SlideShare uma empresa Scribd logo
Por Andréa de Vasconcelos Freitas Botelho
No Reino vegetal
existem cerca de
400.000 espécies
Necessidade
de
organização
É a parte da Botânica que tem
por finalidade agrupar as
plantas dentro de um sistema,
levando em consideração suas
características morfológicas
internas e externas, suas
relações genéticas e suas
afinidades.
Taxonomia - é a ciência que elabora as leis da
classificação, trata dos princípios e normas dos sistemas
de classificação. Inclui a identificação e nomenclatura.
(Barroso et al., 2002).
 Reconhecer (identificar) e classificar todo ser
vegetal;
 Descrever a morfologia principalmente dos
órgãos florais;
 Conhecer a importância evolutiva dos
vegetais;
 Identificar o ser vegetal utilizando-se chaves
de identificação.
Caracteres Taxonômicos - são caracteres utilizados
na classificação. Um caráter é qualquer atributo da
planta
(Barroso et al., 2002).
 Identificação – Determinação de um
táxon como idêntico ou semelhante
a outro já conhecido.
 Nomenclatura – está relacionado
com o emprego correto dos nomes
das plantas e compreende um
conjuntos de princípios.
 Classificação – é a ordenação das
plantas em um táxon.
(Barroso et al., 2002).
 Sistemática Alfa (conceito antigo):
Ciência que se restringia ao estudo de fragmento de
plantas, devidamente etiquetados e conservados em um
herbário, baseando-se no estudo morfológico desses
espécimes.
 Sistemática Ômega (Nova sistemática,Biossistemática
– conceito atual):
Estuda o comportamento da planta na natureza,
fundamentando-se na morfologia, anatomia, caracteres
genéticos, ecologia, distribuição geográfica, bioquímica, etc.,
tentando estabelecer as verdadeiras afinidades e graus de
parentescos entre elas.
 Os estudos em Sistemática e as coleções botânicas
acumulam volume inestimável de dados valiosos para o
avanço da ciência e também para conservação.
 Dados sobre distribuição geográfica, preferências de
habitat e estrutura populacional de grupos de
organismos permitem identificar centros de endemismo
e de diversidade, assim como espécies raras e/ou
ameaçadas.
As categorias taxonômicas representam níveis
hierárquicos, segundo critérios adotados nos
diversos sistemas de classificação, os táxons
são os termos aplicados aos agrupamentos
considerados incluídos nessas categorias:
Categoria Táxon
Divisão Magnoliophyta, Briophyta
Ordem Malvales, Rosales
Família Araceae, Rutaceae
As regras mais importantes:
 As seguintes terminações dos nomes designam as
categorias taxonômicas em Angiospermas:
Divisão ou filo: ophyta (Magnoliophyta)
Classe: opsida (Liliopsida)
Sub-classe: idae (Liliidae)
Ordem: ales (Orchidales)
Família: aceae (Orchidaceae)
Sub-família: oideae (Orchidoideae)
Evolução recente da integração da
Sistemática com outras disciplinas
Ecologia
Embriologia
Química
Genética
Citologia
Sistemas de Classificação
Sistemas de
Classificação
Hábitos das
plantas
Artificiais
Naturais
Filogenéticos
(Barroso et al., 2002)
 Theophrastus (370 a. C.) classificou os vegetais
tomando como base o hábito, em árvores,
arbustos, subarbustos e ervas e os tipos de
inflorescências.
(Barroso et al., 2002)
 Albertus Magnus (1193-1280), bispo de
Ratisbon, foi o primeiro a reconhecer as
diferenças entre Dicotiledôneas e
Monocotiledôneas
 Otto Brunfels (1464-1534), primeiros
herbalistas, contribuiu para a fase
descritiva da sistemática vegetal e além
disso ilustrava as plantas.
 O primeiro desses sistemas exposto em
definições claras, exatas e lógicas, criado
por Andréa Caesalpino (Piza, 1519-1603),
foi baseado na estrutura de frutos e
sementes.
John Ray (1628-1702) foi o primeiro a
reconhecer a importância do embrião
na Sistemática e a presença de
cotilédones nas sementes. Seu
sistema de classificação baseia-se na
forma externa das estruturas e, em
muitos casos, é superior ao de Lineu.
Jean Bauhin (1541-1631) tornou-se importante pela
publicação póstuma de sua obra Historia Plantarum
Universalis, em 3 volumes. Primeiro botânico a
distinguir categorias de gênero e espécies. Seu irmão,
Gaspar Bauhin, publicou o trabalho Pinax, com 6.000
espécies classificadas quanto a textura e a forma das
folhas. Usava nomenclatura binária.
Joseph Pitton de Tournefort (1656-
1708) um sistema de classificação
fundamentado na forma das corolas.
Gêneros por ele: Salix, Populus,
Fagus, Betula, Lathyrus, Acer e
Verbena
24 classes
Nº de estames e
pela sua posição
da flor e pistilos
Principal representante:
Carl F. Linnaeus (Linné)
(1707-1778) – “Species
Plantarum” (1753) que
ficou conhecida como o
“sistema sexual”.
Agrupa elementos
com base num
único caráter, ou
em poucos
caracteres – são os
1ºs sistemas
Sistemas Naturais
(Afinidade natural das plantas)
 Agrupa os elementos com base no somatório de caracteres
exibidos. Aqui não é só um caráter, mas vários.
 As plantas eram organizadas em grupos afins, pela existência
de características comuns.
 Durou até o surgimento do Darwinismo e teoria da evolução.
Lamarck Jussieu
Obra Flora
Françoise – na
introdução
desse trabalho,
expos os
princípios de
seu conceito
de
classificação
natural
Dividiu as
flores em
Monocotiledôn
eas e
Dicotiledôneas
Representantes
 Procurando descobrir os processos
bioquímicos básicos das plantas, ele
estudou os órgãos das plantas em todas as
suas transformações, procurando explicar a
sua variabilidade e aparentes anomalias.
Em resultado do seu labor, fez triunfar
definitivamente o método natural, trazendo
para o estudo da botânica os princípios de
uma verdadeira ciência experimental.
Hooker
De Candolle
As descrições feitas por ele são completas,
fundamentadas em materiais depositados,
nos herbários Britânicos.
O sistema não representa um esquema
filogenético, pois botânicos da época
firmavam-se no dogma da constância e da
imutabilidade das espécies.
Stephan Ladislau Endlicher (1804-
1849) dividiu o Reino Vegetal em
Talófitos e Cormófitos, este sistema
faz parte de Genera Plantarum.
Adolphe Theodore Brongniart (1801-
1876) dividiu o Reino Vegetal em
Phanerogamae e Cryptogramae.
 Baseia-se na variabilidade das espécies (devido a aceitação das
teorias de Darwin).
 Relações genéticas.
 Leva em consideração: vegetais atuais como os de outras eras.
 Se firma na teoria da evolução.
 Obs. Sistema Filogenético ≠ Taxonomia
 Taxonomia: caracteres das plantas
 Filogenética: às mudanças desses caracteres.
 Alguns autores: nenhum sistema é filogenético. Termo poderia ser
reservado pra tempos futuros – fatos da evolução mais
esclarecidos.
 Ex: Cronquist, APG – avalia suas relações genéticas, leva em
consideração as plantas atuais e de outras eras geológicas.
August Wilhelm Eichler (1839-1887)
dividiu o Reino Vegetal em
Phanerogamae e Cryptogamae;
tratou as algas separadamente dos
fungos, dividindo-as em 4 grupos
distintos (Cyanophyceae,
Chlorophyceae, Phaeophyceae e
Rhodophyceae); separou as
Bryophyta em Musgos e Hepáticas, os
Pteridophytos em Equisetinae,
Lycopodinae e Filicinae, e as
Phanerogamae em Angiospermae e
Gimnospermae.
Adolph Engler (1844-1930) considerou
a classe das Dicotiledôneas mais
primitivas que as Monocotiledôneas,
posteriormente, mudou esta ideia na
última edição do Syllabus, que dividiu
as dicotiledôneas em Archychlamideae
e Sympetalae.
Histórico dos Sistemas de Classificação
de Plantas. À primeira subordinou todas
a Dicotiledôneas, essa subclasse
compreendeu 37 ordens. Na segunda
subclasse compreendeu 11 ordens.
Publicou Die Natürlichen der
Pflanzenfamilien, dividido em 10
volumes. Esse trabalho, com chaves de
determinação de gêneros, amplas
diagnoses das famílias, dando meios
para o reconhecimento de algas às
espermáfitas.
 Arthur Cronquist (1968) apresentou
uma classificação para as
Magnoliophytas, com leves
modificações, levou em consideração
caracteres anatômicos, presença ou
ausência de endosperma,
composição química, morfologia do
órgão reprodutores, etc.
5. Lilliidae
4. Zingiberidae
3. Commelinidae
2. Arecidae
1. Alismatidae
Liliopsida
(Monocotiledôneas)
Magnoliidae
Sistemas Objetivos Características
Artificial Praticidade
Classificação rápida
e fácil de ser
realizada
Utilizava o mínimo
possível
de caracteres,
objetivos e
fáceis de serem
detectados
Natural Agrupar organismos
segundo sua
máxima semelhança
global
Utilizava maior
número
possível de
caracteres sem
ponderá-los
Filogenético Procura inferir a
origem e
relacionamento
evolutivo dos
grupos
Utiliza caracteres
derivados
para reconhecer
ancestrais
comuns
Referências Bibliográficas
 BARROSO, G.M. et al. 2002. 2ª ed. Sistemática de
angiospermas do Brasil. V. 1. Viçosa: Imprensa
Universitária da Universidade Federal de Viçosa.
 JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOG, E.A., STEVENS,
P.F., DONOGHUE, M.J. 2009. Sistemática Vegetal – Um
enfoque filogenético. 3ª ed. Editora Artmed, Porto
Alegre.
dea_botelho@hotmail.com
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Anatomia e morfologia de folha
Anatomia e morfologia de folhaAnatomia e morfologia de folha
Anatomia e morfologia de folha
Janaína Baldêz
 
Angiospermas basais monocotiledoneas
Angiospermas basais monocotiledoneas Angiospermas basais monocotiledoneas
Angiospermas basais monocotiledoneas
Martinha Bagé
 
Ensino de botânica
Ensino de botânica Ensino de botânica
Ensino de botânica
Alison Regis
 
Anatomia vegetal
Anatomia vegetalAnatomia vegetal
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetaisTaxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Heitor de Oliveira Braga
 
Anatomia e Morfologia Vegetal - Ensino Médio
Anatomia e Morfologia Vegetal - Ensino MédioAnatomia e Morfologia Vegetal - Ensino Médio
Anatomia e Morfologia Vegetal - Ensino Médio
Camila Rossi
 
Morfologia Vegetal - Caule
Morfologia Vegetal - Caule Morfologia Vegetal - Caule
Morfologia Vegetal - Caule
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Os artrópodes
Os artrópodesOs artrópodes
Os artrópodes
Victor Hugo
 
Botânica
BotânicaBotânica
Botânica
familiaestagio
 
Sistemática vegetal
Sistemática  vegetal Sistemática  vegetal
Sistemática vegetal
Adrianne Mendonça
 
Princípios de taxonomia
Princípios de taxonomiaPrincípios de taxonomia
Princípios de taxonomia
Universidade Federal do Oeste Pará
 
Anatomia Vegetal: Aulas Práticas
Anatomia Vegetal: Aulas PráticasAnatomia Vegetal: Aulas Práticas
Anatomia Vegetal: Aulas Práticas
Luane Bosetto
 
1 introdução à botânica
1 introdução à botânica1 introdução à botânica
1 introdução à botânica
Cristóvão Lopes
 
Introdução ao reino animal
Introdução ao reino animalIntrodução ao reino animal
Introdução ao reino animal
Professora Raquel
 
Aula4 epiderme
Aula4 epidermeAula4 epiderme
Aula4 epiderme
Viviane Porto
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Nomenclatura botânica
Nomenclatura botânicaNomenclatura botânica
Nomenclatura botânica
Wenderson Ferreira
 
Tecidos vegetais
Tecidos vegetaisTecidos vegetais
Tecidos vegetais
Marcos Albuquerque
 
Aula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetaisAula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetais
Ronaldo Professorr
 
7 ano invertebrados
7 ano invertebrados7 ano invertebrados
7 ano invertebrados
crisbassanimedeiros
 

Mais procurados (20)

Anatomia e morfologia de folha
Anatomia e morfologia de folhaAnatomia e morfologia de folha
Anatomia e morfologia de folha
 
Angiospermas basais monocotiledoneas
Angiospermas basais monocotiledoneas Angiospermas basais monocotiledoneas
Angiospermas basais monocotiledoneas
 
Ensino de botânica
Ensino de botânica Ensino de botânica
Ensino de botânica
 
Anatomia vegetal
Anatomia vegetalAnatomia vegetal
Anatomia vegetal
 
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetaisTaxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
Taxonomia, sistemática e principais grupos de algas e vegetais
 
Anatomia e Morfologia Vegetal - Ensino Médio
Anatomia e Morfologia Vegetal - Ensino MédioAnatomia e Morfologia Vegetal - Ensino Médio
Anatomia e Morfologia Vegetal - Ensino Médio
 
Morfologia Vegetal - Caule
Morfologia Vegetal - Caule Morfologia Vegetal - Caule
Morfologia Vegetal - Caule
 
Os artrópodes
Os artrópodesOs artrópodes
Os artrópodes
 
Botânica
BotânicaBotânica
Botânica
 
Sistemática vegetal
Sistemática  vegetal Sistemática  vegetal
Sistemática vegetal
 
Princípios de taxonomia
Princípios de taxonomiaPrincípios de taxonomia
Princípios de taxonomia
 
Anatomia Vegetal: Aulas Práticas
Anatomia Vegetal: Aulas PráticasAnatomia Vegetal: Aulas Práticas
Anatomia Vegetal: Aulas Práticas
 
1 introdução à botânica
1 introdução à botânica1 introdução à botânica
1 introdução à botânica
 
Introdução ao reino animal
Introdução ao reino animalIntrodução ao reino animal
Introdução ao reino animal
 
Aula4 epiderme
Aula4 epidermeAula4 epiderme
Aula4 epiderme
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Histologia vegetal
 
Nomenclatura botânica
Nomenclatura botânicaNomenclatura botânica
Nomenclatura botânica
 
Tecidos vegetais
Tecidos vegetaisTecidos vegetais
Tecidos vegetais
 
Aula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetaisAula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetais
 
7 ano invertebrados
7 ano invertebrados7 ano invertebrados
7 ano invertebrados
 

Destaque

Sistemática vegetal
Sistemática vegetalSistemática vegetal
Sistemática vegetal
emanuel
 
Sistematica vegetal
Sistematica vegetal  Sistematica vegetal
Sistematica vegetal
Carlos Priante
 
Herbario =Dddd
Herbario  =DdddHerbario  =Dddd
Herbario =Dddd
anamendes21
 
Herbario - Prof. Dra. Silvia Maria Colturato Barbeiro.
Herbario - Prof. Dra. Silvia Maria Colturato Barbeiro.Herbario - Prof. Dra. Silvia Maria Colturato Barbeiro.
Herbario - Prof. Dra. Silvia Maria Colturato Barbeiro.
Danilo Alves
 
Sistematica e filogenia
Sistematica e filogeniaSistematica e filogenia
Sistematica e filogenia
unesp
 
Classificação das Plantas
Classificação das PlantasClassificação das Plantas
Classificação das Plantas
Leandro A. Machado de Moura
 
Reino Plantas
Reino PlantasReino Plantas
Reino Plantas
infoeducp2
 
Botanica
BotanicaBotanica
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e IIFrente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Colégio Batista de Mantena
 
TRAB INFORMATICA APLICADA - Angiosperma
TRAB INFORMATICA APLICADA - AngiospermaTRAB INFORMATICA APLICADA - Angiosperma
TRAB INFORMATICA APLICADA - Angiosperma
Sandoval José
 
Angiosperma
AngiospermaAngiosperma
Chave Interactiva
Chave InteractivaChave Interactiva
Chave Interactiva
José Carlos Morais
 
Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de clas...
Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de clas...Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de clas...
Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de clas...
Gracieli Henicka
 
Morfologia da folha
Morfologia da folha Morfologia da folha
Morfologia da folha
Andréa Vasconcelos
 
2EM #09 Botânica: intro (2016)
2EM #09 Botânica: intro (2016)2EM #09 Botânica: intro (2016)
2EM #09 Botânica: intro (2016)
Professô Kyoshi
 
Herborizaçao e-herbarios
Herborizaçao e-herbariosHerborizaçao e-herbarios
Herborizaçao e-herbarios
UFV
 
Angiosperma
AngiospermaAngiosperma
Angiosperma
Ronan Carvalho
 
Herborizaçao Material Botanico
Herborizaçao Material BotanicoHerborizaçao Material Botanico
Herborizaçao Material Botanico
Fagner Aquino
 
Aula herborização
Aula herborizaçãoAula herborização
Aula herborização
Andréa Vasconcelos
 
Sistemática Vegetal - Ordens: Magnoliales, Laurales e Piperales.
Sistemática Vegetal - Ordens: Magnoliales, Laurales e Piperales.Sistemática Vegetal - Ordens: Magnoliales, Laurales e Piperales.
Sistemática Vegetal - Ordens: Magnoliales, Laurales e Piperales.
Bruno Anacleto
 

Destaque (20)

Sistemática vegetal
Sistemática vegetalSistemática vegetal
Sistemática vegetal
 
Sistematica vegetal
Sistematica vegetal  Sistematica vegetal
Sistematica vegetal
 
Herbario =Dddd
Herbario  =DdddHerbario  =Dddd
Herbario =Dddd
 
Herbario - Prof. Dra. Silvia Maria Colturato Barbeiro.
Herbario - Prof. Dra. Silvia Maria Colturato Barbeiro.Herbario - Prof. Dra. Silvia Maria Colturato Barbeiro.
Herbario - Prof. Dra. Silvia Maria Colturato Barbeiro.
 
