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Alunos:Alan D. Menegassi
Cilas Pinnow
Elesandro Bornhofen
Wylliam Camera
IMPORTÂNCIA
 O leite está entre os seis produtos mais importantes da
agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos
tradicionais como café beneficiado e arroz
 O Agronegócio do Leite e seus derivados
desempenham um papel relevante no suprimento de
alimentos e na geração de emprego e renda para a
população
• Brasil
– Sexto maior produtor de leite do mundo
– Cresce a uma taxa anual de 4%
• Respondemos por 66% do volume total de leite
– Mercosul
• Importância relativa do produto lácteo
– 248% de aumento contra 78% de todos os segmentos.
 O Valor Bruto da Produção Agropecuária
 Em 2007 foi de 103,5 bilhões de reais.
 aproximadamente 41 bilhões de reais produtos pecuários
 o leite é um dos principais, com o valor de 6,6 bilhões
de reais, ou 16% do Valor Bruto da Produção Pecuária,
Ranking da Produção Anual Leite por Estado no Brasil, 2007.
Evolução da produção de leite nos estados - 1998/2007.
Características exteriores do
bovino de leite
 A avaliação do animal é feita a partir de:
 Aparência geral
 Temperamento leiteiro
 Capacidade corporal
 Sistema mamário
 Desta forma podemos avaliar as diferentes regiões as
quais devem apresentar as seguintes características:
 O animal leiteiro deve ter a pele solta (flácida);
 O animal leiteiro não deve ter acúmulo de gordura no
peito, dorso e anca;
 Quando a vaca estiver seca o úbere deve estar pregueado
(indica capacidade produtiva);
Características da raça que devem ser
consideradas para revelar o aspecto de
"feminilidade" da vaca leiteira:
• Cor
– Dentro dos padrões da raça
• Ex.: no caso da vaca holandesa, deve apresentar manchas
brancas e pretas claramente definidas
• Tamanho
– Atingir o tamanho médio da raça
• Ex: vaca holandesa em produção deve pesar aproximadamente
600Kg de peso vivo (PV)
• Chifres
– Não discriminação por ausência
• Cabeça
– Bem constituída, proporcional ao corpo, narinas amplas,
olhar vivo;
• Paletas
– Fortemente unidas
• Dorso
– Reto e forte,
com lombo amplo;
 Pernas e cascos
 Osso plano e forte, de quartela pequena e forte com
jarrete modelado, apresentando curvatura natural,
cascos redondos com talão profundo.
 Pescoço
 Largo, descarnado e unido suavemente ao tórax;
garganta, papada e peito descarnados.
 Cernelha
 Aguda, costelas bem separadas com osso amplo, plano e
profundo formando um aspecto de "cunha" com o tórax
do animal
 Flanco
 Profundo e refinado, formando um aspecto de "cunha"
com o corpo do animal, tendo como base à cabeça.
 Nádegas
 Bem separadas e descarnadas, deixando espaço
suficiente para o úbere e seus ligamentos.
Capacidade corporal
• Relativamente grande em proporção ao tamanho do
animal, as partes que se compõe são:
– Costado
• Forte, largo e profundo, apresentando costelas arqueadas.
– Ventre
• Amplo.
– Tórax
• Grande e profundo, com peito amplo
Sistema Mamário
 Úbere fortemente implantado, bem balanceado, de
grande capacidade e boa textura, indicador de alta
produção e grande vida útil, as partes que o compõe
são:
 Úbere
 Simétrico de longitude,
amplitude e profundidade
moderada, fortemente aderido,
reduzindo após ordenha;
quando a vaca estiver seca o
úbere deve estar pregueado.
 Quarto dianteiro
 De comprimento moderado,
amplitude uniforme desde a
frente até atrás e fortemente
aderido.
• Quarto traseiro
– Alto, amplo e ligeiramente arredondado, com boa
uniformidade desde cima até a base e fortemente
aderida.
• Tetas
– Tamanho uniforme, com aproximadamente 10cm, de
longitude e diâmetro mediano, cilíndricos, bem
separados.
• Veias mamárias
– Grandes, largas, tortuosas e ramificadas.
Vacas leiteiras
 A produção de leite por vaca continua aumentando 2 a
3% anualmente. O melhoramento genético responde
por 33 a 40% deste crescimento, ao passo que a
nutrição e o manejo perfazem os 60 a 67% restantes.
RAÇAS LEITERAS
 AYRSHIRE
 Taurino britânico
 Origem escocesa
 Primeiro registro no Brasil é de 1930
 Data da fundação da Associação dos Criadores de Ayrshire.
 Até 1983
 Somava 284 cabeças
 Gado de leite
 Produção semelhante ao holandês
 GIR LEITEIRO
 A raça gir leiteira originou-se na região de Gir, Península
de Kathawar, na Índia, em 1953
 A entrada das raças zebuínas no Brasil ocorreu em
meados do século XVII até a década de 60
 São extremamente dóceis,
 Lida fácil
 Facilitando o esquema de criação confinada.
 Adaptam facilmente à ordenha
 Mesmo aquelas mais velhas, que foram criadas no
sistema de cria ao pé.
 O bezerro é facilmente criado, com aleitamento
artificial
 Usando mamadeira ou
 Com acesso a um dos peitos durante ou após a ordenha.
 As vacas gir permitem, sem restrição, a utilização
de ordenharia mecânica;
 Expressa seu potencial produtivo com menos
alimento.
 PADRÃO DA RAÇA
 Extremamente dócil
 Aptidões para o leite e carne, caracteriza-se por
 Apresentar perfil convexo e ultra-convexo
 Testa proeminente
 Com chifres laterais freqüentemente retorcidos
 Barbela desenvolvida
 Com pelagens das mais variadas podendo apresentar pêlos
brancos, vermelhos, amarelos e pretos em combinações muito
variadas
 Uso no Cruzamento
 Preferência para cruzamentos com as raças européias
especializadas
 Holandesa
 Jersey
 Pardo-suiço
 Produtividade de leite
 Sob controle oficial apresenta produção média de 3.233
kg,
 Índice que está 290% acima da média nacional
 GUERNSEY
 Origem na Inglaterra,
 Na ilha de Guernsey, no Canal da Mancha
 hipótese de que seja derivado do cruzamento do gado Bretão
com o Normando
 Pelagem:
 Amarelo malhado, com combinações variadas
 Aptidão:
 Leiteira, do grupo das manteigueiras
 úbere grande, bem conformado e irrigado, é especializada na
produção de leite gordo, por isso, classificada como raça
manteigueira
 É considerada mais rústica que a Jersey
 Produção no país de origem é de
 Aproximadamente 3000 kg de leite
 Leite com 4,5 a 5,5% de gordura
 Peso médio da fêmea adulta é de 400 a 500 kg, e nos;
 Machos, de 700 a 750 kg de peso vivo;
 Nos cruzamentos revela grande prepotência na
transmissão de suas qualidades;
 Sua criação tem sido recomendada ao lado de vacas de
leite magro para operar misturas de compensação
Guzerá
 Origem: região central da Índia
 Pelagem: predominante é a fumaça (cinza - prateada);
 Aptidão: mista, ou seja, é uma raça de corte com
linhagem leiteira; produção média de 2300 kg de leite;
leite com 3,5% de gordura, peso na fêmea adulta é de 500
kg e no macho é de 800 kg
 HOLANDESA
 Pouco se sabe sobre a origem da raça holandesa havendo
anotações que vão até o ano 2000 a.C.
 Características
 Idade para a primeira cobertura: 16 a 18 meses
 Idade para o primeiro parto: 25 a 27 meses
 Duração da gestação: 261 dias a 293 dias (média de 280
dias)
 Intervalo entre partos: 15 a 17 meses
 Padrão da raça
 Malhadas de preto-branco ou vermelho branco
 Cabeça bem moldada
 Pescoço longo e delgado
 Dorso reto
 Garupa comprida
 Coxas retas, delgadas e ligeiramente côncavas
 Pernas com ossatura limpa
 Pele fina e pregueada e pêlo fino e macio
 Os principais cruzamentos são com a raça gir,
formando o girolando, e com o guzerá, formando o
guzolando (ou guzerando), ambos com livro de
registro genealógico
 Desde 1991, todo o gado holandês é registrado desde o
nascimento
 Média de Produção de Leite em 1998:
- Lactações padronizadas em 305 dias e em 2 ordenhas:
6.622 kg
- Lactações em 2 ordenhas, de 306 a 365 dias: 7.862 kg
- Lactações em 3 ordenhas, até 305 dias: 7.160kg.
 JERSEY
 É originária de uma pequena ilha, no Canal da Mancha
 Entre a Inglaterra e a França
 No Brasil, o jersey foi introduzido em 1896
 Rio Grande do Sul
 A raça jersey é uma das mais eficientes e é encontrada
nos cinco continentes
 Atualmente, é a segunda raça leiteira criada no mundo
 Características
 Alta precocidade: é possível ter maior lucratividade com as
fêmeas
 Adaptação: adaptam-se facilmente a vários tipos de clima,
manejo e condições geográficas
 Prolificidade: boa capacidade de reprodução
 Facilidade de parição (perpetuada geneticamente): aos 26
meses já cria, voltando a emprenharem em 110 dias
 Longevidade: permanecem mais tempo no plantel
 Tolerância ao calor: escolha lógica para os criadores de raças
leiteiras em regiões tropicais
 Conversão alimentar: transforma, de maneira eficiente
 Produzindo mais por área
 Padrão da raça
 Cabeça: limpa, bem proporcional, de comprimento
moderado
 Pescoço: limpo, moderadamente comprido
 Pés: curtos, compactos e redondos; úbere: largo, alto e
amplo
 Um úbere de boa qualidade é pregueado, macio, de boa
textura, e descamado
 Pele: pigmentada.
 Cruzamentos
 Segundo a ACGJB o jersey tem sido criado em estado
puro há mais tempo que qualquer outra raça leiteira
 isto lhe dá grande facilidade para transmitir à progênie as boas
qualidades da raça
 A facilidade de parição, elevada produção leiteira e
mantegueira
 fazem da jersey uma raça eficiente para cruzamentos com
raças zebuínas, quando se pretende aumentar a produção de
leite
 Produtividade de leite
 Os bons resultados do manejo da vaca de alta produção
requerem ao mesmo tempo ciência e arte. A ciência se
baseia em conhecer e compreender o metabolismo e a
fisiologia da vaca; a arte, na habilidade de fazer uso desse
conhecimento para atingir um resultado final desejado.
 LAVÍNIA
 Origem: Fazenda Sr. Rubens F. Mello
 Município de Lavínia - SP
 Raça mista, formada de 5/8 Pardo Suíço + 3/8 Zebu
 Pelagem: parda - cinzenta, de
 Cor mais clara ao redor do focinho e orelhas
 Aptidão: mista
 Produção de 3000 kg de leite
 Leite com 4,0% de gordura
 Atinge 450 kg de peso vivo aos 24 meses de idade.
 MANTIQUEIRA
 Origem: Vale do Paraíba Paulista
 Pelagem: malhada do preto com partes brancas
salpicadas de preto
 Aptidão: leiteira
 Produção média de 1863 kg de leite
 Leite com 3,4% de gordura, equivalente 76,6 kg
 Com lactação média de 232 dias
 Porte inferior ao da raça holandesa
 Raça de grande adaptação ao regime de campo.
 Raça nacional
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 Alta potencialidade genética
 Boa produtividade leiteira
 Vantagem
 Raça inteiramente adaptada as condições de clima
 Pastos
 Topografia acidentada
 Especialmente de Minas Gerais
 PARDO SUÍÇO
 É uma raça pura e milenar, com registros datados de 80 a.C
 Há mais de 1000 anos atrás
 Características
 Alta conversão alimentar
 Alta fertilidade de machos e fêmeas
 Precocidade sexual: as novilhas entram no cio aos 332 dias
 Rusticidade: tolerância ao frio e calor
 Camada de gordura na quantidade certa, sem excessos
 Produção leiteira: mais de 2.500 quilos de leite em 200 dias
 Habilidade materna
 Viabilidade econômica em confinamento.
 Padrão da raça
 Boa pigmentação;
 Pelo curto, que é capaz de crescer ou se manter
de acordo com o clima;
 Cascos: pretos e fortes;
 Bons aprumos;
 Pêlos de cor parda, variando do muito claro para
o muito escuro.
 O pardo-suíço é uma das raças mais antigas e puras de
dupla aptidão.
 Tem elevada performance para produção de leite e
carne e imprime em sua progênie logo no primeiro
cruzamento e em gerações posteriores, também suas
características fenotípicas e produtivas .
PITANGUEIRAS
 Touros red poll foram cruzados com vacas guzerás, dando
produtos de meio-sangue. Novilhas 1/2 sangue foram
padreadas por touros guzerás, dando os 3/4 guzerás e 1/4 red
poll. As fêmeas da segunda geração foram fecundadas por
reprodutores red poll, originando mestiços com 5/8 da raça
taurina e 3/8 de sangue zebuíno, que receberam a
denominação de pitangueiras.
 Características
 Pelagem vermelha, uniforme
 Com pequenas variações de tonalidade
 Podendo ir do vermelho escuro ao caju e vermelho
claro.
 Tem como característica principal o fato de
ser geneticamente mocho
 Apresenta certa resistência contra várias
moléstias
 Mansidão dos touros e vacas
 Se submetem perfeitamente ao regime de
ordenha mecânica.
 Padrão da raça
 Estatura: média
 Pelos: curtos, lisos, finos, brilhantes
 Cor uniforme vermelha variando do vermelho claro ao caju
 Temperamento: dócil
 Cabeça: leve, de perfil retilíneo
 Tronco: musculoso, cilíndrico, de comprimento médio
 Garupa: larga, longa, horizontal
 Cauda: bem inserida, longa, achatada na base
 Quartos: membros de comprimento médio bem
afastados
 Cruzamentos
 O rebanho é estimado em 70 mil cabeças, quase todos
puros, que vem crescendo rapidamente pela
multiplicação natural
 Nas explorações leiteiras, são usados reprodutores
pitangueiras na cobertura de vacas mestiças de gado
holandês com fêmeas girolandas e guzolandas
 evidente elevação da produtividade, como resultado de maior
heterose, em virtude da participação de três ou quatro raças,
constituindo quase um novo tipo de composto
Produtividade de leite
 Nos grandes rebanhos:
 9 kg na estação seca
 11 a 12 Kg no período das águas
 As boas produtoras dão 4.000 a 5.000 kg por lactação
em 300 dias
SIMENTAL
 Origem na Suíça
 No Brasil, chegou há mais de 80 anos
 Características
 Está em primeiro lugar entre as raças européias
 Na produção de sêmen congelado
 Coleta e
 Transferência de embriões
 Com opção para cruzamento industrial.
 A idade média para cobertura de fêmeas é a partir do 14º mês,
quando estarão pesando cerca de 400 kg.
 São animais rústicos que podem ser criados a pasto desde o
nascimento.
 Padrão da raça
 O simental de pura raça é de temperamento dócil
 Sua pelagem é branca ou ligeiramente creme
 Com grandes manchas amarelas ou vermelhas
 Ou uma só grande mancha
 Que varia do amarelo trigo ao vermelho castanho.
 A cabeça, parte inferior do corpo, dos membros e ponta de
calda é branca.
 Cruzamentos
 Do cruzamento entre as melhores linhagens da raça
simental surgiu o simbrasil - uma raça sintética de
características muito apreciadas, especialmente para a
produção leiteira
 Destaca-se também a utilidade do cruzamento do
simental, com vacas girolandas, visando o aumento na
produção leiteira
 Produtividade leiteira
 As vacas podem ter uma produção com média de 20
kg/dia
 Concursos leiteiros realizados no Brasil revelam que a
raça registra em media 25 e 30 kg/leite/vaca/dia.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
elesandrobiba@hotmail.com
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AULA Introdução Zootecnia Bruno
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Raças leiteiras brasileiras e suas características

  • 1. Alunos:Alan D. Menegassi Cilas Pinnow Elesandro Bornhofen Wylliam Camera
  • 2. IMPORTÂNCIA  O leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café beneficiado e arroz  O Agronegócio do Leite e seus derivados desempenham um papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população
  • 3. • Brasil – Sexto maior produtor de leite do mundo – Cresce a uma taxa anual de 4% • Respondemos por 66% do volume total de leite – Mercosul • Importância relativa do produto lácteo – 248% de aumento contra 78% de todos os segmentos.
  • 4.  O Valor Bruto da Produção Agropecuária  Em 2007 foi de 103,5 bilhões de reais.  aproximadamente 41 bilhões de reais produtos pecuários  o leite é um dos principais, com o valor de 6,6 bilhões de reais, ou 16% do Valor Bruto da Produção Pecuária,
  • 5.
  • 6. Ranking da Produção Anual Leite por Estado no Brasil, 2007.
  • 7. Evolução da produção de leite nos estados - 1998/2007.
  • 8. Características exteriores do bovino de leite  A avaliação do animal é feita a partir de:  Aparência geral  Temperamento leiteiro  Capacidade corporal  Sistema mamário
  • 9.  Desta forma podemos avaliar as diferentes regiões as quais devem apresentar as seguintes características:  O animal leiteiro deve ter a pele solta (flácida);  O animal leiteiro não deve ter acúmulo de gordura no peito, dorso e anca;  Quando a vaca estiver seca o úbere deve estar pregueado (indica capacidade produtiva);
  • 10. Características da raça que devem ser consideradas para revelar o aspecto de "feminilidade" da vaca leiteira: • Cor – Dentro dos padrões da raça • Ex.: no caso da vaca holandesa, deve apresentar manchas brancas e pretas claramente definidas • Tamanho – Atingir o tamanho médio da raça • Ex: vaca holandesa em produção deve pesar aproximadamente 600Kg de peso vivo (PV)
  • 11. • Chifres – Não discriminação por ausência • Cabeça – Bem constituída, proporcional ao corpo, narinas amplas, olhar vivo; • Paletas – Fortemente unidas • Dorso – Reto e forte, com lombo amplo;
  • 12.  Pernas e cascos  Osso plano e forte, de quartela pequena e forte com jarrete modelado, apresentando curvatura natural, cascos redondos com talão profundo.  Pescoço  Largo, descarnado e unido suavemente ao tórax; garganta, papada e peito descarnados.  Cernelha  Aguda, costelas bem separadas com osso amplo, plano e profundo formando um aspecto de "cunha" com o tórax do animal
  • 13.  Flanco  Profundo e refinado, formando um aspecto de "cunha" com o corpo do animal, tendo como base à cabeça.  Nádegas  Bem separadas e descarnadas, deixando espaço suficiente para o úbere e seus ligamentos.
  • 14. Capacidade corporal • Relativamente grande em proporção ao tamanho do animal, as partes que se compõe são: – Costado • Forte, largo e profundo, apresentando costelas arqueadas. – Ventre • Amplo. – Tórax • Grande e profundo, com peito amplo
  • 15. Sistema Mamário  Úbere fortemente implantado, bem balanceado, de grande capacidade e boa textura, indicador de alta produção e grande vida útil, as partes que o compõe são:
  • 16.  Úbere  Simétrico de longitude, amplitude e profundidade moderada, fortemente aderido, reduzindo após ordenha; quando a vaca estiver seca o úbere deve estar pregueado.  Quarto dianteiro  De comprimento moderado, amplitude uniforme desde a frente até atrás e fortemente aderido.
  • 17. • Quarto traseiro – Alto, amplo e ligeiramente arredondado, com boa uniformidade desde cima até a base e fortemente aderida. • Tetas – Tamanho uniforme, com aproximadamente 10cm, de longitude e diâmetro mediano, cilíndricos, bem separados. • Veias mamárias – Grandes, largas, tortuosas e ramificadas.
