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CAPÍTULO 15 - Psicologia Institucional e Processo Grupal
1. Qual a função das regularidades do cotidiano?
A função da regularidade do cotidiano é fazer com que o indivíduo se organize em um grupo social,
através de regras combinadas, onde convivem e dependem uns dos outros.
2. Como e através de que ocorre a mediação entre a realidade objetiva e o indivíduo?
A mediação entre a realidade objetiva vem através das convivências, hábitos e costumes que o
indivíduo adquiri com o tempo, resultante da interação dos seres humanos e com seu meio ambiente.
São as experiências vividas que constrói a realidade objetiva do próprio indivíduo que acaba
possuindo e adquirindo com o dia-a-dia e constituindo a linguagem dos membros de uma certa
sociedade.
3. Como " algo " se institucionaliza?
Algo se institucionaliza quando muda de gerações e as regras estabelecidas perdem sua referência de
origem.
4. O que é instituição?
A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve
como guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. Essas regras só são recorridas
quando, por qualquer motivo, são quebradas ou desobedecidas.
5. Qual a finalidade do processo de institucionalização?
Estabelecer regularidades nas instituições para que se solidifiquem e se tornem organizações.
6. Por que a Psicologia passa do estudo das massas para o estudo dos pequenos grupos?
Para ter um olhar coletivo e poder enxergar o indivíduo individualmente. Então para se ter resultado
satisfatório é necessário e preciso conhecer a história de cada um.
7. No início do século 20, qual era a perspectiva da Psicologia social cognitivista para o estudo dos
grupos?
A perspectiva da psicologia social cognitivista era revelar como os grupos funcionavam e como
podiam ser motivados para o trabalho.
8. Qual a relação entre instituição, organização e grupo social?
A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve
como guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. As organizações representam
o aparato que reproduz o quadro de instituições no cotidiano da sociedade. A organização é o polo
prático, das quais mantem e reproduzem as instituições. O grupo social é o lugar onde a instituição
se realiza, promovendo as regras e os valores. O grupo é o sujeito que reproduz e que, em outras
oportunidades, reformula tais regras. O grupo social é responsável pela produção dentro das
organizações e pela singularidade — ora controlado, submetido de forma acrítica a essas regras e
valores, ora sujeito da transformação, da rebeldia, da produção do novo.
9. Como se define o processo grupal?
O processo grupal define-se como uma rede de relações que podem caracterizar-se por relações
equilibradas de poder entre os participantes ou pela presença de um líder ou subgrupo que detém o
poder e determina as obrigações e normas que regulam a vida grupal. As relações de poder no grupo
determinam ou influenciam o grau de participação dos integrantes no processo O processo grupal se
reconfigura a cada momento das quais as categorias se definem como:
Categoria de produção - a produção das satisfações de necessidades do grupo está diretamente
relacionada com a produção das relações grupais. O processo grupal caracteriza-se como atividade
produtiva de caráter histórico.
CAPÍTULO 15 - Psicologia Institucional e Processo Grupal
Categoria de dominação - os grupos tendem a reproduzir as formas sociais de dominação. Mesmo
um grupo de características democráticas tende a reproduzir certas hierarquias comuns ao modo de
produção dominante (no nosso caso, o modo de produção capitalista).
Categoria grupo-sujeito - trata-se do nível de resistência à mudança apresentada pelo grupo. Grupos
com menor resistência à autocrítica e, portanto, com capacidade de crescimento através da mudança,
são considerados grupos-sujeitos. Os grupos que se submetem cegamente às normas institucionais e
apresentam muita dificuldade para a mudança são os grupos - sujeitados.
A categoria de produção pode ser entendida como a influência subjetiva da dinâmica do grupo no seu
produto final, na realização de seus objetivos. Mas é também o resultado da influência das relações
concretas possíveis numa determinada sociedade.
10. Discuta as três categorias do processo grupal propostas por Silvia Lane avaliando o processo
grupal que representou a passagem do “tempo de morrer” para o “tempo de viver”, exposto no texto
complementar de Bader B. Sawaia.
A pesquisa analisou o processo de consciência das mulheres da classe trabalhadora. No primeiro
momento, tempo de morrer é a fase que se caracteriza pela incapacidade de perceber o próprio
sofrimento, sendo, por isso, quase impossível acordá-las de seu torpor ao vivenciar condições
subumanas e desprezo público. Essa fase representa a categoria de grupo-sujeito, as quais elas tem a
certeza da impossibilidade de conquistar o objetivo desejado e desenvolvem a consciência de que
nada podem fazer para melhorar seu estado. Essa situação revela também a categoria de dominação
representadas pelas pessoas que as oprimem discriminando-as e qualificando-as de rebotalho da
classe trabalhadora, pessoas essas que com o sentimento de superioridade são incapazes de ampará-
las. No segundo momento, tempo de viver é fase em que com o tempo a mulher deixa a prisão das
emoções, aprendizagem, humanidade e sensação de impotência se transformar em energia e força
para lutar. Essa fase representa a categoria de produção porque adquiram emoções, desejos e força
para realizarem as atividades a que se dedicam.

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Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15

  • 1. CAPÍTULO 15 - Psicologia Institucional e Processo Grupal 1. Qual a função das regularidades do cotidiano? A função da regularidade do cotidiano é fazer com que o indivíduo se organize em um grupo social, através de regras combinadas, onde convivem e dependem uns dos outros. 2. Como e através de que ocorre a mediação entre a realidade objetiva e o indivíduo? A mediação entre a realidade objetiva vem através das convivências, hábitos e costumes que o indivíduo adquiri com o tempo, resultante da interação dos seres humanos e com seu meio ambiente. São as experiências vividas que constrói a realidade objetiva do próprio indivíduo que acaba possuindo e adquirindo com o dia-a-dia e constituindo a linguagem dos membros de uma certa sociedade. 3. Como " algo " se institucionaliza? Algo se institucionaliza quando muda de gerações e as regras estabelecidas perdem sua referência de origem. 4. O que é instituição? A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve como guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. Essas regras só são recorridas quando, por qualquer motivo, são quebradas ou desobedecidas. 5. Qual a finalidade do processo de institucionalização? Estabelecer regularidades nas instituições para que se solidifiquem e se tornem organizações. 6. Por que a Psicologia passa do estudo das massas para o estudo dos pequenos grupos? Para ter um olhar coletivo e poder enxergar o indivíduo individualmente. Então para se ter resultado satisfatório é necessário e preciso conhecer a história de cada um. 7. No início do século 20, qual era a perspectiva da Psicologia social cognitivista para o estudo dos grupos? A perspectiva da psicologia social cognitivista era revelar como os grupos funcionavam e como podiam ser motivados para o trabalho. 8. Qual a relação entre instituição, organização e grupo social? A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve como guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. As organizações representam o aparato que reproduz o quadro de instituições no cotidiano da sociedade. A organização é o polo prático, das quais mantem e reproduzem as instituições. O grupo social é o lugar onde a instituição se realiza, promovendo as regras e os valores. O grupo é o sujeito que reproduz e que, em outras oportunidades, reformula tais regras. O grupo social é responsável pela produção dentro das organizações e pela singularidade — ora controlado, submetido de forma acrítica a essas regras e valores, ora sujeito da transformação, da rebeldia, da produção do novo. 9. Como se define o processo grupal? O processo grupal define-se como uma rede de relações que podem caracterizar-se por relações equilibradas de poder entre os participantes ou pela presença de um líder ou subgrupo que detém o poder e determina as obrigações e normas que regulam a vida grupal. As relações de poder no grupo determinam ou influenciam o grau de participação dos integrantes no processo O processo grupal se reconfigura a cada momento das quais as categorias se definem como: Categoria de produção - a produção das satisfações de necessidades do grupo está diretamente relacionada com a produção das relações grupais. O processo grupal caracteriza-se como atividade produtiva de caráter histórico.
  • 2. CAPÍTULO 15 - Psicologia Institucional e Processo Grupal Categoria de dominação - os grupos tendem a reproduzir as formas sociais de dominação. Mesmo um grupo de características democráticas tende a reproduzir certas hierarquias comuns ao modo de produção dominante (no nosso caso, o modo de produção capitalista). Categoria grupo-sujeito - trata-se do nível de resistência à mudança apresentada pelo grupo. Grupos com menor resistência à autocrítica e, portanto, com capacidade de crescimento através da mudança, são considerados grupos-sujeitos. Os grupos que se submetem cegamente às normas institucionais e apresentam muita dificuldade para a mudança são os grupos - sujeitados. A categoria de produção pode ser entendida como a influência subjetiva da dinâmica do grupo no seu produto final, na realização de seus objetivos. Mas é também o resultado da influência das relações concretas possíveis numa determinada sociedade. 10. Discuta as três categorias do processo grupal propostas por Silvia Lane avaliando o processo grupal que representou a passagem do “tempo de morrer” para o “tempo de viver”, exposto no texto complementar de Bader B. Sawaia. A pesquisa analisou o processo de consciência das mulheres da classe trabalhadora. No primeiro momento, tempo de morrer é a fase que se caracteriza pela incapacidade de perceber o próprio sofrimento, sendo, por isso, quase impossível acordá-las de seu torpor ao vivenciar condições subumanas e desprezo público. Essa fase representa a categoria de grupo-sujeito, as quais elas tem a certeza da impossibilidade de conquistar o objetivo desejado e desenvolvem a consciência de que nada podem fazer para melhorar seu estado. Essa situação revela também a categoria de dominação representadas pelas pessoas que as oprimem discriminando-as e qualificando-as de rebotalho da classe trabalhadora, pessoas essas que com o sentimento de superioridade são incapazes de ampará- las. No segundo momento, tempo de viver é fase em que com o tempo a mulher deixa a prisão das emoções, aprendizagem, humanidade e sensação de impotência se transformar em energia e força para lutar. Essa fase representa a categoria de produção porque adquiram emoções, desejos e força para realizarem as atividades a que se dedicam.