O documento descreve as sete ferramentas da qualidade, incluindo folhas de verificação, estratificação, histograma, diagrama de Pareto, diagrama de causa e efeito e cartas de controle. Essas ferramentas são usadas para coletar e analisar dados de forma a resolver problemas de qualidade de maneira organizada e estatística.
3. 1. FOLHA DE VERIFICAÇÃO 2. ESTRATIFICAÇÃO 3. HISTOGRAMA 4. DIAGRAMA DE PARETO 5. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 6. GRÁFICO SEQUENCIAL (CARTA DE CONTROLE) 7. DIAGRAMA DE DISPERSÃO Embora simples, todas estas ferramentas são poderosas na resolução de problemas da Qualidade
4. AS SETE FERRAMENTAS 1. FOLHA DE VERIFICAÇÃO 2. ESTRATIFICAÇÃO 3. HISTOGRAMA 4. DIAGRAMA DE PARETO 5. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 6. GRÁFICO SEQUENCIAL (CARTA DE CONTROLE) 7. DIAGRAMA DE DISPERSÃO FORMA FERRAMENTA SINTOMA LOCAL TEMPO TIPO CARRO 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA 4ª SEMANA MOTORISTA MÉDIA MENSAL (km/l) verde amarelo vermelho 11,75 10,00 6,50 12 km/l 13 km/l 10 km/l 12 km/l 12 km/l 10 km/l 7 km/l 11 km/l 8 km/l 7 km/l 5 km/l 6 km/l ADO ADO ADO ADO JUCA JUCA JUCA JUCA TOM TOM TOM TOM MOTORISTA MOTORISTA MOTORISTA 100% a b c d e 50% 20 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 20 30 40 50 UC UC UC UC LSE LIE MATÉRIA PRIMA MÁQUINA MODA MÉTODO MÃO-DE- OBRA MEIO AMBIENTE PROBLEMA 60 61 62 40 64 65 66 67 68 69 60 70 30 63 50 70 80 90 100 PESO ALTURA
6. FERRAMENTA FORMA O QUE É PARA QUE SERVE 1. FOLHA DE VERIFICAÇÃO FACILITAR A COLETA DE DADOS PLANILHA PARA COLETA DE DADOS CARRO 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA 4ª SEMANA MOTORISTA MÉDIA MENSAL (km/l) verde amarelo vermelho 11,75 10,00 6,50 12 km/l 13 km/l 10 km/l 12 km/l 12 km/l 10 km/l 7 km/l 11 km/l 8 km/l 7 km/l 5 km/l 6 km/l ADO ADO ADO ADO JUCA JUCA JUCA JUCA TOM TOM TOM TOM MOTORISTA MOTORISTA MOTORISTA 1 - FOLHA DE VERIFICAÇÃO Permite uma coleta de dados organizada, facilitando a sua análise e interpretação.
7. 1 - FOLHA DE VERIFICAÇÃO CARRO 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA 4ª SEMANA MOTORISTA MOTORISTA MOTORISTA MOTORISTA MÉDIA MENSAL (km/l) verde amarelo vermelho 11,75 10,00 6,50 12 km/l 13 km/l 10 km/l 12 km/l 12 km/l 10 km/l 7 km/l 11 km/l 8 km/l 7 km/l 5 km/l 6 km/l Ricardo Ricardo Ricardo Ricardo JUCA JUCA JUCA JUCA TOM TOM TOM TOM
8. 1 - FOLHA DE VERIFICAÇÃO Comentários: · Existe uma infinidade de tipos de lista de verificação. · O mais importante é que haja facilidade no seu preenchimento e que os dados sejam apontados de modo correto. · A forma de coleta de dados depende do objetivo do estudo.
9.
10.
11. COMO COLETAR DEFINA FINALIDADE CRIE PADRÕES CONSISTÊNCIA E ESTABILIDADE INICIE COLETA MELHORE CONTINUAMENTE OS SISTEMAS
12. 1 - Folha de Verificação 117 41 39 32 4 1 4 - O conteúdo está adequado à carga horária prevista? 118 51 34 32 1 0 3 - Percebe-se que professor planeja seu trabalho, pois tem objetividade e clareza na condução da aula e de outras atividades didáticas 118 42 43 31 2 0 2 - O professor apresenta o programa e os objetivos da disciplina, indica bibliografia básica, a metodologia e o sistema de avaliação a serem adotados? 118 52 34 30 2 0 1 - O professor apresenta e discute seu plano de curso com a turma? Votos Excelente Ótimo Bom Regular Ruim
13.