Sistematica e filogenia
Sistematica e filogeniaSistematica e filogenia
Sistematica e filogenia
 
Classificação das Plantas
Classificação das PlantasClassificação das Plantas
Classificação das Plantas
 
Reino Plantas
Reino PlantasReino Plantas
Reino Plantas
 
Botanica
BotanicaBotanica
Botanica
 
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e IIFrente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
 
TRAB INFORMATICA APLICADA - Angiosperma
TRAB INFORMATICA APLICADA - AngiospermaTRAB INFORMATICA APLICADA - Angiosperma
TRAB INFORMATICA APLICADA - Angiosperma
 
Angiosperma
AngiospermaAngiosperma
Angiosperma
 
Chave Interactiva
Chave InteractivaChave Interactiva
Chave Interactiva
 
Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de clas...
Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de clas...Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de clas...
Bases de taxonomia: classificação e nomenclatura de plantas - sistema de clas...
 
Morfologia da folha
Morfologia da folha Morfologia da folha
Morfologia da folha
 
2EM #09 Botânica: intro (2016)
2EM #09 Botânica: intro (2016)2EM #09 Botânica: intro (2016)
2EM #09 Botânica: intro (2016)
 
Herborizaçao e-herbarios
Herborizaçao e-herbariosHerborizaçao e-herbarios
Herborizaçao e-herbarios
 
Angiosperma
AngiospermaAngiosperma
Angiosperma
 
Herborizaçao Material Botanico
Herborizaçao Material BotanicoHerborizaçao Material Botanico
Herborizaçao Material Botanico
 
Aula herborização
Aula herborizaçãoAula herborização
Aula herborização
 
Sistemática Vegetal - Ordens: Magnoliales, Laurales e Piperales.
Sistemática Vegetal - Ordens: Magnoliales, Laurales e Piperales.Sistemática Vegetal - Ordens: Magnoliales, Laurales e Piperales.
Sistemática Vegetal - Ordens: Magnoliales, Laurales e Piperales.
 

Semelhante a Aula sistematica vegetallll

Classificação dos seres vivos_CEEP
Classificação dos seres vivos_CEEPClassificação dos seres vivos_CEEP
A classificação dos seres vivos
A classificação dos seres vivosA classificação dos seres vivos
A classificação dos seres vivos
Franck Lobo
 
Aula1 classificacaodosseresvivos
Aula1 classificacaodosseresvivosAula1 classificacaodosseresvivos
Aula1 classificacaodosseresvivos
MARISTA , UVA, FIC, FAINTER, GÊNESIS
 
Classificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivosClassificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivos
Vinícia Becalli
 
Aula Classificação dos Seres Vivos
Aula Classificação dos Seres VivosAula Classificação dos Seres Vivos
Aula Classificação dos Seres Vivos
Plínio Gonçalves
 
3 sistemática
3   sistemática3   sistemática
3 sistemática
Pelo Siro
 
2 Sistemas de classificação (4).pptx
2 Sistemas de classificação (4).pptx2 Sistemas de classificação (4).pptx
2 Sistemas de classificação (4).pptx
FelipeMoreno106777
 
2_Introdução_à_Botânica_-_Sistemas_de_classificação-71879d4f260146f9ad_9hZ5CN...
2_Introdução_à_Botânica_-_Sistemas_de_classificação-71879d4f260146f9ad_9hZ5CN...2_Introdução_à_Botânica_-_Sistemas_de_classificação-71879d4f260146f9ad_9hZ5CN...
2_Introdução_à_Botânica_-_Sistemas_de_classificação-71879d4f260146f9ad_9hZ5CN...
EfraimAlmeida1
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Seres vivos
Seres vivosSeres vivos
taxon.pdf
taxon.pdftaxon.pdf
2.1.0. Classif.BiolóGicas
2.1.0. Classif.BiolóGicas2.1.0. Classif.BiolóGicas
2.1.0. Classif.BiolóGicas
Cidalia Aguiar
 
Biologia modulo iii
Biologia modulo iiiBiologia modulo iii
Biologia modulo iii
Rita de Cássia Freitas
 
RESUMO Sistemática.pdf
RESUMO Sistemática.pdfRESUMO Sistemática.pdf
RESUMO Sistemática.pdf
guize
 
Classificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres VivosClassificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres Vivos
Juliana Mendes
 
Classifica seres vivos.ppt
Classifica seres vivos.pptClassifica seres vivos.ppt
Classifica seres vivos.ppt
RayanneKaroline
 
Nomenclatura zoologica
Nomenclatura zoologicaNomenclatura zoologica
Nomenclatura zoologica
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
 
Nomenclatura zoologica
Nomenclatura zoologicaNomenclatura zoologica
Nomenclatura zoologica
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
 
PPT - Biologia Sistemas de Classificação/Nomeculatura
PPT - Biologia Sistemas de Classificação/NomeculaturaPPT - Biologia Sistemas de Classificação/Nomeculatura
PPT - Biologia Sistemas de Classificação/Nomeculatura
kuala22kuala
 
