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A Igreja do século XX e XXI 
Pentecostalismo, Ecumenismo e Catolicismo 
Pr. André dos Santos Falcão Nascimento 
Blog: http://prfalcao.blogspot.com 
Email: goldhawk@globo.com 
Seminário Teológico Shalom
Pentecostalismo - Antecedentes 
Pais da igreja citando permanência de dons de línguas e outros dons 
espirituais: Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Justino Mártir, 
Irineu de Leão, Tertuliano, Pacômio, Agostinho de Hipona. 
Grupos que alguns alegam que falaram em línguas ou manifestaram 
dons visíveis: Valdenses, albigenses, frades mendicantes, Jansenitas, 
huguenotes, morávios, avivalistas, metodistas. 
Movimento Holiness: Movimento que surge no meio das igrejas 
metodistas por volta de 1840 e que prega uma “segunda bênção” do 
Espírito Santo, o Batismo no Espírito, que tiraria completamente da 
pessoa o desejo de pecar, santificando-a completamente. Entre as igrejas 
que mantêm a visão clássica deste movimento até hoje, estão as Igrejas 
de Deus, Igreja de Cristo, Igreja do Nazareno e a Igreja Metodista 
Wesleyana.
Pentecostalismo – O surgimento 
Bethel Bible College (1900): Criada por Charles Parham (1873-1929), 
esta faculdade era um centro de estudos do movimento Holiness na 
cidade de Topeka, Kansas. Interessado na questão do Batismo no 
Espírito Santo, Parham pede a seus alunos que pesquisem sobre o tema 
na Bíblia (Atos 2.38) e digam, após uma viagem de três dias em que ele 
estaria ausente, se há um sinal bíblico sobre esta nova bênção. Quando 
retorna, eles afirma que é o falar em línguas após o Batismo no Espírito 
mediante imposição de mãos. 
Decididos a vivenciar essa experiência, o grupo decidiu se reunir no Ano 
Novo de 1901 para orar. Agnes Ozman, uma jovem de 30 anos de idade, 
pediu oração específica para receber este dom, e às 23 horas do dia 1º, 
teve uma manifestação extática oral que o grupo compreendeu ser a 
manifestação do dom de línguas da Bíblia.
Pentecostalismo – O surgimento 
Rua Azusa (1906): Movimento iniciado por William Seymour (1870-1922), 
aluno da filial da Bethel Bible College de Charles Parham em Houston, 
Texas, no ano de 1905. Inicialmente batista, Seymour teve que conviver 
com a segregação racial toda sua vida, assistindo os cultos da varanda 
das igrejas e assistindo as aulas do BBC no corredor. 
Após mudar-se para Los Angeles em 1906 e ser expulso da congregação 
que pastoreava por suas crenças holiness e na glossolalia, resolve fundar 
uma igreja própria em um templo abandonado da Igreja Metodista 
Africana na Rua Azusa, 312, onde iniciou seus serviços em 18/4. Ali, o 
movimento atraiu atenção nacional, especialmente após uma matéria do 
LA Times condenando o grupo. 
A membresia da igreja nunca passou de 60 pessoas, porém entre 300 e 
1500 pessoas visitavam a igreja dominicalmente para acompanhar o que 
estava acontecendo. Entre seus visitantes haviam membros do 
movimento Holiness, batistas, metodistas e outras denominações.
Pentecostalismo – O surgimento 
A Igreja na Rua Azusa continuou firme até cerca de 1913, quando seu ímpeto 
começou a arrefecer. Em 1915, as multidões e mídia já haviam abandonado o 
local. Condenado até mesmo pela Associação de Igrejas Holliness dos EUA 
como herege, Seymour continuou como pastor até 1922, quando faleceu. Sua 
esposa, Jennie, liderou a igreja até 1931, quando a congregação perdeu o 
prédio por conta de uma hipoteca. Sete anos depois, o templo foi demolido, 
dando lugar a um memorial nipo-americano. 
A Igreja na Rua Azusa (denominada Missão da Fé Apostólica), teve grande 
impacto nos EUA, pois buscou integrar seus membros (brancos, negros, 
hispânicos) e deu valor ao ministério feminino. Os visitantes do movimento 
retornaram a suas igrejas levando a doutrina pentecostal (termo derivado do 
semanal da igreja, A Fé Apostólica, que afirmou que “o Pentecoste havia 
chegado) e alavancando o surgimento das igrejas pentecostais no seio das 
igrejas Holliness. 
Apesar do movimento Holliness clássico não aceitar o dom de línguas como 
sinal da segunda bênção, muitas igrejas filiadas aceitam.
Pentecostalismo – As Três Ondas 
A partir do movimento da Rua Azusa, os estudiosos identificam que o 
movimento pentecostal se desenvolveu em três “ondas” ao longo do século 
XX. Entre os estudiosos do pentecostalismo mundial, a classificação das três 
ondas se dá da seguinte forma: 
Primeira Onda: Pentecostalismo Clássico: Fundado na Rua Azusa, com foco 
no falar em línguas. 
Segunda Onda: Movimento Carismático: Surgido na década de 1950 no seio 
das igrejas históricas, com ênfase na Segunda Bênção, falar em línguas e 
especialmente no dom de cura. Atingiu igrejas como batista, presbiteriana e 
católica, sendo que seus membros em geral não deixaram as suas 
denominações. 
Terceira Onda: Neopentecostalismo: Ênfase na cura, expulsão de demônios, 
profecia, sinais e maravilhas. Seu movimento mais forte é o das Igrejas 
Vineyard, associação fundada por John Wimber em 1986 para igrejas que 
professavam tais ênfases. Contudo, em geral, as igrejas de Terceira Onda 
são megaigrejas independentes ou denominações independentes e, por 
vezes, sectárias.
Pentecostalismo – As Três Ondas 
No Brasil, a classificação do movimento Pentecostal é um pouco distinta, 
pois se associa mais à chegada ou criação de determinadas denominações: 
Primeira Onda: Pentecostalismo Clássico: 1910-1911, com a fundação da 
Assembleia de Deus no Pará e da Congregação Cristã no Brasil em São 
Paulo. 
Segunda Onda: Movimentos de Cura: 1950, com a chegada de missionários 
da Igreja do Evangelho Quadrangular. Nesta época surgem igrejas como a IP 
Deus é Amor, Igreja do Nazareno, Casa da Bênção, O Brasil para Cristo, 
Igreja de Nova Vida, dentre outras. 
Terceira Onda: Neopentecostalismo: Ênfase na Teologia da Prosperidade, 
quebra de maldições, exorcismos e curas. Principais igrejas: IURD, IMPD, 
IIGD, Renascer em Cristo, Bola de Neve, Ministério Internacional da 
Restauração. 
O movimento carismático é tratado à parte do Pentecostalismo, apesar de no 
Brasil ter gerado novas denominações, como a Igreja Cristã Maranata, a 
Igreja Presbiteriana Renovada e a Convenção Batista Nacional.
Pentecostalismo no Brasil 
Assembleia de Deus: Surge no Brasil em 19/11/1910, com a chegada dos 
missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, após receberem 
revelação de Deus para irem ao “Pará” pregar o evangelho. Inicialmente 
frequentaram o templo da PIB Pará, pastoreada pelo também sueco Eurico 
Nelson, realizando reuniões de oração nos porões da igreja. Após duas 
assembleias conturbadas, o grupo que manifestava a glossolalia foi 
excluído da igreja junto com os missionários. 
Tempos depois, em 18/6/1911, o grupo resolve fundar uma nova igreja, a 
Missão da Fé Apostólica, usando o nome da igreja da Rua Azusa, sem ter 
vínculos administrativos. Este nome seria alterado para Assembleia de 
Deus em 1919 sob sugestão de Gunnar Vingren, adotando o nome da 
igreja fundada em Hot Springs, Arkansas, em 1914, também sem vínculos 
administrativos.
Pentecostalismo no Brasil 
A expansão da AD se deu pelo norte e nordeste, atingindo o sudeste 
brasileiro em 1922. A igreja manteve laços profundos com as igrejas 
suecas desde seu início, por conta do sustento dos missionários e 
de outros pela Igreja Filadélfia de Estocolmo. Somente em 1930, 
com um concílio realizado em Natal, a AD no Brasil passou a ter 
administração autônoma interna, passando a receber colaboração 
maior de missionários americanos em 1936. 
Hoje a AD divide-se em diversas convenções independentes, sendo 
a principal a CGADB. Desde 1989, a CONAMAD (Ministério 
Madureira) se intitula uma Convenção Nacional de igrejas AD, e 
desde então outras menores também surgiram, sendo a mais 
recente e comentada a ADEVEC (Assembleia de Deus Vitória em 
Cristo).
Pentecostalismo no Brasil 
Congregação Cristã do Brasil: Fundada em abril de 1910 por 
Louis Francescon, italiano radicado no Brasil, inicialmente no Paraná 
e depois em São Paulo, entre as colônias de italianos, esta 
denominação é hoje uma das maiores do Brasil, possuindo mais de 
2 milhões de membros. 
Possui uma hierarquia rígida em sua estrutura, com usos e 
costumes severamente acompanhados: As mulheres usam véu e 
sentam separadas dos homens. 
Os cultos possuem uma ordem preestabelecida, porém sem liturgia 
fixa. Hinos podem ser pedidos, orações, testemunhos e pregação da 
Palavra são feitos de forma espontânea e tidos como guiados pelo 
Espírito Santo.
Pentecostalismo no Brasil 
Congregação Cristã do Brasil: A participação coletiva é mais 
importante para a igreja do que manifestações individualizantes. Os 
ofícios não são geralmente remunerados. 
A grande ênfase da igreja está na área musical, com mais de 1 
milhão de músicos no Brasil. As mulheres só podem conduzir o 
órgão, proibição exclusiva do Brasil. 
O estilo de governo é representativo, com assembleias regionais, 
estaduais e nacionais, que acontecem no Brás sempre em abril e 
decide os rumos doutrinários da denominação.
Pentecostalismo no Brasil 
Igreja de Nova Vida: A igreja foi estabelecida no Brasil pelo missionário 
Robert McAllister, iniciando um programa de rádio e, posteriormente, uma 
reunião de oração, cura e libertação no nono andar do prédio da ABI no Rio 
de Janeiro, a Cruzada de Nova Vida. 
O primeiro culto foi realizado em 1961 na sede da ABI. Três anos depois, 
construiu a primeira igreja do movimento em Bonsucesso, ficando a sede ali 
até 1971, quando a sede de Botafogo, na Rua General Polidoro, foi 
construída. 
Em 1993, com o falecimento de Robert, seu filho Walter assumiu a primazia 
da denominação, até que uma divisão três anos depois gerou três 
denominações diferentes. A original, que se chamava Igreja Pentecostal de 
Nova Vida, tornou-se Igreja Cristã de Nova Vida em 2008, por entender que 
o termo Pentecostal não descrevia a realidade da denominação e por estar 
implicitamente ligado ao movimento neopentecostal de terceira onda, 
repudiado pela igreja apesar da doutrina da Prosperidade ter sido trazida 
por Robert ao Brasil (posteriormente sendo abominada pelo próprio).
Pentecostalismo no Brasil 
Da Igreja de Nova Vida, várias outras denominações surgiram no 
Brasil, radicalizando ou encampando a Teologia da Prosperidade e a 
expulsão de demônios como doutrinas centrais. 
Em um primeiro momento, surgiram a Igreja Universal do Reino de 
Deus e a Igreja Evangélica Cristo Vive. 
Da IURD saíram, em momentos posteriores, a Igreja Internacional 
da Graça de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus, dentre 
outras de menor porte. 
A Igreja de Nova Vida, em si, possui três vertentes diferentes, cada 
uma com um símbolo característico (“vezão”, “chama” e “pomba”).