14. leve leve maior maior crítico crítico Máquina 4 maior maior maior maior maior maior Máquina 3 leve leve leve leve leve leve Máquina 2 crítico crítico maior maior leve leve Máquina 1 Sábado Sexta-feira Quinta-feira Quarta-feira Terça-feira Segunda-feira Linha Azul - Turno 2 leve leve maior maior crítico crítico Máquina 4 maior maior maior maior maior maior Máquina 3 01leve 02leve 04leve 06leve 08leve 10leve Máquina 2 crítico crítico maior maior leve leve Máquina 1 Sábado Sexta-feira Quinta-feira Quarta-feira Terça-feira Segunda-feira Linha Azul - Turno 1
15. crítico crítico maior maior leve leve Máquina 4 leve leve leve leve leve leve Máquina 3 maior maior maior maior maior maior Máquina 2 01 leve 02 leve 10 maior 12 maior 08 crítico 03 crítico Máquina 1 Sábado Sexta-feira Quinta-feira Quarta-feira Terça-feira Segunda-feira Linha Vermelha - Turno 2 crítico crítico maior maior leve leve Máquina 4 leve leve leve leve leve leve Máquina 3 maior maior maior maior maior maior Máquina 2 leve leve maior maior crítico crítico Máquina 1 Sábado Sexta-feira Quinta-feira Quarta-feira Terça-feira Segunda-feira Linha Vermelha - Turno 1
16. leve leve leve leve leve leve Máquina 4 crítico crítico crítico crítico crítico crítico Máquina 3 maior maior maior maior maior maior Máquina 2 leve leve leve leve leve leve Máquina 1 Sábado Sexta-feira Quinta-feira Quarta-feira Terça-feira Segunda-feira Linha Amarela - Turno 2 leve leve leve leve leve leve Máquina 4 04 crítico 10 crítico 16 crítico 22 crítico 18 crítico 12 crítico Máquina 3 maior maior maior maior maior maior Máquina 2 leve leve leve leve leve leve Máquina 1 Sábado Sexta-feira Quinta-feira Quarta-feira Terça-feira Segunda-feira Linha Amarela - Turno 1
18. FERRAMENTA FORMA O QUE É PARA QUE SERVE 2. ESTRATIFICAÇÃO MELHOR AVALIAÇÃO DO PROBLEMA MANEIRAS DE AGRUPAR DADOS TIPO PDCA TEMPO SINTOMA 2 - ESTRATIFICAÇÃO
19. SETOR FUNCIONÁRIO 1 FUNCIONÁRIO 2 FUNCIONÁRIO 3 FUNCIONÁRIO 4 A B C D E 2 - ESTRATIFICAÇÃO HORA DE SAÍDA (FINAL DE EXPEDIENTE) 17:02 17:31 17:45 17:42 17:20 17:30 17:01 17:30 17:55 17:35 17:29 17:39 17:33 17:22 17:42 17:17 17:59 17:05 17:15 17:32 QUALIDADE TOTAL EXEMPLO
20. 2 - ESTRATIFICAÇÃO 117 41 39 32 4 1 4 - O conteúdo está adequado à carga horária prevista? 118 51 34 32 1 0 3 - Percebe-se que professor planeja seu trabalho, pois tem objetividade e clareza na condução da aula e de outras atividades didáticas 118 42 43 31 2 0 2 - O professor apresenta o programa e os objetivos da disciplina, indica bibliografia básica, a metodologia e o sistema de avaliação a serem adotados? 118 52 34 30 2 0 1 - O professor apresenta e discute seu plano de curso com a turma? Votos Excelente Ótimo Bom Regular Ruim
22. FERRAMENTA FORMA O QUE É PARA QUE SERVE 3. HISTOGRAMA VERIFICAR O PROCESSO EM RELAÇÃO A ESPECIFICAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE UMA POPULAÇÃO LSE LIE 3 - HISTOGRAMA É uma forma de descrição gráfica de dados quantitativos, agrupados em classes de freqüência
23. SETOR FUNCIONÁRIO 1 FUNCIONÁRIO 2 FUNCIONÁRIO 3 FUNCIONÁRIO 4 A B C D E BUSCAR DADOS NA ESTRATIFICAÇÃO HORA DE SAÍDA (FINAL DE EXPEDIENTE) 17:02 17:31 17:45 17:42 17:20 17:30 17:01 17:30 17:55 17:35 17:29 17:39 17:33 17:22 17:42 17:17 17:59 17:05 17:15 17:32
24. 3 - HISTOGRAMA QUALIDADE TOTAL EXEMPLO 1 2 3 4 5 7:30 7:40 7:50 8:00 8:10 8:20 8:30 8:40 QUANTIDADE DE PESSOAS HORÁRIO DE SAÍDA
25. BUSCAR DADOS NA ESTRATIFICAÇÃO 117 41 39 32 4 1 4 - O conteúdo está adequado à carga horária prevista? 118 51 34 32 1 0 3 - Percebe-se que professor planeja seu trabalho, pois tem objetividade e clareza na condução da aula e de outras atividades didáticas 118 42 43 31 2 0 2 - O professor apresenta o programa e os objetivos da disciplina, indica bibliografia básica, a metodologia e o sistema de avaliação a serem adotados? 118 52 34 30 2 0 1 - O professor apresenta e discute seu plano de curso com a turma? Votos Excelente Ótimo Bom Regular Ruim
30. FERRAMENTA FORMA O QUE É PARA QUE SERVE 4. PARETO HIERARQUIZAR PROBLEMAS GRÁFICO DE BARRAS COM % a b c d e 100% 50% 20 4 - DIAGRAMA DE PARETO É uma forma de descrição gráfica aonde procura-se identificar quais itens são responsáveis pela maior parcela dos problemas.
34. 5 - DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (ISHIKAWA OU ESPINHA DE PEIXE) Permite que seja identificada uma relação significativa entre um efeito e suas possíveis causas. FERRAMENTA FORMA O QUE É PARA QUE SERVE 5. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO EXPRESSA CAUSA DE UM EFEITO PESQUISA CAUSAS DE UM PROBLEMA VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DE RELACIONAMENTOS MATÉRIA PRIMA MÁQUINA MODA MÉTODO MÃO-DE- OBRA MEIO AMBIENTE PROBLEMA
35.
36.
37. 5 - DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (ISHIKAWA OU ESPINHA DE PEIXE)
41. A. Quando for necessário verificar quanto de variabilidade do processo é devido a variação aleatória e quanto é devido a causas comuns/ações individuais, a fim de determinar se o processo está sob controle estatístico. B. A carta de controle é simplesmente um gráfico de acompanhamento com uma linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) em cada lado da linha média do processo, todos estatísticamente determinados. 6 – CARTAS DE CONTROLE Limite Superior de Controle (LSC) Limite Inferior de Controle (LIC) Média Número de defeituosos etc etc etc Tempo
42. C. Estes limites são determinados através de um processo não controlado, coletando-se amostras e aplicando as médias das amostras na carta para verificar se os pontos estão fora dos limites de controle, ou se apresentam um padrão “não natural”. Se qualquer destes fatos ocorrer, o processo é dito “fora de controle”. A flutuação de pontos, dentro dos limites de controle, resulta da variação do processo. Isto ocorre devido a causas comuns dentro do sistema (ex.: projeto, equipamento, manutenções preventivas etc) e somente pode ser alterado por uma mudança no próprio sistema. Eventualmente, pontos caem fora do limite de controle, e refletem causas especiais (ex.: erro humano, acidentes etc), que não são ocorrências originais do processo . Estas causas devem ser eliminadas antes de serem utilizadas as cartas de controle como ferramentas de monitoração. Após feito isto, o processo estará “sob controle” e podem ser tiradas amostras em intervalos regulares para termos a certeza que o processo não sofre mudanças fundamentais.
43. “ Controle não significa necessáriamente que o produto ou serviço atenderá as expectativas . Significa apenas que o processo é consistente (pode ser consistentemente bom ou ruim). Por exemplo : Neste caso, o processo está controlado, mas não é capaz de atender as especificações. Devemos lembrar que especificação é algo que esperamos atingir , e limites de controle são aquilo que o processo pode fornecer com consistência . Deve ser salientado que as cartas de controle normalmente mostram apenas os limites de controle. O exemplo dado anteriormente é somente para fins ilustrativos. Limite Superior de Controle (LSC) Limite Inferior de Controle (LIC) Média Medições Tempo Limite Superior de Especificação Limite Inferior de Especificação
44.
45.
46. D. Utilização / Interpretação Típica da Carta de Controle : O processo é dito “fora de controle” se : 1. Um ou mais pontos caem fora dos limites de controle, ou ... 2. Quando dividimos a carta de controle em zonas como abaixo : LSC Zona A Zona B Zona C Linha Central/Média LIC Zona C Zona B Zona A
47. Devemos observar e investigar o que mudou e, possivelmente efetuar ajustes no processo se ocorrerem : a) Dois pontos, em três sucessivos, de um mesmo lado da linha central, na Zona A ou acima desta; b) Quatro pontos, em cinco sucessivos, de um mesmo lado da linha central na Zona B ou acima desta ; c) Nove pontos sucessivos de mesmo lado da linha central; d) Seis pontos consecutivos ascendentes ou descendentes ; e) Quatorze pontos numa série alternando para cima e para baixo; f) Quinze pontos numa série dentro da Zona C (acima e abaixo da linha central).
48. Fatores a serem verificados durante a investigação de um “Processo Fora de Controle” a) Se existem diferenças na precisão dos instrumentos de medição utilizados; b) Se existem diferenças ns métodos utilizados por operadores diferentes ; c) Se o processo é afetado por condições ambientais (ex.: temperatura,umidade etc) d) Se o processo foi afetado por desgaste de ferramenta ; e) Se no período investigado, havia operadores não treinados no processo; f) Se ocorreram mudanças nas fontes de matéria prima; g) Se o processo foi afetado pela fadiga do operador ; h) Se ocorreram mudanças nos procedimentos de manutenção ; I) Se o equipamento tem sido ajustado com frequência ; j) Se as amostras são retiradas de diferentes equipamentos, turnos e operadores; k) Se os operadores receiam dar “más notícias”.
49. A. Quando for necessário visualizar o que acontece com uma variável, quando outra variável se altera, para sabermos se as duas estão relacionadas. B. O Diagrama de Dispersão é utilizado para estudar a possível relação entre duas variáveis. O Diagrama de Dispersão é usado para verificar uma possível relação de causa e efeito. Isto não prova que uma variável afeta a outra, mas torna claro se uma relação existe e em que intensidade. O Diagrama de Dispersão é construído de forma que o eixo horizontal (eixo x) represente os valores medidos de uma variável, e o eixo vertical (eixo y) represente as medições da segunda variável. Um Diagrama de Dispersão típico possui este aspecto : 7 – DIAGRAMA DE DISPERSÃO Variável 1 Variável 2
50. Devemos notar que os pontos marcados formam um padrão de grupamento. A direção e espessura do grupamento indicam a intensidade da relação entre as variáveis 1 e 2 . Quanto mais o grupamento tender a uma linha reta, maior será a relação entre duas variáveis. Isto faz sentido, uma vez que, a linha reta indica que toda vez uma variável se altera, a outra variável também muda na mesma intensidade. 1. Coletemos de 50 a 100 pares de amostra de dados que imaginemos poderem estar relacionados e construamos uma folha de dados como abaixo : Pessoas Peso Altura 160 (libras) 70 (pol.) 180 " 61 " 220 " 75 " 105 " 61 " 1 2 3 50
51. 2. Desenhemos os eixos verticais do diagrama. Os valores devem ser colocados em ordem crescente partindo do zero para a direita de cada eixo. A variável que esta sendo investigada como possível "causa" é usualmente colocada no eixo horizontal, e a variável "efeito" , no eixo vertical. 3. Marquemos os dados no diagrama, Caso hajam valores repetidos, devemos circundá-los tantas vezes quanto necessário. O diagrama resultante terá o seguinte aspecto : Pessoas Peso Altura 160 (libras) 70 (pol.) 180 " 61 " 220 " 75 " 105 " 61 " 1 2 3 50 . 75 74 73 72 71 70 69 68 67 66 65 64 63 62 61 75 100 125 150 175 200 225 250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
52. C. Abaixo estão as várias formas e significados que o Diagrama de Dispersão pode ter : Y X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CORRELAÇÃO POSITIVA Y X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . POSSÍVEL CORRELAÇÃO POSITIVA Y X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CORRELAÇÃO NEGATIVA Y X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . POSSÍVEL CORRELAÇÃO NEGATIVA Y X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . NENHUMA CORRELAÇÃO