O documento discute a evolução da taxonomia e classificação dos seres vivos desde a antiguidade até os dias atuais. Começa com as classificações de Aristóteles e Lineu e descreve o desenvolvimento da taxonomia filogenética e o uso da biologia molecular na classificação em domínios e reinos.
Classificação biológica: da antiguidade aos dias atuais
1. TAXONOMIA E SISTÉMATICA
Aluno: Daniel Victor Ferreira da Silva
Campina Grande, 28/05/2017
E-mail: daniel.vitordasilva@hotmail.com
2. CLASSIFICAÇÃO NA ANTIGUIDADE
No século IV a.C nasceu e viveu na Grécia o
filosofo e naturalista Aristóteles, Além de sua
grande contribuição a filosofia, realizou importantes
observações acerca dos seres vivos.
Aristóteles fez várias observações acerca dos
seres vivos:
Descreveu aspectos de seu comportamento.
Reprodução.
Habitat (local onde vivem).
3. CLASSIFICAÇÃO DEPOIS DE UM
TEMPO.
Aristóteles organizou e percebeu que seguiam
um ordem decrescente de complexidade, a ecala
naturae (escala natural) no ápice.
O ser Humano
Animais
Plantas
E na base estavam os minerais.
Persistiu até o seculo XIX, quando Darwin
apresentou ideias sobre a evolução e a seleção
natural.
4. TEOFRASTO PARACELSO
Teofrasto aluno e sucessor de Aristóteles
também tinha um grande interesse pelas plantas e
registrou no seu livro Historia Plantarum.
Sua classificação foi que as plantas foi
classificadas em ervas, arbustos e árvores.
5. O QUE É TAXONOMIA?
Do grego taxis, “ordenação”, ramo da biologia que
identifica, descreve, nomeia e classifica os seres
vivos em categorias.
6. A CLASSIFICAÇÃO LINEU
Para Lineu, a natureza estava dividida em três
reinos: vegetal, animal e mineral.
Ele dividiu cada em reino em classes; cada
classe, em ordem, cada ordem, em gêneros; e
cada gêneros; em gênero, em espécies.
7. REGRAS DA TAXONOMIA
O gênero deve ter sempre a inicial maiúscula; por
exemplo, o gênero ao qual pertence o ser humano se
escreve Homo.
A segunda palavra, que designa o termo especifico,
deve ser escrita em letras minúsculas e é sempre
procedida pelo gênero: Homo sapiens.
Os nomes devem ser escritas em latim ou com
palavras latinizados.
No texto impresso as duas palavras devem destacar-se
do texto principal usando o tipo itálico, quando escritos
a mão devem ser sublinhados separadamente: Homo
sapiens.
Quando o texto se refere ao gênero como um todo, e
não a determinada espécie o nome pode ser seguido
apenas da abreviação “sp”, que significa uma espécie
qualquer de gênero citado: Homo sp.
8. CATEGORIAS TAXONÔMICAS ATUAIS
Categorias ou níveis taxonômicos atuais seguem
alguns conceitos propostos por Lineu. Esses níveis
são, do mais abrangente para o mais específico:
9. SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA
O problema é que nem sempre as
semelhanças morfológicas refletem relações
evolutivas entre as espécies. Em um mesmo
ambiente, organismos com diferentes origens
podem apresentar as mesmas adaptações, o que
os torna semelhantes na forma ou na estrutura, e
ás vezes até mesmo na fisiologia.
10. Nas últimas décadas, graças aos avanços na
biologia molecular, a análise de moléculas de DNA
e RNA (os ácidos nucleicos presentes nas células e
que constituem seu material genético), bem como
de proteínas, vem sendo cada vez mais utilizada
como critério para classificação.
11. CLADOGÊNESE E ANAGÊNESE
Sistemática filogenética difere da sistemática
clássica principalmente por enfatizar as relações
evolutivas entre as espécies, em vez de agrupar os
seres vivos por semelhança.
A variedade de organismos é gerada de duas
maneiras:
Cladogênese: é o conjunto de processos que tem
como resultado a origem de duas novas espécies.
Anagênese: é o conjunto de processos que gera
mudanças graduais e sucessivas em uma espécie.
12. EVOLUÇÃO E ESPECIAÇÃO
Seleção natural a partir do momento em que
formulou sua teoria, Darwin passou décadas
reunindo dados que pudessem enriquecê-la. Ele
denominou seleção natural o mecanismo que torna
possível o processo de evolução.
13. O CONCEITO DE ESPÉCIE
Mas, afinal, o que é uma espécie? O conceito de
espécie tem sido uma questão biológica muito
discutida desde os anos 1970. Por isso, o conceito
biológico de espécie pode ser definido em termos
populacionais da seguinte maneira: espécie é o
conjunto de populações naturais, isoladas
reprodutivamente de outros organismos, que
podem cruzar e produzir descendentes férteis.
14. ESPECIAÇÃO
Especiação – formação de novas espécies a partir de
uma população já existente – pode acontecer de várias
maneiras e em decorrência já existente.
Isolamento geográfico, que ocorre quando surge uma
barreira geográfica entre os organismos de uma
população – como quando um rio tem seu curso
modificado – dificultando muito a reprodução entre os
indivíduos dos grupos separados.
Redução de fluxo gênico, que ocorre quando não há
uma barreira geográfica, mas por outros motivos a
reprodução entre alguns indivíduos de uma população é
muito improvável.
15. ÁRVORES FILOGENÉTICAS
Muitas vezes, as relações de parentesco evolutivo
– chamadas filogenias – entre os seres vivos são
expressas por meio de diagramas, como as
árvores filogenéticas e os cladogramas.
16. CLADOGRAMAS
Árvores construídas de acordo com os princípios
da sistemática filogenética são chamados
cladogramas (entretanto, não há consenso entre os
cientistas sobre as diferenças entre árvores
filogenéticas e cladogramas e muitas vezes são
usadas como equivalentes).
17. DOMÍNIOS E REINOS
Em 1990 0 biólogo Carl Woese propôs uma
classificação de acordo com semelhanças e diferenças
moleculares entre ácidos nucleicos e certas proteínas
do organismos. Segundo essa classificação os seres
vivos são agrupados em três domínios, categorias
superiores aos reinos.
Arqueas: microrganismos semelhantes a bactérias em
muitas caracteristicas e que só foram diferenciados
após análises moleculares.
Bactérias: Compreendem as bactérias e cianobactérias.
Eucariotos: Reúnem tos os seres eucarióticos,
unicelulares e multicelulares, dos reinos Protoctista,
Fungo, Planta e Animal.
18. OS CINCOS REINOS
Desse modo, atualmente a classificação mais
utilizada compreende cinco reinos: Monera,
Protoctista, Fungo, Planta e Animal.