SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 76
Sistemas de tipificação de
carcaças e recomendação de uso
          para o Brasil
       Pedro Eduardo de Felício
         Workshop Beefpoint
    São Paulo, SP – 14/15 Fev. 2012
R   c
e   o
f   n
e   s
r   u
ê   l
n   t
c   a
i   d
a   a
s   s
Livro Bovinocultura de Corte
R   c        FEALQ - Piracicaba
e   o
f   n
e   s
r   u
ê   l
n   t
c   a
i   d
a   a
s   s

            http://www.fealq.org.br/loja/livraria.asp
R   c
e   o
f   n
e   s
r   u
ê   l
n   t
c   a
i   d
a   a
s   s
Meat Standards and Grading – A world view.
         Polkinghorne & Thompson, 2010
R    c
e    o
f    n
e    s
r    u
ê    l
n    t
c    a
i    d
a    a
s    s
         Noção de “value-based trading and payment” (VBP)
Os produtores devem ser pagos para
           produzir conforme a demanda dos
           consumidores.
           Assim, sinais claros devem vir dos
           consumidores ao mercado da carne e
           daí repassados aos produtores.
Polkinghorne & Thompson, 2010 citando:
Cross, H. R., & Savell, J. W. (1992). What do we need for a value based
beef marketing system. Proceedings of 38th international
Congress of Meat Science and Technology, 23 – 28 August 1992,
Clermont-Ferrand, France.
Brasil perde volume no Mercado Internacional e
            já cede liderança à Austrália




Prod. Em 2011= 9,030 mil TeC
Consumo interno =7,750 mil TeC ((>85%)

                         Ano             Brasil   Austrália   EUA     Índia
                         2008            1.801    1.407       0.905   0.672
                         2009            1.596    1.364       0.878   0.609
                         2010            1.558    1.368       1.043   0.917
                         2011            1.325    1.350       1.241   1.100
Como tudo começou. United States Classes and Grades
          (Classes e Tipos hierarquizados)




                                    Classes: Novilhos, Novilhas, Vacas, Touros
                                    Tipos: p/ novilhos e novilhas, Prime, Choice,
                                    Good, Medium, Common
                                    p/ vacas, Choice, Good, Medium, Common,
                                    Canner
  Urbana, Illinois, Julho de 1910
• Classificação e Tipificação de
  Carcaças
  (Classification and Grading)
• Classificação – Método Descritivo
• Tipificação – Ranking ou
  Hierarquia
Classificação – Descritivo
• Agrupar semelhantes e separar diferentes
• Critérios ? Sexo e Maturidade, Gordura
  subcutânea
• Menor variabilidade dentro das classes
• Maior variabilidade entre as classes
• Ex. 1: Novilho, Novilha, Touro Jovem, Vaca Jovem,
  Vaca Adulta, Touro Adulto
• Ex. 2: Gordura Ausente, Escassa, Mediana,
  Uniforme
• Ex. 3: Conformação E U R O P
Tipificação ou “Grading”
• Ranking pelo valor intrínseco
• Critérios ? Rendimento de cortes, Qualidade da
  Carne (Cor, Firmeza, Maciez, Sabor, Suculência)
• Tipificação dentro das classes
  – Ex. 1: macho castrado, mat. óssea B, >16@, GC
    uniforme, pHfinal<5,8 = tipo A
  – Ex. 2: steer, bone & color maturity A, marbling
    modest = choice(+)
  – Ex. 3: heifer, cwt 600 lb, FT .5 in., LEA 12 sq in.,
    KPF 3.5% = Yield Grade 2 (54% RLRC cuts)
Critérios da 1ª. Tipificação nos EUA




                                Os padrões preliminares seriam publicados em 1924, no
                                Department Bulletin no.1246, revisados em 1926, e adotados
                                oficialmente no ano seguinte.
Novilho Choice   Novilho Good
Classificar ou Classificar & Tipificar?
• O esquema adotado tem que fazer sentido
  para quem vai fazer uso dele
• Tem que ter anuência dos segmentos
  envolvidos
• Tem que ser adotado igualmente por todos
  para tornar-se uma linguagem
O que os tipos de carcaça representam?

                   • Carne de melhor
                     qualidade? Melhores
                     preços no mercado
                   • Maiores rendimentos
                     de desossa? Diluem os
                     custos por kg de carne
                     s/ osso
                   • Uma combinação de
                     ambos

      1942
Duas questões importantes
• Quais atributos tem um valor real no
  mercado?
  – Macho castrado? Fêmea jovem? Acabamento?
  – Desenvolvimento muscular? Avaliado como
    conformação ou medido como AOL?
• Há condições para que o sistema seja operado
  de maneira acurada p/ que todos confiem?
Mais uma questão a responder
• Qual é a diferença entre um esquema de
  classificação & tipificação de carcaça quente e
  outro de carcaça fria?

• Qual dos dois interessa ao Brasil atualmente?
USDA - YIELD GRADE
AOL e EG
Equação p/ previsão de rendimento de desossa
                                  USDA Yield Grading

YG = 2,5 + 0,0084 PCQ, kg + 0,0984 EG, mm - 0,0496 AOL, cm2
YG = 2,5
                         + 0,0084 x 300,00 kg                              = +2,52
                         + 0,0984 x 10 mm                                  = +0,984
                         - 0,0496 x 83,85 cm2                              = - 4,16
=1,8 = 52,8 % de cortes “Round, Rib, Loin & Chuck” sem osso e
sem excesso de gordura.

Murphey, C.E. (1960). Estimating Yields of Retail Cuts from Beef Carcasses, 62nd Meeting of the
American Society of Animal Production. Chicago, Illinois, 12p. Esta equação deu origem ao YG (Yield
Grade), substituindo-se o intercepto por 2.5 e dividindo os coeficientes por 2,31 com sinal trocado.
Price Equivalent Index
http://www.ams.usda.gov/mnreports/NW_LS410.txt
Natl Carcass Premium & Discounts
http://www.ams.usda.gov/mnreports/lm_ct155.txt
Sistema EUROP

• Consta do Regulamento CE no. 1.234/2007 que,
  inicialmente, as carcaças são classificadas em:
   –   A: de machos não-castrados, com menos de dois anos;
   –   B: de outros machos não-castrados;
   –   C: de machos castrados;
   –   D: de fêmeas que tenham parido;
   –   E: de outras fêmeas.



