SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
SEGUNDA AULA
DE
AUDITORIA AMBIENTAL
Profa. Valdinete Lins
INTRODUÇÃO
A disciplina Auditoria Ambiental, possui um
conteúdo programático e uma metodologia de
desenvolvimento que vem enriquecer o aluno de
Engenharia Química e Química Industrial para
atuar na área de meio ambiente, uma vez que o
conhecimento de Auditoria de Meio Ambiente
abre mais uma porta profissional para estes
alunos.
OBJETIVOS
Prover os participantes de conhecimentos
sobre Gestão, Auditoria Ambiental,
Metodologias de Auditoria, ISO 14000,
Direito Ambiental e Conhecimentos Práticos
no Assunto.
OBJETIVO GERAL
AUDITORIA AMBIENTAL - CONCEITO
“Processo sistemático de inspeção, análise e
avaliação das condições gerais ou específicas
da problemática ambiental de uma determinada
empresa, em relação à fonte de poluição, riscos
ambientais, performance da equipe de meio
ambiente eficácia/eficiência versus custos das
medidas adotadas, performance e
adequabilidade dos sistemas de controle de
poluição implantados relacionamento com a
comunidade e com os órgãos ambientais, com
recomendações de ações emergenciais de
curto, médio e longo prazos” NBR ISO 14016/96
OBJETIVO GLOBAL DA AUDITORIA
O objetivo global da auditoria ambiental é
identificar os problemas ambientais
associados à fabricação de produtos,
operação de processos ou à prestação de
serviços e desenvolver padrões de boa
prática, verificando sistematicamente se as
metas ambientais da empresa estão sendo
atingidas. .
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
assegurar o atendimento do volume crescente
de legislação ambiental;
satisfazer às demandas de investidores,
banqueiros e seguradores;
aprimorar a comerciabilidade dos produtos da
empresa;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
superar qualquer oposição pública às
atividades da empresa;
capitalizar mercados emergentes e
tecnologias “limpas
TERMOS USADOS EM AUDITORIA
TERMO DEFINIÇÃO
OBJETO
DA
AUDITORIA
Atividades, eventos, condições, sistemas de
gestão, ou informações a respeito desses
assuntos (ISO 14010).
ESPECIALISTA Indivíduo que fornece conhecimento específico,
mas não participa como auditor (ISO 14010).
EVIDÊNCIA
OBJETIVA
Registros, afirmações sobre fatos ou outras
informações daqui podem ser verificadas.
PADRÃO DE
AUDITORIA
Políticas, práticas, procedimentos ou outros
requisitos contra os quais o auditor compara as
evidências objetivas levantadas.
ESCOPO DE
AUDITORIA
Limites e extensão da auditoria em termos de
localização física, estrutura organizacional e
forma de reporte. Quaisquer alterações devem
ser submetidas ao auditor e ao cliente da
auditoria ou seu representante (ISO 14010)
PERGUNTAS DOS AUDITORES
o processo ou instalação atende a todos os
requisitos de controle previstos na
legislação?
são identificados todos os riscos e
responsabilidades potenciais?
que melhorias podem ser feitas para reduzir
o impacto ambiental dos produtos?
PERGUNTAS DOS AUDITORES
qual é a percepção pública das instalações,
processos ou produtos da empresa?
a empresa projeta uma imagem de
responsabilidade e probidade ambiental?
Proporciona melhorias na segurança, controle
da qualidade e desempenho da gestão ambiental.
Diminui os custos ambientais, melhorando
práticas gerenciais e reduzindo o risco de
processos judiciais.
Estimulam a conformidade com as normas e
regulamentos ambientais
BENEFÍCIOS
TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria de Adequação – avalia a documentação.
Também conhecida pôr "desk audit" precede a
auditoria de conformidade. È "estática", pois o auditor
não sai a campo para avaliar a execução das atividades
pertinentes.
Auditoria da Conformidade – avalia a implementação
da documentação do auditado para determinar a
conformidade;
Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos
fatores de risco a serem levados em conta para fins de
seguro;
TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria de Adequação – avalia a
documentação. Também conhecida pôr "desk
audit" precede a auditoria de conformidade. È
"estática", pois o auditor não sai a campo para
avaliar a execução das atividades pertinentes.
Auditoria da Conformidade – avalia a
implementação da documentação do auditado
para determinar a conformidade;
TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria de primeira parte: Também
conhecida por auditoria interna;
Auditoria de segunda parte: o cliente da
auditoria é o próprio cliente, atual ou
