Pensando em nutrição mineral e adubação do milho, é de extrema importância entendermos alguns conceitos básicos, como adubação e correção do solo. Adubar é manter no solo os teores de nutrientes exigidos pela cultura. já corrigir, está relacionado com a MANUTENÇÃO e o manejo do solo. conceitos como macronutirentes e micronutrientes também são bastante importantes. Os macronutrientes são os minerais que as plantas necessitam em uma quantidade elevada, sendo representados por: Nitrogênio (N), Potássio (K), Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e o Enxofre (S). em contrapartida, os micronutrientes são exigidos em pequenas quantidades, porém tão importantes para a cultura quanto os macronutrientes. São eles: Boro (B), Manganês (Mn), Zinco (Zn) e Molibdênio (Mn). O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário. O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.

1. MARLISON ALVES TEIXEIRA
NUTRIÇÃO MINERAL E ADUBAÇÃO DO MILHO

2. 2
• Conceitos básicos;
• Conhecendo os nutrientes;
• Macronutrientes;
• Micronutrientes;
• Sintomas de deficiência;
• Correção;
• Adubação;
• Inoculação.
SUMÁRIO
Fonte: CanvaPro, 2023.

3. 3
CONCEITOS BÁSICOS
• ADUBAÇÃO
está relacionado com a
manutenção da exigência
nutricional da cultura que
estaremos cultivando;
• CORREÇÃO
está relacionado com a manutenção
e manejo no próprio solo.

4. 4
NUTRIENTES

5. 5
NUTRIENTES
MACRONUTRIENTES
Os macronutrientes são os elementos de que as
plantas necessitam em quantidade elevadas

6. 6
NUTRIENTES
MICRONUTRIENTES
Os micronutrientes, são aqueles dos quais as
plantas precisam em quantidade pequena

7. 7
MACRONUTRIENTES

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MACRONUTRIENTES
FOLHA DEFICIENTE EM
NITROGÊNIO
FOLHA SAUDÁVEL
DEFICIÊNCIA
• Mobilidade: altamente móvel no solo;
• Importante para síntese da clorofila;
• Fundamental para o metabolismo.
NITROGÊNIO
• Clorose nas folhas;
• Porte da planta reduzido.

9. 9
MACRONUTRIENTES
FOLHA DEFICIENTE EM
FÓSFORO
FOLHA SAUDÁVEL
DEFICIÊNCIA
• Mobilidade: pouco móvel no solo;
• Atua na fotossíntese, na respiração, no
armazenamento e no crescimento das
células.
FÓSFORO
• Crescimento subnormal(planta
pequena);
• Forma da folha distorcida;
• Cor arroxeada na margem da folha.

10. 10
MACRONUTRIENTES
FOLHA DEFICIENTE EM
POTÁSSIO
FOLHA SAUDÁVEL
DEFICIÊNCIA
• Mobilidade: pouco móvel no solo;
• Eficiente no uso de água;
• Ajuda a planta a sobrepujar as
doenças.
POTÁSSIO
• Crescimento reduzido;
• As margens das folhas desenvolvem
clorose, evoluindo para necrose;
• Planta mais fraca.

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MACRONUTRIENTES
DEFICIÊNCIA
• Mobilidade: pouco móvel;
• Estimula o desenvolvimento das raízes e
folhas;
CÁLCIO
• Raramente vista;
• Pouco crescimento radicular;
• Raízes geralmente escurecem e
apodrecem;

12. 12
MACRONUTRIENTES
FOLHA DEFICIENTE EM
MAGNÉSIO
FOLHA SAUDÁVEL
DEFICIÊNCIA
• Mobilidade: móvel no solo;
• É o átomo central da clorofila;
• Ajuda na respiração da planta;
• Importante na ativação de vários sistemas
enzimáticos;
MAGNÉSIO
• Cor das folhas com faixas amarelas e
nervuras verde.

13. 13
MICRONUTRIENTES

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MICRONUTRIENTES
Vital para
formação da
clorofila e
carboidratos;
Acelera a
germinação e
a maturidade;
Essencial para
converter o P
inorgânico em
orgânico na planta.
Importante na
formação de
proteínas;

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DINÂMICA
FOLHA DEFICIENTE
EM POTÁSSIO
FOLHA DEFICIENTE EM
FÓSFORO

16. 16
CORREÇÃO

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• A calagem é uma prática que consiste na aplicação de
calcário na camada superficial do solo.
CALAGEM
• BENEFÍCIOS:
- Fornecer nutrientes como Ca e Mg;
- Melhora o aproveitamento de nutrientes pelas
plantas;
- Aumento da produtividade.
• OBJETIVO:
- Diminuir a acidez do solo, ou seja, aumentar o
seu pH;
Fonte: Inducal, 2018.

18. 18
• Método de saturação por bases:
CALAGEM
NC=T* (V2-V1)/PRNT
NC= T *(V2-V1)/PRNT
NC= necessidade de calcário;
T= CTC em ctmolc/dm³;
V2= porcentagem de saturação por base desejada;
V1= saturação por bases atual do solo(encontrada na análise de solo);
PRNT= poder relativo de neutralização total(encontrado na embalagem
do calcário).

19. 19
• Método de saturação por bases, para cultura do milho:
CALAGEM
NC=T* (V2-V1)/PRNT
NC= T *(V2-V1)/PRNT
NC= necessidade de calcário;
T= 8
V2= 70
V1= 20
PRNT= 80
5 t/ha

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• A gessagem consiste em empregar o uso de gesso no solo, em
camadas subsuperfícias.
GESSAGEM
• VANTAGENS:
- Fornecer Ca e S em subsuperfície;
- Baixa toxidez de alumínio nas plantas;
- Aumenta o sistema radicular em profundidade.
• OBJETIVO:
- Neutralizar o Al;
Fonte: Aegro, 2022.

21. 21
GESSAGEM
• Método por teor de argila:
• Método por bases:
NC=T* (V2-V1)/PRNT
NG (kg/ha)=50*(% de argila)
NC=T* (V2-V1)/PRNT
NG (kg/ha) = [(V2-V1)X CTC]/500
V2= porcentagem de saturação por base desejada;
V1= saturação por bases atual do solo(encontrada
na análise de solo);

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CALAGEM X GESSAGEM
CALAGEM GESSAGEM
Altera o pH do solo Não altera o pH do solo
Fornecimento de Ca e Mg Fornecimento de Ca e S
Atua na cama superficial Atua em subsuperfície
Elimina a acidez e aumenta a
disponibilidade de nutrientes no solo
Reduz alumínio em profundidade,
aumenta o sistema radicular, maior
absorção de água e nutrientes
Fonte: Cerrado Correção do solo e adubação 2° edição, capítulo 12.

23. 23
ADUBAÇÃO DO MILHO GRÃO

24. 24
ADUBAÇÃO DE PLANTIO
Fonte: Cerrado Correção do solo e adubação 2° edição, capítulo 12.

25. 25
ADUBAÇÃO DE COBERTURA
Fonte: Cerrado Correção do solo e adubação 2° edição, capítulo 12.

26. 26
• Potencial produtivo do híbrido?
• Histórico da área?
• Época de plantio?
ADUBAÇÃO DE COBERTURA
Fonte: KWS, 2022.

27. 27
ADUBAÇÃO DE COBERTURA
• Adubação de cobertura N
- Cujo teor de argila > que
15% e a dose de N seja
superior a 100 kg/ha, aplicar
parcelado:
- 1° aplicação de V2 a V4;
- 2° aplicação de V6 a V8;
• Adubação de cobertura K
- Manejado só quando o teor
de K extraível for considerado
adequado.
Fonte: Blog.Aegro, 2021.

28. 28
POSICIONAMENTO DE MICRONUTRIENTES
• Molibdênio
- 3 a 4 g para produtividades
superiores a 9 t/ha:
- Aplicação: de V4 a V6;
• Manganês
- Aplicação com teores no
solo < do que 5mg/dm3;
- Aplicação: junto com o
glifosato de V3 a V6;
• Zinco
- Aplicação com teores no
solo < do que 5mg/dm3;
- Aplicação: na semeadura.
Fonte: Blog.Aegro, 2021.

29. 29
PRINCIPAIS ADUBOS
NPK MAP
KCL UREIA
Formulação variável
de N- P -K
60% de K2O
40% de Cl
10-12% de N
50-54% de P2O5
40-46% de N

30. 30
INOCULAÇÃO

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• Inoculação é o processo por meio do qual bactérias potencializadoras de raízes, são
adicionadas às sementes das plantas antes da semeadura.
INOCULAÇÃO
• OBJETIVO: potencializar as raízes através da
bactéria Azospirillum;
• BENEFÍCIOS:
- Estímulo do crescimento da planta;
- Acúmulo de nutrientes (>%N);
- Aumento relativo da matéria seca;
- Aumento de produtividade. Fonte: Blog Verde, 2023

32. 32
INOCULAÇÃO
Fonte: Embrapa, 2022.

33. 33
INOCULAÇÃO
• Recomendação
- Na semeadura: 1 dose;
- No sulco/pulverização: 2 doses;
• Indicado: inoculação + adubação mineral de
cobertura.
Fonte: Brenda Larissa, 2023.

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