Movimento Ecumênico 
Ao longo do século XIX, um novo fenômeno começou a surgir 
no seio da Igreja Protestante. Após a fissão do movimento em 
várias denominações nos séculos anteriores, houve um 
processo visível de diálogo e aproximação entre as várias 
denominações, visando objetivos comuns. 
O movimento ecumênico teve três estágios diferentes: A 
cooperação não-denominacional e interdenominacional, ainda 
no séc. XIX; a reunificação orgânica de denominações de 
diferentes e/ou semelantes panos de fundo, no séc. XX; e as 
confederações em escala nacional ou continental, nos últimos 
anos.
Movimento Ecumênico - Cooperação 
Presbiterianos e Congregacionais no oeste americano (1801- 
1854): Esforço missionário. 
American Bible Society: Organizada em 1816, foi sustentada 
por cristãos de diferentes denominações. 
American Sunday School Union (1824) 
American Tract Society (1842) 
Antislavery Society (1843) 
Student Volunteer Movement (1886) 
Gideões (distribuição de Bíblias em hospitais, hotéis, escolas e 
presídios) 
Mocidade para Cristo
Movimento Ecumênico – Reunificação orgânica 
Igrejas semelhantes 
Igreja Metodista do Norte e do Sul dos EUA (1939) 
United Brethren Church e Evangelical Church (metodistas 
alemães) (1946) 
Ambas se unem à Igreja Metodista dos EUA em 1968 
United Presbyterian Church e Presbyterian Church, USA 
(1958) 
Ambas se unem à Southern Presbyterian Church in the US em 1983 
Grupos luteranos se unem na American Lutheran Church em 
1960 e na Lutheran Church in America em 1962 
Ambos os grupos se unem em 1988
Movimento Ecumênico – Reunificação orgânica 
Igrejas diferentes 
United Church of Canada (1925): Uniu presbiterianos, 
batistas, metodistas e congregacionais. 
Igreja de Cristo na China (1927): Uniu metodistas e 
presbiterianos. 
Igreja no Sul da Índia (1947): Uniu episcopais, 
congregacionais, presbiterianos e metodistas. 
Associação Unitarista Universalista (1961) 
Kyodan (Igreja Japonesa) (1941) – fusão decretada pelo 
governo. 
Igreja Unida da Austrália (1977)
Movimento Ecumênico – Confederações 
As Federações ou Confederações de igrejas são associações de 
denominações unidas com objetivos comuns, mantendo suas 
independências organizacionais. 
Não denominacionais: 
Federação Protestante da França (1905) 
Federal Council of Churches of Christ (1908): Originalmente une 30 
denominações americanas com interesse de cooperação na ação social. 
Por sua ênfase social e pouca fundamentação teológica, foi liderada e 
controlada pelos liberais desde a sua fundação. Fundiu-se com outros 
grupos para formar o National Council of the Churches of Christ, tratando 
atividades missionárias, educacionais, sociais e outras. 25 denominações 
protestantes e 4 igrejas ortodoxas se uniram ao grupo. As exceções mais 
gritantes foram os batistas do sul, o sínodo luterano de Missouri e os 
pentecostais.
Movimento Ecumênico – Confederações 
Não denominacionais: 
World Christian Fundamentals Association (1919): Associação de 
fundamentalistas criada para combater o liberalismo. 
American Council of Christian Churches (1941): Organizada para 
contestar a primazia do Federal Council de falar em nome de 
todos os protestantes. Não aceita igrejas que têm algo com o 
Federal Council. 
National Association of Evangelicals (1942) 
National Black Evangelical Association (1963)
Movimento Ecumênico – Confederações 
Interdenominacionais: 
Conferência Lambeth (1867): Reunião anglicana de dez em dez 
anos. 
Aliança Presbiteriana Mundial (1875) 
Aliança Batista Mundial (1905) 
Federação Luterana Mundial (1947) – Teve encontros desde 1923 
Concílio Metodista Mundial (1951) – Teve encontros desde 1881 
Conferência Pentecostal Mundial (1947) – Reuniões a cada três 
anos
Movimento Ecumênico – CMI - Primórdios 
Evangelical Alliance (1846): Oitocentos delegados presentes em Londres, 
com uma declaração teológica que unia indivíduos, e não igrejas. Encerrou 
as atividades em 1900 com o surgimento de outros grupos de cooperação 
internacional e interdenominacional. 
Conferências Missionárias Internacionais: Surgem em 1854 em Nova 
Iorque. Na edição de Edimburgo em 1910, reuniu 1200 delegados de 160 
sociedades missionárias. Originou o Conselho Missionário Internacional em 
1921. Outros encontros foram realizados em Jerusalém (1928) e Madras 
(1938). 
Conferência Mundial sobre Fé e Ordem (1927): Reuniu 400 delegados de 
108 denominações para falar sobre teologia e administração eclesiástica. 
Outro encontro, em Edimburgo, em 1937, reuniu 500 delegados de 123 
igrejas e 43 países para discutir questões teológicas, com a ideia de 
unidade na diversidade. 
Conferências Vida e Trabalho (1925)
Movimento Ecumênico – CMI - Constituição 
1938: Reunião de 80 líderes em Utrecht gera constituição provisória e plano 
de organização para o Conselho Mundial de Igrejas e criação de comitê 
provisório para trazê-lo à vida. 
22/08-04/09/1948: Mais de 350 delegados, representando cerca de 150 
igrejas de 44 países (maioria americanas e europeias), se reúnem em 
Amsterdã completa a tarefa de criação do Conselho (1991: 300 igrejas de 
100 países), com sede em Genebra. 
Batistas do Sul dos EUA, ICAR e Sínodo Luterano de Missouri nunca se 
filiaram. 
Muitos dos principais promotores eram ligados ao Federal Council of 
Churches.
Movimento Ecumênico – CMI - Atuação 
Composição de uma Assembleia, reunida a cada sete anos; um Comitê 
Central, com reunião anual; uma Secretaria administrativa e várias 
comissões para tratar os problemas principais enfrentados pela 
organização. 
Igrejas ortodoxas em países do antigo bloco comunista se uniram ao CMI, e 
a expressão “de acordo com as Escrituras” foi adicionada à declaração 
doutrinal no encontro de Nova Déli (1961). 
O Conselho Internacional de Missões se uniu ao CMI também neste ano. 
Tendência à esquerda social desde Uppsala, Suécia (1968), tornando a 
salvação mais terrena e física do que espiritual. A adoção de uma teologia 
de libertação orientada ao socialismo (Nairóbi, 1975) e aprovação de 
programas de revolução não-militares deram a tônica do CMI no futuro.
Movimento Ecumênico – CMI - Respostas 
ACCC e NAE respondem ao liberalismo no CMI, criando organizações 
conservadoras internacionais. 
International Council of Christian Churches (Amsterdã, 1948): Visava se opor ao 
liberalismo e desenvolver um espírito evangelical mundial. 
World Evangelical Fellowship (Holanda, 1951): Visava prover comunhão e 
coordenar os trabalhos da NAE com os evangelicais de todo o mundo.
Concílio Vaticano I 
Desde o começo do século XIX, a igreja católica pensava em como enfrentar 
os dilemas da modernidade e do racionalismo no seio de suas congregações. 
Por conta disso, o papa Pio IX convocou o primeiro concílio ecumênico da 
igreja católica desde Trento em 29/06/1868, denominado Concílio Vaticano I. 
Sua intenção era reformar o lado pastoral da igreja e responder ao avanço do 
liberalismo e do racionalismo, porém apenas duas questões foram trabalhadas: 
o papel da Igreja Católica Apostólica Romana em Deus, na revelação e na fé, e 
a infalibilidade papal, ou seja, a doutrina de que o papa, quando em exercício 
de seus ofícios pastorais e educacionais, seria infalível em definições de fé e 
moral, e que ele teria total e suprema poder de jurisprudência sobre toda a 
igreja. 
O lado pastoral e prático do concílio não pôde ser discutido porque a guerra 
Franco-Prussiana eclodiu em 1870. Com a derrota francesa e a captura de 
Napoleão III, a França não pôde mais proteger Roma e, como consequência, o 
reino da Itália invadiu Roma e a anexou. O concílio foi suspenso em 20 de 
setembro e oficialmente fechado em 1960, em preparação para um novo 
concílio.
Concílio Vaticano II 
Durante a década de 1950, a igreja se via em uma situação de perda de 
diálogo com a sociedade. Com a movimentação ecumênica e a perda de 
fieis para as igrejas protestantes, a ICAR iniciou um processo de diálogo 
com os novos tempos, a partir dos escritos de teólogos como Karl Rahner, 
Michael Herbert e John Courtney Murray, que queriam integrar a 
experiência humana moderna com princípios da igreja, e outros como Yves 
Cougar, Joseph Ratzinger e Henri de Lubac, que queriam uma melhor 
compreensão das Escrituras e dos Pais da Igreja como uma fonte de 
renovo. 
Questões políticas, sociais, econômicas e tecnológicas também 
apresentavam enormes desafios para a igreja, o que levou os bispos a 
pensarem em um novo trabalho de diálogo e meditação. Como questões 
pastorais não foram trabalhadas no Vaticano I, viu-se a necessidade de 
iniciar novamente os debates conciliares.
Concílio Vaticano II 
Em 25/01/1959, apenas três meses após sua posse, o papa João XXIII revelou sua 
intenção de convocar o Concílio para “abrir as janelas do Vaticano para novas brisas”. O 
concílio foi convocado em 25/12/1961 e teve 4 períodos de sessões nos meses de 
outono de cada ano. 
O Primeiro Período (1962) serviu para a organização do Concílio e formação das 
Comissões que trabalhariam nos diversos temas que seriam abordados no Concílio. 
O Segundo (1963) teve um período de instabilidade anterior, com a morte de João XXIII. 
Com o novo papa, Paulo VI, declarando a manutenção do Concílio, o mesmo continuou, 
trabalhando para pensar a natureza da igreja e o papel do bispo, a renovação da igreja, 
restauração de união entre cristãos e o início dos diálogos com o mundo 
contemporâneo. 
O Terceiro (1964) tratou a questão do ecumenismo, da visão de protestantes e 
ortodoxos, as igrejas orientais e a constituição dogmática da igreja. 
O Quarto (1965) tratou de questões como liberdade religiosa, constituição pastoral da 
igreja no mundo, atividade missionária, ministério e vida dos padres e leigos, vida de 
pessoas nas ordens religiosas, educação teológica e cristã e o papel do laicato.
Concílio Vaticano II 
As principais decisões tomadas no Concílio Vaticano II foram: 
Permissão da liturgia traduzida ao vernáculo local e 
adaptada à sua cultura. 
Envolvimento maior do laicato na liturgia. 
Visão de protestantes e ortodoxos como “irmãos separados”, 
em vez de “hereges”. 
Autorização das igrejas orientais (copta, alexandrina, russa, 
etc) de manter suas . 
Abertura de possibilidade de salvação para pessoas fora da 
Igreja Católica. 
Redução da força de Maria no papel de corredentora de 
pecados.
Concílio Vaticano II 
As principais decisões tomadas no Concílio Vaticano II foram: 
Eliminação da culpa do povo judeu pela morte de Jesus Cristo 
(redução ao grupo específico que levou Jesus Cristo a Pôncio 
Pilatos). 
Defesa da liberdade religiosa em todas as nações, inclusive 
oficialmente católicas, mas mantendo a possibilidade de estados 
confessionais. 
Reconciliação entre Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, com 
cancelamento de mútua excomunhão do papa e do patriarca. 
Aceitação de outras religiões enquanto apontarem com algumas 
de suas verdades para Cristo e conclamação aos islâmicos por 
respeito mútuo, tendo em vista o respeito dado por eles a Abraão 
e Maria, além da grande importância dada por eles a Jesus como 
um profeta.
Concílio Vaticano II - consequências 
Melhoria nas relações com religião judaica. 
Renovação do culto católico em regiões importantes, como o 
Brasil, com o surgimento de movimentos populares como 
Canção Nova e padres cantores. 
Queda no número de vocacionados ao ministério, segundo 
alguns estudiosos. 
Aproximação da Igreja Católica a movimentos sociais e 
políticos de esquerda. 
Crescimento da ICAR nos EUA, devido ao renovado diálogo 
com os protestantes.
Fontes 
Texto base: CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos: uma 
história da igreja cristã. 3 ed. Trad. Israel Belo de Azevedo e Valdemar 
Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2008. 
Textos auxiliares: 
DREHER, Martin N. Coleção História da Igreja, 4 vols. 4 ed. São Leopoldo: 
Sinodal, 1996. 
GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. 10 vols. São Paulo: 
Vida Nova, 1983

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História da Igreja II: Aula 14: Pentecostalismo, Ecumenismo e Vaticano II

  • 1. A Igreja do século XX e XXI Pentecostalismo, Ecumenismo e Catolicismo Pr. André dos Santos Falcão Nascimento Blog: http://prfalcao.blogspot.com Email: goldhawk@globo.com Seminário Teológico Shalom
  • 2. Pentecostalismo - Antecedentes Pais da igreja citando permanência de dons de línguas e outros dons espirituais: Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Justino Mártir, Irineu de Leão, Tertuliano, Pacômio, Agostinho de Hipona. Grupos que alguns alegam que falaram em línguas ou manifestaram dons visíveis: Valdenses, albigenses, frades mendicantes, Jansenitas, huguenotes, morávios, avivalistas, metodistas. Movimento Holiness: Movimento que surge no meio das igrejas metodistas por volta de 1840 e que prega uma “segunda bênção” do Espírito Santo, o Batismo no Espírito, que tiraria completamente da pessoa o desejo de pecar, santificando-a completamente. Entre as igrejas que mantêm a visão clássica deste movimento até hoje, estão as Igrejas de Deus, Igreja de Cristo, Igreja do Nazareno e a Igreja Metodista Wesleyana.
  • 3. Pentecostalismo – O surgimento Bethel Bible College (1900): Criada por Charles Parham (1873-1929), esta faculdade era um centro de estudos do movimento Holiness na cidade de Topeka, Kansas. Interessado na questão do Batismo no Espírito Santo, Parham pede a seus alunos que pesquisem sobre o tema na Bíblia (Atos 2.38) e digam, após uma viagem de três dias em que ele estaria ausente, se há um sinal bíblico sobre esta nova bênção. Quando retorna, eles afirma que é o falar em línguas após o Batismo no Espírito mediante imposição de mãos. Decididos a vivenciar essa experiência, o grupo decidiu se reunir no Ano Novo de 1901 para orar. Agnes Ozman, uma jovem de 30 anos de idade, pediu oração específica para receber este dom, e às 23 horas do dia 1º, teve uma manifestação extática oral que o grupo compreendeu ser a manifestação do dom de línguas da Bíblia.
  • 4. Pentecostalismo – O surgimento Rua Azusa (1906): Movimento iniciado por William Seymour (1870-1922), aluno da filial da Bethel Bible College de Charles Parham em Houston, Texas, no ano de 1905. Inicialmente batista, Seymour teve que conviver com a segregação racial toda sua vida, assistindo os cultos da varanda das igrejas e assistindo as aulas do BBC no corredor. Após mudar-se para Los Angeles em 1906 e ser expulso da congregação que pastoreava por suas crenças holiness e na glossolalia, resolve fundar uma igreja própria em um templo abandonado da Igreja Metodista Africana na Rua Azusa, 312, onde iniciou seus serviços em 18/4. Ali, o movimento atraiu atenção nacional, especialmente após uma matéria do LA Times condenando o grupo. A membresia da igreja nunca passou de 60 pessoas, porém entre 300 e 1500 pessoas visitavam a igreja dominicalmente para acompanhar o que estava acontecendo. Entre seus visitantes haviam membros do movimento Holiness, batistas, metodistas e outras denominações.
  • 5. Pentecostalismo – O surgimento A Igreja na Rua Azusa continuou firme até cerca de 1913, quando seu ímpeto começou a arrefecer. Em 1915, as multidões e mídia já haviam abandonado o local. Condenado até mesmo pela Associação de Igrejas Holliness dos EUA como herege, Seymour continuou como pastor até 1922, quando faleceu. Sua esposa, Jennie, liderou a igreja até 1931, quando a congregação perdeu o prédio por conta de uma hipoteca. Sete anos depois, o templo foi demolido, dando lugar a um memorial nipo-americano. A Igreja na Rua Azusa (denominada Missão da Fé Apostólica), teve grande impacto nos EUA, pois buscou integrar seus membros (brancos, negros, hispânicos) e deu valor ao ministério feminino. Os visitantes do movimento retornaram a suas igrejas levando a doutrina pentecostal (termo derivado do semanal da igreja, A Fé Apostólica, que afirmou que “o Pentecoste havia chegado) e alavancando o surgimento das igrejas pentecostais no seio das igrejas Holliness. Apesar do movimento Holliness clássico não aceitar o dom de línguas como sinal da segunda bênção, muitas igrejas filiadas aceitam.
  • 6. Pentecostalismo – As Três Ondas A partir do movimento da Rua Azusa, os estudiosos identificam que o movimento pentecostal se desenvolveu em três “ondas” ao longo do século XX. Entre os estudiosos do pentecostalismo mundial, a classificação das três ondas se dá da seguinte forma: Primeira Onda: Pentecostalismo Clássico: Fundado na Rua Azusa, com foco no falar em línguas. Segunda Onda: Movimento Carismático: Surgido na década de 1950 no seio das igrejas históricas, com ênfase na Segunda Bênção, falar em línguas e especialmente no dom de cura. Atingiu igrejas como batista, presbiteriana e católica, sendo que seus membros em geral não deixaram as suas denominações. Terceira Onda: Neopentecostalismo: Ênfase na cura, expulsão de demônios, profecia, sinais e maravilhas. Seu movimento mais forte é o das Igrejas Vineyard, associação fundada por John Wimber em 1986 para igrejas que professavam tais ênfases. Contudo, em geral, as igrejas de Terceira Onda são megaigrejas independentes ou denominações independentes e, por vezes, sectárias.
  • 7. Pentecostalismo – As Três Ondas No Brasil, a classificação do movimento Pentecostal é um pouco distinta, pois se associa mais à chegada ou criação de determinadas denominações: Primeira Onda: Pentecostalismo Clássico: 1910-1911, com a fundação da Assembleia de Deus no Pará e da Congregação Cristã no Brasil em São Paulo. Segunda Onda: Movimentos de Cura: 1950, com a chegada de missionários da Igreja do Evangelho Quadrangular. Nesta época surgem igrejas como a IP Deus é Amor, Igreja do Nazareno, Casa da Bênção, O Brasil para Cristo, Igreja de Nova Vida, dentre outras. Terceira Onda: Neopentecostalismo: Ênfase na Teologia da Prosperidade, quebra de maldições, exorcismos e curas. Principais igrejas: IURD, IMPD, IIGD, Renascer em Cristo, Bola de Neve, Ministério Internacional da Restauração. O movimento carismático é tratado à parte do Pentecostalismo, apesar de no Brasil ter gerado novas denominações, como a Igreja Cristã Maranata, a Igreja Presbiteriana Renovada e a Convenção Batista Nacional.
  • 8. Pentecostalismo no Brasil Assembleia de Deus: Surge no Brasil em 19/11/1910, com a chegada dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, após receberem revelação de Deus para irem ao “Pará” pregar o evangelho. Inicialmente frequentaram o templo da PIB Pará, pastoreada pelo também sueco Eurico Nelson, realizando reuniões de oração nos porões da igreja. Após duas assembleias conturbadas, o grupo que manifestava a glossolalia foi excluído da igreja junto com os missionários. Tempos depois, em 18/6/1911, o grupo resolve fundar uma nova igreja, a Missão da Fé Apostólica, usando o nome da igreja da Rua Azusa, sem ter vínculos administrativos. Este nome seria alterado para Assembleia de Deus em 1919 sob sugestão de Gunnar Vingren, adotando o nome da igreja fundada em Hot Springs, Arkansas, em 1914, também sem vínculos administrativos.
  • 9. Pentecostalismo no Brasil A expansão da AD se deu pelo norte e nordeste, atingindo o sudeste brasileiro em 1922. A igreja manteve laços profundos com as igrejas suecas desde seu início, por conta do sustento dos missionários e de outros pela Igreja Filadélfia de Estocolmo. Somente em 1930, com um concílio realizado em Natal, a AD no Brasil passou a ter administração autônoma interna, passando a receber colaboração maior de missionários americanos em 1936. Hoje a AD divide-se em diversas convenções independentes, sendo a principal a CGADB. Desde 1989, a CONAMAD (Ministério Madureira) se intitula uma Convenção Nacional de igrejas AD, e desde então outras menores também surgiram, sendo a mais recente e comentada a ADEVEC (Assembleia de Deus Vitória em Cristo).
  • 10. Pentecostalismo no Brasil Congregação Cristã do Brasil: Fundada em abril de 1910 por Louis Francescon, italiano radicado no Brasil, inicialmente no Paraná e depois em São Paulo, entre as colônias de italianos, esta denominação é hoje uma das maiores do Brasil, possuindo mais de 2 milhões de membros. Possui uma hierarquia rígida em sua estrutura, com usos e costumes severamente acompanhados: As mulheres usam véu e sentam separadas dos homens. Os cultos possuem uma ordem preestabelecida, porém sem liturgia fixa. Hinos podem ser pedidos, orações, testemunhos e pregação da Palavra são feitos de forma espontânea e tidos como guiados pelo Espírito Santo.
  • 11. Pentecostalismo no Brasil Congregação Cristã do Brasil: A participação coletiva é mais importante para a igreja do que manifestações individualizantes. Os ofícios não são geralmente remunerados. A grande ênfase da igreja está na área musical, com mais de 1 milhão de músicos no Brasil. As mulheres só podem conduzir o órgão, proibição exclusiva do Brasil. O estilo de governo é representativo, com assembleias regionais, estaduais e nacionais, que acontecem no Brás sempre em abril e decide os rumos doutrinários da denominação.
  • 12. Pentecostalismo no Brasil Igreja de Nova Vida: A igreja foi estabelecida no Brasil pelo missionário Robert McAllister, iniciando um programa de rádio e, posteriormente, uma reunião de oração, cura e libertação no nono andar do prédio da ABI no Rio de Janeiro, a Cruzada de Nova Vida. O primeiro culto foi realizado em 1961 na sede da ABI. Três anos depois, construiu a primeira igreja do movimento em Bonsucesso, ficando a sede ali até 1971, quando a sede de Botafogo, na Rua General Polidoro, foi construída. Em 1993, com o falecimento de Robert, seu filho Walter assumiu a primazia da denominação, até que uma divisão três anos depois gerou três denominações diferentes. A original, que se chamava Igreja Pentecostal de Nova Vida, tornou-se Igreja Cristã de Nova Vida em 2008, por entender que o termo Pentecostal não descrevia a realidade da denominação e por estar implicitamente ligado ao movimento neopentecostal de terceira onda, repudiado pela igreja apesar da doutrina da Prosperidade ter sido trazida por Robert ao Brasil (posteriormente sendo abominada pelo próprio).
  • 13. Pentecostalismo no Brasil Da Igreja de Nova Vida, várias outras denominações surgiram no Brasil, radicalizando ou encampando a Teologia da Prosperidade e a expulsão de demônios como doutrinas centrais. Em um primeiro momento, surgiram a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Evangélica Cristo Vive. Da IURD saíram, em momentos posteriores, a Igreja Internacional da Graça de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus, dentre outras de menor porte. A Igreja de Nova Vida, em si, possui três vertentes diferentes, cada uma com um símbolo característico (“vezão”, “chama” e “pomba”).
  • 14. Movimento Ecumênico Ao longo do século XIX, um novo fenômeno começou a surgir no seio da Igreja Protestante. Após a fissão do movimento em várias denominações nos séculos anteriores, houve um processo visível de diálogo e aproximação entre as várias denominações, visando objetivos comuns. O movimento ecumênico teve três estágios diferentes: A cooperação não-denominacional e interdenominacional, ainda no séc. XIX; a reunificação orgânica de denominações de diferentes e/ou semelantes panos de fundo, no séc. XX; e as confederações em escala nacional ou continental, nos últimos anos.
  • 15. Movimento Ecumênico - Cooperação Presbiterianos e Congregacionais no oeste americano (1801- 1854): Esforço missionário. American Bible Society: Organizada em 1816, foi sustentada por cristãos de diferentes denominações. American Sunday School Union (1824) American Tract Society (1842) Antislavery Society (1843) Student Volunteer Movement (1886) Gideões (distribuição de Bíblias em hospitais, hotéis, escolas e presídios) Mocidade para Cristo
  • 16. Movimento Ecumênico – Reunificação orgânica Igrejas semelhantes Igreja Metodista do Norte e do Sul dos EUA (1939) United Brethren Church e Evangelical Church (metodistas alemães) (1946) Ambas se unem à Igreja Metodista dos EUA em 1968 United Presbyterian Church e Presbyterian Church, USA (1958) Ambas se unem à Southern Presbyterian Church in the US em 1983 Grupos luteranos se unem na American Lutheran Church em 1960 e na Lutheran Church in America em 1962 Ambos os grupos se unem em 1988
  • 17. Movimento Ecumênico – Reunificação orgânica Igrejas diferentes United Church of Canada (1925): Uniu presbiterianos, batistas, metodistas e congregacionais. Igreja de Cristo na China (1927): Uniu metodistas e presbiterianos. Igreja no Sul da Índia (1947): Uniu episcopais, congregacionais, presbiterianos e metodistas. Associação Unitarista Universalista (1961) Kyodan (Igreja Japonesa) (1941) – fusão decretada pelo governo. Igreja Unida da Austrália (1977)
  • 18. Movimento Ecumênico – Confederações As Federações ou Confederações de igrejas são associações de denominações unidas com objetivos comuns, mantendo suas independências organizacionais. Não denominacionais: Federação Protestante da França (1905) Federal Council of Churches of Christ (1908): Originalmente une 30 denominações americanas com interesse de cooperação na ação social. Por sua ênfase social e pouca fundamentação teológica, foi liderada e controlada pelos liberais desde a sua fundação. Fundiu-se com outros grupos para formar o National Council of the Churches of Christ, tratando atividades missionárias, educacionais, sociais e outras. 25 denominações protestantes e 4 igrejas ortodoxas se uniram ao grupo. As exceções mais gritantes foram os batistas do sul, o sínodo luterano de Missouri e os pentecostais.
  • 19. Movimento Ecumênico – Confederações Não denominacionais: World Christian Fundamentals Association (1919): Associação de fundamentalistas criada para combater o liberalismo. American Council of Christian Churches (1941): Organizada para contestar a primazia do Federal Council de falar em nome de todos os protestantes. Não aceita igrejas que têm algo com o Federal Council. National Association of Evangelicals (1942) National Black Evangelical Association (1963)
  • 20. Movimento Ecumênico – Confederações Interdenominacionais: Conferência Lambeth (1867): Reunião anglicana de dez em dez anos. Aliança Presbiteriana Mundial (1875) Aliança Batista Mundial (1905) Federação Luterana Mundial (1947) – Teve encontros desde 1923 Concílio Metodista Mundial (1951) – Teve encontros desde 1881 Conferência Pentecostal Mundial (1947) – Reuniões a cada três anos
  • 21. Movimento Ecumênico – CMI - Primórdios Evangelical Alliance (1846): Oitocentos delegados presentes em Londres, com uma declaração teológica que unia indivíduos, e não igrejas. Encerrou as atividades em 1900 com o surgimento de outros grupos de cooperação internacional e interdenominacional. Conferências Missionárias Internacionais: Surgem em 1854 em Nova Iorque. Na edição de Edimburgo em 1910, reuniu 1200 delegados de 160 sociedades missionárias. Originou o Conselho Missionário Internacional em 1921. Outros encontros foram realizados em Jerusalém (1928) e Madras (1938). Conferência Mundial sobre Fé e Ordem (1927): Reuniu 400 delegados de 108 denominações para falar sobre teologia e administração eclesiástica. Outro encontro, em Edimburgo, em 1937, reuniu 500 delegados de 123 igrejas e 43 países para discutir questões teológicas, com a ideia de unidade na diversidade. Conferências Vida e Trabalho (1925)
  • 22. Movimento Ecumênico – CMI - Constituição 1938: Reunião de 80 líderes em Utrecht gera constituição provisória e plano de organização para o Conselho Mundial de Igrejas e criação de comitê provisório para trazê-lo à vida. 22/08-04/09/1948: Mais de 350 delegados, representando cerca de 150 igrejas de 44 países (maioria americanas e europeias), se reúnem em Amsterdã completa a tarefa de criação do Conselho (1991: 300 igrejas de 100 países), com sede em Genebra. Batistas do Sul dos EUA, ICAR e Sínodo Luterano de Missouri nunca se filiaram. Muitos dos principais promotores eram ligados ao Federal Council of Churches.
  • 23. Movimento Ecumênico – CMI - Atuação Composição de uma Assembleia, reunida a cada sete anos; um Comitê Central, com reunião anual; uma Secretaria administrativa e várias comissões para tratar os problemas principais enfrentados pela organização. Igrejas ortodoxas em países do antigo bloco comunista se uniram ao CMI, e a expressão “de acordo com as Escrituras” foi adicionada à declaração doutrinal no encontro de Nova Déli (1961). O Conselho Internacional de Missões se uniu ao CMI também neste ano. Tendência à esquerda social desde Uppsala, Suécia (1968), tornando a salvação mais terrena e física do que espiritual. A adoção de uma teologia de libertação orientada ao socialismo (Nairóbi, 1975) e aprovação de programas de revolução não-militares deram a tônica do CMI no futuro.