potencial, do auditado ou outra parte com
interesse no sistema de gestão;
Auditoria de terceira parte: destinada
exclusivamente à certificação
independente.
TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria de Higiene e Segurança – uma
avaliação das questões de higiene (saúde) e
segurança em relação a instalações ou
processos específicos;
Auditoria da Qualidade do Produto – avaliação
do impacto ambiental em produtos específicos;
TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência
Devida) –avaliação dos custos ambientais .
Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação
dos fatores de risco a serem levados em conta
para fins de seguro.
As informações básicas colhidas durante a
preparação e o planejamento de uma auditoria
permitirão ao coordenador de auditoria
selecionar uma equipe apropriada e nomear um
líder de equipe.
SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORIA
Fatores a serem levados em conta são o
tamanho e a sensibilidade ambiental da área a
ser auditada, e o grau de conhecimentos
especializados necessários.
SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORIA
HABILIDADES CENTRAIS E SELEÇÃO
DA EQUIPE
A equipe ideal é composta de pessoas com
grande variedade de funções negociais e
técnicas.
Um dos membros conhecer o trabalho de
todos os departamentos da empresa.
HABILIDADES CENTRAIS E SELEÇÃO
DA EQUIPE
Todos auditores devem ser treinados em
auditoria e em métodos básicos de auditoria da
qualidade.
Alguns membros devem conhecer as
cláusulas das normas pertinentes e redigir
bons relatórios, é essencial
DETERMINAÇÃO DO ESCOPO DE AUDITORIA
Passo 1: Ident/Confirmar Local ou Atividade a ser Auditada
usar constatações de análise ou auditoria
ambiental prévia para selecionar instalações e
procedimentos a serem verificados;
dispor em ordem de prioridade de acordo com
a urgência ou o risco percebido;
DETERMINAÇÃO DO ESCOPO DE AUDITORIA
Passo 1: Ident/Confirmar Local ou Atividade a ser Auditada
Programar auditoria a ser executada ;
informar a gerência e pessoal-chave da
instalação o cronograma de auditoria, seu
conteúdo, e os recursos necessários.
Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria
selecionar equipe entre os recursos humanos
disponíveis, mas incluir consultores externos
com habilidades especiais particulares, se
necessário;
fazer a seleção final da equipe com base na
atividade particular, ao invés de se adotar um
núcleo permanente de auditores;
Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria
selecionar o líder da equipe e a dimensão da
equipe, em função da amplitude e complexidade
da auditoria. (O líder deve ser um bom gerente
tanto de pessoas quanto de projetos, e ser bem
conhecido e respeitado dentro da empresa);
verificar a disponibilidade da equipe de
auditoria, tanto pessoal interno quanto externo;
Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria
organizar viagem e acomodações para
pessoal externo, e providenciar transporte às
instalações no dia da auditoria;
atribuir responsabilidades de auditoria de
acordo com a competência e experiência.
(Dispensar atenção particular a pessoal que
poderá ter de resolver questões difíceis, e
aqueles que terão a incumbência de anotar as
constatações).
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
Existe uma linha de inquirição;
A auditoria não é uma entrevista de
pessoas;
Os objetivos são estabelecer a
conformidade e a eficácia de sistemas e
procedimentos, não as personalidades das
pessoas envolvidas.
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
O êxito da auditoria depende das técnicas e
atitudes pessoais do auditor ao obter
informações;
A auditoria deve ser estruturada seguindo
um plano pré-determinado;
ATITUDES DO AUDITOR
ser paciente;
ater-se ao seu plano de auditoria;
usar sua lista de verificação;
O auditor deve ser:
ATITUDES DO AUDITOR
tomar anotações e certificar-se de que as
mesmas são legíveis;
encorajar outros membros da equipe a
também fazer perguntas.:
O auditor deve ser:
ATITUDES DO AUDITOR
ser agressivo;
ser condescendente;
O auditor não deve ser:
ATITUDES DO AUDITOR
ser sagaz em percepção tardia;
tirar conclusões precipitadas, nem dar
opiniões impensadas.
O auditor não deve ser:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Solange aliandro gerencia_de_qualidade_em_ldr
Solange aliandro gerencia_de_qualidade_em_ldrSolange aliandro gerencia_de_qualidade_em_ldr
Solange aliandro gerencia_de_qualidade_em_ldrdricakika
 