Biologia 1-aula-1-classificao-biologica
Biologia 1-aula-1-classificao-biologicaBiologia 1-aula-1-classificao-biologica
Biologia 1-aula-1-classificao-biologica
Curisnho Popular Comunitário
 

Semelhante a Aula sistematica vegetallll (20)

Classificação dos seres vivos_CEEP
Classificação dos seres vivos_CEEPClassificação dos seres vivos_CEEP
Classificação dos seres vivos_CEEP
 
A classificação dos seres vivos
A classificação dos seres vivosA classificação dos seres vivos
A classificação dos seres vivos
 
Aula1 classificacaodosseresvivos
Aula1 classificacaodosseresvivosAula1 classificacaodosseresvivos
Aula1 classificacaodosseresvivos
 
Classificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivosClassificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivos
 
Aula Classificação dos Seres Vivos
Aula Classificação dos Seres VivosAula Classificação dos Seres Vivos
Aula Classificação dos Seres Vivos
 
3 sistemática
3   sistemática3   sistemática
3 sistemática
 
2 Sistemas de classificação (4).pptx
2 Sistemas de classificação (4).pptx2 Sistemas de classificação (4).pptx
2 Sistemas de classificação (4).pptx
 
2_Introdução_à_Botânica_-_Sistemas_de_classificação-71879d4f260146f9ad_9hZ5CN...
2_Introdução_à_Botânica_-_Sistemas_de_classificação-71879d4f260146f9ad_9hZ5CN...2_Introdução_à_Botânica_-_Sistemas_de_classificação-71879d4f260146f9ad_9hZ5CN...
2_Introdução_à_Botânica_-_Sistemas_de_classificação-71879d4f260146f9ad_9hZ5CN...
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Seres vivos
Seres vivosSeres vivos
Seres vivos
 
taxon.pdf
taxon.pdftaxon.pdf
taxon.pdf
 
2.1.0. Classif.BiolóGicas
2.1.0. Classif.BiolóGicas2.1.0. Classif.BiolóGicas
2.1.0. Classif.BiolóGicas
 
Biologia modulo iii
Biologia modulo iiiBiologia modulo iii
Biologia modulo iii
 
RESUMO Sistemática.pdf
RESUMO Sistemática.pdfRESUMO Sistemática.pdf
RESUMO Sistemática.pdf
 
Classificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres VivosClassificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres Vivos
 
Classifica seres vivos.ppt
Classifica seres vivos.pptClassifica seres vivos.ppt
Classifica seres vivos.ppt
 
Nomenclatura zoologica
Nomenclatura zoologicaNomenclatura zoologica
Nomenclatura zoologica
 
Nomenclatura zoologica
Nomenclatura zoologicaNomenclatura zoologica
Nomenclatura zoologica
 
PPT - Biologia Sistemas de Classificação/Nomeculatura
PPT - Biologia Sistemas de Classificação/NomeculaturaPPT - Biologia Sistemas de Classificação/Nomeculatura
PPT - Biologia Sistemas de Classificação/Nomeculatura
 
Biologia 1-aula-1-classificao-biologica
Biologia 1-aula-1-classificao-biologicaBiologia 1-aula-1-classificao-biologica
Biologia 1-aula-1-classificao-biologica
 

Último

aula sobre metodologia 5s, excelente opc
aula sobre metodologia 5s, excelente opcaula sobre metodologia 5s, excelente opc
aula sobre metodologia 5s, excelente opc
polianasenaces
 
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
E-Commerce Brasil
 
Pequena apostila de contabilidade tributária.pdf
Pequena apostila de contabilidade tributária.pdfPequena apostila de contabilidade tributária.pdf
Pequena apostila de contabilidade tributária.pdf
MartesonCasteloBranc1
 
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
E-Commerce Brasil
 
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
E-Commerce Brasil
 

Último (6)

aula sobre metodologia 5s, excelente opc
aula sobre metodologia 5s, excelente opcaula sobre metodologia 5s, excelente opc
aula sobre metodologia 5s, excelente opc
 
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...
 
Pequena apostila de contabilidade tributária.pdf
Pequena apostila de contabilidade tributária.pdfPequena apostila de contabilidade tributária.pdf
Pequena apostila de contabilidade tributária.pdf
 
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
 
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...
 
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...
 

