2. INTRODUÇÃO
A disciplina Auditoria Ambiental, possui um
conteúdo programático e uma metodologia de
desenvolvimento que vem enriquecer o aluno de
Engenharia Química e Química Industrial para
atuar na área de meio ambiente, uma vez que o
conhecimento de Auditoria de Meio Ambiente
abre mais uma porta profissional para estes
alunos.
3. OBJETIVOS
Prover os participantes de conhecimentos
sobre Gestão, Auditoria Ambiental,
Metodologias de Auditoria, ISO 14000,
Direito Ambiental e Conhecimentos Práticos
no Assunto.
OBJETIVO GERAL
4. AUDITORIA AMBIENTAL - CONCEITO
“Processo sistemático de inspeção, análise e
avaliação das condições gerais ou específicas
da problemática ambiental de uma determinada
empresa, em relação à fonte de poluição, riscos
ambientais, performance da equipe de meio
ambiente eficácia/eficiência versus custos das
medidas adotadas, performance e
adequabilidade dos sistemas de controle de
poluição implantados relacionamento com a
comunidade e com os órgãos ambientais, com
recomendações de ações emergenciais de
curto, médio e longo prazos” NBR ISO 14016/96
5. OBJETIVO GLOBAL DA AUDITORIA
O objetivo global da auditoria ambiental é
identificar os problemas ambientais
associados à fabricação de produtos,
operação de processos ou à prestação de
serviços e desenvolver padrões de boa
prática, verificando sistematicamente se as
metas ambientais da empresa estão sendo
atingidas. .
6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
assegurar o atendimento do volume crescente
de legislação ambiental;
satisfazer às demandas de investidores,
banqueiros e seguradores;
aprimorar a comerciabilidade dos produtos da
empresa;
8. TERMOS USADOS EM AUDITORIA
TERMO DEFINIÇÃO
OBJETO
DA
AUDITORIA
Atividades, eventos, condições, sistemas de
gestão, ou informações a respeito desses
assuntos (ISO 14010).
ESPECIALISTA Indivíduo que fornece conhecimento específico,
mas não participa como auditor (ISO 14010).
EVIDÊNCIA
OBJETIVA
Registros, afirmações sobre fatos ou outras
informações daqui podem ser verificadas.
PADRÃO DE
AUDITORIA
Políticas, práticas, procedimentos ou outros
requisitos contra os quais o auditor compara as
evidências objetivas levantadas.
ESCOPO DE
AUDITORIA
Limites e extensão da auditoria em termos de
localização física, estrutura organizacional e
forma de reporte. Quaisquer alterações devem
ser submetidas ao auditor e ao cliente da
auditoria ou seu representante (ISO 14010)
9. PERGUNTAS DOS AUDITORES
o processo ou instalação atende a todos os
requisitos de controle previstos na
legislação?
são identificados todos os riscos e
responsabilidades potenciais?
que melhorias podem ser feitas para reduzir
o impacto ambiental dos produtos?
10. PERGUNTAS DOS AUDITORES
qual é a percepção pública das instalações,
processos ou produtos da empresa?
a empresa projeta uma imagem de
responsabilidade e probidade ambiental?
11. Proporciona melhorias na segurança, controle
da qualidade e desempenho da gestão ambiental.
Diminui os custos ambientais, melhorando
práticas gerenciais e reduzindo o risco de
processos judiciais.
Estimulam a conformidade com as normas e
regulamentos ambientais
BENEFÍCIOS
12. TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria de Adequação – avalia a documentação.
Também conhecida pôr "desk audit" precede a
auditoria de conformidade. È "estática", pois o auditor
não sai a campo para avaliar a execução das atividades
pertinentes.
Auditoria da Conformidade – avalia a implementação
da documentação do auditado para determinar a
conformidade;
Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos
fatores de risco a serem levados em conta para fins de
seguro;
13. TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria de Adequação – avalia a
documentação. Também conhecida pôr "desk
audit" precede a auditoria de conformidade. È
"estática", pois o auditor não sai a campo para
avaliar a execução das atividades pertinentes.