Relatorio auditoria ambiental
Relatorio auditoria ambientalRelatorio auditoria ambiental
Relatorio auditoria ambientalConsult Ambiente
 
Normas de acreditação de laboratotio
Normas de acreditação de laboratotioNormas de acreditação de laboratotio
Normas de acreditação de laboratotiokeniabispo
 
G9 check list para ai da iso 9001 2000 - generico
G9   check list para ai da  iso 9001 2000 - genericoG9   check list para ai da  iso 9001 2000 - generico
G9 check list para ai da iso 9001 2000 - genericoAna Paula Valente Da Silva
 
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00Marcos Henrique
 
Check List de Auditoria de Segurança em Empresa Terceirizadas
Check List de Auditoria de Segurança em Empresa TerceirizadasCheck List de Auditoria de Segurança em Empresa Terceirizadas
Check List de Auditoria de Segurança em Empresa TerceirizadasIZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
Haccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistHaccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistlurdidapk
 
Aula 04 auditoria e monitoramento
Aula 04 auditoria e monitoramentoAula 04 auditoria e monitoramento
Aula 04 auditoria e monitoramentoTatiana Falcão
 
Cit orientacoes-sistema-gestao-qualidade
Cit orientacoes-sistema-gestao-qualidadeCit orientacoes-sistema-gestao-qualidade
Cit orientacoes-sistema-gestao-qualidadesobrinhop
 
Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na PetrobrásGestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na PetrobrásAugusto Canuto
 
Ação corretivas para auditorias
Ação corretivas para auditoriasAção corretivas para auditorias
Ação corretivas para auditoriasYthia Karla
 

Mais procurados (20)

Pr 2-auditoria-interna-rev2
Pr 2-auditoria-interna-rev2Pr 2-auditoria-interna-rev2
Pr 2-auditoria-interna-rev2
 
curso Iso 9000
curso Iso 9000curso Iso 9000
curso Iso 9000
 
Formação de Auditor Interno PBQP-H
Formação de Auditor Interno PBQP-HFormação de Auditor Interno PBQP-H
Formação de Auditor Interno PBQP-H
 
Solange aliandro gerencia_de_qualidade_em_ldr
Solange aliandro gerencia_de_qualidade_em_ldrSolange aliandro gerencia_de_qualidade_em_ldr
Solange aliandro gerencia_de_qualidade_em_ldr
 
Relatorio auditoria ambiental
Relatorio auditoria ambientalRelatorio auditoria ambiental
Relatorio auditoria ambiental
 
Normas de acreditação de laboratotio
Normas de acreditação de laboratotioNormas de acreditação de laboratotio
Normas de acreditação de laboratotio
 
G9 check list para ai da iso 9001 2000 - generico
G9   check list para ai da  iso 9001 2000 - genericoG9   check list para ai da  iso 9001 2000 - generico
G9 check list para ai da iso 9001 2000 - generico
 
Aula 04 SGQ ISO 9001:2015 – Seções 4 e 5
Aula 04 SGQ ISO 9001:2015 – Seções 4 e 5Aula 04 SGQ ISO 9001:2015 – Seções 4 e 5
Aula 04 SGQ ISO 9001:2015 – Seções 4 e 5
 
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
 
Ações Preventivas e Corretivas
Ações Preventivas e Corretivas Ações Preventivas e Corretivas
Ações Preventivas e Corretivas
 
Check List de Auditoria de Segurança em Empresa Terceirizadas
Check List de Auditoria de Segurança em Empresa TerceirizadasCheck List de Auditoria de Segurança em Empresa Terceirizadas
Check List de Auditoria de Segurança em Empresa Terceirizadas
 
Haccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistHaccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklist
 
Aula 04 auditoria e monitoramento
Aula 04 auditoria e monitoramentoAula 04 auditoria e monitoramento
Aula 04 auditoria e monitoramento
 
Cit orientacoes-sistema-gestao-qualidade
Cit orientacoes-sistema-gestao-qualidadeCit orientacoes-sistema-gestao-qualidade
Cit orientacoes-sistema-gestao-qualidade
 
4.5.5 auditoria interna
4.5.5 auditoria interna4.5.5 auditoria interna
4.5.5 auditoria interna
 
Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na PetrobrásGestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
 
Nillo qsms
Nillo qsmsNillo qsms
Nillo qsms
 
Gestão da Qualidade - Análise Crítica pela Direção
Gestão da Qualidade - Análise Crítica pela DireçãoGestão da Qualidade - Análise Crítica pela Direção
Gestão da Qualidade - Análise Crítica pela Direção
 
Ação corretivas para auditorias
Ação corretivas para auditoriasAção corretivas para auditorias
Ação corretivas para auditorias
 
Portfolio 9001:2015
Portfolio 9001:2015Portfolio 9001:2015
Portfolio 9001:2015
 

Destaque

1193325324 poluicao atmosferica
1193325324 poluicao atmosferica1193325324 poluicao atmosferica
1193325324 poluicao atmosfericaPelo Siro
 
Microbiologia bacteria comedora de carne
Microbiologia bacteria comedora de carneMicrobiologia bacteria comedora de carne
Microbiologia bacteria comedora de carnejeones marinho siqueira
 
El ocaso de lo social
El ocaso de lo socialEl ocaso de lo social
El ocaso de lo socialguest96f82a9
 
1191354954 129.sistema de_gestao_ambiental
1191354954 129.sistema de_gestao_ambiental1191354954 129.sistema de_gestao_ambiental
1191354954 129.sistema de_gestao_ambientalPelo Siro
 
Infeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos molesInfeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos molesDalila_Marcao
 
Gestão da segurança de alimentos apresentação suscinta - jan. 2010
Gestão da segurança de alimentos   apresentação suscinta - jan. 2010Gestão da segurança de alimentos   apresentação suscinta - jan. 2010
Gestão da segurança de alimentos apresentação suscinta - jan. 2010B&R Consultoria Empresarial
 
Doenca transmitida por alimentos dta
Doenca transmitida por alimentos   dtaDoenca transmitida por alimentos   dta
Doenca transmitida por alimentos dtaJuliano Podolan
 
Aula de microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
Aula de  microbiologia Prof. Gilberto de JesusAula de  microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
Aula de microbiologia Prof. Gilberto de JesusGilberto de Jesus
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a MicrobiologiaTiago da Silva
 

Destaque (20)

1193325324 poluicao atmosferica
1193325324 poluicao atmosferica1193325324 poluicao atmosferica
1193325324 poluicao atmosferica
 
682
682682
682
 
Microbiologia bacteria comedora de carne
Microbiologia bacteria comedora de carneMicrobiologia bacteria comedora de carne
Microbiologia bacteria comedora de carne
 
El ocaso de lo social
El ocaso de lo socialEl ocaso de lo social
El ocaso de lo social
 
1191354954 129.sistema de_gestao_ambiental
1191354954 129.sistema de_gestao_ambiental1191354954 129.sistema de_gestao_ambiental
1191354954 129.sistema de_gestao_ambiental
 
213
213213
213
 
Aula introdução aos atb 1
Aula introdução aos atb   1Aula introdução aos atb   1
Aula introdução aos atb 1
 
214
214214
214
 
Infeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos molesInfeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos moles
 