Obs.: Quem diferencia preços é o mercado, o governo só classifica as
carcaças sem determinar o que é melhor e o que é pior
Sistema EUROP de classificação de
     carcaças (União Européia)




MLC. Beef Carcase Authentication Service. Meat and Livestock
      Commission. Milton Keynes, England. 2002, 8p.
Rendimento de carcaça s/ GC (%)
               CLASSE DE ACABAMENTO
         1          2          3       4     5
C
O   5    *         *         56,8     57,5   *
N
F   4             56,4       56,2     57,1   *
O
R   3    *        55,0       55,4     56,6
M
A   2   54,8      54,1       54,4      *
Ç
à  1   53,3      53,7       53,8
O
CLASSE DE ACABAMENTO
         1          2          3       4      5
C
O   5             69,0       67,0     67,5
N
F   4   77,5      66,0       63,0     62,0   59,0
O
R   3   68,0      64,0       62,0     59,0
M
A   2   66,0      63,5       60,5     55,5
Ç
à  1   64,0      61,0       55,5
O
Carne Magra dos Cortes de Maior
      Valor Comercial (%)
               CLASSE DE ACABAMENTO
         1          2          3       4      5
C
O   5    *        49,1       49,3     48,6   49,2
N
F   4   47,2      49,0       49,0     49,1   49,6
O
R   3   49,1      48,9       48,9     49,1    *
M
A   2   47,4      48,5       49,2     47,9    *
Ç
à  1   49,8      49,6       48,3             *
O
Carne Magra na Carcaça (%)
                CLASSE DE ACABAMENTO
          1          2          3       4      5
C
O    5    *        64,7       61,5     55,4   52,0
N
F    4   69,7      64,7       60,7     55,7   54,0
O
R    3   68,8      63,9       60,2     57,0    *
M
A    2   69,0      64,7       59,5     55,6    *
Ç
à   1   68,4      63,4       59,5      *      *
O
Frequência nas Classes
              CLASSE DE ACABAMENTO
         1         2          3       4     5
C
O   5    *       0,5         3,1     2,9    0,8   7,3
N
F   4    *       3,4        13,8     6,1    0,8   24,1
O
R   3   0,3      15,9       29,7     5,0    0,5   51,4
M
A   2   0,8      8,7         6,1     0,5    *     16,1
Ç
à  1   0,4      0,5         0,1      *     *     1,0
O
        1,5       29        52,8     14,5   2,1
Objetivo: aumentar a % de (24)
            CLASSE DE ACABAMENTO
        1        2          3       4   5
C              TARGET
O   5
N
F   4        (24)=3,4%
O
R   3                    (33)=29%
M
A   2
Ç
à  1
O
Porcentagem de carne magra - 2011
Porcentagem de aparas gordas - 2011
Carcase Classification of
    Beef and Sheep
EU BEEF CARCASE CLASSIFICATION
    REGULATIONS - 1 JANUARY 1991
• Propósito
      • Transparência nos preços de mercado
      • Consistência na aplicação de medidas
• Aplica-se a
      • Todos os matadouros que abatem >75
       cab./semana
EU Beef Carcase Classification
           Regulations
• Requisitos
     • Todas as carcaças devem ser classificadas
     • Todas devem ser identificadas com:
        –Número de série
        –Data do abate
        –Peso
        –Categoria
        –Classificação
        –Número cód. veterinário
EU Beef Carcase Classification
            Regulations
• Classificadores devem ter licença aprovada
• Matadouros devem:
  – Empregar seus próprios classificadores, ou
  – Usar serviços do MLC
  – Permitir auditorias periódicas


• Acurácia checada contra a grade Europ
  (sem subdivisões)
Argentina
Carcaça resfriada             Carcaça quente




                                               HOLANDO castrado, 23 meses



Cortesia: QuickFood-Marfrig Group, Argentina
VIA mod. VBS 2000

• 3D em faixas
• 1 câmara (“3 chip”)
• 120/hr max (US version 450/hr)
• Irlanda 2004
• França 2005
•UK 2010
•Uruguay 2010
• 40 instalações no mundo

                 http://www.sac.ac.uk/
           Cortesia: Dr. Dave Ross – SAC - Escócia
Cortesia: Enga. Renata Schur
IMEQ - research towards an Integrated
             Measurement of meat Eating Quality
• Objetivo é desenvolver sistemas automáticos ou semi-automáticos para
  medir online a qualidade das carcaças e a palatabilidade da carne




                                                                         53
                 Cortesia: Dr. Dave Ross – SAC - Escócia
Maciez, Sabor e Suculência
• Usar a genética certa             • Como identificar as
• Manejo adequado até o               carcaças cuja carne não
  abate                               será macia mesmo após
• Tratamentos pós-abate               14 dias de maturação?
• Avaliação e medidas               • Idade ? Dias no
  feitas na carcaça resfriada         confinamento? Energia na
                                      dieta? % Bos indicus,
   –   pH e temperatura
                                      anabolizantes, Beta
   –   Calpastatina (40-45% var.)
                                      agonistas? GMD? Kg/dia
   –   Comprimento sarcômero
                                      de vida?
   –   Cor e marbling
MLC - Análise sensorial com consumidores

Os principais atributos para apreciar a carne tem como base a análise sensorial:



Maciez                       0.4

Suculência                   0.1

Sabor                        0.2

Satisfação geral             0.3

   ===> CMQ4               score
MLC – Estrelas para identificar a carne

• Consumidores identificaram 4 categorias de
  MQ4
                                             Prêmio
                                   Melhor
                                  que o de
                        Bom       todo dia
                      Dia-a-dia
      Insatisfeito




