SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 76
FACULDADE DO MÉDIO PARNAÍBA - FAMEP
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA
Entamoeba hystolitica - Amebíase
Prof. Me. Joara
SÃO PEDRO DO PI
2023
Amebas
Parasitas
(humanos)
Vida livre
Comensais
Vida livre eventualmente
parasitas
Inúmeros habitats
Entamoeba histolytica
Acanthamoeba, Naegleria
Entamoeba coli, E. dispar, E. hartmanni, E.
gengivalis, Endolimax nana, Iodamoeba
bütschlii
Vários gêneros e espécies
Entamoeba hystolitica
Ciclo de vida simples
Formas:
Trofozoito
Cisto
Entamoeba hystolitica
Ciclo de vida simples
Forma:
Trofozoito
Ciclo de vida simples
https://www.cdc.gov/dpdx/amebiasis/index.html
Ciclo de vida simples
Os trophozoitos proliferam por fisão binária e produzem cistos
Cistos:
Podem sobreviver vários dias a semanas no ambiente externo
Permanecem infecciosos devido à proteção conferida pela parede
Trofozoitos:
Rapidamente destruidos uma vez fora do corpo
Se ingeridos não sobrevivem às condições do estómago
Não infectivos
Infectivos
Cistos e trofozoitos presentes nas
Cistos: fezes sólidas
Cistos e Trofozoitos: diarrea
Ciclo de vida simples
Cistos e trofozoitos presentes nas
Cistos: fezes sólidas
Trofozoitos: diarrea
Ciclo de vida simples
A infecção acontece via ingestão de cistos maturos:
comida, água, mãos.
Dependendo de hábitos sexuais, pode ter
contaminação por essa via também (sempre via oral).
Cistos e trofozoitos presentes nas
Cistos: fezes sólidas
Trofozoitos: diarrea
Ciclo de vida simples
A infecção acontece via ingestão de cistos maturos:
comida, água, mãos.
Dependendo de hábitos sexuais, pode ter
contaminação por essa via também.
Desencistamento: porção final do intestino delgado.
Cistos e trofozoitos presentes nas
Cistos: fezes sólidas
Trofozoitos: diarrea
Ciclo de vida simples
A infecção acontece via ingestão de cistos maturos:
comida, água, mãos.
Dependendo de hábitos sexuais, pode ter
contaminação por essa via também.
Desencistamento: porção final do intestino delgado.
Trofozoitos: migram para intestino grosso.
Se estabelecem no lumen do colon.
Cistos e trofozoitos presentes nas
Cistos: fezes sólidas
Trofozoitos: diarrea
Ciclo de vida simples
A infecção acontece via ingestão de cistos maturos:
comida, água, mãos.
Dependendo de hábitos sexuais, pode ter
contaminação por essa via também.
Desencistamento: porção final do intestino delgado.
Trofozoitos: migram para intestino grosso.
Se estabelecem no lumen do colon
Trofozoitos: novo ciclo de encistamento.
Cistos e trofozoitos presentes nas
Cistos: fezes sólidas
Trofozoitos: diarrea
Ciclo de vida simples
A infecção acontece via ingestão de cistos maturos:
comida, água, mãos.
Dependendo de hábitos sexuais, pode ter
contaminação por essa via também.
Desencistamento: porção final do intestino delgado.
Trofozoitos: migram para intestino grosso.
Se estabelecem no lumen do colon.
Trofozoitos: novo ciclo de encistamento.
Ciclo assintomático: indivíduos infectados
continuam liberando cistos nas suas
Cistos e trofozoitos presentes nas
Cistos: fezes sólidas
Trofozoitos: diarrea
Ciclo de vida simples
A infecção acontece via ingestão de cistos maturos:
comida, água, mãos.
Dependendo de hábitos sexuais, pode ter
contaminação por essa via também.
Desencistamento: porção final do intestino delgado.
Trofozoitos: migram para intestino grosso.
Se estabelecem no lumen do colon.
Trofozoitos: novo ciclo de encistamento.
Ciclo assintomático: indivíduos infectados
continuam liberando cistos nas suas
Ciclo de vida simples
Trofozoitos: migram para intestino grosso.
Se estabelecem no lumen do colon.
Ciclo de vida simples
Trofozoitos no lumen do cólon.
Ciclo de vida simples
Trofozoitos no lumen do cólon.
Os trofozoitos podem invadir:
mucosa intestinal (forma intestinal
invasiva)
Ciclo de vida simples
Trofozoitos no lumen do cólon.
Os trofozoitos podem invadir:
mucosa intestinal (forma intestinal
invasiva)
vasos sanguíneos, acessando regiões
extraintestinais.
fígado, cérebro, pulmões (doença
extraintestinal).
Amebiase extraintestinal:
Inicia-se com a migração até o fígado
via artéria porta
Pode continuar com infecção de
cérebro e pulmões
Eventualmente pode ter invasão de
peritóneo
Trofozoítos
pleomórfico, grande variabilidade
de formas e tamanhos - 20-50 m
Um único núcleo por célula –
ocasionalmente mais.
núcleo pleomórfico
Citoplasma: duas regiões
ectoplasma
endoplasma
Ingestão:
Membrana/pinocitose/fagocitose.
Fagocita bactérias/hemácias (forma
invasiva)
Motilidade:
Pseudópodes
Correntes protoplásmicas
Entamoeba hystolitica
Trofozoítos
Citosol rico em gránulos
Ausência de mitocôndria (classica) e de
peroxissomos
Mitossomos
Ausência de vacúolo contratil
Ciclo celular não bem coordenado
ausência de uma sequencia
precissa de duplicação de DNA,
cariocinese e citocinese. Isto
implica em células policucleadas
e até fragmentos celulares sem
núcleo
Entamoeba hystolitica
X
Trofozoítos
Movimento: 24 m/min
Tropismo positivo:
Fibronectina
Bactérias
Hemácias
Baseado em actina e miosina:
1. descolamento da membrana
dos filamentos de actina e
miosina no extremo “anterior”
2.Geração de corrente
protoplásmica
3. Projeção dos filamentos de
actina e miosina e ligação à
membrana
Entamoeba hystolitica
X
-Formas clínicas:
-Forma Assintomática
-Forma intestinal não invasiva
dores abdominais (cólicas)
diarréia fezes moles
- Forma intestinal invasiva
-colite amebiana aguda, desinteria grave
(fezes líquidas com muco e sangue)
-úlceras intestinais, abscessos
-pode ser grave e até fatal (grávidas e
imunosuprimidos)
-Forma extra-intestinal
- peritonites (raras)
-fígado (+ comum), pulmão, cérebro,
raramente pele
Entamoeba hystolitica
-Formas clínicas:
-Forma Assintomática
-Forma intestinal não invasiva
dores abdominais (cólicas)
diarréia fezes moles
- Forma intestinal invasiva
-colite amebiana aguda, desinteria grave
(fezes líquidas com muco e sangue)
-úlceras intestinais, abscessos
-pode ser grave e até fatal (grávidas e
imunosuprimidos)
-Forma extra-intestinal
- peritonites (raras)
-fígado (+ comum), pulmão, cérebro,
raramente pele
Entamoeba hystolitica
Depende de uma grande
variedade de fatores do parasita
e do hospedeiro.
Hospedeiro:
-Estado imunológico
-Estado nutricional
-Microbiota intestinal
Parasita:
Fatores de virulência
relacionados com:
-Locomoção
-”Trogocytosis”
-Adesão às células do hospedeiro
Lectina
-Capacidade lítica
Proteases
Entamoeba hystolitica
Obviamente a forma invasiva é facilitada
por lessões na mucosa gastrica
Porém pode acontecer também em
mucosas íntegras.
Persistência no hospedeiro
Não há antigenos variantes de superfície
As cisteina proteinases são capazes de degradar
anticorpos
Imunidade celular:
E. hystolítica pode causar rapidamente a morte celular
de células efetoras do sistema imune
Principais mecanismos de defesa do hospedeiro:
1.Mecánico: camada mucosa - mucinas: gel aderente, previne adesão
às células epiteliais e facilita a eliminação do parasita.
2. resposta Imune (IgA, IgE, IgG – imunidade celular: eosinófilos)
Epidemiologia
Muito mais frequente em países subdesenvolvidos
-Porém presente também em alguns países desenvolvidos
-500 mil infectados, 10% com formas invasivas
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx
Aula Amebíase.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula Amebíase.pptx

Semelhante a Aula Amebíase.pptx (20)

Aula protista
Aula protistaAula protista
Aula protista
 
Correção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosCorreção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoários
 
Reino monera, protista
Reino monera, protistaReino monera, protista
Reino monera, protista
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
Apresentação 2
Apresentação 2Apresentação 2
Apresentação 2
 
Aula amebas final medicina 2007si
Aula amebas final medicina 2007siAula amebas final medicina 2007si
Aula amebas final medicina 2007si
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
2.protozooses3m
2.protozooses3m2.protozooses3m
2.protozooses3m
 
2.protozooses3m
2.protozooses3m2.protozooses3m
2.protozooses3m
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
Aula 21 protozoários parasitas
Aula 21   protozoários parasitasAula 21   protozoários parasitas
Aula 21 protozoários parasitas
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
Parasitologia - Ameba
Parasitologia - AmebaParasitologia - Ameba
Parasitologia - Ameba
 
Proto
ProtoProto
Proto
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
 
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf
4-protozoadotgi-121031163342-phpapp02.pdf
 
Reino protista: protozoarios
Reino protista: protozoariosReino protista: protozoarios
Reino protista: protozoarios
 

Mais de JoaraSilva1

ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptJoaraSilva1
 
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIASAULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIASJoaraSilva1
 
7 - AULA TÉCNICA COLOCAÇÃO LUVAS ESTÉREIS.pptx
7 - AULA TÉCNICA COLOCAÇÃO LUVAS ESTÉREIS.pptx7 - AULA TÉCNICA COLOCAÇÃO LUVAS ESTÉREIS.pptx
7 - AULA TÉCNICA COLOCAÇÃO LUVAS ESTÉREIS.pptxJoaraSilva1
 
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt saúde, enfermsgem
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt saúde, enfermsgem3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt saúde, enfermsgem
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt saúde, enfermsgemJoaraSilva1
 
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemAULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemJoaraSilva1
 
4 - AULA PREPARO DO LEITO DO PACIENTE.pptx
4 - AULA PREPARO DO LEITO DO PACIENTE.pptx4 - AULA PREPARO DO LEITO DO PACIENTE.pptx
4 - AULA PREPARO DO LEITO DO PACIENTE.pptxJoaraSilva1
 
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt
3- AULA BIOSSEGURANÇA.pptJoaraSilva1
 
AULA ANCILOSTOMÍASE E LARVA MIGRANS.pptx
AULA ANCILOSTOMÍASE E LARVA MIGRANS.pptxAULA ANCILOSTOMÍASE E LARVA MIGRANS.pptx
AULA ANCILOSTOMÍASE E LARVA MIGRANS.pptxJoaraSilva1
 
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxAula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxJoaraSilva1
 

Mais de JoaraSilva1 (9)

ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
 
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIASAULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
AULA OXIGENOTERAPIA, TIPOS DE CATETERES E VIAS
 
7 - AULA TÉCNICA COLOCAÇÃO LUVAS ESTÉREIS.pptx
7 - AULA TÉCNICA COLOCAÇÃO LUVAS ESTÉREIS.pptx7 - AULA TÉCNICA COLOCAÇÃO LUVAS ESTÉREIS.pptx
7 - AULA TÉCNICA COLOCAÇÃO LUVAS ESTÉREIS.pptx
 
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt saúde, enfermsgem
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt saúde, enfermsgem3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt saúde, enfermsgem
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt saúde, enfermsgem
 
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemAULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
 
4 - AULA PREPARO DO LEITO DO PACIENTE.pptx
4 - AULA PREPARO DO LEITO DO PACIENTE.pptx4 - AULA PREPARO DO LEITO DO PACIENTE.pptx
4 - AULA PREPARO DO LEITO DO PACIENTE.pptx
 
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt
3- AULA BIOSSEGURANÇA.ppt
 
AULA ANCILOSTOMÍASE E LARVA MIGRANS.pptx
AULA ANCILOSTOMÍASE E LARVA MIGRANS.pptxAULA ANCILOSTOMÍASE E LARVA MIGRANS.pptx
AULA ANCILOSTOMÍASE E LARVA MIGRANS.pptx
 
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptxAula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
Aula Morfologia e Citologia dos Fungos.pptx
 

Último

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 

Último (15)

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 

Aula Amebíase.pptx

  • 1. FACULDADE DO MÉDIO PARNAÍBA - FAMEP DISCIPLINA: PARASITOLOGIA Entamoeba hystolitica - Amebíase Prof. Me. Joara SÃO PEDRO DO PI 2023
  • 2. Amebas Parasitas (humanos) Vida livre Comensais Vida livre eventualmente parasitas Inúmeros habitats Entamoeba histolytica Acanthamoeba, Naegleria Entamoeba coli, E. dispar, E. hartmanni, E. gengivalis, Endolimax nana, Iodamoeba bütschlii Vários gêneros e espécies
  • 3. Entamoeba hystolitica Ciclo de vida simples Formas: Trofozoito Cisto
  • 4. Entamoeba hystolitica Ciclo de vida simples Forma: Trofozoito
  • 5. Ciclo de vida simples https://www.cdc.gov/dpdx/amebiasis/index.html
  • 6. Ciclo de vida simples Os trophozoitos proliferam por fisão binária e produzem cistos Cistos: Podem sobreviver vários dias a semanas no ambiente externo Permanecem infecciosos devido à proteção conferida pela parede Trofozoitos: Rapidamente destruidos uma vez fora do corpo Se ingeridos não sobrevivem às condições do estómago Não infectivos Infectivos
  • 7. Cistos e trofozoitos presentes nas Cistos: fezes sólidas Cistos e Trofozoitos: diarrea Ciclo de vida simples
  • 8. Cistos e trofozoitos presentes nas Cistos: fezes sólidas Trofozoitos: diarrea Ciclo de vida simples A infecção acontece via ingestão de cistos maturos: comida, água, mãos. Dependendo de hábitos sexuais, pode ter contaminação por essa via também (sempre via oral).
  • 9. Cistos e trofozoitos presentes nas Cistos: fezes sólidas Trofozoitos: diarrea Ciclo de vida simples A infecção acontece via ingestão de cistos maturos: comida, água, mãos. Dependendo de hábitos sexuais, pode ter contaminação por essa via também. Desencistamento: porção final do intestino delgado.
  • 10. Cistos e trofozoitos presentes nas Cistos: fezes sólidas Trofozoitos: diarrea Ciclo de vida simples A infecção acontece via ingestão de cistos maturos: comida, água, mãos. Dependendo de hábitos sexuais, pode ter contaminação por essa via também. Desencistamento: porção final do intestino delgado. Trofozoitos: migram para intestino grosso. Se estabelecem no lumen do colon.
  • 11. Cistos e trofozoitos presentes nas Cistos: fezes sólidas Trofozoitos: diarrea Ciclo de vida simples A infecção acontece via ingestão de cistos maturos: comida, água, mãos. Dependendo de hábitos sexuais, pode ter contaminação por essa via também. Desencistamento: porção final do intestino delgado. Trofozoitos: migram para intestino grosso. Se estabelecem no lumen do colon Trofozoitos: novo ciclo de encistamento.
  • 12. Cistos e trofozoitos presentes nas Cistos: fezes sólidas Trofozoitos: diarrea Ciclo de vida simples A infecção acontece via ingestão de cistos maturos: comida, água, mãos. Dependendo de hábitos sexuais, pode ter contaminação por essa via também. Desencistamento: porção final do intestino delgado. Trofozoitos: migram para intestino grosso. Se estabelecem no lumen do colon. Trofozoitos: novo ciclo de encistamento. Ciclo assintomático: indivíduos infectados continuam liberando cistos nas suas
  • 13. Cistos e trofozoitos presentes nas Cistos: fezes sólidas Trofozoitos: diarrea Ciclo de vida simples A infecção acontece via ingestão de cistos maturos: comida, água, mãos. Dependendo de hábitos sexuais, pode ter contaminação por essa via também. Desencistamento: porção final do intestino delgado. Trofozoitos: migram para intestino grosso. Se estabelecem no lumen do colon. Trofozoitos: novo ciclo de encistamento. Ciclo assintomático: indivíduos infectados continuam liberando cistos nas suas
  • 14. Ciclo de vida simples Trofozoitos: migram para intestino grosso. Se estabelecem no lumen do colon.
  • 15. Ciclo de vida simples Trofozoitos no lumen do cólon.
  • 16. Ciclo de vida simples Trofozoitos no lumen do cólon. Os trofozoitos podem invadir: mucosa intestinal (forma intestinal invasiva)
  • 17. Ciclo de vida simples Trofozoitos no lumen do cólon. Os trofozoitos podem invadir: mucosa intestinal (forma intestinal invasiva) vasos sanguíneos, acessando regiões extraintestinais. fígado, cérebro, pulmões (doença extraintestinal). Amebiase extraintestinal: Inicia-se com a migração até o fígado via artéria porta Pode continuar com infecção de cérebro e pulmões Eventualmente pode ter invasão de peritóneo
  • 18. Trofozoítos pleomórfico, grande variabilidade de formas e tamanhos - 20-50 m Um único núcleo por célula – ocasionalmente mais. núcleo pleomórfico Citoplasma: duas regiões ectoplasma endoplasma Ingestão: Membrana/pinocitose/fagocitose. Fagocita bactérias/hemácias (forma invasiva) Motilidade: Pseudópodes Correntes protoplásmicas Entamoeba hystolitica
  • 19. Trofozoítos Citosol rico em gránulos Ausência de mitocôndria (classica) e de peroxissomos Mitossomos Ausência de vacúolo contratil Ciclo celular não bem coordenado ausência de uma sequencia precissa de duplicação de DNA, cariocinese e citocinese. Isto implica em células policucleadas e até fragmentos celulares sem núcleo Entamoeba hystolitica X
  • 20. Trofozoítos Movimento: 24 m/min Tropismo positivo: Fibronectina Bactérias Hemácias Baseado em actina e miosina: 1. descolamento da membrana dos filamentos de actina e miosina no extremo “anterior” 2.Geração de corrente protoplásmica 3. Projeção dos filamentos de actina e miosina e ligação à membrana Entamoeba hystolitica X
  • 21. -Formas clínicas: -Forma Assintomática -Forma intestinal não invasiva dores abdominais (cólicas) diarréia fezes moles - Forma intestinal invasiva -colite amebiana aguda, desinteria grave (fezes líquidas com muco e sangue) -úlceras intestinais, abscessos -pode ser grave e até fatal (grávidas e imunosuprimidos) -Forma extra-intestinal - peritonites (raras) -fígado (+ comum), pulmão, cérebro, raramente pele Entamoeba hystolitica
  • 22. -Formas clínicas: -Forma Assintomática -Forma intestinal não invasiva dores abdominais (cólicas) diarréia fezes moles - Forma intestinal invasiva -colite amebiana aguda, desinteria grave (fezes líquidas com muco e sangue) -úlceras intestinais, abscessos -pode ser grave e até fatal (grávidas e imunosuprimidos) -Forma extra-intestinal - peritonites (raras) -fígado (+ comum), pulmão, cérebro, raramente pele Entamoeba hystolitica Depende de uma grande variedade de fatores do parasita e do hospedeiro. Hospedeiro: -Estado imunológico -Estado nutricional -Microbiota intestinal Parasita: Fatores de virulência relacionados com: -Locomoção -”Trogocytosis” -Adesão às células do hospedeiro Lectina -Capacidade lítica Proteases
  • 23. Entamoeba hystolitica Obviamente a forma invasiva é facilitada por lessões na mucosa gastrica Porém pode acontecer também em mucosas íntegras.
  • 24. Persistência no hospedeiro Não há antigenos variantes de superfície As cisteina proteinases são capazes de degradar anticorpos Imunidade celular: E. hystolítica pode causar rapidamente a morte celular de células efetoras do sistema imune Principais mecanismos de defesa do hospedeiro: 1.Mecánico: camada mucosa - mucinas: gel aderente, previne adesão às células epiteliais e facilita a eliminação do parasita. 2. resposta Imune (IgA, IgE, IgG – imunidade celular: eosinófilos)
  • 25. Epidemiologia Muito mais frequente em países subdesenvolvidos -Porém presente também em alguns países desenvolvidos -500 mil infectados, 10% com formas invasivas