Appcc
AppccAppcc
Appcc
 
Gestão da segurança de alimentos apresentação suscinta - jan. 2010
Gestão da segurança de alimentos   apresentação suscinta - jan. 2010Gestão da segurança de alimentos   apresentação suscinta - jan. 2010
Gestão da segurança de alimentos apresentação suscinta - jan. 2010
 
Doenca transmitida por alimentos dta
Doenca transmitida por alimentos   dtaDoenca transmitida por alimentos   dta
Doenca transmitida por alimentos dta
 
Antibiograma micro 01
Antibiograma micro 01Antibiograma micro 01
Antibiograma micro 01
 
Estafilococos
EstafilococosEstafilococos
Estafilococos
 
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1   controle de qualidade na ind. de alimentosAula 1   controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
 
Staphylococcus Areus
Staphylococcus AreusStaphylococcus Areus
Staphylococcus Areus
 
Aula de microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
Aula de  microbiologia Prof. Gilberto de JesusAula de  microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
Aula de microbiologia Prof. Gilberto de Jesus
 
Staphylococcus
StaphylococcusStaphylococcus
Staphylococcus
 
Introdução à microbiologia
Introdução à microbiologiaIntrodução à microbiologia
Introdução à microbiologia
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
 

Semelhante a Auditoria ambiental - conceitos e técnicas

Slide 01 - Auditoria -1a. unid. (1).ppt
Slide 01 -  Auditoria -1a.  unid. (1).pptSlide 01 -  Auditoria -1a.  unid. (1).ppt
Slide 01 - Auditoria -1a. unid. (1).pptZoraide6
 
Auditoria e Perícia ambiental
Auditoria e Perícia ambientalAuditoria e Perícia ambiental
Auditoria e Perícia ambientalJennefer Sousa
 
auditoriasinternas.pptx
auditoriasinternas.pptxauditoriasinternas.pptx
auditoriasinternas.pptxZE RIKI
 
Slide Auditoria - 2a. unidade -Aula (1).ppt
Slide Auditoria - 2a. unidade  -Aula (1).pptSlide Auditoria - 2a. unidade  -Aula (1).ppt
Slide Auditoria - 2a. unidade -Aula (1).pptZoraide6
 
Curso auditor interno Sistema de Gestão Integrado
Curso auditor interno Sistema de Gestão IntegradoCurso auditor interno Sistema de Gestão Integrado
Curso auditor interno Sistema de Gestão IntegradoEhsfirst
 
Gestão da qualidade - ISO 9001:2015
Gestão da qualidade - ISO 9001:2015Gestão da qualidade - ISO 9001:2015
Gestão da qualidade - ISO 9001:2015Alisson Sena, MBA
 
Gestão da Qualidade e do Ambiente
Gestão da Qualidade e do AmbienteGestão da Qualidade e do Ambiente
Gestão da Qualidade e do Ambientezbam
 
SGS Academy Moçambique
SGS Academy MoçambiqueSGS Academy Moçambique
SGS Academy MoçambiqueSGS Portugal
 
Qualidade em Projetos - Qualidade em Empreendimentos - prof. Ilan Chamovitz
Qualidade em Projetos - Qualidade em Empreendimentos - prof. Ilan ChamovitzQualidade em Projetos - Qualidade em Empreendimentos - prof. Ilan Chamovitz
Qualidade em Projetos - Qualidade em Empreendimentos - prof. Ilan ChamovitzIlan Chamovitz, D.Sc.
 
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a. unidade (1).ppt
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a.  unidade (1).pptSlide 02.1 Auditoria1 - 2a.  unidade (1).ppt
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a. unidade (1).pptZoraide6
 
2016_Noções e Normas Qualidade_ 1122.ppt
2016_Noções e Normas Qualidade_ 1122.ppt2016_Noções e Normas Qualidade_ 1122.ppt
2016_Noções e Normas Qualidade_ 1122.pptssuser7869761
 

Semelhante a Auditoria ambiental - conceitos e técnicas (20)

Slide 01 - Auditoria -1a. unid. (1).ppt
Slide 01 -  Auditoria -1a.  unid. (1).pptSlide 01 -  Auditoria -1a.  unid. (1).ppt
Slide 01 - Auditoria -1a. unid. (1).ppt
 
Auditoria e Perícia ambiental
Auditoria e Perícia ambientalAuditoria e Perícia ambiental
Auditoria e Perícia ambiental
 
Aula_Auditoria.pptx
Aula_Auditoria.pptxAula_Auditoria.pptx
Aula_Auditoria.pptx
 
auditoriasinternas.pptx
auditoriasinternas.pptxauditoriasinternas.pptx
auditoriasinternas.pptx
 
Slide Auditoria - 2a. unidade -Aula (1).ppt
Slide Auditoria - 2a. unidade  -Aula (1).pptSlide Auditoria - 2a. unidade  -Aula (1).ppt
Slide Auditoria - 2a. unidade -Aula (1).ppt
 
Etapas auditoria
Etapas auditoriaEtapas auditoria
Etapas auditoria
 
Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001
 
Curso auditor interno Sistema de Gestão Integrado
Curso auditor interno Sistema de Gestão IntegradoCurso auditor interno Sistema de Gestão Integrado
Curso auditor interno Sistema de Gestão Integrado
 
Auditoria
AuditoriaAuditoria
Auditoria
 
Portfolio de treinamentos
Portfolio de treinamentosPortfolio de treinamentos
Portfolio de treinamentos
 
Gestão da qualidade - ISO 9001:2015
Gestão da qualidade - ISO 9001:2015Gestão da qualidade - ISO 9001:2015
Gestão da qualidade - ISO 9001:2015
 
Auditoria Remota_2022 - Editado.pptx
Auditoria Remota_2022 - Editado.pptxAuditoria Remota_2022 - Editado.pptx
Auditoria Remota_2022 - Editado.pptx
 
Gestão da Qualidade e do Ambiente
Gestão da Qualidade e do AmbienteGestão da Qualidade e do Ambiente
Gestão da Qualidade e do Ambiente
 
SGS Academy Moçambique
SGS Academy MoçambiqueSGS Academy Moçambique
SGS Academy Moçambique
 
Qualidade em Projetos - Qualidade em Empreendimentos - prof. Ilan Chamovitz
Qualidade em Projetos - Qualidade em Empreendimentos - prof. Ilan ChamovitzQualidade em Projetos - Qualidade em Empreendimentos - prof. Ilan Chamovitz
Qualidade em Projetos - Qualidade em Empreendimentos - prof. Ilan Chamovitz
 
Aula 04
Aula 04Aula 04
Aula 04
 
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a. unidade (1).ppt
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a.  unidade (1).pptSlide 02.1 Auditoria1 - 2a.  unidade (1).ppt
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a. unidade (1).ppt
 
Auditoria da qualidade
Auditoria da qualidadeAuditoria da qualidade
Auditoria da qualidade
 
2016_Noções e Normas Qualidade_ 1122.ppt
2016_Noções e Normas Qualidade_ 1122.ppt2016_Noções e Normas Qualidade_ 1122.ppt
2016_Noções e Normas Qualidade_ 1122.ppt
 
Auditoria ambiental
Auditoria ambientalAuditoria ambiental
Auditoria ambiental
 

Mais de Pelo Siro

Mais de Pelo Siro (20)

1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas
 
11955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 111955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 1
 
1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros
 
1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais
 
119625756 motsser2
119625756 motsser2119625756 motsser2
119625756 motsser2
 
119999888 revisoes
119999888 revisoes119999888 revisoes
119999888 revisoes
 
119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos
 
2146
21462146
2146
 
2079
20792079
2079
 
2080
20802080
2080
 
2064
20642064
2064
 
2061
20612061
2061
 
2060
20602060
2060
 
2032
20322032
2032
 
2031
20312031
2031
 
2019
20192019
2019
 
2018
20182018
2018
 
2017
20172017
2017
 
2015
20152015
2015
 
2014
20142014
2014
 

Auditoria ambiental - conceitos e técnicas

  • 2. INTRODUÇÃO A disciplina Auditoria Ambiental, possui um conteúdo programático e uma metodologia de desenvolvimento que vem enriquecer o aluno de Engenharia Química e Química Industrial para atuar na área de meio ambiente, uma vez que o conhecimento de Auditoria de Meio Ambiente abre mais uma porta profissional para estes alunos.
  • 3. OBJETIVOS Prover os participantes de conhecimentos sobre Gestão, Auditoria Ambiental, Metodologias de Auditoria, ISO 14000, Direito Ambiental e Conhecimentos Práticos no Assunto. OBJETIVO GERAL
  • 4. AUDITORIA AMBIENTAL - CONCEITO “Processo sistemático de inspeção, análise e avaliação das condições gerais ou específicas da problemática ambiental de uma determinada empresa, em relação à fonte de poluição, riscos ambientais, performance da equipe de meio ambiente eficácia/eficiência versus custos das medidas adotadas, performance e adequabilidade dos sistemas de controle de poluição implantados relacionamento com a comunidade e com os órgãos ambientais, com recomendações de ações emergenciais de curto, médio e longo prazos” NBR ISO 14016/96
  • 5. OBJETIVO GLOBAL DA AUDITORIA O objetivo global da auditoria ambiental é identificar os problemas ambientais associados à fabricação de produtos, operação de processos ou à prestação de serviços e desenvolver padrões de boa prática, verificando sistematicamente se as metas ambientais da empresa estão sendo atingidas. .
  • 6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS assegurar o atendimento do volume crescente de legislação ambiental; satisfazer às demandas de investidores, banqueiros e seguradores; aprimorar a comerciabilidade dos produtos da empresa;
  • 7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS superar qualquer oposição pública às atividades da empresa; capitalizar mercados emergentes e tecnologias “limpas
  • 8. TERMOS USADOS EM AUDITORIA TERMO DEFINIÇÃO OBJETO DA AUDITORIA Atividades, eventos, condições, sistemas de gestão, ou informações a respeito desses assuntos (ISO 14010). ESPECIALISTA Indivíduo que fornece conhecimento específico, mas não participa como auditor (ISO 14010). EVIDÊNCIA OBJETIVA Registros, afirmações sobre fatos ou outras informações daqui podem ser verificadas. PADRÃO DE AUDITORIA Políticas, práticas, procedimentos ou outros requisitos contra os quais o auditor compara as evidências objetivas levantadas. ESCOPO DE AUDITORIA Limites e extensão da auditoria em termos de localização física, estrutura organizacional e forma de reporte. Quaisquer alterações devem ser submetidas ao auditor e ao cliente da auditoria ou seu representante (ISO 14010)
  • 9. PERGUNTAS DOS AUDITORES o processo ou instalação atende a todos os requisitos de controle previstos na legislação? são identificados todos os riscos e responsabilidades potenciais? que melhorias podem ser feitas para reduzir o impacto ambiental dos produtos?
  • 10. PERGUNTAS DOS AUDITORES qual é a percepção pública das instalações, processos ou produtos da empresa? a empresa projeta uma imagem de responsabilidade e probidade ambiental?
  • 11. Proporciona melhorias na segurança, controle da qualidade e desempenho da gestão ambiental. Diminui os custos ambientais, melhorando práticas gerenciais e reduzindo o risco de processos judiciais. Estimulam a conformidade com as normas e regulamentos ambientais BENEFÍCIOS
  • 12. TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL Auditoria de Adequação – avalia a documentação. Também conhecida pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática", pois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividades pertinentes. Auditoria da Conformidade – avalia a implementação da documentação do auditado para determinar a conformidade; Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos fatores de risco a serem levados em conta para fins de seguro;
  • 13. TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL Auditoria de Adequação – avalia a documentação. Também conhecida pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática", pois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividades pertinentes. Auditoria da Conformidade – avalia a implementação da documentação do auditado para determinar a conformidade;
  • 14. TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL Auditoria de primeira parte: Também conhecida por auditoria interna; Auditoria de segunda parte: o cliente da auditoria é o próprio cliente, atual ou potencial, do auditado ou outra parte com interesse no sistema de gestão; Auditoria de terceira parte: destinada exclusivamente à certificação independente.
  • 15. TIPOS DE AUDITORIA Auditoria de Higiene e Segurança – uma avaliação das questões de higiene (saúde) e segurança em relação a instalações ou processos específicos; Auditoria da Qualidade do Produto – avaliação do impacto ambiental em produtos específicos;
  • 16. TIPOS DE AUDITORIA Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência Devida) –avaliação dos custos ambientais . Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos fatores de risco a serem levados em conta para fins de seguro.
  • 17. As informações básicas colhidas durante a preparação e o planejamento de uma auditoria permitirão ao coordenador de auditoria selecionar uma equipe apropriada e nomear um líder de equipe. SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORIA
  • 18. Fatores a serem levados em conta são o tamanho e a sensibilidade ambiental da área a ser auditada, e o grau de conhecimentos especializados necessários. SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORIA
  • 19. HABILIDADES CENTRAIS E SELEÇÃO DA EQUIPE A equipe ideal é composta de pessoas com grande variedade de funções negociais e técnicas. Um dos membros conhecer o trabalho de todos os departamentos da empresa.
  • 20. HABILIDADES CENTRAIS E SELEÇÃO DA EQUIPE Todos auditores devem ser treinados em auditoria e em métodos básicos de auditoria da qualidade. Alguns membros devem conhecer as cláusulas das normas pertinentes e redigir bons relatórios, é essencial
  • 21. DETERMINAÇÃO DO ESCOPO DE AUDITORIA Passo 1: Ident/Confirmar Local ou Atividade a ser Auditada usar constatações de análise ou auditoria ambiental prévia para selecionar instalações e procedimentos a serem verificados; dispor em ordem de prioridade de acordo com a urgência ou o risco percebido;
  • 22. DETERMINAÇÃO DO ESCOPO DE AUDITORIA Passo 1: Ident/Confirmar Local ou Atividade a ser Auditada Programar auditoria a ser executada ; informar a gerência e pessoal-chave da instalação o cronograma de auditoria, seu conteúdo, e os recursos necessários.
  • 23. Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria selecionar equipe entre os recursos humanos disponíveis, mas incluir consultores externos com habilidades especiais particulares, se necessário; fazer a seleção final da equipe com base na atividade particular, ao invés de se adotar um núcleo permanente de auditores;
  • 24. Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria selecionar o líder da equipe e a dimensão da equipe, em função da amplitude e complexidade da auditoria. (O líder deve ser um bom gerente tanto de pessoas quanto de projetos, e ser bem conhecido e respeitado dentro da empresa); verificar a disponibilidade da equipe de auditoria, tanto pessoal interno quanto externo;
  • 25. Passo 2: Selecionar os Membros da Equipe de Auditoria organizar viagem e acomodações para pessoal externo, e providenciar transporte às instalações no dia da auditoria; atribuir responsabilidades de auditoria de acordo com a competência e experiência. (Dispensar atenção particular a pessoal que poderá ter de resolver questões difíceis, e aqueles que terão a incumbência de anotar as constatações).
  • 26. TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO Existe uma linha de inquirição; A auditoria não é uma entrevista de pessoas; Os objetivos são estabelecer a conformidade e a eficácia de sistemas e procedimentos, não as personalidades das pessoas envolvidas.
  • 27. TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO O êxito da auditoria depende das técnicas e atitudes pessoais do auditor ao obter informações; A auditoria deve ser estruturada seguindo um plano pré-determinado;
  • 28. ATITUDES DO AUDITOR ser paciente; ater-se ao seu plano de auditoria; usar sua lista de verificação; O auditor deve ser:
  • 29. ATITUDES DO AUDITOR tomar anotações e certificar-se de que as mesmas são legíveis; encorajar outros membros da equipe a também fazer perguntas.: O auditor deve ser:
  • 30. ATITUDES DO AUDITOR ser agressivo; ser condescendente; O auditor não deve ser:
  • 31. ATITUDES DO AUDITOR ser sagaz em percepção tardia; tirar conclusões precipitadas, nem dar opiniões impensadas. O auditor não deve ser: