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BASES DE TAXONOMIA: CLASSIFICAÇÃO E NOMEMCLATURA DE PLANTAS – SISTEMA DE
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA1
1

Texto-apoio criado por HENICKA, G. S., 2013.

O sistema moderno de denominação dos seres vivos começou com o naturalista sueco do
século XVIII Carl Von Linné (Lineu). Em 1753 Lineu publicou “Species Plantarum” no qual descrevia
cada espécie em latim com uma setença de 12 palavras, os polinômios. Mas ao acrescentar um
denominação abreviada para cada espécie, inventada por Caspar Bauhin (1560-1624), Lineu tornou
permanente o sistema binomial de nomenclatura. Este consiste no nome genérico (que se refere ao
gênero) e no epíteto específico (que sempre é precedido pelo nome ou letra inicial do gênero), por
exemplo: Capirona decorticans Spruce.
As vezes as espécies são subdivididas em subespécies ou variedades (alguns botânicos
consideram que variedades são subcategorias de subespécies, enquanto outros as veem como
equivalentes) sendo descritas por três nomes. A subespécies ou variedade que inclui os espécimetipo repete o nome desta, por exemplo: pessegueiro – Prunus persica var. persica, já a nectarina –
Prunus persica var. nectarina.
As regras que governam a aplicação de nomes científicos às plantas, aos protistas
fotossintetizantes e aos fungos estão no Código Internacional de Nomenclatura Botânica. Dentre
elas destacam-se: os nomes de gêneros e espécies são impressos em itálico ou são sublinhados
quando manuscritos ou datilografados; gênero inicia-se com letra maiúscula e epíteto específico
não (ex. Piper arboreum Aubl.).
Os organismos são agrupados em categorias taxonômicas mais amplas dispostas em uma
hierarquia, assim os gêneros são agrupados em famílias, as famílias em ordens, as ordens em
classes, as classes em filos (divisões), os filos em reinos, os reinos em domínios. Os domínios são :
Bacteria, Archae (ambos procariontes) e Eukarya (eucariontes).
As primeiras classificações, como a de Teofrasto (370-285 a.C.) e a de Lineu são conhecidas
como sistemas artificiais, porque classificam os organismos principalmente como uma auxílio à
identificação e em geral por meio de um ou poucos caracteres, uma vez que o objetivo da
taxonomia era a revelação do grande e imutável projeto da criação. Após a publicação de “On the
Origino f Species” de Darwin, em 1859, no entanto, diferenças e semelhanças começaram a serem
vistas como produtos de sua história evolutiva ou filogenia, nascendo então os sistemas naturais ou
sistemas filogenéticos de classificação.
Entretanto essa sistemática filogenética mudou com o advento de novas tecnologias. Assim
sistemas gradistas como de Engler e de Cronquist caíram em desuso por não atenderem as
necessidades da filogenia. Os recentes trabalhos de filogenia, que usam análises cladísticas e
filogenéticas, indicam um novo sistema de classificação botânica (sistema cladista, que usa como
critério a parcimônia) encontrado em APGIII (2009) e Chase & Reveal (2009). Nele as regras de
nomenclatura no que tange a hierarquia dos grupos taxonômicos não têm sido seguidas, pois não
refletem a evolução claramente assimétrica entre os seres vivos. Então acima de gênero, apenas as
categorias “ordem” e “família” são empregadas no sentido mais tradicional, as outras são
ignoradas.
Num sistema filogenético, cada táxon (inclusive família), de acordo com a cladística, baseiase no seu histórico evolutivo formando grupos monofiléticos e não apenas na sua semelhança, já
que esta pode resultar de convergência evolutiva apenas. Felizmente a maioria das famílias
tradicionalmente reconhecidas Forman grupos monofiléticos e estão mantidas (ex. Poaceae). As
principais mudanças aconteceram nos grupos artificiais (ex. Euphorbiaceae). Outra mudança é que
a divisão das Angiospermas em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas não se sustenta, uma vez que o
APGIII evidenciou que há um clado que inclui todas as Monocotiledôneas, mas não há um clado que
reúne todas as Dicotiledôneas.
FONTES CONSULTADAS
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal – 7. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.830p.
SOUZA, V.C. e LORENZI, H. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de
Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APGIII. – 3. ed. – Nova Odessa, SP: Instituto
Plantarum, 2012. 768p.