      0              46      64        76      100
Temperatura vs. pH com e sem
Tenderstretch (pendura pela pelve)




               Manuel Pinto Neto, tese de doutorado, FEA, 2008
Fonte: Prof. Dr. John Thompson (2008).
Estimulação Elétrica de baixa voltagem no
        Centro de Tecnologia de Carnes do ITAL




Baixa voltagem Jarvis   Equip. Le Fiel operando com 420 V, Argentina
Curvas de pH do músculo Longissimus dorsi (CF):
pendura pela pelve (TS10 e 20h) e convencional (AT)
               em câmara a 0 C
                                   TR A T*H OR A ; LS M eans
                     C urrent effec t: F(14, 168)= ,57999, p= ,87812
                             E ffec tiv e hy pothes is dec om pos ition
                     V ertic al bars denote 0,95 c onfidenc e interv als
           6,8


           6,6


           6,4


           6,2


           6,0
      PH




           5,8


           5,6


           5,4


           5,2

                                                                                           TR A T   AT
           5,0
                                                                                           TR A T   TS 20
                 1       2            4          6            8           24   168   336
                                                                                           TR A T   TS 10
                                                     H OR A


    Pinto Neto, Manuel. Tese de Doutorado, FEA-UNICAMP, 2008.
Curvas de resfriamento do músculo Longissimus
dorsi (CF): pendura pela pelve (TS) e convencional
              (AT) em câmara a 0 C

                   40
                   35
                   30
  Temperatura °C




                   25
                                                                        Média CF TS
                   20
                                                                        Média CF AT
                   15
                   10
                    5
                    0
                        1   3   5   7   9 11 13 15 17 19 21 23
                                Tempo post mortem (horas)


                   Pinto Neto, Manuel. Tese de Doutorado, FEA-UNICAMP, 2008.
Efeito da pendura pela pelve na WBSF do
           contrafilé de novilhos Nelore




                     Em aparelho TAXT2 com lâmina de 3 mm de espessura
EF=bovinos abatidos estimulados eletricamente
P20=pendura pela pelve por 20 h PM; P10=pendura pela pelve por 10h PM

         Pinto Neto, Manuel. Tese de Doutorado, FEA-UNICAMP, 2008.
Esquema simplificado de classificação de
  carcaças conforme a Portaria n. 612


 Dentição (d.i.p)        Macho               Castrado            Fêmea

        0             Jovem (tipo B)

        2                                  Jovem (tipo B)     Jovem (tipo B)

        4
                    Adulto (tipos I e L)   Intermediário      Intermediário
        6
                                              (tipo R)           (tipo R)
                                               Adulto             Adulto
        8
                                           (tipos S, I e L)   (tipos S, I e L)
 Observações: 1) Conforme as letras da palavra BRASIL.
 Fonte: (BRASIL, 1989).
Classes de acabamento (gordura de cobertura),
                    UK
Conformação: representação de apenas três
                 classes




                MLC, 1975
Tipificação B.R.A.S.I.L
e as restrições de acabamento e conformação
                                                                     Conformação
      Tipo                  Acabamento
                                                                     mínima
      B                     Escassa, Mediana e Uniforme Retilínea

      Bo (Hilton)           Escassa e Mediana                        Retilínea

      R                     Escassa, Mediana e Uniforme Subretilínea

      A                     Ausente e Excessiva                      Subretilínea

      SeI                   Todas                                    Subretilínea

      L                     Todas                                    Côncava
Obs.: 1) Bo (B bola) foi concebido para exportação pela Cota Hilton, exclui carcaças com acabamento
uniforme; 2) Na prática seriam identificados com carimbo ou etiqueta os tipos B, Bo e R, porque os demais
(A, S, I e L) enquadrariam vacas, touros e gado leiteiro que, em geral, levam a descontos nos frigoríficos,
porque têm peso muito baixo, magreza ou gordura excessiva.
Conforme as letras da palavra BRASIL.
Fonte: (BRASIL, 1989).
Tipificação B.R.A.S.I.L
e as combinações de acabamento e conformação
 Tipo                  Acabamento                      Conformação
 B (Jovem)             2, 3 e 4                        3, 4 e 5 (raro no BR)

 Combinações                      2      3        4
                        E         E2     E3       E4
                        U         U2     U3       U4
                  R     R2    R3     R4
 R
                 As mesmas combinações de B
 (Intermediário)


 A (J ou I)            1 e 5 (desclassificados)        2, 3, 4, 5

 Tipo de carcaça: Ex.1 - Novilho B (34) 270 kg
 Ex.2 – TJ B (23) 280 kg; Ex.3 – Novilho R (43); Ex.4 – TJ (14)
 Conforme as letras da palavra BRASIL.
 Fonte: Adaptado de BRASIL (1989).
Tipificação B.R.A.S.I.L
             para vacas e touros adultos
Tipo            Acabamento                  Conformação

S (>15@)        2, 3, 4, 5                  2, 3, 4

                        2    3    4    5
Combinações    U        U2   U3   U4   U5
               R        R2   R3   R4   R5
               O        O2   O3   O4   O5

I (<15@)        Todas                       -

L (Touros)      Todas                       -
CARNE COM MARCA
Convive bem com a classificação & tipificação?
Em algumas situações parte da tipificação e em
outras assume ares de aliança mercadológica entre
pecuária e indústria
Bom apetite!!!




