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COMUNICADO DE IMPRENSA


                         Por dia, 2500 jovens são infectados com o VIH,
                           diz o Relatório “Oportunidades na Crise”

 Publicação conjunta de UNICEF, ONUSIDA, UNESCO, FNUAP, OIT, OMS e Banco Mundial apresenta pela
                            primeira vez dados sobre os adolescentes e o VIH

Joanesburgo/Nova Iorque, 1 de Junho de 2011 – Diariamente, estima-se que 2.500 jovens sejam infectados
com o VIH, segundo um relatório global sobre prevenção do vírus, hoje lançado. Embora a prevalência do VIH
tenha baixado ligeiramente entre os jovens, as jovens mulheres e as raparigas adolescentes enfrentam um
risco desproporcionadamente elevado devido à vulnerabilidade biológica, à desigualdade social e à exclusão.

Pela primeira vez, Opportunity in Crisis: Preventing HIV from early adolescence to young adulthood
(Oportunidades na crise: prevenir o VIH desde o início da adolescência até à jovem idade adulta), apresenta
dados sobre infecções de VIH entre jovens e realça os riscos que os adolescentes enfrentam na transição para
a idade adulta. Este relatório, que é uma publicação conjunta de UNICEF, ONUSIDA, UNESCO, FNUAP, OIT,
OMS e Banco Mundial, identifica factores que elevam o risco de infecção bem como oportunidades para
reforçar serviços de prevenção e combater as práticas sociais nefastas.

“Para muitos jovens, a infecção pelo VIH é resultado de negligência, exclusão, e de violações que ocorrem
com o conhecimento de famílias, comunidades, líderes sociais e políticos. Este relatório apela aos líderes, a
todos os níveis, para que construam uma cadeia de prevenção que mantenha os adolescentes e jovens
informados, protegidos e saudáveis,” afirmou o Director Executivo da UNICEF, Anthony Lake. “A UNICEF está
empenhada nesta causa. Temos de proteger a segunda década da vida, a fim de que a viagem da infância
para a idade adulta não seja comprometida pelo VIH – uma jornada que é especialmente perigosa para as
raparigas e as jovens mulheres.”

Segundo o relatório, 41 por cento das novas infecções entre jovens adultos com mais de 15 anos ocorridas em
2009 correspondem a pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos. No mundo, cerca de
cinco milhões (4.3 a 5.9 milhões) de jovens nessa faixa etária viviam com o VIH em 2009. Na faixa dos 10 aos
19 anos, segundo dados novos, estima-se que dois milhões de adolescentes (1.8 a 2.4 milhões) estão
actualmente a viver com o VIH. A maior parte destes jovens encontra-se na África subsariana, é
predominantemente do sexo feminino e desconhece que esteja infectada. Globalmente as jovens mulheres
constituem mais de 60 por cento de todos os jovens que vivem com o VIH. Na África subsariana essa
proporção ascende aos 72 por cento.

"Graças aos sucessos conseguidos em matéria de acesso aos medicamentos anti-retrovirais, há mais jovens a
sobreviverem com o VIH, mas muitos continuam a não saber que estão infectados,” afirmou a Directora-geral
da OMS, Drª. Margaret Chan. “A OMS está empenhada em ajudar a melhorar o acesso dos jovens aos testes
e aconselhamento do VIH e a garantir que os serviços de saúde respondem às necessidades destes em
matéria de prevenção, tratamento, cuidados e apoio."

O início da adolescência constitui uma janela de oportunidades para intervir, antes de a maior parte dos jovens
se tornarem sexualmente activos e antes de adoptarem as normas sociais e de género que são nefastas e
elevam o risco da infecção pelo VIH. As comunidades, os líderes e os jovens, todos têm um papel a
desempenhar na alteração de comportamentos que colocam em risco os jovens bem como na criação de um
ambiente no qual esses jovens possam desenvolver-se. Na África Austral, por exemplo, onde a incidência das
infecções por VIH é mais elevada nas faixas etárias mais velhas, o sexo com múltiplos parceiros e relações
com discrepância de idades estão a alimentar a transmissão do VIH entre os jovens, sobretudo no grupo das
jovens mulheres. Mas os progressos são possíveis. Os esforços liderados pelas comunidades no sentido de
alterar normas têm sido eficazes em comunidades na Tanzânia, onde a imagem de homens que procuram ter
relações com mulheres jovens e com raparigas foi efectivamente tornada ridícula.