  • 18. Vacas leiteiras  A produção de leite por vaca continua aumentando 2 a 3% anualmente. O melhoramento genético responde por 33 a 40% deste crescimento, ao passo que a nutrição e o manejo perfazem os 60 a 67% restantes.
  • 19. RAÇAS LEITERAS  AYRSHIRE  Taurino britânico  Origem escocesa  Primeiro registro no Brasil é de 1930  Data da fundação da Associação dos Criadores de Ayrshire.  Até 1983  Somava 284 cabeças  Gado de leite  Produção semelhante ao holandês
  • 20.
  • 21.  GIR LEITEIRO  A raça gir leiteira originou-se na região de Gir, Península de Kathawar, na Índia, em 1953  A entrada das raças zebuínas no Brasil ocorreu em meados do século XVII até a década de 60  São extremamente dóceis,  Lida fácil  Facilitando o esquema de criação confinada.
  • 22.  Adaptam facilmente à ordenha  Mesmo aquelas mais velhas, que foram criadas no sistema de cria ao pé.  O bezerro é facilmente criado, com aleitamento artificial  Usando mamadeira ou  Com acesso a um dos peitos durante ou após a ordenha.  As vacas gir permitem, sem restrição, a utilização de ordenharia mecânica;  Expressa seu potencial produtivo com menos alimento.
  • 23.  PADRÃO DA RAÇA  Extremamente dócil  Aptidões para o leite e carne, caracteriza-se por  Apresentar perfil convexo e ultra-convexo  Testa proeminente  Com chifres laterais freqüentemente retorcidos  Barbela desenvolvida  Com pelagens das mais variadas podendo apresentar pêlos brancos, vermelhos, amarelos e pretos em combinações muito variadas
  • 24.  Uso no Cruzamento  Preferência para cruzamentos com as raças européias especializadas  Holandesa  Jersey  Pardo-suiço  Produtividade de leite  Sob controle oficial apresenta produção média de 3.233 kg,  Índice que está 290% acima da média nacional
  • 25.
  • 26.  GUERNSEY  Origem na Inglaterra,  Na ilha de Guernsey, no Canal da Mancha  hipótese de que seja derivado do cruzamento do gado Bretão com o Normando  Pelagem:  Amarelo malhado, com combinações variadas  Aptidão:  Leiteira, do grupo das manteigueiras  úbere grande, bem conformado e irrigado, é especializada na produção de leite gordo, por isso, classificada como raça manteigueira  É considerada mais rústica que a Jersey
  • 27.  Produção no país de origem é de  Aproximadamente 3000 kg de leite  Leite com 4,5 a 5,5% de gordura  Peso médio da fêmea adulta é de 400 a 500 kg, e nos;  Machos, de 700 a 750 kg de peso vivo;  Nos cruzamentos revela grande prepotência na transmissão de suas qualidades;  Sua criação tem sido recomendada ao lado de vacas de leite magro para operar misturas de compensação
  • 28.
  • 29. Guzerá  Origem: região central da Índia  Pelagem: predominante é a fumaça (cinza - prateada);  Aptidão: mista, ou seja, é uma raça de corte com linhagem leiteira; produção média de 2300 kg de leite; leite com 3,5% de gordura, peso na fêmea adulta é de 500 kg e no macho é de 800 kg
  • 30.
  • 31.  HOLANDESA  Pouco se sabe sobre a origem da raça holandesa havendo anotações que vão até o ano 2000 a.C.  Características  Idade para a primeira cobertura: 16 a 18 meses  Idade para o primeiro parto: 25 a 27 meses  Duração da gestação: 261 dias a 293 dias (média de 280 dias)  Intervalo entre partos: 15 a 17 meses
  • 32.  Padrão da raça  Malhadas de preto-branco ou vermelho branco  Cabeça bem moldada  Pescoço longo e delgado  Dorso reto  Garupa comprida  Coxas retas, delgadas e ligeiramente côncavas  Pernas com ossatura limpa  Pele fina e pregueada e pêlo fino e macio
  • 33.  Os principais cruzamentos são com a raça gir, formando o girolando, e com o guzerá, formando o guzolando (ou guzerando), ambos com livro de registro genealógico  Desde 1991, todo o gado holandês é registrado desde o nascimento
  • 34.  Média de Produção de Leite em 1998: - Lactações padronizadas em 305 dias e em 2 ordenhas: 6.622 kg - Lactações em 2 ordenhas, de 306 a 365 dias: 7.862 kg - Lactações em 3 ordenhas, até 305 dias: 7.160kg.
  • 35.
  • 36.  JERSEY  É originária de uma pequena ilha, no Canal da Mancha  Entre a Inglaterra e a França  No Brasil, o jersey foi introduzido em 1896  Rio Grande do Sul  A raça jersey é uma das mais eficientes e é encontrada nos cinco continentes  Atualmente, é a segunda raça leiteira criada no mundo
  • 37.  Características  Alta precocidade: é possível ter maior lucratividade com as fêmeas  Adaptação: adaptam-se facilmente a vários tipos de clima, manejo e condições geográficas  Prolificidade: boa capacidade de reprodução  Facilidade de parição (perpetuada geneticamente): aos 26 meses já cria, voltando a emprenharem em 110 dias
  • 38.  Longevidade: permanecem mais tempo no plantel  Tolerância ao calor: escolha lógica para os criadores de raças leiteiras em regiões tropicais  Conversão alimentar: transforma, de maneira eficiente  Produzindo mais por área
  • 39.  Padrão da raça  Cabeça: limpa, bem proporcional, de comprimento moderado  Pescoço: limpo, moderadamente comprido  Pés: curtos, compactos e redondos; úbere: largo, alto e amplo  Um úbere de boa qualidade é pregueado, macio, de boa textura, e descamado  Pele: pigmentada.
  • 40.  Cruzamentos  Segundo a ACGJB o jersey tem sido criado em estado puro há mais tempo que qualquer outra raça leiteira  isto lhe dá grande facilidade para transmitir à progênie as boas qualidades da raça  A facilidade de parição, elevada produção leiteira e mantegueira  fazem da jersey uma raça eficiente para cruzamentos com raças zebuínas, quando se pretende aumentar a produção de leite
  • 41.  Produtividade de leite  Os bons resultados do manejo da vaca de alta produção requerem ao mesmo tempo ciência e arte. A ciência se baseia em conhecer e compreender o metabolismo e a fisiologia da vaca; a arte, na habilidade de fazer uso desse conhecimento para atingir um resultado final desejado.
  • 42.
  • 43.  LAVÍNIA  Origem: Fazenda Sr. Rubens F. Mello  Município de Lavínia - SP  Raça mista, formada de 5/8 Pardo Suíço + 3/8 Zebu  Pelagem: parda - cinzenta, de  Cor mais clara ao redor do focinho e orelhas  Aptidão: mista  Produção de 3000 kg de leite  Leite com 4,0% de gordura  Atinge 450 kg de peso vivo aos 24 meses de idade.
  • 44.
  • 45.  MANTIQUEIRA  Origem: Vale do Paraíba Paulista  Pelagem: malhada do preto com partes brancas salpicadas de preto  Aptidão: leiteira  Produção média de 1863 kg de leite  Leite com 3,4% de gordura, equivalente 76,6 kg  Com lactação média de 232 dias  Porte inferior ao da raça holandesa  Raça de grande adaptação ao regime de campo.
  • 46.  Raça nacional  Praticamente desaparecida .  Alta potencialidade genética  Boa produtividade leiteira  Vantagem  Raça inteiramente adaptada as condições de clima  Pastos  Topografia acidentada  Especialmente de Minas Gerais
  • 47.  PARDO SUÍÇO  É uma raça pura e milenar, com registros datados de 80 a.C  Há mais de 1000 anos atrás  Características  Alta conversão alimentar  Alta fertilidade de machos e fêmeas  Precocidade sexual: as novilhas entram no cio aos 332 dias  Rusticidade: tolerância ao frio e calor  Camada de gordura na quantidade certa, sem excessos  Produção leiteira: mais de 2.500 quilos de leite em 200 dias  Habilidade materna  Viabilidade econômica em confinamento.
  • 48.  Padrão da raça  Boa pigmentação;  Pelo curto, que é capaz de crescer ou se manter de acordo com o clima;  Cascos: pretos e fortes;  Bons aprumos;  Pêlos de cor parda, variando do muito claro para o muito escuro.
  • 49.  O pardo-suíço é uma das raças mais antigas e puras de dupla aptidão.  Tem elevada performance para produção de leite e carne e imprime em sua progênie logo no primeiro cruzamento e em gerações posteriores, também suas características fenotípicas e produtivas .
  • 50.
  • 51. PITANGUEIRAS  Touros red poll foram cruzados com vacas guzerás, dando produtos de meio-sangue. Novilhas 1/2 sangue foram padreadas por touros guzerás, dando os 3/4 guzerás e 1/4 red poll. As fêmeas da segunda geração foram fecundadas por reprodutores red poll, originando mestiços com 5/8 da raça taurina e 3/8 de sangue zebuíno, que receberam a denominação de pitangueiras.  Características  Pelagem vermelha, uniforme  Com pequenas variações de tonalidade  Podendo ir do vermelho escuro ao caju e vermelho claro.
  • 52.  Tem como característica principal o fato de ser geneticamente mocho  Apresenta certa resistência contra várias moléstias  Mansidão dos touros e vacas  Se submetem perfeitamente ao regime de ordenha mecânica.
  • 53.  Padrão da raça  Estatura: média  Pelos: curtos, lisos, finos, brilhantes  Cor uniforme vermelha variando do vermelho claro ao caju  Temperamento: dócil  Cabeça: leve, de perfil retilíneo  Tronco: musculoso, cilíndrico, de comprimento médio  Garupa: larga, longa, horizontal  Cauda: bem inserida, longa, achatada na base  Quartos: membros de comprimento médio bem afastados
  • 54.  Cruzamentos  O rebanho é estimado em 70 mil cabeças, quase todos puros, que vem crescendo rapidamente pela multiplicação natural  Nas explorações leiteiras, são usados reprodutores pitangueiras na cobertura de vacas mestiças de gado holandês com fêmeas girolandas e guzolandas  evidente elevação da produtividade, como resultado de maior heterose, em virtude da participação de três ou quatro raças, constituindo quase um novo tipo de composto
  • 55. Produtividade de leite  Nos grandes rebanhos:  9 kg na estação seca  11 a 12 Kg no período das águas  As boas produtoras dão 4.000 a 5.000 kg por lactação em 300 dias
  • 56.
  • 57. SIMENTAL  Origem na Suíça  No Brasil, chegou há mais de 80 anos  Características  Está em primeiro lugar entre as raças européias  Na produção de sêmen congelado  Coleta e  Transferência de embriões  Com opção para cruzamento industrial.
  • 58.  A idade média para cobertura de fêmeas é a partir do 14º mês, quando estarão pesando cerca de 400 kg.  São animais rústicos que podem ser criados a pasto desde o nascimento.  Padrão da raça  O simental de pura raça é de temperamento dócil  Sua pelagem é branca ou ligeiramente creme  Com grandes manchas amarelas ou vermelhas  Ou uma só grande mancha  Que varia do amarelo trigo ao vermelho castanho.  A cabeça, parte inferior do corpo, dos membros e ponta de calda é branca.
  • 59.  Cruzamentos  Do cruzamento entre as melhores linhagens da raça simental surgiu o simbrasil - uma raça sintética de características muito apreciadas, especialmente para a produção leiteira  Destaca-se também a utilidade do cruzamento do simental, com vacas girolandas, visando o aumento na produção leiteira
  • 60.  Produtividade leiteira  As vacas podem ter uma produção com média de 20 kg/dia  Concursos leiteiros realizados no Brasil revelam que a raça registra em media 25 e 30 kg/leite/vaca/dia.
  • 61.