SlideShare uma empresa Scribd logo
PSICOLOGIA APLICADA A
ADMINISTRAÇÃO


        PERSONALIDADE
DEFINIÇÕES
 A personalidade deve ser apresentada
  como um conjunto de características
  que diferenciam os indivíduos. Estes
  atributos seriam permanentes e
  dizem respeito à constituição,
  temperamento, inteligência, caráter,
  um jeito específico de se comportar.
 Para as teorias que utilizam o
  conceito de personalidade, ela
  significa a “organização dinâmica dos
  aspectos cognitivos, afetivos,
  fisiológicos e morfológico do
  indivíduo”.
 Deve-se deduzir que a personalidade
  pressupõe a possibilidade de um indivíduo
  se diferenciar, ser original e ter
  particularidades.
 A personalidade é fruto de uma organização
  progressiva do ser humano e não apenas
  entendida como um fenômeno em si. Ela
  evolui de acordo com a organização interna
  do indivíduo.
PERSONALIDADE
 É a resultante da personalidade
  psicofísica da interação da
  hereditariedade com o meio,
  manifestada através do
  comportamento, cujas características
  são peculiares a cada pessoa.
Constituição
 A personalidade apoia-se na estrutura
  física do indivíduo, a qual chamamos
  constituição. Nesta há um conjunto
  de características individuais
  hereditárias que pode ou não se
  desenvolver nas interações com o
  meio.
Temperamento
 É a tendência herdada do indivíduo
  para reagir ao meio de maneira
  peculiar. Assim, desde o nascimento,
  entre os indivíduos verificam-se
  diferentes limiares de sensibilidade
  frente aos estímulos internos ou
  externos.
Caráter
 É o conjunto de formas
  comportamentais mais elaboradas e
  determinadas pelas influências
  ambientais, sociais, culturais, que o
  indivíduo usa para adaptar-se ao
  meio. Ao contrário do temperamento,
  o caráter é predominante volitivo e
  intencional. Entretanto, de modo
  geral, temperamento e caráter estão
 Intimamente associados, podendo
  estar tão imbricados que se torna
  difícil sua distinção. Portanto,
  personalidade é a integração dos
  aspectos físicos, temperamentais e
  caracterológicos. Esta integração é
  dinâmica e evolutiva.
As estruturas dinâmicas da
             personalidade

   ID, Ego e o Superego

 ID: a matriz da vida psíquica
 Dimensão psíquica a partir do qual se formam o
  Ego e o Superego.
 Constituída pelo conjunto de pulsões inatas,
  primárias: Instintos, pulsões(vida e morte
  [agressivo e destrutivo]) desejos. Realiza-as
  através de símbolos ou formas ilusórias.
 É totalmente inconsciente mas não é todo o
  inconsciente.
 Não atua segundo princípios lógicos e
  morais.
 É amoral e ilógico pois é dominado pela
  fantasia (pretende realizar tudo o que lhe
  agrada sem ter a preocupação de ser bom
  ou mau e não distingue o bem do mal).
 Rege-se pelo princípio do prazer.
 É o grande reservatório da libido.
 Não tem nenhuma ligação com o mundo
  exterior.
EGO: o representante da realidade
 É o oposto do ID
 O ID para entrar em contacto com a
  realidade e agir sobre ela necessita
  do Ego.
 Começa a desenvolver-se por volta
  dos 6 meses(conflito do desmame).
 Funciona segundo princípios lógicos e
  racionais.
 Atua segundo o principio da
  realidade. Adia a satisfação dos
  impulsos do ID, isto é, está
  realisticamente ao serviço do
  princípio do prazer.
 Resolve os conflitos.
 Parte consciente onde surge os juízos
  morais.
 Procura conciliar as divergências que
  existem entre as pulsões e os limites
  que a realidade impõe.
 Põe ordem aos nossos desejos
  irrealistas.
 Ego significa juiz que gera o prazer,
  realidade e moralidade.
SUPEREGO: o representante da
moralidade
 Representa um complexo de
  motivações ligado à interiorização de
  proibições morais.
 Critica o Ego, produz angústia e
  ansiedade quando o Ego manifesta
  tendência aceitar os impulsos vindos
  do ID.
 Indica o que devemos ou não fazer.
 Forma-se por volta dos 3-5 anos
  (conflito de édipo).
 É o representante interno dos
  valores, normas e ideais morais de
  uma sociedade.
 Estabelece um equilíbrio interno:
  reprime certos atos, favorece outros.
 É o resultado da educação e da forma
  como ela nos é transmitida pelos
  agentes de socialização primária. A
  forma como a criança a interioriza
  (processo de introjeção) pode
  influenciar a sua maneira de estar na
  sociedade.
Papel do Superego
 Inibir ou refrear os impulsos, sobretudo de
  natureza sexual e agressiva, provenientes
  do ID que o Ego pode autorizar.
 Persuadir o Ego a substituir objetivos
  realistas por objetivos morais e moralistas.
 Procurar a perfeição moral- supermoral
  (ambiciona a perfeição moral).
Mecanismos de Defesa do Ego
 Os mecanismos de defesa do Ego são
  formas de resolução ilusória e em
  grande parte inconsciente de conflitos
  intra-psíquicos que permitem ao Ego
  lidar com sentimentos
  desconfortáveis devido à ansiedade e
  à tensão. São formas de reduzir a
  ansiedade provocada pelos conflitos
  intra-psíquicos gerados pelo ID e pelo
  Superego.
Recalcamento
 Mecanismo de defesa que consiste
  em reprimir e afastar da consciência
  impulsos e desejos inaceitáveis do Id,
  assim como recordações traumáticas
  que causem angústia e ansiedade.
Racionalização
 Mecanismo de defesa que visa
  proteger a nossa auto-estima e evitar
  complexos de inferioridade mediante
  argumentos ou justificações que
  mascaram a verdadeira realidade dos
  fatos. Substituição de um fato
  inaceitável por outro que encobre e
  protege a auto-estima do sujeito.
Projeção
 Mecanismo de defesa do Ego que
  consiste em atribuir a outros
  sentimentos e desejos que são
  nossos mas que recusamos por
  serem, regra geral, inaceitáveis ou
  pouco apropriados.
Deslocamento
 Mecanismo de defesa mediante o qual
  o Ego de um indivíduo substitui o
  objeto original de um impulso por
  outro sobre o qual liberta a tensão.
Sublimação
 É o Mecanismo de defesa mais
  saudável que o Ego utiliza,
  canalizando ou dirigindo para
  atividades socialmente aceitas,
  impulsos libidinais e agressivos
  considerados indesejáveis e
  perigosos.
Compensação
 Mecanismo de defesa que visa
  superar situações de inferioridade
  através do envolvimento em
  atividades que as compensem e
  possibilitem a nossa auto-afirmação.
Regressão
 Mecanismo de defesa que consiste
  em o indivíduo adaptar formas de
  comportamento características de
  estádios anteriores do seu
  desenvolvimento psicossexual,
  sobretudo os estádios infantis.
A sexualidade infantil
 As descobertas de Freud sobre a
  sexualidade infantil provocaram
  grande espanto na sociedade
  conservadora do final do século XIX,
  visto que até esta época a criança era
  vista como um símbolo de pureza, um
  ser assexuado.
 Ao longo dos tempos, a sociedade
  vem, pouco a pouco, familiarizando-
  se e compreendendo as diferentes
  formas de expressão da sexualidade
  infantil. Sexualidade esta que evolui,
  segundo Freud, de acordo com etapas
  de desenvolvimento que ele
  denominou de fase oral, anal, fálica,
  latência e genital.
 Embora as características de cada
  uma destas fases estejam
  amplamente difundidas nos meios de
  comunicação, de tal forma que os
  pais possam reconhecer as
  manifestações desta sexualidade em
  seus filhos, persiste ainda muito
  equívocos na forma como eles lidam
  com esta questão.
 É comum encontrarmos pais que se
  espantam ao se defrontarem com
  seus filhos a masturbarem-se, ou que
  explicam com meias verdades as
  clássicas perguntas infantis sobre a
  origem dos bebês.
 A sexualidade na criança nasce masculina -
  feminina, macho ou fêmea, futuramente
  que será homem ou mulher. Entram fatores
  culturais para modelar.

 Durante a infância ocorre desenvolvimento
  de jogos corporais onde as crianças vão-se
  descobrindo e amadurecendo.
 A sexualidade é reconhecida como
  um instinto com o qual as pessoas
  nascem e que se expressa de formas
  distintas de acordo com as fases do
  desenvolvimento que são:
  Fase Oral; Fase Anal; Fase Fálica;
  Período de Latência e a Fase Genital.
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL
 Fase Oral
  Período: de 0 a 1 ano aproximadamente.
  Características principais: a região do corpo
  que proporciona maior prazer à criança é a
  boca. É pela boca que a criança entra em
  contacto com o mundo, é por esta razão
  que a criança pequena tende a levar tudo o
  que pega à boca. O principal objeto de
  desejo nesta fase é o seio da mãe, que
  além de a alimentar proporciona satisfação
  ao bebê.
Fase Anal
 Período: 2 a 4 anos
  aproximadamente
  Características: Neste período a
  criança passa a adquirir o controle
  dos esfíncteres a zona de maior
  satisfação é a região do anus.
  Ambivalência (impulsos
  contraditórios)
 A criança descobre que pode
  controlar as fezes que sai de seu
  interior, oferecendo-o à mãe ora
  como um presente, ora como algo
  agressivo.
  É nesta etapa que a criança começa a
  ter noção de higiene.
  Fases de birras.
Fase Fálica
 Período: de 4 a 6 anos
  aproximadamente.

  Características: Nesta etapa do
  desenvolvimento a atenção da criança
  volta-se para a região genital.
 Inicialmente a criança imagina que tanto os
  meninos quanto as meninas possuem um
  pênis. Ao serem defrontadas com as
  diferenças anatômicas entre os sexos, as
  crianças criam as chamadas "teorias
  sexuais infantis", imaginando que as
  meninas não tem pênis porque este órgão
  lhe foi arrancado (complexo de castração).
  É neste momento que a menina tem medo
  de perder o seu pênis.
 Neste período surge também o
  complexo de Édipo, no qual o menino
  passa a apresentar uma atração pela
  mãe e a se rivalizar com o pai, e na
  menina ocorre o inverso.
Fase de Latência
 Período: de 6 a 11 anos aproximadamente.

  Características: este período tem por
  característica principal um deslocamento da
  libido da sexualidade para atividades
  socialmente aceitas, ou seja, a criança
  passa a gastar sua energia em atividades
  sociais e escolares.
Fase Genital
 Período: a partir de 11 anos.

  Características: neste período, que
  tem início com a adolescência, há
  uma retomada dos impulsos sexuais,
  o adolescente passa a buscar, em
  pessoas fora de seu grupo familiar,
  um objeto de amor.
 A adolescência é um período de
  mudanças no qual o jovem tem que
  elaborar a perda da identidade infantil
  e dos pais da infância para que pouco
  a pouco possa assumir uma
  identidade adulta.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Desenvolvimento psicossexual segundo freud
Desenvolvimento psicossexual segundo freudDesenvolvimento psicossexual segundo freud
Desenvolvimento psicossexual segundo freud
UNESC
 
Diferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologiaDiferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologia
Rita Cristiane Pavan
 

Mais procurados (20)

Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
 
Introdução À Psicologia
Introdução À PsicologiaIntrodução À Psicologia
Introdução À Psicologia
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimento
 
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik EriksonA teoria do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson
 
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaIntrodução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
 
2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente
 
Desenvolvimento psicossexual segundo freud
Desenvolvimento psicossexual segundo freudDesenvolvimento psicossexual segundo freud
Desenvolvimento psicossexual segundo freud
 
Diferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologiaDiferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologia
 
Psicanálise Sigmund Freud
Psicanálise Sigmund Freud Psicanálise Sigmund Freud
Psicanálise Sigmund Freud
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
O que é a psicologia
O que é a psicologiaO que é a psicologia
O que é a psicologia
 
A TEORIA PSICANÁLITICA DE SIGMUND FREUD
A TEORIA PSICANÁLITICA DE SIGMUND FREUDA TEORIA PSICANÁLITICA DE SIGMUND FREUD
A TEORIA PSICANÁLITICA DE SIGMUND FREUD
 
Autoestima
AutoestimaAutoestima
Autoestima
 
Teoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
Teoria e Pratica - Abordagem PsicanaliticaTeoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
Teoria e Pratica - Abordagem Psicanalitica
 
PSICOLOGIA ESCOLAR
PSICOLOGIA ESCOLARPSICOLOGIA ESCOLAR
PSICOLOGIA ESCOLAR
 
Id.Ego.Super
Id.Ego.SuperId.Ego.Super
Id.Ego.Super
 
psicologia social
psicologia socialpsicologia social
psicologia social
 
O estudo do desenvolvimento humano
O estudo do desenvolvimento humanoO estudo do desenvolvimento humano
O estudo do desenvolvimento humano
 
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia Organizacional e do TrabalhoPsicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia Organizacional e do Trabalho
 

Semelhante a Personalidade

Desenvolvimento psicosocial
Desenvolvimento psicosocialDesenvolvimento psicosocial
Desenvolvimento psicosocial
Lu1zFern4nando
 
1203276436 freud
1203276436 freud1203276436 freud
1203276436 freud
catia
 
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOSDESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
Angella Barros
 
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Jhonny Ribeiro
 
SLIDES VIGOTSKI E WALLON.pptx.pptx
SLIDES VIGOTSKI E WALLON.pptx.pptxSLIDES VIGOTSKI E WALLON.pptx.pptx
SLIDES VIGOTSKI E WALLON.pptx.pptx
ssuser9f513e
 
Processos Emocionais
Processos EmocionaisProcessos Emocionais
Processos Emocionais
Jorge Barbosa
 
Processos Emocionais
Processos EmocionaisProcessos Emocionais
Processos Emocionais
Jorge Barbosa
 

Semelhante a Personalidade (20)

Desenvolvimento psicosocial
Desenvolvimento psicosocialDesenvolvimento psicosocial
Desenvolvimento psicosocial
 
Freud e o inconsciente
Freud e o inconscienteFreud e o inconsciente
Freud e o inconsciente
 
Fases do desenvolvimento março 2013 urca
Fases do desenvolvimento março 2013 urcaFases do desenvolvimento março 2013 urca
Fases do desenvolvimento março 2013 urca
 
1203276436 freud
1203276436 freud1203276436 freud
1203276436 freud
 
AULA+DESENVOLVIMENTO+PSICOSSEXUAL+FREUD.ppt
AULA+DESENVOLVIMENTO+PSICOSSEXUAL+FREUD.pptAULA+DESENVOLVIMENTO+PSICOSSEXUAL+FREUD.ppt
AULA+DESENVOLVIMENTO+PSICOSSEXUAL+FREUD.ppt
 
AULA DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FREUD.ppt
AULA DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FREUD.pptAULA DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FREUD.ppt
AULA DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FREUD.ppt
 
Psicologia aplicada à saúde u4
Psicologia aplicada à saúde u4Psicologia aplicada à saúde u4
Psicologia aplicada à saúde u4
 
Paper beibiane
Paper beibianePaper beibiane
Paper beibiane
 
Minha Apresentação psicanálise slide.ppt
Minha Apresentação psicanálise slide.pptMinha Apresentação psicanálise slide.ppt
Minha Apresentação psicanálise slide.ppt
 
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOSDESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PRIMEIROS DOIS ANOS
 
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
 
Psicanalise freud
Psicanalise   freudPsicanalise   freud
Psicanalise freud
 
Slides a teoria psicanalítica de Freud.pptx
Slides a teoria psicanalítica de Freud.pptxSlides a teoria psicanalítica de Freud.pptx
Slides a teoria psicanalítica de Freud.pptx
 
Freudeodesenvolvimento
FreudeodesenvolvimentoFreudeodesenvolvimento
Freudeodesenvolvimento
 
Psicanalise
PsicanalisePsicanalise
Psicanalise
 
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4
 
SLIDES VIGOTSKI E WALLON.pptx.pptx
SLIDES VIGOTSKI E WALLON.pptx.pptxSLIDES VIGOTSKI E WALLON.pptx.pptx
SLIDES VIGOTSKI E WALLON.pptx.pptx
 
Processos Emocionais
Processos EmocionaisProcessos Emocionais
Processos Emocionais
 
Processos Emocionais
Processos EmocionaisProcessos Emocionais
Processos Emocionais
 
ÉTICA FREUDIANA
ÉTICA FREUDIANAÉTICA FREUDIANA
ÉTICA FREUDIANA
 

Mais de Liliane Ennes

Coca-Cola A marca que mudou o mundo
Coca-Cola A marca que mudou o mundoCoca-Cola A marca que mudou o mundo
Coca-Cola A marca que mudou o mundo
Liliane Ennes
 
Vampire Knight novel
Vampire Knight novelVampire Knight novel
Vampire Knight novel
Liliane Ennes
 
Trabalho de filosofia religiões
Trabalho de filosofia religiõesTrabalho de filosofia religiões
Trabalho de filosofia religiões
Liliane Ennes
 
Transtorno do tripolar
Transtorno do tripolarTranstorno do tripolar
Transtorno do tripolar
Liliane Ennes
 
Significado do nome liliane
Significado do nome lilianeSignificado do nome liliane
Significado do nome liliane
Liliane Ennes
 
Tda campanha dos alimentos
Tda campanha dos alimentosTda campanha dos alimentos
Tda campanha dos alimentos
Liliane Ennes
 
Objetivos do milenio
Objetivos do milenioObjetivos do milenio
Objetivos do milenio
Liliane Ennes
 
Comunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma
Comunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesmaComunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma
Comunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma
Liliane Ennes
 
Propaganda palio adventure locker da fiat
Propaganda palio adventure locker da fiatPropaganda palio adventure locker da fiat
Propaganda palio adventure locker da fiat
Liliane Ennes
 
Entrevista ao gerente do comper
Entrevista ao gerente do comperEntrevista ao gerente do comper
Entrevista ao gerente do comper
Liliane Ennes
 

Mais de Liliane Ennes (20)

Administração de marketing
Administração de marketingAdministração de marketing
Administração de marketing
 
Como fazer sua monografia
Como fazer sua monografiaComo fazer sua monografia
Como fazer sua monografia
 
Coca-Cola A marca que mudou o mundo
Coca-Cola A marca que mudou o mundoCoca-Cola A marca que mudou o mundo
Coca-Cola A marca que mudou o mundo
 
Vampire knight album of best moments2
Vampire knight album of best moments2Vampire knight album of best moments2
Vampire knight album of best moments2
 
Criatividade
CriatividadeCriatividade
Criatividade
 
Vampire knight album of best moments
Vampire knight album of best momentsVampire knight album of best moments
Vampire knight album of best moments
 
Faith the great doctor
Faith the great doctorFaith the great doctor
Faith the great doctor
 
Vampire Knight novel
Vampire Knight novelVampire Knight novel
Vampire Knight novel
 
Doramas japoneses,koreanos,tailandeses,chineses
Doramas japoneses,koreanos,tailandeses,chinesesDoramas japoneses,koreanos,tailandeses,chineses
Doramas japoneses,koreanos,tailandeses,chineses
 
Criativem
CriativemCriativem
Criativem
 
Trabalho de filosofia religiões
Trabalho de filosofia religiõesTrabalho de filosofia religiões
Trabalho de filosofia religiões
 
Transtorno do tripolar
Transtorno do tripolarTranstorno do tripolar
Transtorno do tripolar
 
Significado do nome liliane
Significado do nome lilianeSignificado do nome liliane
Significado do nome liliane
 
Tda campanha dos alimentos
Tda campanha dos alimentosTda campanha dos alimentos
Tda campanha dos alimentos
 
Objetivos do milenio
Objetivos do milenioObjetivos do milenio
Objetivos do milenio
 
Comunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma
Comunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesmaComunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma
Comunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma
 
Propaganda palio adventure locker da fiat
Propaganda palio adventure locker da fiatPropaganda palio adventure locker da fiat
Propaganda palio adventure locker da fiat
 
Conotação
ConotaçãoConotação
Conotação
 
4 relatorio tda[1]
4 relatorio tda[1]4 relatorio tda[1]
4 relatorio tda[1]
 
Entrevista ao gerente do comper
Entrevista ao gerente do comperEntrevista ao gerente do comper
Entrevista ao gerente do comper
 

Último

OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
ssuserbb4ac2
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 

Último (20)

Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 

Personalidade

  • 2. DEFINIÇÕES  A personalidade deve ser apresentada como um conjunto de características que diferenciam os indivíduos. Estes atributos seriam permanentes e dizem respeito à constituição, temperamento, inteligência, caráter, um jeito específico de se comportar.
  • 3.  Para as teorias que utilizam o conceito de personalidade, ela significa a “organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos e morfológico do indivíduo”.
  • 4.  Deve-se deduzir que a personalidade pressupõe a possibilidade de um indivíduo se diferenciar, ser original e ter particularidades.  A personalidade é fruto de uma organização progressiva do ser humano e não apenas entendida como um fenômeno em si. Ela evolui de acordo com a organização interna do indivíduo.
  • 5. PERSONALIDADE  É a resultante da personalidade psicofísica da interação da hereditariedade com o meio, manifestada através do comportamento, cujas características são peculiares a cada pessoa.
  • 6. Constituição  A personalidade apoia-se na estrutura física do indivíduo, a qual chamamos constituição. Nesta há um conjunto de características individuais hereditárias que pode ou não se desenvolver nas interações com o meio.
  • 7. Temperamento  É a tendência herdada do indivíduo para reagir ao meio de maneira peculiar. Assim, desde o nascimento, entre os indivíduos verificam-se diferentes limiares de sensibilidade frente aos estímulos internos ou externos.
  • 8. Caráter  É o conjunto de formas comportamentais mais elaboradas e determinadas pelas influências ambientais, sociais, culturais, que o indivíduo usa para adaptar-se ao meio. Ao contrário do temperamento, o caráter é predominante volitivo e intencional. Entretanto, de modo geral, temperamento e caráter estão
  • 9.  Intimamente associados, podendo estar tão imbricados que se torna difícil sua distinção. Portanto, personalidade é a integração dos aspectos físicos, temperamentais e caracterológicos. Esta integração é dinâmica e evolutiva.
  • 10. As estruturas dinâmicas da personalidade  ID, Ego e o Superego  ID: a matriz da vida psíquica  Dimensão psíquica a partir do qual se formam o Ego e o Superego.  Constituída pelo conjunto de pulsões inatas, primárias: Instintos, pulsões(vida e morte [agressivo e destrutivo]) desejos. Realiza-as através de símbolos ou formas ilusórias.  É totalmente inconsciente mas não é todo o inconsciente.
  • 11.  Não atua segundo princípios lógicos e morais.  É amoral e ilógico pois é dominado pela fantasia (pretende realizar tudo o que lhe agrada sem ter a preocupação de ser bom ou mau e não distingue o bem do mal).  Rege-se pelo princípio do prazer.  É o grande reservatório da libido.  Não tem nenhuma ligação com o mundo exterior.
  • 12. EGO: o representante da realidade  É o oposto do ID  O ID para entrar em contacto com a realidade e agir sobre ela necessita do Ego.  Começa a desenvolver-se por volta dos 6 meses(conflito do desmame).  Funciona segundo princípios lógicos e racionais.
  • 13.  Atua segundo o principio da realidade. Adia a satisfação dos impulsos do ID, isto é, está realisticamente ao serviço do princípio do prazer.  Resolve os conflitos.  Parte consciente onde surge os juízos morais.
  • 14.  Procura conciliar as divergências que existem entre as pulsões e os limites que a realidade impõe.  Põe ordem aos nossos desejos irrealistas.  Ego significa juiz que gera o prazer, realidade e moralidade.
  • 15. SUPEREGO: o representante da moralidade  Representa um complexo de motivações ligado à interiorização de proibições morais.  Critica o Ego, produz angústia e ansiedade quando o Ego manifesta tendência aceitar os impulsos vindos do ID.  Indica o que devemos ou não fazer.
  • 16.  Forma-se por volta dos 3-5 anos (conflito de édipo).  É o representante interno dos valores, normas e ideais morais de uma sociedade.  Estabelece um equilíbrio interno: reprime certos atos, favorece outros.
  • 17.  É o resultado da educação e da forma como ela nos é transmitida pelos agentes de socialização primária. A forma como a criança a interioriza (processo de introjeção) pode influenciar a sua maneira de estar na sociedade.
  • 18. Papel do Superego  Inibir ou refrear os impulsos, sobretudo de natureza sexual e agressiva, provenientes do ID que o Ego pode autorizar.  Persuadir o Ego a substituir objetivos realistas por objetivos morais e moralistas.  Procurar a perfeição moral- supermoral (ambiciona a perfeição moral).
  • 19. Mecanismos de Defesa do Ego  Os mecanismos de defesa do Ego são formas de resolução ilusória e em grande parte inconsciente de conflitos intra-psíquicos que permitem ao Ego lidar com sentimentos desconfortáveis devido à ansiedade e à tensão. São formas de reduzir a ansiedade provocada pelos conflitos intra-psíquicos gerados pelo ID e pelo Superego.
  • 20. Recalcamento  Mecanismo de defesa que consiste em reprimir e afastar da consciência impulsos e desejos inaceitáveis do Id, assim como recordações traumáticas que causem angústia e ansiedade.
  • 21. Racionalização  Mecanismo de defesa que visa proteger a nossa auto-estima e evitar complexos de inferioridade mediante argumentos ou justificações que mascaram a verdadeira realidade dos fatos. Substituição de um fato inaceitável por outro que encobre e protege a auto-estima do sujeito.
  • 22. Projeção  Mecanismo de defesa do Ego que consiste em atribuir a outros sentimentos e desejos que são nossos mas que recusamos por serem, regra geral, inaceitáveis ou pouco apropriados.
  • 23. Deslocamento  Mecanismo de defesa mediante o qual o Ego de um indivíduo substitui o objeto original de um impulso por outro sobre o qual liberta a tensão.
  • 24. Sublimação  É o Mecanismo de defesa mais saudável que o Ego utiliza, canalizando ou dirigindo para atividades socialmente aceitas, impulsos libidinais e agressivos considerados indesejáveis e perigosos.
  • 25. Compensação  Mecanismo de defesa que visa superar situações de inferioridade através do envolvimento em atividades que as compensem e possibilitem a nossa auto-afirmação.
  • 26. Regressão  Mecanismo de defesa que consiste em o indivíduo adaptar formas de comportamento características de estádios anteriores do seu desenvolvimento psicossexual, sobretudo os estádios infantis.
  • 27. A sexualidade infantil  As descobertas de Freud sobre a sexualidade infantil provocaram grande espanto na sociedade conservadora do final do século XIX, visto que até esta época a criança era vista como um símbolo de pureza, um ser assexuado.
  • 28.  Ao longo dos tempos, a sociedade vem, pouco a pouco, familiarizando- se e compreendendo as diferentes formas de expressão da sexualidade infantil. Sexualidade esta que evolui, segundo Freud, de acordo com etapas de desenvolvimento que ele denominou de fase oral, anal, fálica, latência e genital.
  • 29.  Embora as características de cada uma destas fases estejam amplamente difundidas nos meios de comunicação, de tal forma que os pais possam reconhecer as manifestações desta sexualidade em seus filhos, persiste ainda muito equívocos na forma como eles lidam com esta questão.
  • 30.  É comum encontrarmos pais que se espantam ao se defrontarem com seus filhos a masturbarem-se, ou que explicam com meias verdades as clássicas perguntas infantis sobre a origem dos bebês.
  • 31.  A sexualidade na criança nasce masculina - feminina, macho ou fêmea, futuramente que será homem ou mulher. Entram fatores culturais para modelar.  Durante a infância ocorre desenvolvimento de jogos corporais onde as crianças vão-se descobrindo e amadurecendo.
  • 32.  A sexualidade é reconhecida como um instinto com o qual as pessoas nascem e que se expressa de formas distintas de acordo com as fases do desenvolvimento que são: Fase Oral; Fase Anal; Fase Fálica; Período de Latência e a Fase Genital.
  • 33. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL  Fase Oral Período: de 0 a 1 ano aproximadamente. Características principais: a região do corpo que proporciona maior prazer à criança é a boca. É pela boca que a criança entra em contacto com o mundo, é por esta razão que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca. O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de a alimentar proporciona satisfação ao bebê.
  • 34. Fase Anal  Período: 2 a 4 anos aproximadamente Características: Neste período a criança passa a adquirir o controle dos esfíncteres a zona de maior satisfação é a região do anus. Ambivalência (impulsos contraditórios)
  • 35.  A criança descobre que pode controlar as fezes que sai de seu interior, oferecendo-o à mãe ora como um presente, ora como algo agressivo. É nesta etapa que a criança começa a ter noção de higiene. Fases de birras.
  • 36. Fase Fálica  Período: de 4 a 6 anos aproximadamente. Características: Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se para a região genital.
  • 37.  Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto as meninas possuem um pênis. Ao serem defrontadas com as diferenças anatômicas entre os sexos, as crianças criam as chamadas "teorias sexuais infantis", imaginando que as meninas não tem pênis porque este órgão lhe foi arrancado (complexo de castração). É neste momento que a menina tem medo de perder o seu pênis.
  • 38.  Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino passa a apresentar uma atração pela mãe e a se rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso.
  • 39. Fase de Latência  Período: de 6 a 11 anos aproximadamente. Características: este período tem por característica principal um deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, a criança passa a gastar sua energia em atividades sociais e escolares.
  • 40. Fase Genital  Período: a partir de 11 anos. Características: neste período, que tem início com a adolescência, há uma retomada dos impulsos sexuais, o adolescente passa a buscar, em pessoas fora de seu grupo familiar, um objeto de amor.
  • 41.  A adolescência é um período de mudanças no qual o jovem tem que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais da infância para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta.