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Bovinocultura
Origem e história da bovinocultura
• Descendência:
• Bos primigenius (Aroque) – Europeu
Aroque (Bos primigenius) – Extinto em 1627
Origem e história da bovinocultura
• Foi domesticado a 5.000 anos
• Primeiramente animal de carga e depois consumo do leite.
• A carne era consumida apenas depois da morte natural.
Origem e história da bovinocultura
• Na Índia, o zebu é sagrado desde tempos imemoriais. Os indianos
bebem leite de vaca, mas não comem carne bovina.
• Nos tempos de Homero, o boi era a medida pela qual se avaliavam
as fortunas e servia como moeda.
• Em Creta, terra de origem da lenda do Minotauro, surgiram
provavelmente as primeiras lutas com touros, esporte que se
disseminaria depois pela zona mediterrânea.
Índia - Selo de Mohenjo-Daro - Touro de argila
Origem e história da bovinocultura
• Na Roma antiga, era proibido matar bois destinados ao
trabalho, mas havia o costume de imolar bois brancos a
Júpiter Capitolino depois de uma vitória militar.
• Após a queda do Império Romano, a criação de gado declinou
muito na Europa, situação que perdurou até o século 17.
• Depois da invenção da refrigeração industrial, em 1868, o
consumo de carne popularizou-se rapidamente.
Origem e história da bovinocultura
• Os primeiros bovinos chegaram ao nosso país, juntamente
com outros animais domésticos, apenas em 1533, na
Expedição de Martin Alfonso de Souza.
• Expandiu-se notavelmente no continente americano,
principalmente no Brasil, Argentina, Uruguai, Estados Unidos e
México, onde encontrou situação ecológica favorável.
Panorama da Bovinocultura
• O Brasil encerrou o ano de 2017 registrando crescimento no
Produto Interno Bruto (PIB), que atingiu R$ 6,56 trilhões. No
mesmo período o PIB do agronegócio passou de $ 1,44 trilhão
em 2016 para 1,42 trilhão em 2017, enquanto o PIB da
pecuária cresceu 0,69% para R$ 433 bilhões.
Panorama da Bovinocultura
Panorama da Bovinocultura
IBGE - 2017
Panorama da Bovinocultura
IBGE - 2017
Panorama da Bovinocultura
IBGE - 2017
Leite
Cadeia produtiva
Cadeia produtiva
• Regionalização da produção e do consumo
• Na Europa 60% do leite produzido é consumido lá mesmo
• Produtos lácteos comercializados internacionalmente são em
sua maioria produtos concentrados, como leite em pó e
queijo.
• O Brasil importa grandes volumes, principalmente do Uruguai
e Argentina
• A maioria das propriedades possuem outras atividades para
geração de renda
Sistema de produção
Leite
Principais importadores do
Brasil
Principais exportadores
CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
INDÚSTRIA
RAÇÃO
INDÚSTRIA
MEDICAMENTOS
VAREJO RAÇÕES
VAREJO
MEDICAMENTOS
PRODUÇÃO
LEITE
INDÚSTRIA
LATICÍNIOS
ATACADO
VAREJO CONSUMIDOR
FINAL
INSUMOS
POSTO
REFRIGERAÇÃO
Cadeia Produtiva do leite
• Chances de renda real crescer substancialmente são pequenas
• Soluções:
• Aumentar as Exportações
• Campanhas de Promoção Interna
• Melhorar a Qualidade
• Gerar informações
• Gerar novas tecnologias
• Produzir Valor Agregado
Gastos com Lácteos
DESPESA
MENSAL
R$ %
Total 1.778,03 100,00
Alimentação 304,12 17,10
Lácteo 27,58 1,55
Fluido 12,61 0,71
Pó 3,23 0,18
Queijo 4,82 0,27
Papel dos profissionais
• Viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do
espaço rural, no agronegócio do leite, por meio da geração,
adaptação e transferência de conhecimentos e tecnologias,
em benefício dos diversos segmentos da sociedade brasileira.