"Segundo o relatório, demasiadas raparigas adolescentes têm engravidado muito antes de estarem preparadas
para tal, e têm tido filhos quando elas próprias ainda são crianças," afirmou o Director Executivo do FNUAP,
Dr. Babatunde Osotimehin. "Esta situação coloca a própria saúde e a dos seus filhos em risco e limita as suas
oportunidades e o seu potencial. Para alcançar os ODM, é absolutamente crucial melhorar o acesso a uma
educação sexual abrangente e a serviços integrados de saúde reprodutiva, incluindo planeamento familiar e
preservativos masculinos e femininos. Está provado que a informação e os serviços de saúde sexual e
reprodutiva não conduzem a uma maior actividade sexual nem a um comportamento de alto risco, mas sim a
menos gravidezes indesejadas, menor número de infecções pelo VIH e um melhor estado de saúde."

Certos comportamentos de alto risco – tais como o início precoce da actividade sexual, a gravidez adolescente
e o consumo de drogas – são sinais de que algo não está bem no ambiente em que vivem os jovens
adolescentes, e podem estar associados à violência, exploração, maus-tratos e negligência. Contudo, os
sistemas de protecção social que sejam sensíveis ao VIH podem contribuir para a segurança financeira das
famílias vulneráveis, melhorar o acesso aos serviços sociais e de saúde, e assegurar que os serviços sejam
prestados aos jovens marginalizados.

“O mundo precisa desesperadamente de novas estratégias para a prevenção do VIH; para cada duas pessoas
que recebem o tratamento contra a SIDA que ameaça as suas vidas, outras cinco contraem a infecção, o que
representa uma situação impossível para muitos países pobres e suas comunidades,” afirma o Director
Administrativo do Banco Mundial, Dr. Mahmoud Mohieldin. “As actuais estratégias de prevenção têm tido um
sucesso limitado, pelo que devemos procurar novas abordagens criativas para inverter o curso da epidemia do
VIH/SIDA. Essas [novas estratégias] devem responder às necessidades mais básicas de educação, segurança
económica, inclusão, dignidade, e direitos humanos. Estas questões são particularmente cruciais quando
consideramos a saúde e o bem-estar das raparigas adolescentes, mães e crianças, e dos grupos socialmente
marginalizados.”

Os familiares, os professores, e os líderes comunitários têm um papel a desempenhar no estabelecimento de
normas para um comportamento responsável, e na promoção de um leque completo de serviços que são
necessários para que os jovens possam manter-se saudáveis. De facto, reduzir o nível de incidência do VIH
requer não apenas uma intervenção única, mas um investimento continuado na prevenção, que preste
informação, apoio e serviços ao longo do ciclo de vida. Porém, muitos adolescentes continuam a não ter
acesso a informação básica, produtos e serviços de teste sobre VIH e prevenção.

"Os jovens precisam de ter acesso a conhecimentos e serviços abrangentes a fim de que possam realizar
escolhas seguras acerca da sua saúde e dos seus relacionamentos”, afirmou a Directora-geral da UNESCO,
Irina Bokova. “Estamos plenamente empenhados neste esforço, levando a cabo uma acção baseada em
provas e destinada a incrementar a educação sexual e dar apoio às diferentes necessidades dos jovens ao
longo do processo de transição da adolescência para a idade adulta. Temos de trabalhar em conjunto para
assegurar que todos os jovens, especialmente as raparigas e as populações vulneráveis, recebam a educação,
o apoio e a protecção necessários para a prevenção do VIH e promoção do seu bem-estar global”,
acrescentou.

No mundo, muitos jovens empurrados pelas provações económicas, pela exploração, pela exclusão social e
pela falta de apoio familiar viram-se para o comércio do sexo e para o consumo de drogas injectáveis.
Enfrentam um risco extremamente elevado de infecção bem como de estigma e discriminação por se
envolverem em tais comportamentos. Muitas vezes, esses mesmos jovens carecem de acesso a serviços de
prevenção e protecção do VIH. Para que as respostas nacionais ao VIH sejam eficazes, os governos precisam
de lidar com os problemas subjacentes da pobreza, exclusão e desigualdade de género que ameaçam a saúde
das gerações vindouras. O recurso à equidade como princípio orientador ajuda a garantir que as populações
mais difíceis de alcançar não sejam as últimas a ser atendidas, e que os serviços estejam disponíveis e sejam
utilizados por elas.

