Aula 2_Principais raças bovinas de leite e corte.pdf

INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ – IFPI
CAMPUS AVANÇADO JOSÉ DE FREITAS – CAJFR
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE/CONCOMITANTE EM AGROPECUÁRIA – MÓDULO III
DISCIPLINA: BOVINOCULTURA
PROF. DR. JOSÉ CLÁUDIO BARROS FERRAZ
AULA 2: RAÇAS BOVINAS DE LEITE E
CORTE

Disciplina: Bovinocultura Conteúdo: Raças bovinas de leite e corte Prof. Dr. José Cláudio Barros Ferraz
O QUE VAMOS ESTUDAR?
Ezoognosia:
“É o estudo do exterior dos animais domésticos, auxiliando na
avaliação de suas qualidades e defeitos, e no relacionamento
entre essas particularidades e algumas características de
importância relacionadas com o enquadramento racial, estado
de saúde, produção, etc.”
1. Morfologia de Bovinos
2. Tipos Zootécnicos (refere-se ao exterior do animal, mostrando uma conformação
que corresponde a uma certa utilização: Leite ou Corte).
3. Principais Raças bovinas de leite e corte.

1. MORFOLOGIA DE BOVINOS
Regiões Zootécnicas:
Cabeça
Pescoço
Tronco
Membros.

1. MORFOLOGIA DE BOVINOS

2. TIPOS ZOOTÉCNICOS
Tipo zootécnico é a conformação que torna o animal
altamente utilizável, em determinado gênero de
exploração (DOMINGUES, 1961).
A criação de animais, geralmente, é explorada pelo
homem, com duas finalidades principais: carne e leite.

TIPO LEITE TIPO CORTE
• Linhas finas e delicadas;
• Formato de cunhas e
triângulo.
• Corpulentos;
• Corpo compacto
• Linha redondas

Tipo leite
Tipo corte

Tipo corte

Tipo corte
Conformação: forma cilíndrica,
estrutura relativamente grande,
corpo alongado.
Aspecto geral: o corpo é
musculoso e sem saliências
ósseas. Linha dorso-lombo-
garupa reta, alongada, larga e
amplamente coberta de
músculos. Pele macia, solta e
elástica.

Tipo corte
Cabeça: pequena, com o focinho
largo e as narinas abertas, o que
facilita a respiração.
Pescoço: curto e musculoso, bem
unido à cabeça, e
harmoniosamente inserido às
espáduas.

Tipo corte
Tronco: cilíndrico com o peito
desenvolvido e não saliente,
tórax amplo, costelas bem
arqueadas e afastadas entre si.
Garupa comprida e larga em toda
a sua extensão, tendendo para a
horizontal. Cauda inserida
paralelamente à garupa, e sem
depressão. Todo o tronco deve
ser liso, sem saliências ósseas, e
ricamente coberto de músculos.

Tipo corte
Membros: bem aprumados, com
ossatura desenvolvida, mas não
grosseira, com boa cobertura
muscular.
Pele: macia e coberta de pelos
finos, curtos e sedosos.

Tipo leite

Tipo leite
Conformação: a
conformação, que
caracteriza um bom animal
leiteiro, corresponde à
forma de uma cunha.
Aparência geral: animal
atraente, demonstrando
feminilidade.

Tipo leite
Cabeça: fina e de tamanho
médio, com fronte e focinho
largos, narinas grandes,
revelando boa capacidade
respiratória.
Pescoço: longo e descarnado,
unindo-se à cabeça e tronco,
de maneira harmoniosa. No
ponto de união com a cabeça, é
bastante fino, alargando-se à
medida que se aproxima do
tronco.

Tipo leite
Peito. relativamente
estreito.
Tórax: amplo, o que indica
boa capacidade respiratória
e circulatória. Costelas
arqueadas e bem espaçadas.
Cernelha: bem definida e
com pouca massa muscular,
mostrando uma verdadeira
forma de cruz.

Tipo leite
Dorso e lombo: linha dorso-
lombar, longa e horizontal,
formando uma ligeira crista. O
dorso e o lombo devem ser largos
e musculosos, para sustentar o
peso dos órgãos torácicos e
abdominais.
Abdômen: volumoso e bem
colocado, indicando grande
capacidade digestiva, ou seja,
maior capacidade de transformar
os alimentos. Em animais já velhos,
o abdômen pode estar caído,
consequência natural do
relaxamento dos músculos
abdominais.

3. RAÇAS BOVINAS
RAÇA
Grupamento de animais de mesma espécie e origem, com caracteres morfológicos,
fisiológicos e econômicos comuns e transmissíveis hereditariamente sob condições
ambientais e de exploração ideais.
EXISTÊNCIA OFICIAL DE UMA RAÇA
• ASSOCIAÇÃO DE CRIADORES DA RAÇA
• Padrão Racial
• Livro Genealógico e Registro Genealógico

3. RAÇAS BOVINAS
CRITÉRIOS PARA ESTABELECIMENTO DE RAÇAS
❑ Semelhança dos indivíduos que a constitui, pelos caracteres raciais, entre os
quais os econômicos ou zootécnicos
❑ Hereditariedade dos caracteres raciais e das qualidades econômicas
❑ Meio ambiente, considerado o mesmo ou semelhante para a boa expressão dos
caracteres raciais e qualidades
❑ Origem comum
❑ Algo de convencional (Padrão Racial para Registro Genealógico)

3. RAÇAS BOVINAS
NATUREZA DAS RAÇAS
QUANTO À ORIGEM
Nativas, localmente adaptada – Natural ou mesológica, formada em determinada
região por seleção natural, acompanhada ou não de ação seletiva e conservadora
do homem
Nativa melhorada–quando sujeita à seleção artificial, no sentido de seu melhoramento
genético, com aperfeiçoamento econômico
Exótica–Raça introduzida em região diferente da região de origem

3. RAÇAS BOVINAS
NATUREZA DAS RAÇAS
QUANTO A APTIDÃO
CORTE
LEITE
DUPLA APTIDÃO

3. RAÇAS BOVINAS
VARIEDADE (Zootécnica); SUB-
RAÇA (Biológica)
o Possível formar-se grupamentos
de indivíduos em diversos locais
o Mais ou menos isoladamente, e
que apresentam distinções
sensíveis,
o Modo a permitir certas
diferenças entre a raça e os
novos grupamentos

3. RAÇAS BOVINAS
VARIEDADE (Zootécnica); SUB-RAÇA (Biológica)
Essa variação, limitada a certos caracteres, pode ser provocada ou mantida pelo
criador visando um melhor rendimento.
Essa diversificação pode basear-se em atributos zootécnicos ou em caracteres sem
valor econômico como pelagem, conformação craneana, etc.
Nelore malhado
Nelore vermelho

3. RAÇAS BOVINAS
LINHAGEM
▪ Descendentes "diretos", a partir de um genitor macho ou fêmea
▪ Devem apresentar, com notável fixação, certos traços ou qualidades adquiridos
por herança biológica daquele antepassado comum
▪ Em geral, é usado o macho, por gerar muito mais descendentes no mesmo
espaço de tempo

3. RAÇAS BOVINAS
Período de separação
mais longo!
“Cada raça é um produto das forças de seleção que
ocorreram no ambiente em que a raça evoluiu”

3. RAÇAS BOVINAS ZEBUÍNOS X TAURÍNOS

3. RAÇAS BOVINAS
Wagyu Angus Nelore
Raça x Qualidade de carne

3. RAÇAS BOVINAS
⦁ Zebuínos
⦁ Taurinos
- Britânicos
- Continentais
- Adaptados
1000 raças no mundo
250 numericamente
relevantes
60 raças são criadas
no Brasil

3. RAÇAS BOVINAS
Raças bovinas de maior expressão:
Aptidão

3. RAÇAS BOVINAS
Raças bovinas de maior expressão:

3. RAÇAS BOVINAS
Desempenho dos animais em ambientes
semelhantes àqueles onde serão criados

3. RAÇAS BOVINAS
Alta incidência de
radiação solar
+
Elevadas temperaturas
CARACTERÍSTICAS
DOS ALIMENTOS
- Elevados teores de FDN;
- Alto grau de lignificação
Raças bovinas para os trópicos precisam tolerar bem
as características da região!
Fatores a considerar

3. RAÇAS BOVINAS
Homeotérmicos: conseguem manter
a temperatura corporal constante.
Falando um pouco sobre conforto térmico...
Mecanismos
físicos
Mecanismos
fisiológicos
Mecanismos
comportamentais

3. RAÇAS BOVINAS
Faixa de temperatura na qual o animal mantém sua
temperatura corporal entre 38,3°C e 39,3°C com
mínimo esforço dos mecanismos termorregulatórios.

3. RAÇAS BOVINAS
Elevadas temperaturas
Estresse pelo calor!
Baixo desempenho produtivo e reprodutivo!

3. RAÇAS BOVINAS
7°C – 35°C
(Bianca, 1970)
7°C – 21°C
(Nääs, 1989)
Temperatura facilmente atingida nos trópicos!

3.1 RAÇAS BOVINAS DE CORTE
Temperatura crítica superior mais alta
Excelente adaptação ao ambiente tropical!
Bos taurus indicus

Principais características dos zebuínos que
favorecem a dissipação de calor
• Maior número de vasos capilares
superficiais;
• Glândulas sudoríparas maiores e
mais numerosas;
• Pele solta e bem pigmentada;
• Pêlos curtos, grossos e bem
assentados no pelame;
• Testículos não pendulosos.

80% do rebanho
comercial é
constituído por
zebuínos puros ou
mestiços!
Brasil: a pátria do zebu!
Disseminação dos zebuínos nos trópicos

Nelore
Essencialmente produtora de carne!
De origem indiana, é a mais populosa raça
zebuína criada nos trópicos!

Nelore mocho Nelore vermelho
Nelore padrão
• Vem sofrendo grande seleção, objetivando a produção de carne;
• Destaca-se pela elevada produtividade a pasto, podendo chegar a
produzir carcaças de 17@ aos 26 meses, com rendimentos entre 50
e 55%;
• Produz carcaças bem acabadas, mas com pouco marmoreio.
• Frequentemente utilizado em cruzamentos com outras raças.
Nelore

Nelore

Tabapuã
Mocho nacional + Nelore + Gir + Guzerá = Tabapuã (1971)
• 3º neozebuíno a ser formado no mundo;
• Conformação tipo cárneo – excelentes carcaças;
• Principal característica: PRECOCIDADE!

• A raça está sendo utilizada em muitos cruzamentos com outras
raças, visando a produção de carne e leite.
• TABANEL: cruzamento
terminal entre animais das
raças Tabapuã e Nelore.
Muito produtivo em sistemas
de confinamento e
semiconfinamento, produzindo
carcaças com boa conformação
frigorífica!
Tabapuã

Tabapuã
• Docilidade.
• Sem chifres.
• Aceita com facilidade o
confinamento.
• Rusticidade e resistência.
• Em média, os bois chegam à
fase de abate aos 30 meses
(precoce entre oz zebuínos).

NELORE
GUZERÁ
GIR
KRISHNA VALLEY
• Morfologia ótima para produção de carne;
• Qualidades dos zebuínos aliadas a muitas dos taurinos;
• Conformação frigorífica, rendimento de carcaça e qualidade de carne;
• Tem sido utilizada em cruzamentos, mas ainda há poucos resultados.
Brahman

Brahman

Angus
Red Angus Aberdeen Angus
• Natural da Escócia;
• Precocidade, rusticidade e fácil acabamento;
• Destaca-se pela qualidade da carne produzida;
• Raça muito utilizada em cruzamentos no Brasil.

Angus

Outras raças taurinas britânicas...

Simental
• Natural da Suíça, vale do Rio Simen;
• Dupla aptidão (?);
• Grande número de linhagens difundidas;
• Raça muito utilizada em cruzamentos no Brasil.

Simental

Marchigiana
• Natural da Itália, região de Marche;
• Especializada na produção de carne;
• Chama atenção pelo volume de musculatura e
pelo alongamento do tronco, que tem aspecto
cilíndrico.

Limousin
• Natural da França, província de Limousin;
• Especializada na produção de carne;
• Grande adaptabilidade a ambientes hostis (-15° C e os 30° C);
• Resultados destacados em aspectos qualitativos da carne e
rendimentos de carcaça.

Limousin

Chianina
• Natural da Itália, vale de Chiana (Toscana);
• Maior porte do mundo (1.720 kg);
• Animal de trabalho que passou a ser alvo de um
trabalho de seleção voltado para produzir carne;
• Adaptabilidade ao clima tropical.

Chianina

Charolês
• Originária da França, distrito de Charolles;
• No Brasil, está enfaticamente presente no RS;
• Rendimentos de carcaça elevados;
• Raça muito utilizada em cruzamentos.

Charolês

CANCHIM

INDUBRASIL

SIMBRASIL

3.2 RAÇAS BOVINAS DE LEITE
1) Associação entre alta produtividade
e grande volume do úbere
2) Pescoço longo e “descarnado”
3) Cabeça fina e de tamanho médio
Características gerais do Gado leiteiro

4. Grande volume abdominal

5. BOA VACA LEITEIRA DEVE SER ANGULAR
Linhas: coluna vertebral e ao longo do ventre unem-se a frente da cabeça
6. “Descarnada”

Holandesa preto e branco
(Holstein Friesian)
 Origem: Holanda ou Alemanha;
 Única raça cosmopolita;
 Rebanho mundial : 226,7 milhões;
 Raça mais pesquisada e controlada
no mundo.

 Recordes de produção no Brasil acima de 14.000 kg (305 dias);
 Teor de gordura do leite: 3,5 - 4,0%;
 Média brasileira de produção leiteira;
 6.595 kg (2 ordenhas - 305 dias);
 9.109 kg (3 ordenhas - 365 dias);
 Cerca de 82% dos criadores: São Paulo, Paraná e Minas Gerais;
 Principais cruzamentos: Gir → Girolando; Guzerá → Guzolando;
Holandesa preto e branco
(Holstein Friesian)

 Coloração: Castanho amarelado ou castanho avermelhado e branco;
 Quase todos apresentam manchas brancas nos flancos e nas extremidades;
 Características:
 Animais dóceis;
 Boa longevidade produtiva;
 Boa aptidão leiteira: 5.200 Kg/lactação – 4,66% de gordura no leite;
Guernsey (Alderney)

3.2 RAÇAS BOVINAS DE LEITE Jersey
 Origem: Nativa da Ilha de Jersey no Canal da Mancha;
 Coloração: Algumas manchas castanho-amareladas e
castanho-cinzentas. Podem ser todas castanho-
amareladas com manchas brancas;
 Características
 Estatura pequena;
 Boa aptidão leiteira: 5.000 Kg/lactação – 4,876% de
gordura no leite e 3,74% de proteína.
Peso ao nascer médio: ± 20 kg;
Produção média varia entre 6.000 - 7.000kg;

➢ Inserção de úbere adequada e boa colocação de tetos;
➢ O úbere bem encaixado facilita a colocação de teteira e
ordenha;
➢ Se o teto for mal aprumado ou com as pontas para o
lado, é grande a possibilidade de ocorrer à diminuição do
canal da teta, o que prejudica a ejeção do leite;
Jersey

➢ Melhora a performance
reprodutiva, partos fáceis e seguros
minimizam cesarianas, mortes e
estresse;
➢ Maior vida útil na lactação e
longevidade;
➢ Aumenta os níveis de gordura e
proteína no leite produzido;
Jersey x Holandesa

Jersey x Holandesa

Composição do leite
Tabela 3. Comparação da composição do leite de animais puros e mestiços.
Características Jersey Jersey X Holandês Holandês
Gordura (%) 4,7 4,3 3,7
Proteína (%) 3,7 3,5 3,3
Sólidos totais (%) 14,2 --- 12,5
Prod. Leite (305 dias) 6.900 8.400 10.300

Pardo-Suiço
Pelagem parda, variando do muito claro até o muito escuro;
Peso ao nascimento é ± 43,5 kg;
Tolerância ao calor;
Brasil: Produção média Brasil de 6.230 kg, com 3,68% do
gordura.
Leite com alto teor de sólidos é
ideal para a produção de laticínios

Pardo-Suiço

Girolando

• Cruzamento do holandês com o gir.
• 1/2 sangue; 3/4 e 5/8 .
• Médio potencial genético de produção leiteira.
Girolando

• Média de produção leiteira por lactação → 3.600 Kg (2 ordenhas/dia), com 4,0%
de gordura;
• Produção acumulada na vida útil → acima dos 20.000 Kg de leite;
• Início produtivo: ± 30 meses de idade.
O período de lactação médio gira em torno dos 280 dias, tendo o pico de
produção entre os 30º e 100º dia, com boa persistência.
Girolando

• A temperatura limite “CONFORTO”:
Entre 24 e 26 °C para a HOLANDESA
Entre 27 e 29 °C para JERSEY
Acima de 29,5 °C para a PARDO-SUIÇO
A temperatura que limita o CONFORTO TÉRMICO dos
ZEBUÍNOS é de 10 °C a 32 °C, com temperatura crítica
máxima de 35 °C.

3.3 RAÇAS BOVINAS DE CORTE E LEITE
Sindi
• Natural do Paquistão;
• Pequeno, rústico e de dupla aptidão;
• Caracteriza-se pela rusticidade;
• Alternativa viável para bovinocultura no semiárido.

Originária da região de Kobistam,
caracteriza-se pelo seu porte
pequeno, pelagem vermelha e pele
bem pigmentada. Os exemplares do
grupamento racial Sindi foram
introduzidos no Brasil em 1952.
O objetivo era povoar regiões
bastantes inóspitas com um gado
resistente e bom produtor de leite e
carne. A Sindi se prestava a esta
finalidade por ser uma das mais finas
e bem caracterizadas entre raças
criadas na Índia.
Sindi

Sindi

O Sindi em outras condições...
➢ Média de produção: 2.562
litros/286 dias de lactação,
com 2,5% de gordura;
➢ Existem alguns animais
com lactação superior a
3.100 litros

Sindi

RAÇA: GIR

Gir
• Origem indiana;
• Inicialmente criada para a produção de carne;
• Raça de dupla aptidão;
• Características raciais muito peculiares.

Gir leiteiro
Dupla aptidão; 55% da raça está no Sudeste;
Chifres voltados para fora, para baixo e para trás;
Produção média :2.605 kg/lactação (305 dias);
Giba saliente nas fêmeas e avantajada nos machos;
Orelhas são pendulosas, formando uma dobra;
folha seca, gavião...

Gir leiteiro
 O posterior é convexo, com culotes acentuados;
 Cauda longa, bem abaixo dos jarretes;
 Coloração popular branco-sujo;
 Fêmeas: 450 - 650 kg → recorde 815 kg;
 Machos: 800 - 950 kg, com recordes de 1.100 kg.

Bezerra Gir

Guzerá
• Natural de uma região pré-desértica da Índia;
• É notória sua presença na região Nordeste;
• Raça de dupla aptidão;
• A habilidade materna é uma característica marcante;
• Muito utilizada em cruzamentos (carne e leite).
Produção média verificada em controles leiteiros oficiais
→ 2.535 kg.

Guzerá

3.3 RAÇAS BOVINAS DE CORTE E LEITE Guzerá

Guzerá

BOVINOCULTURA DE LEITE E CARNE
No Brasil os animais mais utilizados são os mestiços, oriundos do
cruzamento de um Bos taurus taurus (Holandês, Jersey e Pardo-Suíça)
com Bos taurus indicus (Gir).
Raças Holandesa e Jersey, são
utilizadas em menor escala, ficando
mais restrito a propriedade com
boas condições ambientais, manejo
10 adequado e melhor tecnificação.
As raças zebuínas, Gir, são
adaptadas a diversas situações,
mas apresentam índices
produtivos inferiores em
comparação a animais de
origem europeia.

RESUMINDO...

ATIVIDADE
1) Diferencie animais taurinos e zebuínos. E qual dessas é mais
adaptada a região Nordeste.
2) Quais as raças taurinas mais utilizadas para produção de leite e
caracterize-as.
3) Quais as raças zebuínas utilizadas para produção de leite e
caracterize-as.
4) Escolha duas raças que podem ser usadas para produção de leite na
região do entorno de José de Freitas. Justifique sua resposta.

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