Aula sistematica vegetallll

  • 1. Por Andréa de Vasconcelos Freitas Botelho
  • 2. No Reino vegetal existem cerca de 400.000 espécies Necessidade de organização
  • 3. É a parte da Botânica que tem por finalidade agrupar as plantas dentro de um sistema, levando em consideração suas características morfológicas internas e externas, suas relações genéticas e suas afinidades. Taxonomia - é a ciência que elabora as leis da classificação, trata dos princípios e normas dos sistemas de classificação. Inclui a identificação e nomenclatura. (Barroso et al., 2002).
  • 4.  Reconhecer (identificar) e classificar todo ser vegetal;  Descrever a morfologia principalmente dos órgãos florais;  Conhecer a importância evolutiva dos vegetais;  Identificar o ser vegetal utilizando-se chaves de identificação.
  • 5. Caracteres Taxonômicos - são caracteres utilizados na classificação. Um caráter é qualquer atributo da planta (Barroso et al., 2002).
  • 6.  Identificação – Determinação de um táxon como idêntico ou semelhante a outro já conhecido.  Nomenclatura – está relacionado com o emprego correto dos nomes das plantas e compreende um conjuntos de princípios.  Classificação – é a ordenação das plantas em um táxon. (Barroso et al., 2002).
  • 7.  Sistemática Alfa (conceito antigo): Ciência que se restringia ao estudo de fragmento de plantas, devidamente etiquetados e conservados em um herbário, baseando-se no estudo morfológico desses espécimes.  Sistemática Ômega (Nova sistemática,Biossistemática – conceito atual): Estuda o comportamento da planta na natureza, fundamentando-se na morfologia, anatomia, caracteres genéticos, ecologia, distribuição geográfica, bioquímica, etc., tentando estabelecer as verdadeiras afinidades e graus de parentescos entre elas.
  • 8.  Os estudos em Sistemática e as coleções botânicas acumulam volume inestimável de dados valiosos para o avanço da ciência e também para conservação.  Dados sobre distribuição geográfica, preferências de habitat e estrutura populacional de grupos de organismos permitem identificar centros de endemismo e de diversidade, assim como espécies raras e/ou ameaçadas.
  • 9. As categorias taxonômicas representam níveis hierárquicos, segundo critérios adotados nos diversos sistemas de classificação, os táxons são os termos aplicados aos agrupamentos considerados incluídos nessas categorias: Categoria Táxon Divisão Magnoliophyta, Briophyta Ordem Malvales, Rosales Família Araceae, Rutaceae
  • 10. As regras mais importantes:  As seguintes terminações dos nomes designam as categorias taxonômicas em Angiospermas: Divisão ou filo: ophyta (Magnoliophyta) Classe: opsida (Liliopsida) Sub-classe: idae (Liliidae) Ordem: ales (Orchidales) Família: aceae (Orchidaceae) Sub-família: oideae (Orchidoideae)
  • 11. Evolução recente da integração da Sistemática com outras disciplinas Ecologia Embriologia Química Genética Citologia
  • 12. Sistemas de Classificação Sistemas de Classificação Hábitos das plantas Artificiais Naturais Filogenéticos (Barroso et al., 2002)
  • 13.  Theophrastus (370 a. C.) classificou os vegetais tomando como base o hábito, em árvores, arbustos, subarbustos e ervas e os tipos de inflorescências. (Barroso et al., 2002)
  • 14.  Albertus Magnus (1193-1280), bispo de Ratisbon, foi o primeiro a reconhecer as diferenças entre Dicotiledôneas e Monocotiledôneas  Otto Brunfels (1464-1534), primeiros herbalistas, contribuiu para a fase descritiva da sistemática vegetal e além disso ilustrava as plantas.  O primeiro desses sistemas exposto em definições claras, exatas e lógicas, criado por Andréa Caesalpino (Piza, 1519-1603), foi baseado na estrutura de frutos e sementes.
  • 15. John Ray (1628-1702) foi o primeiro a reconhecer a importância do embrião na Sistemática e a presença de cotilédones nas sementes. Seu sistema de classificação baseia-se na forma externa das estruturas e, em muitos casos, é superior ao de Lineu.
  • 16. Jean Bauhin (1541-1631) tornou-se importante pela publicação póstuma de sua obra Historia Plantarum Universalis, em 3 volumes. Primeiro botânico a distinguir categorias de gênero e espécies. Seu irmão, Gaspar Bauhin, publicou o trabalho Pinax, com 6.000 espécies classificadas quanto a textura e a forma das folhas. Usava nomenclatura binária. Joseph Pitton de Tournefort (1656- 1708) um sistema de classificação fundamentado na forma das corolas. Gêneros por ele: Salix, Populus, Fagus, Betula, Lathyrus, Acer e Verbena
  • 17. 24 classes Nº de estames e pela sua posição da flor e pistilos Principal representante: Carl F. Linnaeus (Linné) (1707-1778) – “Species Plantarum” (1753) que ficou conhecida como o “sistema sexual”. Agrupa elementos com base num único caráter, ou em poucos caracteres – são os 1ºs sistemas
  • 18. Sistemas Naturais (Afinidade natural das plantas)  Agrupa os elementos com base no somatório de caracteres exibidos. Aqui não é só um caráter, mas vários.  As plantas eram organizadas em grupos afins, pela existência de características comuns.  Durou até o surgimento do Darwinismo e teoria da evolução. Lamarck Jussieu Obra Flora Françoise – na introdução desse trabalho, expos os princípios de seu conceito de classificação natural Dividiu as flores em Monocotiledôn eas e Dicotiledôneas
  • 19. Representantes  Procurando descobrir os processos bioquímicos básicos das plantas, ele estudou os órgãos das plantas em todas as suas transformações, procurando explicar a sua variabilidade e aparentes anomalias. Em resultado do seu labor, fez triunfar definitivamente o método natural, trazendo para o estudo da botânica os princípios de uma verdadeira ciência experimental. Hooker De Candolle As descrições feitas por ele são completas, fundamentadas em materiais depositados, nos herbários Britânicos. O sistema não representa um esquema filogenético, pois botânicos da época firmavam-se no dogma da constância e da imutabilidade das espécies.
  • 20. Stephan Ladislau Endlicher (1804- 1849) dividiu o Reino Vegetal em Talófitos e Cormófitos, este sistema faz parte de Genera Plantarum. Adolphe Theodore Brongniart (1801- 1876) dividiu o Reino Vegetal em Phanerogamae e Cryptogramae.
  • 21.  Baseia-se na variabilidade das espécies (devido a aceitação das teorias de Darwin).  Relações genéticas.  Leva em consideração: vegetais atuais como os de outras eras.  Se firma na teoria da evolução.  Obs. Sistema Filogenético ≠ Taxonomia  Taxonomia: caracteres das plantas  Filogenética: às mudanças desses caracteres.  Alguns autores: nenhum sistema é filogenético. Termo poderia ser reservado pra tempos futuros – fatos da evolução mais esclarecidos.  Ex: Cronquist, APG – avalia suas relações genéticas, leva em consideração as plantas atuais e de outras eras geológicas.
  • 22. August Wilhelm Eichler (1839-1887) dividiu o Reino Vegetal em Phanerogamae e Cryptogamae; tratou as algas separadamente dos fungos, dividindo-as em 4 grupos distintos (Cyanophyceae, Chlorophyceae, Phaeophyceae e Rhodophyceae); separou as Bryophyta em Musgos e Hepáticas, os Pteridophytos em Equisetinae, Lycopodinae e Filicinae, e as Phanerogamae em Angiospermae e Gimnospermae.
  • 23. Adolph Engler (1844-1930) considerou a classe das Dicotiledôneas mais primitivas que as Monocotiledôneas, posteriormente, mudou esta ideia na última edição do Syllabus, que dividiu as dicotiledôneas em Archychlamideae e Sympetalae. Histórico dos Sistemas de Classificação de Plantas. À primeira subordinou todas a Dicotiledôneas, essa subclasse compreendeu 37 ordens. Na segunda subclasse compreendeu 11 ordens. Publicou Die Natürlichen der Pflanzenfamilien, dividido em 10 volumes. Esse trabalho, com chaves de determinação de gêneros, amplas diagnoses das famílias, dando meios para o reconhecimento de algas às espermáfitas.
  • 24.  Arthur Cronquist (1968) apresentou uma classificação para as Magnoliophytas, com leves modificações, levou em consideração caracteres anatômicos, presença ou ausência de endosperma, composição química, morfologia do órgão reprodutores, etc. 5. Lilliidae 4. Zingiberidae 3. Commelinidae 2. Arecidae 1. Alismatidae Liliopsida (Monocotiledôneas) Magnoliidae
  • 25. Sistemas Objetivos Características Artificial Praticidade Classificação rápida e fácil de ser realizada Utilizava o mínimo possível de caracteres, objetivos e fáceis de serem detectados Natural Agrupar organismos segundo sua máxima semelhança global Utilizava maior número possível de caracteres sem ponderá-los Filogenético Procura inferir a origem e relacionamento evolutivo dos grupos Utiliza caracteres derivados para reconhecer ancestrais comuns
  • 26. Referências Bibliográficas  BARROSO, G.M. et al. 2002. 2ª ed. Sistemática de angiospermas do Brasil. V. 1. Viçosa: Imprensa Universitária da Universidade Federal de Viçosa.  JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOG, E.A., STEVENS, P.F., DONOGHUE, M.J. 2009. Sistemática Vegetal – Um enfoque filogenético. 3ª ed. Editora Artmed, Porto Alegre.