Zebu indiano (ex. Nelore)
Bos indicus 2000 anos
Zebu africano (ex. Boran)
Bos primigenius 250.000 – 1milhão anos Britânicas (ex. Hereford)
Europeu 200-500 anos
Continentais (ex. Charolês)
Bos taurus 10-20.000 anos Crioulo (ex. Caracu)
Sanga (ex. Tuli)
Africano
Oeste Africano (ex. N’Dama)
Figura 1
(Frisch, 2002)
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DE ALGUNS GRUPOS
DE RAÇAS BOVINAS
Origem e história da bovinocultura
• Subespécies:
• Bos taurus taurus
• (Europeu ou Taurinos)
• Bos taurus indicus
• (Indiano, Zebu ou Zebuíno)
Origem e história da bovinocultura
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Características dos bovinos leiteiros
• Relação com a produção de leite (relativa)
• Relação com longevidade, estrutura, reprodução
Tipo leiteiro Tipo carne
Anguloso Longilíneo
Descarnado (não tem acúmulo de
gordura sub-cutânea)
Convexo
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Características Leiteiras
• Perfil (retilíneo a côncavo)
• Olhos
• Narinas e bocas
• Depósitos de gordura
• Costelas arqueadas
• Machos x Fêmeas
• Proporcionalidade
• Herdabilidade prod. de leite
• 20- 25 %
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Cunhas leiteiras
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Raças leiteiras
• Holandesa
• Preta e branca (AA e Aa)
• Vermelha e branca (aa)
• Linhagem americana – Holstein
• Linhagem européia – Friesian
• Ganho de peso - 
HPB HVB
Origem Holanda Holanda
Porte Grande Grande
Perfil Subcôncavo Subcôncavo
Mucosas Variável Claras
HOLANDESA
• Origem: Holanda
• Aptidão: Leite
• Características: A raça holandesa é universalmente conhecida
como a de maior potencial para produção de leite. Apresenta
pelagem branca e preta ou branca e vermelha. Seu úbere
possui grande capacidade e boa conformação.
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Peso adulto
• Machos – 1000 kg
• Fêmeas – 700 kg
• Peso nascimento
• Machos – até 45 kg
• Fêmeas – até 30 kg
• Cascos claros, manchados ou escuros
• HVB – gen enegrecedor
• Face interna da orelha, linha dorso-lombo e região olhos
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Jersey
Origem Inglaterra
Aptidão Leite (alto teor de gordura)
Pelagem Amarelo ao cinza (admitindo-se
pelagem malhada)
Porte Pequeno
Perfil Côncavo
Mucosa Escuras
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Jersey
• Peso adulto
• Machos – 650 kg
• Fêmeas – 450 kg
• Peso nascimento
• Machos – até 27 kg
• Fêmeas – até 23 kg
• Linhagens
• Ilha – pequena
• Neozelandês – intermediário
• Americano canadense – grande
• Prepotência
JERSEY
• Origem: Ilha de Jersey
• Aptidão: Leite
• Características: Apresentam uma estatura baixa, de 115 a 120
cm nas vacas. O úbere é quadrado, bem irrigado, volumoso,
com tetas pequenas e espaçadas. Seu leite é o mais apreciado
para a produção de manteiga. Produz em média 3.300 kg de
leite com 5,0% de gordura. É a mais precoce das vacas
leiteiras.
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Guernsey
Origem Inglaterra
Aptidão Leite (coloração amarelado)
Pelagem Amarelo malhado, malhado de
amarelo
Porte Médio (Touro – 800 kg,
fêmea – 500 kg)
Perfil Côncavo (menos que o Jersey)
Mucosa Claras amarelas
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Guernsey
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Ayrshire
Origem Escócia
Aptidão Leite
Pelagem Vermelha e branca (malhas
miúdas)
Porte Médio
Perfil Mais retilíneo
Mucosa De claros a escuros
GUERNSEY
• Origem: Ilha de Guernsey
• Aptidão: Leite
• Características: Com um úbere grande, bem conformado e
irrigado, é especializada na produção de leite gordo, por isso,
classificada como raça manteigueira. É considerada mais
rústica que a Jersey.
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Ayrshire
• Peso adulto
• Machos – 850 kg
• Fêmeas – 550 kg
• Peso nascimento
• Machos – até 36 kg
• Fêmeas – até 32 kg
• Úbere bem conformado - característico
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Raças de dupla aptidão
• Simental ou Fleckvieh
Origem Suíça
Aptidão Carne e Leite
Pelagem Amarela ou vermelha malhada,
ou baia
Porte Grande
Perfil Subcôncavo
Mucosa Claras
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Normanda
Origem França
Aptidão Carne e leite
Pelagem Malhada de araçá e araçá
malhada
Porte Grande
Perfil Subcôncavo
Mucosa Claras
NORMANDO
• Origem: França
• Aptidão: Leite
• Características: Sua pelagem é malhada com fundo do
amarelo claro até o escuro. Os animais da raça Normanda não
se desenvolveram bem no Brasil. Possui temperamento dócil e
é indicada para fazendas mistas, em regime de meia
estabulação.
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Normanda
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Normanda
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Pardo suíço
Origem Alpes
Aptidão Carne e leite
Pelagem Pelo de rato
Porte Grande
Perfil Subcôncavo
Mucosa Escuras
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Pardo suíço
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Pardo suíço
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Pardo suíço
PARDO SUÍÇA
• Origem: Suiça
• Aptidão: Leite e carne
• Características: De pelagem parda clara a cinzenta escura, as
vacas Pardo Suíças apresentam ventre desenvolvido,
sustentando um úbere típico de gado leiteiro, com tetas de
tamanho médio, bem colocadas. Linhagens específicas para
carne estão sendo desenvolvidas produzindo resultados
satisfatórios.
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Caracu
Origem Brasil
Aptidão Carne, leite e tração
Pelagem Amarelo claro (palha) ao
vermelho retinto
Porte Grande
Perfil Retilíneo a Subconvexo
Mucosa Claras
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Caracu
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Caracu
AYRSHIRE
• Origem: Escócia
• Aptidão: Leite
• Características: sua pelagem é malhada de vermelho, bem
definido. Produz em média 3,900 kg de leite por lactação. Seu
leite apresenta matéria seca alta, sendo próprio à fabricação
de queijos. Na Grã-Bretanha, sua produção é praticamente
destinada para a produção de queijos.
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Dinamarquesa vermelha
Origem Dinamarca
Aptidão Carne e leite
Pelagem Vermelho intenso
Porte Grande
Perfil Retilíneo a subcôncavo
Mucosa Escuras
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Red Poll
Origem Inglaterra
Aptidão Carne e leite
Pelagem Vermelho escuro
Porte Grande
Perfil Retilíneo a subcôncavo
Mucosa Tonalidade dos pelos
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Zebuína leiteiras
• Gir
GIR
• Origem: Índia
• Aptidão: Carne e leite
• Características: Quando adulto, atinge cerca de 500kg nas
fêmeas e 800kg nos machos. Um grande defeito no Gir, é seu
prepúcio muito baixo, que favorece o aparecimento de feridas,
podendo inutilizar o reprodutor.
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Zebuína leiteiras
• Gir
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Zebuína leiteiras
• Gir
GIROLANDO
• Origem: Brasil
• Aptidão: Leite
• Características: Responsável por 80% do leite produzido no
Brasil, é evidente, a afinidade do Girolando com o tipo de
exploração, propriedades, mercado e o produtor nacional. A
docilidade de sua mãe juntamente com outras qualidades
maternais, torna sua raça a mais utilizada como receptora de
embrião em nosso país. 5/8 holandês + 3/8 Gir
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Zebuína leiteiras
• Guzerá
GUZERÁ
• Origem: Índia
• Aptidão: Carne e leite
• Características: A raça desenvolveu-se em terras humosas e
férteis, de clima extremamente quente e úmido. É uma das
maiores raças indianas. Caracteriza-se por ser uma raça
produtora de carne, mas também se mostra bem adaptado
como gado de trabalho e de leite.
RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
• Zebuína leiteiras
• Guzerá
TIPO FUNCIONAL
• Classificação linear
• Metodologia técnica de avaliação morfológica dos
animais
• Conformação - mensurada desde 1929
• Em 1983, introdução do sistema de Classificação
Linear
• Objetivo principal - determinar e identificar
características relacionadas com a longevidade
TIPO FUNCIONAL
• Classificação linear
• Técnico (devidamente credenciado pelo Colégio
Brasileiro de Classificadores
• Objetivos:
• identificação dos melhores animais para tipo da propriedade
• os pontos positivos e negativos de cada animal
• auxiliando diretamente no acasalamento
• valorização dos pedigrees dos animais
• auxílio no descarte de animais
• evolução de animais PC (puro por cruza) para PO (puro de
origem)
TIPO FUNCIONAL
• Classificação linear
Classe Abreviatura Faixa de pontuação
Excelente EX Mais que 89 pontos
Muito bom MB De 85 a 89 pontos
Bom para mais B+ De 80 a 84 pontos
Bom B De 75 a 79 pontos
Regular R De 65 a 74 pontos
Franco F Menor que 65 pontos
TIPO FUNCIONAL
• Classificação linear
• Participação no computo geral (%)
Holandesa Pardo suiça
Conformação/capacidade 20 25
Garupa 10 -
Pernas e pés 16 15
Úbere anterior 13
Úbere posterior 17
Sistema mamário 40 40
Característica leiteira 14 20
Total 100 100
Figura 1 -Relação entre estatura e taxa de descarte.
Figura 2 -Relação entre capacidade corporal e taxa de descarte.
Figura 3 -Relação entre a amplitude de garupa e taxa de descarte.
Figura 4 -Relação entre angulo de garupa e taxa de descarte.
Figura 5 -Relação entre grau de musculatura e taxa de descarte.
Figura 6 -Relação entre úbere anterior e taxa de descarte.
Figura 7 -Relação entre úbere posterior e taxa de descarte.
Figura 8 - Relação entre ligamento central e a taxa de descarte.
Figura 9 - Mensuração do ligamento central.
Figura 10 - Relação entre profundidade de úbere e taxa de
descarte.
Figura 11 - Relação entre colocação de tetas e taxa de descarte.
Figura 12 - Relação entre comprimento de tetas e taxa de
descarte.
Figura 13 - Relação entre a conformação das pernas traseiras,
vista lateral, e a taxa de descarte.
Figura 14 - Relação entre conformação do casco (angulo do
casco) e a taxa de descarte.
Figura 15 - Relação entre a pontuação de pernas e pés e a taxa
de descarte.
http://cristalgenetics.com.br/caracteristicas-morfologicas
Grau de Sangue
• Grau de Sangue= (grau de sangue da mãe +grau de sangue do pai)/2
• Cruzamento absorvente (Animais Puro por cruza)
• 1ª. Geração: (0H+1H)/2=1⁄2 H
2ª. Geração: (1⁄2 H+1H)/2=3⁄4 H
3ª. Geração: (3⁄4 H+1H)/2=7⁄8 H
4ª. Geração: (7⁄8 H+1H)/2=15⁄16 H
4ª. Geração: (15⁄16 H+1H)/2=31⁄32 H
Grau de Sangue
• Cruzamento rotacionado com duas raças
• 1ª. Geração: (0J (ou 1H)+1J)/2=1⁄2 J e consequentemente 1⁄2 H (50%
J:50%H)
2ª. Geração: (1⁄2 H+1H)/2=3⁄4 H e 1⁄4 J (75%H:25%J)
3ª. Geração: (1/4J+1J)/2=5⁄8 J e 3⁄8 H (62,5%H:37,5%J)
4ª. Geração: (3/8H+1H)/2=11⁄16 H e 5/16J (68,75%H:31,25%J)
5ª. Geração: (5/16J+1J)/2=21⁄32 J e 9/32H (65,63%J:34,37%H)
Grau de Sangue
• Formação de uma nova raça
Grau de Sangue
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  • 2. Origem e história da bovinocultura • Descendência: • Bos primigenius (Aroque) – Europeu Aroque (Bos primigenius) – Extinto em 1627
  • 3. Origem e história da bovinocultura • Foi domesticado a 5.000 anos • Primeiramente animal de carga e depois consumo do leite. • A carne era consumida apenas depois da morte natural.
  • 4. Origem e história da bovinocultura • Na Índia, o zebu é sagrado desde tempos imemoriais. Os indianos bebem leite de vaca, mas não comem carne bovina. • Nos tempos de Homero, o boi era a medida pela qual se avaliavam as fortunas e servia como moeda. • Em Creta, terra de origem da lenda do Minotauro, surgiram provavelmente as primeiras lutas com touros, esporte que se disseminaria depois pela zona mediterrânea. Índia - Selo de Mohenjo-Daro - Touro de argila
  • 5. Origem e história da bovinocultura • Na Roma antiga, era proibido matar bois destinados ao trabalho, mas havia o costume de imolar bois brancos a Júpiter Capitolino depois de uma vitória militar. • Após a queda do Império Romano, a criação de gado declinou muito na Europa, situação que perdurou até o século 17. • Depois da invenção da refrigeração industrial, em 1868, o consumo de carne popularizou-se rapidamente.
  • 6. Origem e história da bovinocultura • Os primeiros bovinos chegaram ao nosso país, juntamente com outros animais domésticos, apenas em 1533, na Expedição de Martin Alfonso de Souza. • Expandiu-se notavelmente no continente americano, principalmente no Brasil, Argentina, Uruguai, Estados Unidos e México, onde encontrou situação ecológica favorável.
  • 7. Panorama da Bovinocultura • O Brasil encerrou o ano de 2017 registrando crescimento no Produto Interno Bruto (PIB), que atingiu R$ 6,56 trilhões. No mesmo período o PIB do agronegócio passou de $ 1,44 trilhão em 2016 para 1,42 trilhão em 2017, enquanto o PIB da pecuária cresceu 0,69% para R$ 433 bilhões.
  • 12.
  • 13. Leite
  • 15. Cadeia produtiva • Regionalização da produção e do consumo • Na Europa 60% do leite produzido é consumido lá mesmo • Produtos lácteos comercializados internacionalmente são em sua maioria produtos concentrados, como leite em pó e queijo. • O Brasil importa grandes volumes, principalmente do Uruguai e Argentina • A maioria das propriedades possuem outras atividades para geração de renda
  • 17.
  • 18. Leite
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 24. CADEIA PRODUTIVA DO LEITE INDÚSTRIA RAÇÃO INDÚSTRIA MEDICAMENTOS VAREJO RAÇÕES VAREJO MEDICAMENTOS PRODUÇÃO LEITE INDÚSTRIA LATICÍNIOS ATACADO VAREJO CONSUMIDOR FINAL INSUMOS POSTO REFRIGERAÇÃO
  • 25. Cadeia Produtiva do leite • Chances de renda real crescer substancialmente são pequenas • Soluções: • Aumentar as Exportações • Campanhas de Promoção Interna • Melhorar a Qualidade • Gerar informações • Gerar novas tecnologias • Produzir Valor Agregado
  • 26. Gastos com Lácteos DESPESA MENSAL R$ % Total 1.778,03 100,00 Alimentação 304,12 17,10 Lácteo 27,58 1,55 Fluido 12,61 0,71 Pó 3,23 0,18 Queijo 4,82 0,27
  • 27. Papel dos profissionais • Viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do espaço rural, no agronegócio do leite, por meio da geração, adaptação e transferência de conhecimentos e tecnologias, em benefício dos diversos segmentos da sociedade brasileira.
  • 28. Zebu indiano (ex. Nelore) Bos indicus 2000 anos Zebu africano (ex. Boran) Bos primigenius 250.000 – 1milhão anos Britânicas (ex. Hereford) Europeu 200-500 anos Continentais (ex. Charolês) Bos taurus 10-20.000 anos Crioulo (ex. Caracu) Sanga (ex. Tuli) Africano Oeste Africano (ex. N’Dama) Figura 1 (Frisch, 2002) EVOLUÇÃO HISTÓRICA DE ALGUNS GRUPOS DE RAÇAS BOVINAS
  • 29. Origem e história da bovinocultura • Subespécies: • Bos taurus taurus • (Europeu ou Taurinos) • Bos taurus indicus • (Indiano, Zebu ou Zebuíno)
  • 30. Origem e história da bovinocultura
  • 31. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Características dos bovinos leiteiros • Relação com a produção de leite (relativa) • Relação com longevidade, estrutura, reprodução Tipo leiteiro Tipo carne Anguloso Longilíneo Descarnado (não tem acúmulo de gordura sub-cutânea) Convexo
  • 32. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Características Leiteiras • Perfil (retilíneo a côncavo) • Olhos • Narinas e bocas • Depósitos de gordura • Costelas arqueadas • Machos x Fêmeas • Proporcionalidade • Herdabilidade prod. de leite • 20- 25 %
  • 33. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Cunhas leiteiras
  • 34. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Raças leiteiras • Holandesa • Preta e branca (AA e Aa) • Vermelha e branca (aa) • Linhagem americana – Holstein • Linhagem européia – Friesian • Ganho de peso -  HPB HVB Origem Holanda Holanda Porte Grande Grande Perfil Subcôncavo Subcôncavo Mucosas Variável Claras
  • 35. HOLANDESA • Origem: Holanda • Aptidão: Leite • Características: A raça holandesa é universalmente conhecida como a de maior potencial para produção de leite. Apresenta pelagem branca e preta ou branca e vermelha. Seu úbere possui grande capacidade e boa conformação.
  • 36. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 37. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 38. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 39. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 40. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 41. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 42. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Peso adulto • Machos – 1000 kg • Fêmeas – 700 kg • Peso nascimento • Machos – até 45 kg • Fêmeas – até 30 kg • Cascos claros, manchados ou escuros • HVB – gen enegrecedor • Face interna da orelha, linha dorso-lombo e região olhos
  • 43. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Jersey Origem Inglaterra Aptidão Leite (alto teor de gordura) Pelagem Amarelo ao cinza (admitindo-se pelagem malhada) Porte Pequeno Perfil Côncavo Mucosa Escuras
  • 44. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Jersey • Peso adulto • Machos – 650 kg • Fêmeas – 450 kg • Peso nascimento • Machos – até 27 kg • Fêmeas – até 23 kg • Linhagens • Ilha – pequena • Neozelandês – intermediário • Americano canadense – grande • Prepotência
  • 45. JERSEY • Origem: Ilha de Jersey • Aptidão: Leite • Características: Apresentam uma estatura baixa, de 115 a 120 cm nas vacas. O úbere é quadrado, bem irrigado, volumoso, com tetas pequenas e espaçadas. Seu leite é o mais apreciado para a produção de manteiga. Produz em média 3.300 kg de leite com 5,0% de gordura. É a mais precoce das vacas leiteiras.
  • 46. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 47. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 48. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 49. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 50. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 51. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 52. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Guernsey Origem Inglaterra Aptidão Leite (coloração amarelado) Pelagem Amarelo malhado, malhado de amarelo Porte Médio (Touro – 800 kg, fêmea – 500 kg) Perfil Côncavo (menos que o Jersey) Mucosa Claras amarelas
  • 53. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Guernsey
  • 54. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Ayrshire Origem Escócia Aptidão Leite Pelagem Vermelha e branca (malhas miúdas) Porte Médio Perfil Mais retilíneo Mucosa De claros a escuros
  • 55. GUERNSEY • Origem: Ilha de Guernsey • Aptidão: Leite • Características: Com um úbere grande, bem conformado e irrigado, é especializada na produção de leite gordo, por isso, classificada como raça manteigueira. É considerada mais rústica que a Jersey.
  • 56. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Ayrshire • Peso adulto • Machos – 850 kg • Fêmeas – 550 kg • Peso nascimento • Machos – até 36 kg • Fêmeas – até 32 kg • Úbere bem conformado - característico
  • 57. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Raças de dupla aptidão • Simental ou Fleckvieh Origem Suíça Aptidão Carne e Leite Pelagem Amarela ou vermelha malhada, ou baia Porte Grande Perfil Subcôncavo Mucosa Claras
  • 58. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 59. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS
  • 60. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Normanda Origem França Aptidão Carne e leite Pelagem Malhada de araçá e araçá malhada Porte Grande Perfil Subcôncavo Mucosa Claras
  • 61. NORMANDO • Origem: França • Aptidão: Leite • Características: Sua pelagem é malhada com fundo do amarelo claro até o escuro. Os animais da raça Normanda não se desenvolveram bem no Brasil. Possui temperamento dócil e é indicada para fazendas mistas, em regime de meia estabulação.
  • 62. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Normanda
  • 63. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Normanda
  • 64. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Pardo suíço Origem Alpes Aptidão Carne e leite Pelagem Pelo de rato Porte Grande Perfil Subcôncavo Mucosa Escuras
  • 65. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Pardo suíço
  • 66. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Pardo suíço
  • 67. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Pardo suíço
  • 68. PARDO SUÍÇA • Origem: Suiça • Aptidão: Leite e carne • Características: De pelagem parda clara a cinzenta escura, as vacas Pardo Suíças apresentam ventre desenvolvido, sustentando um úbere típico de gado leiteiro, com tetas de tamanho médio, bem colocadas. Linhagens específicas para carne estão sendo desenvolvidas produzindo resultados satisfatórios.
  • 69. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Caracu Origem Brasil Aptidão Carne, leite e tração Pelagem Amarelo claro (palha) ao vermelho retinto Porte Grande Perfil Retilíneo a Subconvexo Mucosa Claras
  • 70. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Caracu
  • 71. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Caracu
  • 72. AYRSHIRE • Origem: Escócia • Aptidão: Leite • Características: sua pelagem é malhada de vermelho, bem definido. Produz em média 3,900 kg de leite por lactação. Seu leite apresenta matéria seca alta, sendo próprio à fabricação de queijos. Na Grã-Bretanha, sua produção é praticamente destinada para a produção de queijos.
  • 73. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Dinamarquesa vermelha Origem Dinamarca Aptidão Carne e leite Pelagem Vermelho intenso Porte Grande Perfil Retilíneo a subcôncavo Mucosa Escuras
  • 74. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Red Poll Origem Inglaterra Aptidão Carne e leite Pelagem Vermelho escuro Porte Grande Perfil Retilíneo a subcôncavo Mucosa Tonalidade dos pelos
  • 75. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Zebuína leiteiras • Gir
  • 76. GIR • Origem: Índia • Aptidão: Carne e leite • Características: Quando adulto, atinge cerca de 500kg nas fêmeas e 800kg nos machos. Um grande defeito no Gir, é seu prepúcio muito baixo, que favorece o aparecimento de feridas, podendo inutilizar o reprodutor.
  • 77. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Zebuína leiteiras • Gir
  • 78. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Zebuína leiteiras • Gir
  • 79. GIROLANDO • Origem: Brasil • Aptidão: Leite • Características: Responsável por 80% do leite produzido no Brasil, é evidente, a afinidade do Girolando com o tipo de exploração, propriedades, mercado e o produtor nacional. A docilidade de sua mãe juntamente com outras qualidades maternais, torna sua raça a mais utilizada como receptora de embrião em nosso país. 5/8 holandês + 3/8 Gir
  • 80. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Zebuína leiteiras • Guzerá
  • 81. GUZERÁ • Origem: Índia • Aptidão: Carne e leite • Características: A raça desenvolveu-se em terras humosas e férteis, de clima extremamente quente e úmido. É uma das maiores raças indianas. Caracteriza-se por ser uma raça produtora de carne, mas também se mostra bem adaptado como gado de trabalho e de leite.