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Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de classificação botânica

  • 1. BASES DE TAXONOMIA: CLASSIFICAÇÃO E NOMEMCLATURA DE PLANTAS – SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA1 1 Texto-apoio criado por HENICKA, G. S., 2013. O sistema moderno de denominação dos seres vivos começou com o naturalista sueco do século XVIII Carl Von Linné (Lineu). Em 1753 Lineu publicou “Species Plantarum” no qual descrevia cada espécie em latim com uma setença de 12 palavras, os polinômios. Mas ao acrescentar um denominação abreviada para cada espécie, inventada por Caspar Bauhin (1560-1624), Lineu tornou permanente o sistema binomial de nomenclatura. Este consiste no nome genérico (que se refere ao gênero) e no epíteto específico (que sempre é precedido pelo nome ou letra inicial do gênero), por exemplo: Capirona decorticans Spruce. As vezes as espécies são subdivididas em subespécies ou variedades (alguns botânicos consideram que variedades são subcategorias de subespécies, enquanto outros as veem como equivalentes) sendo descritas por três nomes. A subespécies ou variedade que inclui os espécimetipo repete o nome desta, por exemplo: pessegueiro – Prunus persica var. persica, já a nectarina – Prunus persica var. nectarina. As regras que governam a aplicação de nomes científicos às plantas, aos protistas fotossintetizantes e aos fungos estão no Código Internacional de Nomenclatura Botânica. Dentre elas destacam-se: os nomes de gêneros e espécies são impressos em itálico ou são sublinhados quando manuscritos ou datilografados; gênero inicia-se com letra maiúscula e epíteto específico não (ex. Piper arboreum Aubl.). Os organismos são agrupados em categorias taxonômicas mais amplas dispostas em uma hierarquia, assim os gêneros são agrupados em famílias, as famílias em ordens, as ordens em classes, as classes em filos (divisões), os filos em reinos, os reinos em domínios. Os domínios são : Bacteria, Archae (ambos procariontes) e Eukarya (eucariontes). As primeiras classificações, como a de Teofrasto (370-285 a.C.) e a de Lineu são conhecidas como sistemas artificiais, porque classificam os organismos principalmente como uma auxílio à identificação e em geral por meio de um ou poucos caracteres, uma vez que o objetivo da taxonomia era a revelação do grande e imutável projeto da criação. Após a publicação de “On the Origino f Species” de Darwin, em 1859, no entanto, diferenças e semelhanças começaram a serem vistas como produtos de sua história evolutiva ou filogenia, nascendo então os sistemas naturais ou sistemas filogenéticos de classificação. Entretanto essa sistemática filogenética mudou com o advento de novas tecnologias. Assim sistemas gradistas como de Engler e de Cronquist caíram em desuso por não atenderem as necessidades da filogenia. Os recentes trabalhos de filogenia, que usam análises cladísticas e filogenéticas, indicam um novo sistema de classificação botânica (sistema cladista, que usa como critério a parcimônia) encontrado em APGIII (2009) e Chase & Reveal (2009). Nele as regras de nomenclatura no que tange a hierarquia dos grupos taxonômicos não têm sido seguidas, pois não
  • 2. refletem a evolução claramente assimétrica entre os seres vivos. Então acima de gênero, apenas as categorias “ordem” e “família” são empregadas no sentido mais tradicional, as outras são ignoradas. Num sistema filogenético, cada táxon (inclusive família), de acordo com a cladística, baseiase no seu histórico evolutivo formando grupos monofiléticos e não apenas na sua semelhança, já que esta pode resultar de convergência evolutiva apenas. Felizmente a maioria das famílias tradicionalmente reconhecidas Forman grupos monofiléticos e estão mantidas (ex. Poaceae). As principais mudanças aconteceram nos grupos artificiais (ex. Euphorbiaceae). Outra mudança é que a divisão das Angiospermas em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas não se sustenta, uma vez que o APGIII evidenciou que há um clado que inclui todas as Monocotiledôneas, mas não há um clado que reúne todas as Dicotiledôneas. FONTES CONSULTADAS RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal – 7. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.830p. SOUZA, V.C. e LORENZI, H. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APGIII. – 3. ed. – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 768p.