“Quase um em cada dois novos casos de infecção pelo VIH em adultos ocorre entre os 15 e os 24 anos de
idade. A Recomendação da OIT sobre o VIH e a SIDA e o Mundo do Trabalho apela a que seja dado um
enfoque especial aos jovens nas políticas e nos programas nacionais sobre VIH e SIDA, e realça o papel dos
sistemas de educação e formação bem como dos programas e sistemas de emprego para jovens como canais
cruciais para difusão de informação sobre o VIH,” afirmou Juan Somavia, Director-Geral da Organização
Mundial do Trabalho (OIT). “Sobre os jovens já recai uma proporção exagerada do fardo do desemprego, do
subemprego e da pobreza, e a sua situação é agravada pela recessão global. Temos de criar condições para
que os jovens possam desenvolver plenamente o seu potencial. A sua força é a força das comunidades, das
sociedades e das economias.”

Conforme o relatório refere, em todos os contextos epidémicos existem oportunidades para usar estratégias de
prevenção com provas dadas. Nos países com epidemias generalizadas, existem oportunidades para
encorajar atitudes e comportamentos saudáveis, assegurar maior igualdade de género e permitir que a
protecção passe a ser a nova norma. Na África subsariana, por exemplo, as mesmas normas sociais que
toleram a violência doméstica também impedem que as mulheres recusem iniciativas sexuais indesejadas,
negoceiem um sexo seguro, ou critiquem a infidelidade de um parceiro masculino – todas essas situações
ameaçam o objectivo de alcançar uma geração livre de SIDA. E nos países em que as epidemias têm um nível
baixo e estão concentradas, em que as infecções por VIH entre jovens são devidas ao uso de drogas
injectáveis, à prostituição, ou ao sexo entre homens, existem oportunidades para reformular o enquadramento
legal e social que agrava a vulnerabilidade e para capacitar os jovens através dos conhecimentos, dos serviços
de prevenção e dos cuidados de saúde.

“Os jovens não são apenas os líderes de amanhã, são os líderes de hoje,” afirmou Michel Sidibé, Director
Executivo da ONUSIDA. “Se os jovens estiverem capacitados para se protegerem contra o VIH, poderão
conduzir-nos a uma geração livre do VIH”, concluiu.


Às Televisões: Existem imagens vídeo em bruto e de alta resolução, disponíveis e sem custos em
www.thenewsmarket.com/unicef

Contexto sobre a Campanha Juntos pelas Crianças, Juntos contra a SIDA:
Juntos pelas Crianças, Juntos contra a SIDA é um apelo à acção para responder ao impacte do VIH e da SIDA
nas crianças. Tem como enfoque as necessidades das crianças em quatro áreas-chave, conhecidas como os
“Quatro P”: prevenir a transmissão do VIH de mãe para filho, proporcionar tratamento pediátrico às crianças
infectadas com o vírus, prevenir novas infecções entre adolescentes e jovens, e proteger e apoiar as crianças
afectadas pelo VIH e pela SIDA.


Para mais informações, é favor contactar:

UNICEF
Shantha Bloeman, UNICEF Johannesburg; Tel + 27 79 495 5938, sbloeman@unicef.org
Roshan Khadivi, UNICEF New York; Tel + 1 917 478 2574, rkhadivi@unicef.org

The World Bank
Melanie Mayhew, World Bank Washington D.C.; Tel+ 1 202 4587 891, Mmayhew1@worldbank.org

The International Labour Organization (ILO)
Syed Mohammad Afsar, ILO Geneva; Tel: +41 22 799 8711, afsar@ilo.org

UNAIDS
Sophie Barton-Knott, UNAIDS Geneva; Tel + 41 22 791 1697, bartonknotts@unaids.org

WHO
Marie-Agnes HEINE, WHO Geneva; Tel + 41 22 791 2710, heinem@who.int

UNFPA
Omar Gharzeddine, UNFPA New York; Tel + 1 212 297 5028, gharzeddine@unfpa.org

UNESCO
Lucia Iglesias, UNESCO Paris; Tel + 33 1 45 68 17 02, l.iglesias@unesco.org