  • 82. RAÇAS E TIPOS LEITEIROS • Zebuína leiteiras • Guzerá
  • 83. TIPO FUNCIONAL • Classificação linear • Metodologia técnica de avaliação morfológica dos animais • Conformação - mensurada desde 1929 • Em 1983, introdução do sistema de Classificação Linear • Objetivo principal - determinar e identificar características relacionadas com a longevidade
  • 84. TIPO FUNCIONAL • Classificação linear • Técnico (devidamente credenciado pelo Colégio Brasileiro de Classificadores • Objetivos: • identificação dos melhores animais para tipo da propriedade • os pontos positivos e negativos de cada animal • auxiliando diretamente no acasalamento • valorização dos pedigrees dos animais • auxílio no descarte de animais • evolução de animais PC (puro por cruza) para PO (puro de origem)
  • 85. TIPO FUNCIONAL • Classificação linear Classe Abreviatura Faixa de pontuação Excelente EX Mais que 89 pontos Muito bom MB De 85 a 89 pontos Bom para mais B+ De 80 a 84 pontos Bom B De 75 a 79 pontos Regular R De 65 a 74 pontos Franco F Menor que 65 pontos
  • 86. TIPO FUNCIONAL • Classificação linear • Participação no computo geral (%) Holandesa Pardo suiça Conformação/capacidade 20 25 Garupa 10 - Pernas e pés 16 15 Úbere anterior 13 Úbere posterior 17 Sistema mamário 40 40 Característica leiteira 14 20 Total 100 100
  • 87.
  • 88. Figura 1 -Relação entre estatura e taxa de descarte.
  • 89. Figura 2 -Relação entre capacidade corporal e taxa de descarte.
  • 90. Figura 3 -Relação entre a amplitude de garupa e taxa de descarte.
  • 91. Figura 4 -Relação entre angulo de garupa e taxa de descarte.
  • 92. Figura 5 -Relação entre grau de musculatura e taxa de descarte.
  • 93. Figura 6 -Relação entre úbere anterior e taxa de descarte.
  • 94. Figura 7 -Relação entre úbere posterior e taxa de descarte.
  • 95. Figura 8 - Relação entre ligamento central e a taxa de descarte.
  • 96. Figura 9 - Mensuração do ligamento central.
  • 97. Figura 10 - Relação entre profundidade de úbere e taxa de descarte.
  • 98. Figura 11 - Relação entre colocação de tetas e taxa de descarte.
  • 99. Figura 12 - Relação entre comprimento de tetas e taxa de descarte.
  • 100. Figura 13 - Relação entre a conformação das pernas traseiras, vista lateral, e a taxa de descarte.
  • 101. Figura 14 - Relação entre conformação do casco (angulo do casco) e a taxa de descarte.
  • 102. Figura 15 - Relação entre a pontuação de pernas e pés e a taxa de descarte. http://cristalgenetics.com.br/caracteristicas-morfologicas
  • 103. Grau de Sangue • Grau de Sangue= (grau de sangue da mãe +grau de sangue do pai)/2 • Cruzamento absorvente (Animais Puro por cruza) • 1ª. Geração: (0H+1H)/2=1⁄2 H 2ª. Geração: (1⁄2 H+1H)/2=3⁄4 H 3ª. Geração: (3⁄4 H+1H)/2=7⁄8 H 4ª. Geração: (7⁄8 H+1H)/2=15⁄16 H 4ª. Geração: (15⁄16 H+1H)/2=31⁄32 H
  • 104. Grau de Sangue • Cruzamento rotacionado com duas raças • 1ª. Geração: (0J (ou 1H)+1J)/2=1⁄2 J e consequentemente 1⁄2 H (50% J:50%H) 2ª. Geração: (1⁄2 H+1H)/2=3⁄4 H e 1⁄4 J (75%H:25%J) 3ª. Geração: (1/4J+1J)/2=5⁄8 J e 3⁄8 H (62,5%H:37,5%J) 4ª. Geração: (3/8H+1H)/2=11⁄16 H e 5/16J (68,75%H:31,25%J) 5ª. Geração: (5/16J+1J)/2=21⁄32 J e 9/32H (65,63%J:34,37%H)
  • 105. Grau de Sangue • Formação de uma nova raça
  • 106. Grau de Sangue • Formação de uma nova raça