Contatos via Twitter; www.Twitter.com/pedrodefelicio

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneKiller Max
 
Manejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteManejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteFabrício Farias
 
Aula 1 alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)
Aula 1  alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)Aula 1  alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)
Aula 1 alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)Glaucia Moraes
 
Proteínas na alimentação animal
 Proteínas na alimentação animal Proteínas na alimentação animal
Proteínas na alimentação animalwellison nascimento
 
Introdução zootecnia bovinocultura de corte - 2012
Introdução zootecnia   bovinocultura de corte - 2012Introdução zootecnia   bovinocultura de corte - 2012
Introdução zootecnia bovinocultura de corte - 2012Universidade de São Paulo
 
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamentoManejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamentoIngrid Carvalho
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Raquel Jóia
 

Mais procurados (20)

Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
 
Bovinos de corte
Bovinos de corteBovinos de corte
Bovinos de corte
 
Mod. 7 - Manejo Alimentar
Mod. 7 - Manejo AlimentarMod. 7 - Manejo Alimentar
Mod. 7 - Manejo Alimentar
 
Manejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteManejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corte
 
Aula 1 alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)
Aula 1  alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)Aula 1  alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)
Aula 1 alimentos concentrados proteicos de origem animal (1)
 
Raças bovinas 01
Raças bovinas 01Raças bovinas 01
Raças bovinas 01
 
Racas bovinas
Racas bovinasRacas bovinas
Racas bovinas
 
Produção de ovinos e caprinos de corte
Produção de ovinos e caprinos de corteProdução de ovinos e caprinos de corte
Produção de ovinos e caprinos de corte
 
20066667 suinocultura
20066667 suinocultura20066667 suinocultura
20066667 suinocultura
 
Leite e derivados
Leite e derivadosLeite e derivados
Leite e derivados
 
Bovinocultura de Corte
Bovinocultura de Corte Bovinocultura de Corte
Bovinocultura de Corte
 
qualidade de carne
  qualidade de carne  qualidade de carne
qualidade de carne
 
Proteínas na alimentação animal
 Proteínas na alimentação animal Proteínas na alimentação animal
Proteínas na alimentação animal
 
Introdução zootecnia bovinocultura de corte - 2012
Introdução zootecnia   bovinocultura de corte - 2012Introdução zootecnia   bovinocultura de corte - 2012
Introdução zootecnia bovinocultura de corte - 2012
 
Producao de suinos
Producao de suinosProducao de suinos
Producao de suinos
 
Nutricao Animal
Nutricao AnimalNutricao Animal
Nutricao Animal
 
Manejo reprodutivo em bovinos de corte low
Manejo reprodutivo em bovinos de corte lowManejo reprodutivo em bovinos de corte low
Manejo reprodutivo em bovinos de corte low
 
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamentoManejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!
 
Produção de Gado de corte
Produção de Gado de corteProdução de Gado de corte
Produção de Gado de corte
 

Semelhante a [Palestra] Pedro Felício: Sistemas de tipificação de carcaças e recomendação de uso para o Brasil

Palestra Claudio Magnabosco - Seminário ANCP 2014
Palestra Claudio Magnabosco - Seminário ANCP 2014Palestra Claudio Magnabosco - Seminário ANCP 2014
Palestra Claudio Magnabosco - Seminário ANCP 2014ANCP Ribeirão Preto
 
130514 palestra-roberto
130514 palestra-roberto130514 palestra-roberto
130514 palestra-robertoAgroTalento
 
G-Tag: Marcadores Moleculares do Nelore
G-Tag: Marcadores Moleculares do NeloreG-Tag: Marcadores Moleculares do Nelore
G-Tag: Marcadores Moleculares do NeloreCampos e Carrer
 
G-Tag: Marcadores moleculares do Nelore
G-Tag: Marcadores moleculares do NeloreG-Tag: Marcadores moleculares do Nelore
G-Tag: Marcadores moleculares do NeloreCampos e Carrer
 
C:\Fakepath\Artigotorneio2010
C:\Fakepath\Artigotorneio2010C:\Fakepath\Artigotorneio2010
C:\Fakepath\Artigotorneio2010APCBRH
 
Artigotorneio2010
Artigotorneio2010Artigotorneio2010
Artigotorneio2010APCBRH
 
Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilAlice Melo Candido
 
Palestra Pedro de Felício - Seminário ANCP 2014
Palestra Pedro de Felício - Seminário ANCP 2014Palestra Pedro de Felício - Seminário ANCP 2014
Palestra Pedro de Felício - Seminário ANCP 2014ANCP Ribeirão Preto
 
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...ANCP Ribeirão Preto
 
Construção de uma marca de carne nacional: Carne Nelore Natural
Construção de uma marca de carne nacional: Carne Nelore NaturalConstrução de uma marca de carne nacional: Carne Nelore Natural
Construção de uma marca de carne nacional: Carne Nelore NaturalBeefPoint
 
121023 07-wbeef-engorda-a-pasto-flávio-resende
121023 07-wbeef-engorda-a-pasto-flávio-resende121023 07-wbeef-engorda-a-pasto-flávio-resende
121023 07-wbeef-engorda-a-pasto-flávio-resendeAgroTalento
 
Uft workshop ma_abril_2015_anf_rosa
Uft workshop ma_abril_2015_anf_rosaUft workshop ma_abril_2015_anf_rosa
Uft workshop ma_abril_2015_anf_rosaJorge Ferreira
 
Apresentação Miguel Cavalcanti - Dia de Campo Nelore Grendene 2013
Apresentação Miguel Cavalcanti - Dia de Campo Nelore Grendene 2013Apresentação Miguel Cavalcanti - Dia de Campo Nelore Grendene 2013
Apresentação Miguel Cavalcanti - Dia de Campo Nelore Grendene 2013Mayara Martins
 
Eficiência Alimentar - Sr. Luciano Ribeiro - Rancho da Matinha
Eficiência Alimentar - Sr. Luciano Ribeiro - Rancho da MatinhaEficiência Alimentar - Sr. Luciano Ribeiro - Rancho da Matinha
Eficiência Alimentar - Sr. Luciano Ribeiro - Rancho da MatinhaANCP Ribeirão Preto
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaLenildo Araujo
 
01 rodrigo-albuquerque-a arte da guerra
01 rodrigo-albuquerque-a arte da guerra01 rodrigo-albuquerque-a arte da guerra
01 rodrigo-albuquerque-a arte da guerraAgroTalento
 
[Palestra] Reynaldo Titoff Salvador: Carne Angus - nosso aprendizado nesses 1...
[Palestra] Reynaldo Titoff Salvador: Carne Angus - nosso aprendizado nesses 1...[Palestra] Reynaldo Titoff Salvador: Carne Angus - nosso aprendizado nesses 1...
[Palestra] Reynaldo Titoff Salvador: Carne Angus - nosso aprendizado nesses 1...AgroTalento
 
A trajetória do Nelore Matinha
A trajetória do Nelore MatinhaA trajetória do Nelore Matinha
A trajetória do Nelore MatinhaABS Pecplan
 

Semelhante a [Palestra] Pedro Felício: Sistemas de tipificação de carcaças e recomendação de uso para o Brasil (20)

Palestra Claudio Magnabosco - Seminário ANCP 2014
Palestra Claudio Magnabosco - Seminário ANCP 2014Palestra Claudio Magnabosco - Seminário ANCP 2014
Palestra Claudio Magnabosco - Seminário ANCP 2014
 
130514 palestra-roberto
130514 palestra-roberto130514 palestra-roberto
130514 palestra-roberto
 
G-Tag: Marcadores Moleculares do Nelore
G-Tag: Marcadores Moleculares do NeloreG-Tag: Marcadores Moleculares do Nelore
G-Tag: Marcadores Moleculares do Nelore
 
G-Tag: Marcadores moleculares do Nelore
G-Tag: Marcadores moleculares do NeloreG-Tag: Marcadores moleculares do Nelore
G-Tag: Marcadores moleculares do Nelore
 
C:\Fakepath\Artigotorneio2010
C:\Fakepath\Artigotorneio2010C:\Fakepath\Artigotorneio2010
C:\Fakepath\Artigotorneio2010
 
Artigotorneio2010
Artigotorneio2010Artigotorneio2010
Artigotorneio2010
 
Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no Brasil
 
Palestra Pedro de Felício - Seminário ANCP 2014
Palestra Pedro de Felício - Seminário ANCP 2014Palestra Pedro de Felício - Seminário ANCP 2014
Palestra Pedro de Felício - Seminário ANCP 2014
 
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...
 
Construção de uma marca de carne nacional: Carne Nelore Natural
Construção de uma marca de carne nacional: Carne Nelore NaturalConstrução de uma marca de carne nacional: Carne Nelore Natural
Construção de uma marca de carne nacional: Carne Nelore Natural
 
121023 07-wbeef-engorda-a-pasto-flávio-resende
121023 07-wbeef-engorda-a-pasto-flávio-resende121023 07-wbeef-engorda-a-pasto-flávio-resende
121023 07-wbeef-engorda-a-pasto-flávio-resende
 
Uft workshop ma_abril_2015_anf_rosa
Uft workshop ma_abril_2015_anf_rosaUft workshop ma_abril_2015_anf_rosa
Uft workshop ma_abril_2015_anf_rosa
 
Apresentação Miguel Cavalcanti - Dia de Campo Nelore Grendene 2013
Apresentação Miguel Cavalcanti - Dia de Campo Nelore Grendene 2013Apresentação Miguel Cavalcanti - Dia de Campo Nelore Grendene 2013
Apresentação Miguel Cavalcanti - Dia de Campo Nelore Grendene 2013
 
Eficiência Alimentar - Sr. Luciano Ribeiro - Rancho da Matinha
Eficiência Alimentar - Sr. Luciano Ribeiro - Rancho da MatinhaEficiência Alimentar - Sr. Luciano Ribeiro - Rancho da Matinha
Eficiência Alimentar - Sr. Luciano Ribeiro - Rancho da Matinha
 
Aula Confinamento
Aula ConfinamentoAula Confinamento
Aula Confinamento
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basica
 
01 rodrigo-albuquerque-a arte da guerra
01 rodrigo-albuquerque-a arte da guerra01 rodrigo-albuquerque-a arte da guerra
01 rodrigo-albuquerque-a arte da guerra
 
[Palestra] Reynaldo Titoff Salvador: Carne Angus - nosso aprendizado nesses 1...
[Palestra] Reynaldo Titoff Salvador: Carne Angus - nosso aprendizado nesses 1...[Palestra] Reynaldo Titoff Salvador: Carne Angus - nosso aprendizado nesses 1...
[Palestra] Reynaldo Titoff Salvador: Carne Angus - nosso aprendizado nesses 1...
 
Padrão Desejado de um Animal Produtor de Carne
Padrão Desejado de um Animal Produtor de CarnePadrão Desejado de um Animal Produtor de Carne
Padrão Desejado de um Animal Produtor de Carne
 
A trajetória do Nelore Matinha
A trajetória do Nelore MatinhaA trajetória do Nelore Matinha
A trajetória do Nelore Matinha
 

Mais de AgroTalento

Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...
Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...
Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...AgroTalento
 
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker NetoPalestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker NetoAgroTalento
 
Ativos Pecuária de Corte
Ativos Pecuária de CorteAtivos Pecuária de Corte
Ativos Pecuária de CorteAgroTalento
 
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...AgroTalento
 
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...AgroTalento
 
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani..."Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...AgroTalento
 
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com..."Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...AgroTalento
 
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...AgroTalento
 
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e Finanças
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e FinançasCriando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e Finanças
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e FinançasAgroTalento
 
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...AgroTalento
 
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...AgroTalento
 
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...AgroTalento
 
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live DayAgroTalento
 
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...AgroTalento
 
Valorização do bezerro atrai atenção para a cria
Valorização do bezerro atrai atenção para a criaValorização do bezerro atrai atenção para a cria
Valorização do bezerro atrai atenção para a criaAgroTalento
 
Avanços da raça angus americana beefpoint - marcelo selistre
Avanços da raça angus americana   beefpoint - marcelo selistreAvanços da raça angus americana   beefpoint - marcelo selistre
Avanços da raça angus americana beefpoint - marcelo selistreAgroTalento
 
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014AgroTalento
 
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014AgroTalento
 
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...AgroTalento
 
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - FabianoAgroTalento
 

Mais de AgroTalento (20)

Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...
Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...
Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...
 
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker NetoPalestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
 
Ativos Pecuária de Corte
Ativos Pecuária de CorteAtivos Pecuária de Corte
Ativos Pecuária de Corte
 
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
 
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
 
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani..."Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
 
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com..."Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
 
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...
 
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e Finanças
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e FinançasCriando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e Finanças
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e Finanças
 
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
 
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
 
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
 
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
 
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
 
Valorização do bezerro atrai atenção para a cria
Valorização do bezerro atrai atenção para a criaValorização do bezerro atrai atenção para a cria
Valorização do bezerro atrai atenção para a cria
 
Avanços da raça angus americana beefpoint - marcelo selistre
Avanços da raça angus americana   beefpoint - marcelo selistreAvanços da raça angus americana   beefpoint - marcelo selistre
Avanços da raça angus americana beefpoint - marcelo selistre
 
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014
 
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014
 
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
 
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
 

[Palestra] Pedro Felício: Sistemas de tipificação de carcaças e recomendação de uso para o Brasil

  • 1. Sistemas de tipificação de carcaças e recomendação de uso para o Brasil Pedro Eduardo de Felício Workshop Beefpoint São Paulo, SP – 14/15 Fev. 2012
  • 2. R c e o f n e s r u ê l n t c a i d a a s s
  • 3. Livro Bovinocultura de Corte R c FEALQ - Piracicaba e o f n e s r u ê l n t c a i d a a s s http://www.fealq.org.br/loja/livraria.asp
  • 4. R c e o f n e s r u ê l n t c a i d a a s s
  • 5. Meat Standards and Grading – A world view. Polkinghorne & Thompson, 2010 R c e o f n e s r u ê l n t c a i d a a s s Noção de “value-based trading and payment” (VBP)
  • 6. Os produtores devem ser pagos para produzir conforme a demanda dos consumidores. Assim, sinais claros devem vir dos consumidores ao mercado da carne e daí repassados aos produtores. Polkinghorne & Thompson, 2010 citando: Cross, H. R., & Savell, J. W. (1992). What do we need for a value based beef marketing system. Proceedings of 38th international Congress of Meat Science and Technology, 23 – 28 August 1992, Clermont-Ferrand, France.
  • 7.
  • 8. Brasil perde volume no Mercado Internacional e já cede liderança à Austrália Prod. Em 2011= 9,030 mil TeC Consumo interno =7,750 mil TeC ((>85%) Ano Brasil Austrália EUA Índia 2008 1.801 1.407 0.905 0.672 2009 1.596 1.364 0.878 0.609 2010 1.558 1.368 1.043 0.917 2011 1.325 1.350 1.241 1.100
  • 9. Como tudo começou. United States Classes and Grades (Classes e Tipos hierarquizados) Classes: Novilhos, Novilhas, Vacas, Touros Tipos: p/ novilhos e novilhas, Prime, Choice, Good, Medium, Common p/ vacas, Choice, Good, Medium, Common, Canner Urbana, Illinois, Julho de 1910
  • 10. • Classificação e Tipificação de Carcaças (Classification and Grading) • Classificação – Método Descritivo • Tipificação – Ranking ou Hierarquia
  • 11. Classificação – Descritivo • Agrupar semelhantes e separar diferentes • Critérios ? Sexo e Maturidade, Gordura subcutânea • Menor variabilidade dentro das classes • Maior variabilidade entre as classes • Ex. 1: Novilho, Novilha, Touro Jovem, Vaca Jovem, Vaca Adulta, Touro Adulto • Ex. 2: Gordura Ausente, Escassa, Mediana, Uniforme • Ex. 3: Conformação E U R O P
  • 12. Tipificação ou “Grading” • Ranking pelo valor intrínseco • Critérios ? Rendimento de cortes, Qualidade da Carne (Cor, Firmeza, Maciez, Sabor, Suculência) • Tipificação dentro das classes – Ex. 1: macho castrado, mat. óssea B, >16@, GC uniforme, pHfinal<5,8 = tipo A – Ex. 2: steer, bone & color maturity A, marbling modest = choice(+) – Ex. 3: heifer, cwt 600 lb, FT .5 in., LEA 12 sq in., KPF 3.5% = Yield Grade 2 (54% RLRC cuts)
  • 13. Critérios da 1ª. Tipificação nos EUA Os padrões preliminares seriam publicados em 1924, no Department Bulletin no.1246, revisados em 1926, e adotados oficialmente no ano seguinte. Novilho Choice Novilho Good
  • 14. Classificar ou Classificar & Tipificar? • O esquema adotado tem que fazer sentido para quem vai fazer uso dele • Tem que ter anuência dos segmentos envolvidos • Tem que ser adotado igualmente por todos para tornar-se uma linguagem
  • 15. O que os tipos de carcaça representam? • Carne de melhor qualidade? Melhores preços no mercado • Maiores rendimentos de desossa? Diluem os custos por kg de carne s/ osso • Uma combinação de ambos 1942
  • 16. Duas questões importantes • Quais atributos tem um valor real no mercado? – Macho castrado? Fêmea jovem? Acabamento? – Desenvolvimento muscular? Avaliado como conformação ou medido como AOL? • Há condições para que o sistema seja operado de maneira acurada p/ que todos confiem?
  • 17. Mais uma questão a responder • Qual é a diferença entre um esquema de classificação & tipificação de carcaça quente e outro de carcaça fria? • Qual dos dois interessa ao Brasil atualmente?
  • 18. USDA - YIELD GRADE
  • 20. Equação p/ previsão de rendimento de desossa USDA Yield Grading YG = 2,5 + 0,0084 PCQ, kg + 0,0984 EG, mm - 0,0496 AOL, cm2 YG = 2,5 + 0,0084 x 300,00 kg = +2,52 + 0,0984 x 10 mm = +0,984 - 0,0496 x 83,85 cm2 = - 4,16 =1,8 = 52,8 % de cortes “Round, Rib, Loin & Chuck” sem osso e sem excesso de gordura. Murphey, C.E. (1960). Estimating Yields of Retail Cuts from Beef Carcasses, 62nd Meeting of the American Society of Animal Production. Chicago, Illinois, 12p. Esta equação deu origem ao YG (Yield Grade), substituindo-se o intercepto por 2.5 e dividindo os coeficientes por 2,31 com sinal trocado.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Price Equivalent Index http://www.ams.usda.gov/mnreports/NW_LS410.txt Natl Carcass Premium & Discounts http://www.ams.usda.gov/mnreports/lm_ct155.txt
  • 25.
  • 26. Sistema EUROP • Consta do Regulamento CE no. 1.234/2007 que, inicialmente, as carcaças são classificadas em: – A: de machos não-castrados, com menos de dois anos; – B: de outros machos não-castrados; – C: de machos castrados; – D: de fêmeas que tenham parido; – E: de outras fêmeas. Obs.: Quem diferencia preços é o mercado, o governo só classifica as carcaças sem determinar o que é melhor e o que é pior
  • 27. Sistema EUROP de classificação de carcaças (União Européia) MLC. Beef Carcase Authentication Service. Meat and Livestock Commission. Milton Keynes, England. 2002, 8p.
  • 28. Rendimento de carcaça s/ GC (%) CLASSE DE ACABAMENTO 1 2 3 4 5 C O 5 * * 56,8 57,5 * N F 4 56,4 56,2 57,1 * O R 3 * 55,0 55,4 56,6 M A 2 54,8 54,1 54,4 * Ç Ã 1 53,3 53,7 53,8 O
  • 29. CLASSE DE ACABAMENTO 1 2 3 4 5 C O 5 69,0 67,0 67,5 N F 4 77,5 66,0 63,0 62,0 59,0 O R 3 68,0 64,0 62,0 59,0 M A 2 66,0 63,5 60,5 55,5 Ç Ã 1 64,0 61,0 55,5 O
  • 30. Carne Magra dos Cortes de Maior Valor Comercial (%) CLASSE DE ACABAMENTO 1 2 3 4 5 C O 5 * 49,1 49,3 48,6 49,2 N F 4 47,2 49,0 49,0 49,1 49,6 O R 3 49,1 48,9 48,9 49,1 * M A 2 47,4 48,5 49,2 47,9 * Ç Ã 1 49,8 49,6 48,3 * O
  • 31. Carne Magra na Carcaça (%) CLASSE DE ACABAMENTO 1 2 3 4 5 C O 5 * 64,7 61,5 55,4 52,0 N F 4 69,7 64,7 60,7 55,7 54,0 O R 3 68,8 63,9 60,2 57,0 * M A 2 69,0 64,7 59,5 55,6 * Ç Ã 1 68,4 63,4 59,5 * * O
  • 32. Frequência nas Classes CLASSE DE ACABAMENTO 1 2 3 4 5 C O 5 * 0,5 3,1 2,9 0,8 7,3 N F 4 * 3,4 13,8 6,1 0,8 24,1 O R 3 0,3 15,9 29,7 5,0 0,5 51,4 M A 2 0,8 8,7 6,1 0,5 * 16,1 Ç Ã 1 0,4 0,5 0,1 * * 1,0 O 1,5 29 52,8 14,5 2,1
  • 33. Objetivo: aumentar a % de (24) CLASSE DE ACABAMENTO 1 2 3 4 5 C TARGET O 5 N F 4 (24)=3,4% O R 3 (33)=29% M A 2 Ç Ã 1 O
  • 34. Porcentagem de carne magra - 2011
  • 35. Porcentagem de aparas gordas - 2011
  • 36. Carcase Classification of Beef and Sheep
  • 37. EU BEEF CARCASE CLASSIFICATION REGULATIONS - 1 JANUARY 1991 • Propósito • Transparência nos preços de mercado • Consistência na aplicação de medidas • Aplica-se a • Todos os matadouros que abatem >75 cab./semana
  • 38. EU Beef Carcase Classification Regulations • Requisitos • Todas as carcaças devem ser classificadas • Todas devem ser identificadas com: –Número de série –Data do abate –Peso –Categoria –Classificação –Número cód. veterinário
  • 39. EU Beef Carcase Classification Regulations • Classificadores devem ter licença aprovada • Matadouros devem: – Empregar seus próprios classificadores, ou – Usar serviços do MLC – Permitir auditorias periódicas • Acurácia checada contra a grade Europ (sem subdivisões)
  • 40.
  • 41.
  • 42. Argentina Carcaça resfriada Carcaça quente HOLANDO castrado, 23 meses Cortesia: QuickFood-Marfrig Group, Argentina
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. VIA mod. VBS 2000 • 3D em faixas • 1 câmara (“3 chip”) • 120/hr max (US version 450/hr) • Irlanda 2004 • França 2005 •UK 2010 •Uruguay 2010 • 40 instalações no mundo http://www.sac.ac.uk/ Cortesia: Dr. Dave Ross – SAC - Escócia
  • 53. IMEQ - research towards an Integrated Measurement of meat Eating Quality • Objetivo é desenvolver sistemas automáticos ou semi-automáticos para medir online a qualidade das carcaças e a palatabilidade da carne 53 Cortesia: Dr. Dave Ross – SAC - Escócia
  • 54. Maciez, Sabor e Suculência • Usar a genética certa • Como identificar as • Manejo adequado até o carcaças cuja carne não abate será macia mesmo após • Tratamentos pós-abate 14 dias de maturação? • Avaliação e medidas • Idade ? Dias no feitas na carcaça resfriada confinamento? Energia na dieta? % Bos indicus, – pH e temperatura anabolizantes, Beta – Calpastatina (40-45% var.) agonistas? GMD? Kg/dia – Comprimento sarcômero de vida? – Cor e marbling
  • 55. MLC - Análise sensorial com consumidores Os principais atributos para apreciar a carne tem como base a análise sensorial: Maciez 0.4 Suculência 0.1 Sabor 0.2 Satisfação geral 0.3 ===> CMQ4 score
  • 56. MLC – Estrelas para identificar a carne • Consumidores identificaram 4 categorias de MQ4 Prêmio Melhor que o de Bom todo dia Dia-a-dia Insatisfeito 0 46 64 76 100
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. Temperatura vs. pH com e sem Tenderstretch (pendura pela pelve) Manuel Pinto Neto, tese de doutorado, FEA, 2008 Fonte: Prof. Dr. John Thompson (2008).
  • 65. Estimulação Elétrica de baixa voltagem no Centro de Tecnologia de Carnes do ITAL Baixa voltagem Jarvis Equip. Le Fiel operando com 420 V, Argentina
  • 66. Curvas de pH do músculo Longissimus dorsi (CF): pendura pela pelve (TS10 e 20h) e convencional (AT) em câmara a 0 C TR A T*H OR A ; LS M eans C urrent effec t: F(14, 168)= ,57999, p= ,87812 E ffec tiv e hy pothes is dec om pos ition V ertic al bars denote 0,95 c onfidenc e interv als 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0 PH 5,8 5,6 5,4 5,2 TR A T AT 5,0 TR A T TS 20 1 2 4 6 8 24 168 336 TR A T TS 10 H OR A Pinto Neto, Manuel. Tese de Doutorado, FEA-UNICAMP, 2008.
  • 67. Curvas de resfriamento do músculo Longissimus dorsi (CF): pendura pela pelve (TS) e convencional (AT) em câmara a 0 C 40 35 30 Temperatura °C 25 Média CF TS 20 Média CF AT 15 10 5 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 Tempo post mortem (horas) Pinto Neto, Manuel. Tese de Doutorado, FEA-UNICAMP, 2008.
  • 68. Efeito da pendura pela pelve na WBSF do contrafilé de novilhos Nelore Em aparelho TAXT2 com lâmina de 3 mm de espessura EF=bovinos abatidos estimulados eletricamente P20=pendura pela pelve por 20 h PM; P10=pendura pela pelve por 10h PM Pinto Neto, Manuel. Tese de Doutorado, FEA-UNICAMP, 2008.
  • 69. Esquema simplificado de classificação de carcaças conforme a Portaria n. 612 Dentição (d.i.p) Macho Castrado Fêmea 0 Jovem (tipo B) 2 Jovem (tipo B) Jovem (tipo B) 4 Adulto (tipos I e L) Intermediário Intermediário 6 (tipo R) (tipo R) Adulto Adulto 8 (tipos S, I e L) (tipos S, I e L) Observações: 1) Conforme as letras da palavra BRASIL. Fonte: (BRASIL, 1989).
  • 70. Classes de acabamento (gordura de cobertura), UK
  • 71. Conformação: representação de apenas três classes MLC, 1975
  • 72. Tipificação B.R.A.S.I.L e as restrições de acabamento e conformação Conformação Tipo Acabamento mínima B Escassa, Mediana e Uniforme Retilínea Bo (Hilton) Escassa e Mediana Retilínea R Escassa, Mediana e Uniforme Subretilínea A Ausente e Excessiva Subretilínea SeI Todas Subretilínea L Todas Côncava Obs.: 1) Bo (B bola) foi concebido para exportação pela Cota Hilton, exclui carcaças com acabamento uniforme; 2) Na prática seriam identificados com carimbo ou etiqueta os tipos B, Bo e R, porque os demais (A, S, I e L) enquadrariam vacas, touros e gado leiteiro que, em geral, levam a descontos nos frigoríficos, porque têm peso muito baixo, magreza ou gordura excessiva. Conforme as letras da palavra BRASIL. Fonte: (BRASIL, 1989).
  • 73. Tipificação B.R.A.S.I.L e as combinações de acabamento e conformação Tipo Acabamento Conformação B (Jovem) 2, 3 e 4 3, 4 e 5 (raro no BR) Combinações 2 3 4 E E2 E3 E4 U U2 U3 U4 R R2 R3 R4 R As mesmas combinações de B (Intermediário) A (J ou I) 1 e 5 (desclassificados) 2, 3, 4, 5 Tipo de carcaça: Ex.1 - Novilho B (34) 270 kg Ex.2 – TJ B (23) 280 kg; Ex.3 – Novilho R (43); Ex.4 – TJ (14) Conforme as letras da palavra BRASIL. Fonte: Adaptado de BRASIL (1989).
  • 74. Tipificação B.R.A.S.I.L para vacas e touros adultos Tipo Acabamento Conformação S (>15@) 2, 3, 4, 5 2, 3, 4 2 3 4 5 Combinações U U2 U3 U4 U5 R R2 R3 R4 R5 O O2 O3 O4 O5 I (<15@) Todas - L (Touros) Todas -
  • 75. CARNE COM MARCA Convive bem com a classificação & tipificação? Em algumas situações parte da tipificação e em outras assume ares de aliança mercadológica entre pecuária e indústria
  • 76. Bom apetite!!! Contatos via Twitter; www.Twitter.com/pedrodefelicio

Notas do Editor

  1. Sl. 13 - O sistema Europ que resultou daquele método que o Dr. Pardi pensava implantar aqui no Brasil é muito simples. Envolve as categorias de sexo-maturidade, a conformação que para eles é muito importante devido a elevada relação músculo/osso, e o acabamento como veremos a seguir
  2. Sl. 16 - Cada país membro pode fazer até duas subdivisões em acabamento e três em conformação.
  3. Sl. 8 - Bom, a Argentina sabe fazer isso, sabe escolher carcaças pela maturidade, acabamento e conformação, mas não remunera o produtor com base na tipificação. Até recentemente proibia o comércio de carcaças de macho inteiro, mesmo jovem, mas agora está permitindo. Acabamento é basicamente 0 e 1, não que não haja outros, mas o que se vê mesmo é zero e 1.