  • 24. Movimento Ecumênico – CMI - Respostas ACCC e NAE respondem ao liberalismo no CMI, criando organizações conservadoras internacionais. International Council of Christian Churches (Amsterdã, 1948): Visava se opor ao liberalismo e desenvolver um espírito evangelical mundial. World Evangelical Fellowship (Holanda, 1951): Visava prover comunhão e coordenar os trabalhos da NAE com os evangelicais de todo o mundo.
  • 25. Concílio Vaticano I Desde o começo do século XIX, a igreja católica pensava em como enfrentar os dilemas da modernidade e do racionalismo no seio de suas congregações. Por conta disso, o papa Pio IX convocou o primeiro concílio ecumênico da igreja católica desde Trento em 29/06/1868, denominado Concílio Vaticano I. Sua intenção era reformar o lado pastoral da igreja e responder ao avanço do liberalismo e do racionalismo, porém apenas duas questões foram trabalhadas: o papel da Igreja Católica Apostólica Romana em Deus, na revelação e na fé, e a infalibilidade papal, ou seja, a doutrina de que o papa, quando em exercício de seus ofícios pastorais e educacionais, seria infalível em definições de fé e moral, e que ele teria total e suprema poder de jurisprudência sobre toda a igreja. O lado pastoral e prático do concílio não pôde ser discutido porque a guerra Franco-Prussiana eclodiu em 1870. Com a derrota francesa e a captura de Napoleão III, a França não pôde mais proteger Roma e, como consequência, o reino da Itália invadiu Roma e a anexou. O concílio foi suspenso em 20 de setembro e oficialmente fechado em 1960, em preparação para um novo concílio.
  • 26. Concílio Vaticano II Durante a década de 1950, a igreja se via em uma situação de perda de diálogo com a sociedade. Com a movimentação ecumênica e a perda de fieis para as igrejas protestantes, a ICAR iniciou um processo de diálogo com os novos tempos, a partir dos escritos de teólogos como Karl Rahner, Michael Herbert e John Courtney Murray, que queriam integrar a experiência humana moderna com princípios da igreja, e outros como Yves Cougar, Joseph Ratzinger e Henri de Lubac, que queriam uma melhor compreensão das Escrituras e dos Pais da Igreja como uma fonte de renovo. Questões políticas, sociais, econômicas e tecnológicas também apresentavam enormes desafios para a igreja, o que levou os bispos a pensarem em um novo trabalho de diálogo e meditação. Como questões pastorais não foram trabalhadas no Vaticano I, viu-se a necessidade de iniciar novamente os debates conciliares.
  • 27. Concílio Vaticano II Em 25/01/1959, apenas três meses após sua posse, o papa João XXIII revelou sua intenção de convocar o Concílio para “abrir as janelas do Vaticano para novas brisas”. O concílio foi convocado em 25/12/1961 e teve 4 períodos de sessões nos meses de outono de cada ano. O Primeiro Período (1962) serviu para a organização do Concílio e formação das Comissões que trabalhariam nos diversos temas que seriam abordados no Concílio. O Segundo (1963) teve um período de instabilidade anterior, com a morte de João XXIII. Com o novo papa, Paulo VI, declarando a manutenção do Concílio, o mesmo continuou, trabalhando para pensar a natureza da igreja e o papel do bispo, a renovação da igreja, restauração de união entre cristãos e o início dos diálogos com o mundo contemporâneo. O Terceiro (1964) tratou a questão do ecumenismo, da visão de protestantes e ortodoxos, as igrejas orientais e a constituição dogmática da igreja. O Quarto (1965) tratou de questões como liberdade religiosa, constituição pastoral da igreja no mundo, atividade missionária, ministério e vida dos padres e leigos, vida de pessoas nas ordens religiosas, educação teológica e cristã e o papel do laicato.
  • 28. Concílio Vaticano II As principais decisões tomadas no Concílio Vaticano II foram: Permissão da liturgia traduzida ao vernáculo local e adaptada à sua cultura. Envolvimento maior do laicato na liturgia. Visão de protestantes e ortodoxos como “irmãos separados”, em vez de “hereges”. Autorização das igrejas orientais (copta, alexandrina, russa, etc) de manter suas . Abertura de possibilidade de salvação para pessoas fora da Igreja Católica. Redução da força de Maria no papel de corredentora de pecados.
  • 29. Concílio Vaticano II As principais decisões tomadas no Concílio Vaticano II foram: Eliminação da culpa do povo judeu pela morte de Jesus Cristo (redução ao grupo específico que levou Jesus Cristo a Pôncio Pilatos). Defesa da liberdade religiosa em todas as nações, inclusive oficialmente católicas, mas mantendo a possibilidade de estados confessionais. Reconciliação entre Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, com cancelamento de mútua excomunhão do papa e do patriarca. Aceitação de outras religiões enquanto apontarem com algumas de suas verdades para Cristo e conclamação aos islâmicos por respeito mútuo, tendo em vista o respeito dado por eles a Abraão e Maria, além da grande importância dada por eles a Jesus como um profeta.
  • 30. Concílio Vaticano II - consequências Melhoria nas relações com religião judaica. Renovação do culto católico em regiões importantes, como o Brasil, com o surgimento de movimentos populares como Canção Nova e padres cantores. Queda no número de vocacionados ao ministério, segundo alguns estudiosos. Aproximação da Igreja Católica a movimentos sociais e políticos de esquerda. Crescimento da ICAR nos EUA, devido ao renovado diálogo com os protestantes.
  • 31. Fontes Texto base: CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos: uma história da igreja cristã. 3 ed. Trad. Israel Belo de Azevedo e Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2008. Textos auxiliares: DREHER, Martin N. Coleção História da Igreja, 4 vols. 4 ed. São Leopoldo: Sinodal, 1996. GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. 10 vols. São Paulo: Vida Nova, 1983