UNICEF Portugal
Helena de Gubernatis, UNICEF Portugal, 21 317 75 13, hgubernatis@unicef.pt

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  • 1. COMUNICADO DE IMPRENSA Por dia, 2500 jovens são infectados com o VIH, diz o Relatório “Oportunidades na Crise” Publicação conjunta de UNICEF, ONUSIDA, UNESCO, FNUAP, OIT, OMS e Banco Mundial apresenta pela primeira vez dados sobre os adolescentes e o VIH Joanesburgo/Nova Iorque, 1 de Junho de 2011 – Diariamente, estima-se que 2.500 jovens sejam infectados com o VIH, segundo um relatório global sobre prevenção do vírus, hoje lançado. Embora a prevalência do VIH tenha baixado ligeiramente entre os jovens, as jovens mulheres e as raparigas adolescentes enfrentam um risco desproporcionadamente elevado devido à vulnerabilidade biológica, à desigualdade social e à exclusão. Pela primeira vez, Opportunity in Crisis: Preventing HIV from early adolescence to young adulthood (Oportunidades na crise: prevenir o VIH desde o início da adolescência até à jovem idade adulta), apresenta dados sobre infecções de VIH entre jovens e realça os riscos que os adolescentes enfrentam na transição para a idade adulta. Este relatório, que é uma publicação conjunta de UNICEF, ONUSIDA, UNESCO, FNUAP, OIT, OMS e Banco Mundial, identifica factores que elevam o risco de infecção bem como oportunidades para reforçar serviços de prevenção e combater as práticas sociais nefastas. “Para muitos jovens, a infecção pelo VIH é resultado de negligência, exclusão, e de violações que ocorrem com o conhecimento de famílias, comunidades, líderes sociais e políticos. Este relatório apela aos líderes, a todos os níveis, para que construam uma cadeia de prevenção que mantenha os adolescentes e jovens informados, protegidos e saudáveis,” afirmou o Director Executivo da UNICEF, Anthony Lake. “A UNICEF está empenhada nesta causa. Temos de proteger a segunda década da vida, a fim de que a viagem da infância para a idade adulta não seja comprometida pelo VIH – uma jornada que é especialmente perigosa para as raparigas e as jovens mulheres.” Segundo o relatório, 41 por cento das novas infecções entre jovens adultos com mais de 15 anos ocorridas em 2009 correspondem a pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos. No mundo, cerca de cinco milhões (4.3 a 5.9 milhões) de jovens nessa faixa etária viviam com o VIH em 2009. Na faixa dos 10 aos 19 anos, segundo dados novos, estima-se que dois milhões de adolescentes (1.8 a 2.4 milhões) estão actualmente a viver com o VIH. A maior parte destes jovens encontra-se na África subsariana, é predominantemente do sexo feminino e desconhece que esteja infectada. Globalmente as jovens mulheres constituem mais de 60 por cento de todos os jovens que vivem com o VIH. Na África subsariana essa proporção ascende aos 72 por cento. "Graças aos sucessos conseguidos em matéria de acesso aos medicamentos anti-retrovirais, há mais jovens a sobreviverem com o VIH, mas muitos continuam a não saber que estão infectados,” afirmou a Directora-geral da OMS, Drª. Margaret Chan. “A OMS está empenhada em ajudar a melhorar o acesso dos jovens aos testes e aconselhamento do VIH e a garantir que os serviços de saúde respondem às necessidades destes em matéria de prevenção, tratamento, cuidados e apoio." O início da adolescência constitui uma janela de oportunidades para intervir, antes de a maior parte dos jovens se tornarem sexualmente activos e antes de adoptarem as normas sociais e de género que são nefastas e elevam o risco da infecção pelo VIH. As comunidades, os líderes e os jovens, todos têm um papel a desempenhar na alteração de comportamentos que colocam em risco os jovens bem como na criação de um ambiente no qual esses jovens possam desenvolver-se. Na África Austral, por exemplo, onde a incidência das infecções por VIH é mais elevada nas faixas etárias mais velhas, o sexo com múltiplos parceiros e relações com discrepância de idades estão a alimentar a transmissão do VIH entre os jovens, sobretudo no grupo das jovens mulheres. Mas os progressos são possíveis. Os esforços liderados pelas comunidades no sentido de alterar normas têm sido eficazes em comunidades na Tanzânia, onde a imagem de homens que procuram ter relações com mulheres jovens e com raparigas foi efectivamente tornada ridícula. "Segundo o relatório, demasiadas raparigas adolescentes têm engravidado muito antes de estarem preparadas para tal, e têm tido filhos quando elas próprias ainda são crianças," afirmou o Director Executivo do FNUAP,
  • 2. Dr. Babatunde Osotimehin. "Esta situação coloca a própria saúde e a dos seus filhos em risco e limita as suas oportunidades e o seu potencial. Para alcançar os ODM, é absolutamente crucial melhorar o acesso a uma educação sexual abrangente e a serviços integrados de saúde reprodutiva, incluindo planeamento familiar e preservativos masculinos e femininos. Está provado que a informação e os serviços de saúde sexual e reprodutiva não conduzem a uma maior actividade sexual nem a um comportamento de alto risco, mas sim a menos gravidezes indesejadas, menor número de infecções pelo VIH e um melhor estado de saúde." Certos comportamentos de alto risco – tais como o início precoce da actividade sexual, a gravidez adolescente e o consumo de drogas – são sinais de que algo não está bem no ambiente em que vivem os jovens adolescentes, e podem estar associados à violência, exploração, maus-tratos e negligência. Contudo, os sistemas de protecção social que sejam sensíveis ao VIH podem contribuir para a segurança financeira das famílias vulneráveis, melhorar o acesso aos serviços sociais e de saúde, e assegurar que os serviços sejam prestados aos jovens marginalizados. “O mundo precisa desesperadamente de novas estratégias para a prevenção do VIH; para cada duas pessoas que recebem o tratamento contra a SIDA que ameaça as suas vidas, outras cinco contraem a infecção, o que representa uma situação impossível para muitos países pobres e suas comunidades,” afirma o Director Administrativo do Banco Mundial, Dr. Mahmoud Mohieldin. “As actuais estratégias de prevenção têm tido um sucesso limitado, pelo que devemos procurar novas abordagens criativas para inverter o curso da epidemia do VIH/SIDA. Essas [novas estratégias] devem responder às necessidades mais básicas de educação, segurança económica, inclusão, dignidade, e direitos humanos. Estas questões são particularmente cruciais quando consideramos a saúde e o bem-estar das raparigas adolescentes, mães e crianças, e dos grupos socialmente marginalizados.” Os familiares, os professores, e os líderes comunitários têm um papel a desempenhar no estabelecimento de normas para um comportamento responsável, e na promoção de um leque completo de serviços que são necessários para que os jovens possam manter-se saudáveis. De facto, reduzir o nível de incidência do VIH requer não apenas uma intervenção única, mas um investimento continuado na prevenção, que preste informação, apoio e serviços ao longo do ciclo de vida. Porém, muitos adolescentes continuam a não ter acesso a informação básica, produtos e serviços de teste sobre VIH e prevenção. "Os jovens precisam de ter acesso a conhecimentos e serviços abrangentes a fim de que possam realizar escolhas seguras acerca da sua saúde e dos seus relacionamentos”, afirmou a Directora-geral da UNESCO, Irina Bokova. “Estamos plenamente empenhados neste esforço, levando a cabo uma acção baseada em provas e destinada a incrementar a educação sexual e dar apoio às diferentes necessidades dos jovens ao longo do processo de transição da adolescência para a idade adulta. Temos de trabalhar em conjunto para assegurar que todos os jovens, especialmente as raparigas e as populações vulneráveis, recebam a educação, o apoio e a protecção necessários para a prevenção do VIH e promoção do seu bem-estar global”, acrescentou. No mundo, muitos jovens empurrados pelas provações económicas, pela exploração, pela exclusão social e pela falta de apoio familiar viram-se para o comércio do sexo e para o consumo de drogas injectáveis. Enfrentam um risco extremamente elevado de infecção bem como de estigma e discriminação por se envolverem em tais comportamentos. Muitas vezes, esses mesmos jovens carecem de acesso a serviços de prevenção e protecção do VIH. Para que as respostas nacionais ao VIH sejam eficazes, os governos precisam de lidar com os problemas subjacentes da pobreza, exclusão e desigualdade de género que ameaçam a saúde das gerações vindouras. O recurso à equidade como princípio orientador ajuda a garantir que as populações mais difíceis de alcançar não sejam as últimas a ser atendidas, e que os serviços estejam disponíveis e sejam utilizados por elas. “Quase um em cada dois novos casos de infecção pelo VIH em adultos ocorre entre os 15 e os 24 anos de idade. A Recomendação da OIT sobre o VIH e a SIDA e o Mundo do Trabalho apela a que seja dado um enfoque especial aos jovens nas políticas e nos programas nacionais sobre VIH e SIDA, e realça o papel dos sistemas de educação e formação bem como dos programas e sistemas de emprego para jovens como canais cruciais para difusão de informação sobre o VIH,” afirmou Juan Somavia, Director-Geral da Organização Mundial do Trabalho (OIT). “Sobre os jovens já recai uma proporção exagerada do fardo do desemprego, do subemprego e da pobreza, e a sua situação é agravada pela recessão global. Temos de criar condições para
  • 3. que os jovens possam desenvolver plenamente o seu potencial. A sua força é a força das comunidades, das sociedades e das economias.” Conforme o relatório refere, em todos os contextos epidémicos existem oportunidades para usar estratégias de prevenção com provas dadas. Nos países com epidemias generalizadas, existem oportunidades para encorajar atitudes e comportamentos saudáveis, assegurar maior igualdade de género e permitir que a protecção passe a ser a nova norma. Na África subsariana, por exemplo, as mesmas normas sociais que toleram a violência doméstica também impedem que as mulheres recusem iniciativas sexuais indesejadas, negoceiem um sexo seguro, ou critiquem a infidelidade de um parceiro masculino – todas essas situações ameaçam o objectivo de alcançar uma geração livre de SIDA. E nos países em que as epidemias têm um nível baixo e estão concentradas, em que as infecções por VIH entre jovens são devidas ao uso de drogas injectáveis, à prostituição, ou ao sexo entre homens, existem oportunidades para reformular o enquadramento legal e social que agrava a vulnerabilidade e para capacitar os jovens através dos conhecimentos, dos serviços de prevenção e dos cuidados de saúde. “Os jovens não são apenas os líderes de amanhã, são os líderes de hoje,” afirmou Michel Sidibé, Director Executivo da ONUSIDA. “Se os jovens estiverem capacitados para se protegerem contra o VIH, poderão conduzir-nos a uma geração livre do VIH”, concluiu. Às Televisões: Existem imagens vídeo em bruto e de alta resolução, disponíveis e sem custos em www.thenewsmarket.com/unicef Contexto sobre a Campanha Juntos pelas Crianças, Juntos contra a SIDA: Juntos pelas Crianças, Juntos contra a SIDA é um apelo à acção para responder ao impacte do VIH e da SIDA nas crianças. Tem como enfoque as necessidades das crianças em quatro áreas-chave, conhecidas como os “Quatro P”: prevenir a transmissão do VIH de mãe para filho, proporcionar tratamento pediátrico às crianças infectadas com o vírus, prevenir novas infecções entre adolescentes e jovens, e proteger e apoiar as crianças afectadas pelo VIH e pela SIDA. Para mais informações, é favor contactar: UNICEF Shantha Bloeman, UNICEF Johannesburg; Tel + 27 79 495 5938, sbloeman@unicef.org Roshan Khadivi, UNICEF New York; Tel + 1 917 478 2574, rkhadivi@unicef.org The World Bank Melanie Mayhew, World Bank Washington D.C.; Tel+ 1 202 4587 891, Mmayhew1@worldbank.org The International Labour Organization (ILO) Syed Mohammad Afsar, ILO Geneva; Tel: +41 22 799 8711, afsar@ilo.org UNAIDS Sophie Barton-Knott, UNAIDS Geneva; Tel + 41 22 791 1697, bartonknotts@unaids.org WHO Marie-Agnes HEINE, WHO Geneva; Tel + 41 22 791 2710, heinem@who.int UNFPA Omar Gharzeddine, UNFPA New York; Tel + 1 212 297 5028, gharzeddine@unfpa.org UNESCO Lucia Iglesias, UNESCO Paris; Tel + 33 1 45 68 17 02, l.iglesias@unesco.org UNICEF Portugal Helena de Gubernatis, UNICEF Portugal, 21 317 75 13, hgubernatis@unicef.pt