Auditoria da Conformidade – avalia a
implementação da documentação do auditado
para determinar a conformidade;
14. TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria de primeira parte: Também
conhecida por auditoria interna;
Auditoria de segunda parte: o cliente da
auditoria é o próprio cliente, atual ou
potencial, do auditado ou outra parte com
interesse no sistema de gestão;
Auditoria de terceira parte: destinada
exclusivamente à certificação
independente.
15. TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria de Higiene e Segurança – uma
avaliação das questões de higiene (saúde) e
segurança em relação a instalações ou
processos específicos;
Auditoria da Qualidade do Produto – avaliação
do impacto ambiental em produtos específicos;
16. TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência
Devida) –avaliação dos custos ambientais .
Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação
dos fatores de risco a serem levados em conta
para fins de seguro.
17. As informações básicas colhidas durante a
preparação e o planejamento de uma auditoria
permitirão ao coordenador de auditoria
selecionar uma equipe apropriada e nomear um
líder de equipe.
SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORIA
18. Fatores a serem levados em conta são o
tamanho e a sensibilidade ambiental da área a
ser auditada, e o grau de conhecimentos
especializados necessários.
SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORIA
19. HABILIDADES CENTRAIS E SELEÇÃO
DA EQUIPE
A equipe ideal é composta de pessoas com
grande variedade de funções negociais e
técnicas.
Um dos membros conhecer o trabalho de
todos os departamentos da empresa.
20. HABILIDADES CENTRAIS E SELEÇÃO
DA EQUIPE
Todos auditores devem ser treinados em
auditoria e em métodos básicos de auditoria da
qualidade.
Alguns membros devem conhecer as
cláusulas das normas pertinentes e redigir
bons relatórios, é essencial
21. DETERMINAÇÃO DO ESCOPO DE AUDITORIA
Passo 1: Ident/Confirmar Local ou Atividade a ser Auditada
usar constatações de análise ou auditoria
ambiental prévia para selecionar instalações e
procedimentos a serem verificados;
dispor em ordem de prioridade de acordo com
a urgência ou o risco percebido;
22. DETERMINAÇÃO DO ESCOPO DE AUDITORIA
Passo 1: Ident/Confirmar Local ou Atividade a ser Auditada
Programar auditoria a ser executada ;
informar a gerência e pessoal-chave da
instalação o cronograma de auditoria, seu
conteúdo, e os recursos necessários.
23. Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria
selecionar equipe entre os recursos humanos
disponíveis, mas incluir consultores externos
com habilidades especiais particulares, se
necessário;
fazer a seleção final da equipe com base na
atividade particular, ao invés de se adotar um
núcleo permanente de auditores;
24. Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria
selecionar o líder da equipe e a dimensão da
equipe, em função da amplitude e complexidade
da auditoria. (O líder deve ser um bom gerente
tanto de pessoas quanto de projetos, e ser bem
conhecido e respeitado dentro da empresa);
verificar a disponibilidade da equipe de
auditoria, tanto pessoal interno quanto externo;
25. Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria
organizar viagem e acomodações para
pessoal externo, e providenciar transporte às
instalações no dia da auditoria;
atribuir responsabilidades de auditoria de
acordo com a competência e experiência.
(Dispensar atenção particular a pessoal que
poderá ter de resolver questões difíceis, e
aqueles que terão a incumbência de anotar as
constatações).
26. TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
Existe uma linha de inquirição;
A auditoria não é uma entrevista de
pessoas;
Os objetivos são estabelecer a
conformidade e a eficácia de sistemas e
procedimentos, não as personalidades das
pessoas envolvidas.
27. TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
O êxito da auditoria depende das técnicas e
atitudes pessoais do auditor ao obter
informações;
A auditoria deve ser estruturada seguindo
um plano pré-determinado;
28. ATITUDES DO AUDITOR
ser paciente;
ater-se ao seu plano de auditoria;
usar sua lista de verificação;
O auditor deve ser:
29. ATITUDES DO AUDITOR
tomar anotações e certificar-se de que as
mesmas são legíveis;
encorajar outros membros da equipe a
também fazer perguntas.:
O auditor deve ser: