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Janela de Oportunidades ou Quebra de Compromisso com a Humanidade
JOVENS, SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA E DESENVOLVIMENTO
“Adolescentes e jovens adultos são grupos alvo importantes de todas as
iniciativas de desenvolvimento social, dado que, amiúde, são afectados
desproporcionadamente pela pobreza, desemprego e exclusão social, dado
que o impacto dessas situações durante a juventude irá, com toda a
probabilidade, influenciar toda a sua vida. Ao mesmo tempo, os jovens
podem ser também um recurso importante na mobilização social necessária
para combater esses mesmos problemas”.
"Os jovens devem participar activamente na planificação, execução e
avaliação das actividades de desenvolvimento que se repercutem
directamente na sua vida diária. Isto é particularmente importante no que se
refere às actividades e serviços de informação, educação e comunicação
sobre a saúde sexual e reprodutiva, incluindo a prevenção da gravidez, a
educação sexual e a prevenção do VIH/SIDA e outras IST."
“Recomendamos ao Parlamento e Governo de Portugal (…) que avancem
num programa articulado de prevenção de gravidez adolescente (…) que
invertam o aumento do VIH/SIDA e de outras doenças sexualmente
transmissíveis; que trabalhem com a comunidade internacional para
implementar programas e políticas de Saúde Sexual e Reprodutiva dirigidos
à juventude”
Kofi Annan, in Relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas,
54ª Assembleia-geral das Nações Unidas
Programa de Acção da Conferência Internacional sobre População e
Desenvolvimento (CIPD), Cairo 1994
Declaração de Lisboa, Conferência Internacional de Jovens Decisores 2005,
Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos & Objectivos de Desenvolvimento do
Milénio em Portugal e no Mundo, Assembleia da República, 18 de Outubro 2005
Adolescentes (10-19), em particular as raparigas, são o grupo prioritário
para a intervenção no que respeita à saúde sexual e reprodutiva e riscos,
discriminação baseada no género e obstáculos no acesso à educação, alto
risco de abuso sexual, casamento e gravidez precoce, exposição às práticas
tradicionais nefastas como a mutilação genital ou o “engomar dos seios”,
tráfico e infecção pelo VIH. (UNFPA, Relatório A Situação da População
Mundial, 2006).
A população juvenil mundial corresponde a 525 milhões de
homens jovens e 500 milhões de mulheres jovens.
Metade dos jovens do mundo vive na Ásia.
500 milhões vivem com menos de 2 dólares/dia (UNFPA, A
Situação da População Mundial, 2005).
Temos a maior população jovem da história da humanidade 3
mil milhões de pessoas com menos de 25 anos de idade e 1,06
mil milhões com idades compreendidas entre os 19 e os 25
anos.
1,2 milhões de indivíduos com menos de 18 anos são traficados
anualmente no Sudoeste da Ásia (UNFPA State of World
Population - youth supplement, 2006).
Uma em cada quatro pessoas seropositiva para o VIH é Jovem.
57 milhões de homens jovens e 96 milhões de mulheres jovens,
dos países em desenvolvimento, são analfabetos.
Em Portugal, nos Censos de 2001, residiam 1 479 587 jovens
(15-24 anos) e as 1 656 602 crianças (0-14 anos).
A Assembleia-geral das Nações Unidas para o Ano Internacional da
Juventude (1985) definiu como
Todas as
estatísticas das Nações Unidas são baseadas nesta definição onde também
se considera necessário distinguir entre os
, já que os problemas sociológicos, psicológicos e
de saúde que enfrentam podem diferenciar-se entre ambos os
grupos
Uma em cada cinco pessoas, aproximadamente, tem entre 15 e
24 anos.
18% da população mundial global são jovens.
As crianças entre os 5 -14 anos são 19,8%.
jovens as pessoas entre os 15 e 24 anos
de idade e “crianças” as pessoas menores de 15 anos.
adolescentes (13-19 anos) e os
jovens adultos (20-24)
3 000 milhões de pessoas com menos de 25 anos de idade e 1,06 mil
milhões com idades compreendidas entre os 19 e os 25 anos:
.
Fonte: www.un.org, Jovens nas Nações Unidas, 2006
Apesar de um aumento em números absolutos, na realidade, a população
de jovens no mundo está a diminuir. Entre 1980 e 1995, a percentagem de
jovens no mundo diminuiu em relação à população global. A taxa da
população mundial de jovens decresceu em todas as regiões do mundo
excepto em África.
O que significa “Jovens” para as Nações Unidas
e como se distinguem das crianças?
Quantos Jovens há,actualmente, no Mundo?
A P F - A S S O C I A Ç Ã N T O D A F A M Í L I AO P A R A O P L A N E A M E
Como se distribuem os Jovens no Mundo?
Quais são as áreas prioritárias para a juventude,
identificadas pelas Nações Unidas?
A maioria dos jovens do mundo vive em países em desenvolvimento
(quase 85%):
Prevê-se que em 2025, o número de jovens a viver nos países em
desenvolvimento ascenderá a 89,5%.
aproximadamente, 60% vivem na Ásia e dos restantes, 23%
vivem nas regiões em desenvolvimento na África, na América Latina e
Caraíbas.
Por conseguinte, é necessário
inscrever os assuntos da juventude nas políticas e nas agendas de
desenvolvimento de cada país, como uma oportunidade clara ao
desenvolvimento humano e sustentável.
Apesar da urbanização massiva, a maioria da população jovem vive em
zonas rurais na África a Sul do Sara, no Centro e Sudoeste Asiático e na
Oceânia.
O Programa de Acção Mundial para a Juventude até ao ano 2000 e anos
subsequentes, identificou as dez prioridades que devem ser consideradas
“Os Jovens caracterizam-se pela inovação, a criatividade, a perseverança e
o trabalho duro, e também por aspirarem a algo novo”.
Thoraya Ahmed Obaid, Directora Executiva do UNFPA (2006)
pelos governos: , Emprego, , , Meio
Ambiente, Uso indevido de drogas. Delinquência juvenil, Actividades
recreativas, , Plena e Efectiva dos
Jovens .
Em 2003 a Assembleia-geral adicionou cinco áreas de preocupação para
assuntos juvenis: Globalização, Tecnologias da informação e a
comunicação,
, Os jovens e a prevenção dos
conflitos, Relações inter-geracionais.
Na Cimeira do Milénio das Nações Unidas (Setembro de 2005) os líderes
de governos, das agências internacionais e das ONGs,
e
Educação Fome e Pobreza Saúde
Meninas e Raparigas Participação
na vida da sociedade e na adopção de decisões
Vírus da imunodeficiência humana e sindroma de
imunodeficiência adquirida (VIH/SIDA)
destacaram a
centralidade dos Direitos dos Jovens em Saúde e Educação Sexual e
Reprodutiva para a missão dos ODM e Direitos Humanos
reconheceram q
O efeito negativo que a violência de género tem na dignidade, autonomia e
saúde das mulheres é chocante: a nível mundial,
A violência de género assume muitas formas. Na Ásia, “faltam” pelo menos
60 milhões de raparigas, devido à selecção pré-natal, ao infanticídio ou à
negligência.
ue contracepção e planeamento familiar, serviços de saúde
para adolescentes ou prevenção da violência sexual e discriminação de
género são conteúdos essenciais nos Programas de Desenvolvimento, tal
como o comprovam os relatórios oficiais sobre a implementação dos Planos
de Acção do Cairo e ODM.
Hoje, é cada vez mais evidente que uma maior integração de serviços de VIH
e de outros serviços de saúde reprodutiva, aconselhamento e testes
voluntários, planeamento familiar e uma maternidade segura também
deverão ser reconhecidos como tópicos principais dos esforços globais
associados ao empoderamento da população jovem. Ao mesmo tempo que
é urgente requerer que os Estados e os Governos em geral devem trabalhar
mais, nomeadamente, na promoção dos programas específicos de
educação, para obter igualdade de género, bem como o envolvimento da
juventude não só na sua representação nos governos e parlamentos, mas
também em todas os diferentes níveis das tomadas de decisões.
Os estereótipos e a discriminação baseados no género continuam a limitar
o desenvolvimento pleno das raparigas e mulheres jovens e o seu acesso
aos serviços. A educação melhora a igualdade de oportunidade social e
económica das mulheres jovens e uma peça fundamental no seu
empoderamento, no entanto cerca de 65 milhões de raparigas em todo o
mundo continuam sem poder frequentar a escola.
Em 28 países mais de metade das mulheres foi e é submetida à mutilação
genital que corresponde a cerca de 2 a 3 milhões de crianças e mulheres
ano. Dados da Organização Mundial de Saúde, UNFPA e UNICEF indicam
um total de cerca de 130 a 140 Milhões de mulheres vive com os seus
direitos humanos mutilados e recusados pela prática da MGF
UNICEF, Estado Mundial da Infância, 2004
uma em cada três
mulheres foi agredida fisicamente, coagida a manter relações
sexuais não desejadas ou alvo de abusos, com frequência por parte
de um membro da família ou um conhecido.
Todos os anos, cerca de 800 000 pessoas são traficadas
para outros países cerca de 80% são mulheres e raparigas, na sua
maioria exploradas no contexto do comércio sexual.
As Raparigas e as Mulheres Jovens
As raparigas e as mulheres jovens continuam a ser objecto de
violência em todo o mundo.
Milhões de raparigas e mulheres são objecto de maltrato
físico e abuso sexual e sabe-se que muito casos não são
denunciados.
As mulheres e raparigas constituem a metade dos refugiados
do mundo e, como refugiadas, são particularmente
vulneráveis à violência sexual.
No princípio do século XXI, a violência mata ou causa danos a
tantas mulheres e raparigas de 15 a 44 anos como o cancro.
Fonte: www.un.org. Jovens nas Nações Unidas,2006
Ano
1985
1995
2025
941 milhões
1.019 mil milhões
1.222 mil milhões
19,4
18,0
15,4
População Juvenil % da população total global
Fonte: www.un.org. Jovens nas Nações Unidas,2006
Região
Distribuição Regional da Juventude, 2000 (em milhões)
População total
% de Jovens
do total da população
Jovens
(15-24)
% da Juventude
global
Ásia
África
Europa
Oceânia
América
Latina e
Caraíbas
América
do Norte
3,672
793
727
31
519
314
17,8
20,3
13,8
15,6
19,5
13,5
61,5
15,1
9,4
0,5
9,5
4,0
654
161
100
5
101
42
Total 6,056 17,6 1001,063
Os custos para os países em aumentos das despesas com os cuidados de
saúde, as solicitações aos tribunais, à polícia e às escolas; e perdas em
termos de grau de instrução atingido e/ou de produtividade são enormes.
Os governos deveriam cooperar a nível internacional e promulgar e aplicar
leis para proteger as meninas e as jovens contra todas as formas de
discriminação e violência, inclusive o infanticídio e a selecção pré-natal, a
mutilação genital, o incesto, o abuso e a exploração sexual, a prostituição e
a pornografia infantil.
Há duas categorias de trabalho forçado: a exploração económica sob
coacção e a exploração sexual comercial. A Organização Internacional do
Trabalho afirma que,
A exploração dos menores de 18 anos na prostituição, na pornografia
infantil e actividades similares constituem formas de violência física e
psicológica.Calcula-se que em cada ano são incorporados nestas
actividades um milhão de crianças. Muitos são coagidos, sequestrados,
vendidos e enganados para fazerem estas actividades ou são vítimas de
tráfico.
Em todo o mundo, as jovens chegam à puberdade em idades mais precoces
e casam-se mais tarde. As relações sexuais pré-matrimoniais estão cada vez
mais generalizadas. Apesar da tendência para retardar o casamento, em
grande parte do mundo ainda se espera, que milhões de meninas se casem
e comecem a ter filhos na adolescência, com frequência antes de estarem
fisicamente para tal.
www.un.org, Jovens nas Nações Unidas, 2006
UNFPA, Relatório A Situação da População Mundial, 2006
dos 12,3 milhões de pessoas que realizam
trabalhos forçados em todo o mundo, a maioria são mulheres e
raparigas: são 56% dos que são objecto de exploração económica e
98% dos que estão sujeitos a exploração sexual comercial forçada.
prontas
“Os partos de mulheres menores de 20 anos representam 17%
de todos os partos nos países menos desenvolvidos, o que
equivale a 14 milhões de partos por ano no mundo inteiro.
Uma em cada três mulheres nos países em desenvolvimento
dá à luz antes dos 20 anos de idade, e o mesmo ocorre com
55% de todas as mulheres da África Ocidental.
A gravidez é a principal causa de mortalidade das jovens que
têm entre 15 e 19 anos de idade, devido principalmente a
complicações relacionadas com o parto e os abortos
praticados em condições de risco.”
Aborto
UNFPA, Relatório A Situação da População Mundial 2004
UNFPA, A Situação da População Mundial, 2005
Olukoya et al. 2001. Unsafe abortion in adolescents.
Internacional Journal of Gynecology and Obstetrics
Em Portugal, segundo dados no INE, em 2001, 6873 raparigas
menores de 20 anos foram mães (6,1% do total de partos) e destas 90
(0,08% do total de partos) tinham menos de 15 anos de idade.
Dos 19 milhões de abortos ilegais realizados por ano, 2.2 a 4 milhões
são de adolescentes.
“Os riscos são ainda maiores no caso de raparigas pobres cujo
desenvolvimento biológico foi afectado em consequência de mal nutrição.
Na ausência de intervenção médica, geralmente o bebé morre. O acesso a
cuidados de emergência que podem salvar a vida, quando surgem
complicações, é fundamental para a sobrevivência das jovens mães e
dos recém-nascidos e também para a consecução dos ODM em
matéria de mortalidade infantil e materna.”
Os abortos inseguros podem ter consequências devastadoras para as vidas
e saúde das mulheres jovens. Elas arriscam-se a hemorragias, septicemia,
tétano, esterilidade e a morte em consequência do aborto inseguro, que é o
resultado de leis restritivas em muitos países.
contudo é uma das causas de mortalidade materna mais fáceis
de prevenir. No mundo, 2.5 milhões de abortos inseguros ocorrem entre as
adolescentes de 15 a 19 anos.
A Organização Mundial de Saúde estima que por ano mais de 68.000
mulheres morrem em consequência das complicações do aborto
inseguro,
Gravidez precoce
A gravidez precoce, embora tenha diminuído em muitos países, continua a
ser um problema não resolvido com graves efeitos ao nível do
desenvolvimento individual e colectivo, sobretudo pelos riscos que implica
para a saúde da mãe e da criança e pelos seus efeitos na educação e nas
perspectivas de vida das raparigas.
Fonte: Married Adolescentes in Adolescent Reproductive Health and HIV/AIDS Policy,
presented at WHO/UNFPA/Population Council technical consultation on married
adolescents, geneva, 2003.
Região / País Média idade
do casamento (anos)
% casadas
aos 15 anos
Amhara, Etiópia
Kayes, Mali
Rajasthan, Índia
Bihar, Índia
Uttar Pradesh,Índia
Nepal
Far-western
Rajshahi
Khulna
Bangladesh
50,0
39,0
36,0
40,0
36,0
19,0
38,0
80,0
83,0
68,0
71,0
62,0
60,0
65,0
15,0
15,5
16,0
15,7
16,2
15,9
15,1
15,4
16,1
17,1
% casadas
aos 18 anos
Fonte: Shah I am Ahman A., 2004. Age Patterns of Unsafe Abortion in Developing
Country Regions. Reproductive Health Matters 12, nº 24.
Países em
desenvolvimento
América Latina
e Caraíbas
África
25-49 20-24 15-19
0
20
40
60
80
100
%
Ásia
14
26
60 41
33
26
8
22
29
15
70 56
Aborto inseguro, por idade e região (%)
Texto:OtíliaRoque,Psicóloga;CoordenaçãoAliceFrade,ResponsáveldoDepartamentodeCooperaçãoeDesenvolvimentoAPF;DesignGráfico:SaloméLage;Tiragem:3.000exemplares;Impressopor:Alfaprint,Lda.
ASSOCIAÇÃO PARA O PLANEAMENTO DA FAMÍLIA
TEL.: 21 385 39 93 - FAX: 21 388 73 79
RUA ARTILHARIA UM, 38 - 2º DTO.
1250 LISBOA
apfportugal@mail.telepac.pt - www.apf.pt
“Na Nigéria, por exemplo, um estudo revelou que 72% das mortes entre
mulheres menores de 19 anos são devidas ao aborto inseguro.”
“Em demasiados países, a conspiração oficial de silêncio em volta da SIDA
impediu que numerosas pessoas obtivessem informação que teria podido
salvar a sua vida. É preciso ajudar os jovens a protegerem-se, informando-os
e criando as condições sociais favoráveis para que tenham menos
possibilidades de ser contagiados.”
IPPF, 2006
Kofi Annan, Relatório do Milénio
UNAIDS, 2006
A ruptura dos sistemas sociais, em consequência de um conflito ou de uma
catástrofe coloca mulheres e jovens numa situação particularmente
vulnerável. Durante um conflito a violação é frequentemente usada como
uma arma de guerra, o que leva a que milhões de mulheres fiquem
traumatizadas, engravidem à força ou sejam infectadas pelo VIH. As crises
provocam a desintegração da protecção oferecida pelas comunidades e
pelas famílias. Os grupos armados recrutam à força crianças e adolescentes
como soldados ou obrigam-nos a servi-los como empregados domésticos
ou escravos sexuais.
Desde a Cimeira Mundial das NU que em 2000 acordou os Objectivos de
Desenvolvimento do Milénio, surgiram conflitos em mais de 40 países. As
catástrofes naturais estão a tornar-se mais frequentes e a afectar um maior
número de pessoas.
A actual geração de jovens não conheceu um mundo sem SIDA. Como
grupo, estão especialmente expostos a contrair e contagiar a doença.
, actualmente, 10 milhões de jovens
vivem com o VIH/SIDA. Deles, 6.2 milhões vivem na África a Sul do Sara e
2,2 milhões na Ásia.
Entre 2000 e 2005 diminuiu a percentagem de jovens que teve relações
sexuais antes dos 15 anos e aumentou o uso do preservativo em nove de 13
países subsaarianos estudados.
É fundamental investir em programas de prevenção dirigidos a jovens:
A população jovem tende a ter mais comportamentos de risco que as
pessoas adultas, o que torna rapazes e raparigas mais susceptíveis e
vulneráveis à infecção.
As razões para isso incluem a falta de informação, a pressão dos pares, a
incapacidade para calcular o risco associado, também a eventuais
consumos aditivos, como álcool ou drogas mas muito também à escassa
disponibilidade de preservativos, ao limitado acesso a eles e a uma
informação correcta e positiva sobre o VIH/SIDA no contexto da saúde e
educação sexual e reprodutiva de rapazes e raparigas.
Tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento,
muitos dos que iniciam a actividade sexual numa idade precoce não sabem
como se proteger.
Dos 34 países que estão mais longe de alcançar os
ODM, 22 atravessam um conflito ou acabam se sair de um.
Sem dúvida os esforços de prevenção
do VIH continuam sendo insuficientes para os jovens, que
correspondem a mais de 40% de todas as novas infecções.
jovens mais e melhor informados têm maiores possibilidades e
oportunidades de reduzir drasticamente o número de novos
contágios.
Jovens e Crise s Humanitárias
Jovens e VIH/SIDA
Anualmente, um terço dos novos casos de doenças de
transmissão sexual que são curáveis (mais de 100 milhões)
afecta mulheres e homens menores de 25 anos.
A nível mundial, quase um quarto das pessoas que vivem com
o VIH têm menos de 25 anos.
Um terço das mulheres que vivem com o VIH tem entre 15 e 24
anos.
De acordo com dados da UNAIDS
A percentagem de novos contágios é maior entre as mulheres jovens que
entre os homens jovens. Esse aumento pode dever-se a muitos factores,
como a maior vulnerabilidade biológica, as desigualdades entre os
géneros, as normas sócio-culturais, a falta de segurança financeira, os
casamentos forçados e em idade precoce, o abuso sexual e o tráfico de
mulheres jovens. Na África a Sul do Sara e nas Caraíbas as mulheres têm
duas a três vezes mais possibilidades de ser seropositivas que os homens.
Com o objectivo de reduzir a vulnerabilidade dos jovens à infecção, os
governos deveriam estabelecer bons serviços de saúde primária, acessíveis
e exequíveis, que integrem a saúde sexual e reprodutiva. Esses serviços
deveriam ser acompanhados de programas de educação para jovens, nos
quais se incluam os conteúdos relativos a doenças de transmissão sexual,
entre as quais o VIH/SIDA.
“Rapazes e raparigas devem ter acesso à informação e educação sobre
sexualidade e os melhores serviços e apoios em matéria de saúde sexual e
reprodutiva, incluindo o acesso à contracepção. Os serviços de saúde
sexual e reprodutiva para jovens devem ser:
“Os serviços, devem ainda assegurar resposta às necessidades dos
diferentes jovens, independentemente do seu estado civil, idade, sexo,
escolaridade, crenças e estilo de vida”.
IPPF, Youth Manifesto
Associação para o Planeamento da Família
Conselho Nacional da Juventude
Council of Europe
International Planned Parenthood Federation
International Planned Parenthood Federation - European Network
Portal da Juventude Secretaria de Estado da Juventude e
Desporto Instituto Português da Juventude
United Nations Regional Information Centre for Western
Europe
Nações Unidas
Service of United Nations
Programme on Youth
ONUSIDA
United Nations Population Found
Organização Mundial de Saúde
European Youth Forum
• Confidenciais;
• Acessíveis;
• Livres de preconceitos;
• e Assegurar um leque diversificado de apoios.
Para mais Informações:
www.apf.pt
www.cnj.pt
www.coe.int
www.ippf.org
www.ippfen.org
www.juventude.gov. pt
www.runic-europe.org
www.un.org
www.un.org/esa/socdev/unyin/flash.htm
www.unaids.org
www.unfpa.org
www.who.org
www.youthforum.org
Crianças menores de 15 anos que viviam no final de 2005
Novos casos diários de infecção pelo VIH em menores de 15 anos em 2005
Novos casos de infecção entre jovens de 15 a 24 anos de idade em 2005
Número estimado de crianças (<15 anos) falecidos por causa da SIDA em 2005
Número estimado de crianças (<15 anos) que viviam com VIH em 2005
Número estimado de novos casos de infecção pelo VIH em crianças (<15 anos) em 2005
Número de casos de infecção pelo VIH em crianças (<15 anos) de 1983 a Junho de 2006,
diagnosticados em Portugal*
Número de casos de infecção pelo VIH em jovens (15-24 anos) de 1983 a Junho de 2006,
diagnosticados em Portugal*
2,3 milhões
2,3 milhões
540.000
132
132
Cerca 1500
Mais de 40%
380.000
Fonte: ONUSIDA, 2006
* Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis (CVEDT),
30 Junho 2006

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Saúde sexual e reprodutiva dos jovens e desenvolvimento

  • 1. Janela de Oportunidades ou Quebra de Compromisso com a Humanidade JOVENS, SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA E DESENVOLVIMENTO “Adolescentes e jovens adultos são grupos alvo importantes de todas as iniciativas de desenvolvimento social, dado que, amiúde, são afectados desproporcionadamente pela pobreza, desemprego e exclusão social, dado que o impacto dessas situações durante a juventude irá, com toda a probabilidade, influenciar toda a sua vida. Ao mesmo tempo, os jovens podem ser também um recurso importante na mobilização social necessária para combater esses mesmos problemas”. "Os jovens devem participar activamente na planificação, execução e avaliação das actividades de desenvolvimento que se repercutem directamente na sua vida diária. Isto é particularmente importante no que se refere às actividades e serviços de informação, educação e comunicação sobre a saúde sexual e reprodutiva, incluindo a prevenção da gravidez, a educação sexual e a prevenção do VIH/SIDA e outras IST." “Recomendamos ao Parlamento e Governo de Portugal (…) que avancem num programa articulado de prevenção de gravidez adolescente (…) que invertam o aumento do VIH/SIDA e de outras doenças sexualmente transmissíveis; que trabalhem com a comunidade internacional para implementar programas e políticas de Saúde Sexual e Reprodutiva dirigidos à juventude” Kofi Annan, in Relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas, 54ª Assembleia-geral das Nações Unidas Programa de Acção da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), Cairo 1994 Declaração de Lisboa, Conferência Internacional de Jovens Decisores 2005, Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos & Objectivos de Desenvolvimento do Milénio em Portugal e no Mundo, Assembleia da República, 18 de Outubro 2005 Adolescentes (10-19), em particular as raparigas, são o grupo prioritário para a intervenção no que respeita à saúde sexual e reprodutiva e riscos, discriminação baseada no género e obstáculos no acesso à educação, alto risco de abuso sexual, casamento e gravidez precoce, exposição às práticas tradicionais nefastas como a mutilação genital ou o “engomar dos seios”, tráfico e infecção pelo VIH. (UNFPA, Relatório A Situação da População Mundial, 2006). A população juvenil mundial corresponde a 525 milhões de homens jovens e 500 milhões de mulheres jovens. Metade dos jovens do mundo vive na Ásia. 500 milhões vivem com menos de 2 dólares/dia (UNFPA, A Situação da População Mundial, 2005). Temos a maior população jovem da história da humanidade 3 mil milhões de pessoas com menos de 25 anos de idade e 1,06 mil milhões com idades compreendidas entre os 19 e os 25 anos. 1,2 milhões de indivíduos com menos de 18 anos são traficados anualmente no Sudoeste da Ásia (UNFPA State of World Population - youth supplement, 2006). Uma em cada quatro pessoas seropositiva para o VIH é Jovem. 57 milhões de homens jovens e 96 milhões de mulheres jovens, dos países em desenvolvimento, são analfabetos. Em Portugal, nos Censos de 2001, residiam 1 479 587 jovens (15-24 anos) e as 1 656 602 crianças (0-14 anos). A Assembleia-geral das Nações Unidas para o Ano Internacional da Juventude (1985) definiu como Todas as estatísticas das Nações Unidas são baseadas nesta definição onde também se considera necessário distinguir entre os , já que os problemas sociológicos, psicológicos e de saúde que enfrentam podem diferenciar-se entre ambos os grupos Uma em cada cinco pessoas, aproximadamente, tem entre 15 e 24 anos. 18% da população mundial global são jovens. As crianças entre os 5 -14 anos são 19,8%. jovens as pessoas entre os 15 e 24 anos de idade e “crianças” as pessoas menores de 15 anos. adolescentes (13-19 anos) e os jovens adultos (20-24) 3 000 milhões de pessoas com menos de 25 anos de idade e 1,06 mil milhões com idades compreendidas entre os 19 e os 25 anos: . Fonte: www.un.org, Jovens nas Nações Unidas, 2006 Apesar de um aumento em números absolutos, na realidade, a população de jovens no mundo está a diminuir. Entre 1980 e 1995, a percentagem de jovens no mundo diminuiu em relação à população global. A taxa da população mundial de jovens decresceu em todas as regiões do mundo excepto em África. O que significa “Jovens” para as Nações Unidas e como se distinguem das crianças? Quantos Jovens há,actualmente, no Mundo? A P F - A S S O C I A Ç Ã N T O D A F A M Í L I AO P A R A O P L A N E A M E
  • 2. Como se distribuem os Jovens no Mundo? Quais são as áreas prioritárias para a juventude, identificadas pelas Nações Unidas? A maioria dos jovens do mundo vive em países em desenvolvimento (quase 85%): Prevê-se que em 2025, o número de jovens a viver nos países em desenvolvimento ascenderá a 89,5%. aproximadamente, 60% vivem na Ásia e dos restantes, 23% vivem nas regiões em desenvolvimento na África, na América Latina e Caraíbas. Por conseguinte, é necessário inscrever os assuntos da juventude nas políticas e nas agendas de desenvolvimento de cada país, como uma oportunidade clara ao desenvolvimento humano e sustentável. Apesar da urbanização massiva, a maioria da população jovem vive em zonas rurais na África a Sul do Sara, no Centro e Sudoeste Asiático e na Oceânia. O Programa de Acção Mundial para a Juventude até ao ano 2000 e anos subsequentes, identificou as dez prioridades que devem ser consideradas “Os Jovens caracterizam-se pela inovação, a criatividade, a perseverança e o trabalho duro, e também por aspirarem a algo novo”. Thoraya Ahmed Obaid, Directora Executiva do UNFPA (2006) pelos governos: , Emprego, , , Meio Ambiente, Uso indevido de drogas. Delinquência juvenil, Actividades recreativas, , Plena e Efectiva dos Jovens . Em 2003 a Assembleia-geral adicionou cinco áreas de preocupação para assuntos juvenis: Globalização, Tecnologias da informação e a comunicação, , Os jovens e a prevenção dos conflitos, Relações inter-geracionais. Na Cimeira do Milénio das Nações Unidas (Setembro de 2005) os líderes de governos, das agências internacionais e das ONGs, e Educação Fome e Pobreza Saúde Meninas e Raparigas Participação na vida da sociedade e na adopção de decisões Vírus da imunodeficiência humana e sindroma de imunodeficiência adquirida (VIH/SIDA) destacaram a centralidade dos Direitos dos Jovens em Saúde e Educação Sexual e Reprodutiva para a missão dos ODM e Direitos Humanos reconheceram q O efeito negativo que a violência de género tem na dignidade, autonomia e saúde das mulheres é chocante: a nível mundial, A violência de género assume muitas formas. Na Ásia, “faltam” pelo menos 60 milhões de raparigas, devido à selecção pré-natal, ao infanticídio ou à negligência. ue contracepção e planeamento familiar, serviços de saúde para adolescentes ou prevenção da violência sexual e discriminação de género são conteúdos essenciais nos Programas de Desenvolvimento, tal como o comprovam os relatórios oficiais sobre a implementação dos Planos de Acção do Cairo e ODM. Hoje, é cada vez mais evidente que uma maior integração de serviços de VIH e de outros serviços de saúde reprodutiva, aconselhamento e testes voluntários, planeamento familiar e uma maternidade segura também deverão ser reconhecidos como tópicos principais dos esforços globais associados ao empoderamento da população jovem. Ao mesmo tempo que é urgente requerer que os Estados e os Governos em geral devem trabalhar mais, nomeadamente, na promoção dos programas específicos de educação, para obter igualdade de género, bem como o envolvimento da juventude não só na sua representação nos governos e parlamentos, mas também em todas os diferentes níveis das tomadas de decisões. Os estereótipos e a discriminação baseados no género continuam a limitar o desenvolvimento pleno das raparigas e mulheres jovens e o seu acesso aos serviços. A educação melhora a igualdade de oportunidade social e económica das mulheres jovens e uma peça fundamental no seu empoderamento, no entanto cerca de 65 milhões de raparigas em todo o mundo continuam sem poder frequentar a escola. Em 28 países mais de metade das mulheres foi e é submetida à mutilação genital que corresponde a cerca de 2 a 3 milhões de crianças e mulheres ano. Dados da Organização Mundial de Saúde, UNFPA e UNICEF indicam um total de cerca de 130 a 140 Milhões de mulheres vive com os seus direitos humanos mutilados e recusados pela prática da MGF UNICEF, Estado Mundial da Infância, 2004 uma em cada três mulheres foi agredida fisicamente, coagida a manter relações sexuais não desejadas ou alvo de abusos, com frequência por parte de um membro da família ou um conhecido. Todos os anos, cerca de 800 000 pessoas são traficadas para outros países cerca de 80% são mulheres e raparigas, na sua maioria exploradas no contexto do comércio sexual. As Raparigas e as Mulheres Jovens As raparigas e as mulheres jovens continuam a ser objecto de violência em todo o mundo. Milhões de raparigas e mulheres são objecto de maltrato físico e abuso sexual e sabe-se que muito casos não são denunciados. As mulheres e raparigas constituem a metade dos refugiados do mundo e, como refugiadas, são particularmente vulneráveis à violência sexual. No princípio do século XXI, a violência mata ou causa danos a tantas mulheres e raparigas de 15 a 44 anos como o cancro. Fonte: www.un.org. Jovens nas Nações Unidas,2006 Ano 1985 1995 2025 941 milhões 1.019 mil milhões 1.222 mil milhões 19,4 18,0 15,4 População Juvenil % da população total global Fonte: www.un.org. Jovens nas Nações Unidas,2006 Região Distribuição Regional da Juventude, 2000 (em milhões) População total % de Jovens do total da população Jovens (15-24) % da Juventude global Ásia África Europa Oceânia América Latina e Caraíbas América do Norte 3,672 793 727 31 519 314 17,8 20,3 13,8 15,6 19,5 13,5 61,5 15,1 9,4 0,5 9,5 4,0 654 161 100 5 101 42 Total 6,056 17,6 1001,063
  • 3. Os custos para os países em aumentos das despesas com os cuidados de saúde, as solicitações aos tribunais, à polícia e às escolas; e perdas em termos de grau de instrução atingido e/ou de produtividade são enormes. Os governos deveriam cooperar a nível internacional e promulgar e aplicar leis para proteger as meninas e as jovens contra todas as formas de discriminação e violência, inclusive o infanticídio e a selecção pré-natal, a mutilação genital, o incesto, o abuso e a exploração sexual, a prostituição e a pornografia infantil. Há duas categorias de trabalho forçado: a exploração económica sob coacção e a exploração sexual comercial. A Organização Internacional do Trabalho afirma que, A exploração dos menores de 18 anos na prostituição, na pornografia infantil e actividades similares constituem formas de violência física e psicológica.Calcula-se que em cada ano são incorporados nestas actividades um milhão de crianças. Muitos são coagidos, sequestrados, vendidos e enganados para fazerem estas actividades ou são vítimas de tráfico. Em todo o mundo, as jovens chegam à puberdade em idades mais precoces e casam-se mais tarde. As relações sexuais pré-matrimoniais estão cada vez mais generalizadas. Apesar da tendência para retardar o casamento, em grande parte do mundo ainda se espera, que milhões de meninas se casem e comecem a ter filhos na adolescência, com frequência antes de estarem fisicamente para tal. www.un.org, Jovens nas Nações Unidas, 2006 UNFPA, Relatório A Situação da População Mundial, 2006 dos 12,3 milhões de pessoas que realizam trabalhos forçados em todo o mundo, a maioria são mulheres e raparigas: são 56% dos que são objecto de exploração económica e 98% dos que estão sujeitos a exploração sexual comercial forçada. prontas “Os partos de mulheres menores de 20 anos representam 17% de todos os partos nos países menos desenvolvidos, o que equivale a 14 milhões de partos por ano no mundo inteiro. Uma em cada três mulheres nos países em desenvolvimento dá à luz antes dos 20 anos de idade, e o mesmo ocorre com 55% de todas as mulheres da África Ocidental. A gravidez é a principal causa de mortalidade das jovens que têm entre 15 e 19 anos de idade, devido principalmente a complicações relacionadas com o parto e os abortos praticados em condições de risco.” Aborto UNFPA, Relatório A Situação da População Mundial 2004 UNFPA, A Situação da População Mundial, 2005 Olukoya et al. 2001. Unsafe abortion in adolescents. Internacional Journal of Gynecology and Obstetrics Em Portugal, segundo dados no INE, em 2001, 6873 raparigas menores de 20 anos foram mães (6,1% do total de partos) e destas 90 (0,08% do total de partos) tinham menos de 15 anos de idade. Dos 19 milhões de abortos ilegais realizados por ano, 2.2 a 4 milhões são de adolescentes. “Os riscos são ainda maiores no caso de raparigas pobres cujo desenvolvimento biológico foi afectado em consequência de mal nutrição. Na ausência de intervenção médica, geralmente o bebé morre. O acesso a cuidados de emergência que podem salvar a vida, quando surgem complicações, é fundamental para a sobrevivência das jovens mães e dos recém-nascidos e também para a consecução dos ODM em matéria de mortalidade infantil e materna.” Os abortos inseguros podem ter consequências devastadoras para as vidas e saúde das mulheres jovens. Elas arriscam-se a hemorragias, septicemia, tétano, esterilidade e a morte em consequência do aborto inseguro, que é o resultado de leis restritivas em muitos países. contudo é uma das causas de mortalidade materna mais fáceis de prevenir. No mundo, 2.5 milhões de abortos inseguros ocorrem entre as adolescentes de 15 a 19 anos. A Organização Mundial de Saúde estima que por ano mais de 68.000 mulheres morrem em consequência das complicações do aborto inseguro, Gravidez precoce A gravidez precoce, embora tenha diminuído em muitos países, continua a ser um problema não resolvido com graves efeitos ao nível do desenvolvimento individual e colectivo, sobretudo pelos riscos que implica para a saúde da mãe e da criança e pelos seus efeitos na educação e nas perspectivas de vida das raparigas. Fonte: Married Adolescentes in Adolescent Reproductive Health and HIV/AIDS Policy, presented at WHO/UNFPA/Population Council technical consultation on married adolescents, geneva, 2003. Região / País Média idade do casamento (anos) % casadas aos 15 anos Amhara, Etiópia Kayes, Mali Rajasthan, Índia Bihar, Índia Uttar Pradesh,Índia Nepal Far-western Rajshahi Khulna Bangladesh 50,0 39,0 36,0 40,0 36,0 19,0 38,0 80,0 83,0 68,0 71,0 62,0 60,0 65,0 15,0 15,5 16,0 15,7 16,2 15,9 15,1 15,4 16,1 17,1 % casadas aos 18 anos Fonte: Shah I am Ahman A., 2004. Age Patterns of Unsafe Abortion in Developing Country Regions. Reproductive Health Matters 12, nº 24. Países em desenvolvimento América Latina e Caraíbas África 25-49 20-24 15-19 0 20 40 60 80 100 % Ásia 14 26 60 41 33 26 8 22 29 15 70 56 Aborto inseguro, por idade e região (%)
  • 4. Texto:OtíliaRoque,Psicóloga;CoordenaçãoAliceFrade,ResponsáveldoDepartamentodeCooperaçãoeDesenvolvimentoAPF;DesignGráfico:SaloméLage;Tiragem:3.000exemplares;Impressopor:Alfaprint,Lda. ASSOCIAÇÃO PARA O PLANEAMENTO DA FAMÍLIA TEL.: 21 385 39 93 - FAX: 21 388 73 79 RUA ARTILHARIA UM, 38 - 2º DTO. 1250 LISBOA apfportugal@mail.telepac.pt - www.apf.pt “Na Nigéria, por exemplo, um estudo revelou que 72% das mortes entre mulheres menores de 19 anos são devidas ao aborto inseguro.” “Em demasiados países, a conspiração oficial de silêncio em volta da SIDA impediu que numerosas pessoas obtivessem informação que teria podido salvar a sua vida. É preciso ajudar os jovens a protegerem-se, informando-os e criando as condições sociais favoráveis para que tenham menos possibilidades de ser contagiados.” IPPF, 2006 Kofi Annan, Relatório do Milénio UNAIDS, 2006 A ruptura dos sistemas sociais, em consequência de um conflito ou de uma catástrofe coloca mulheres e jovens numa situação particularmente vulnerável. Durante um conflito a violação é frequentemente usada como uma arma de guerra, o que leva a que milhões de mulheres fiquem traumatizadas, engravidem à força ou sejam infectadas pelo VIH. As crises provocam a desintegração da protecção oferecida pelas comunidades e pelas famílias. Os grupos armados recrutam à força crianças e adolescentes como soldados ou obrigam-nos a servi-los como empregados domésticos ou escravos sexuais. Desde a Cimeira Mundial das NU que em 2000 acordou os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, surgiram conflitos em mais de 40 países. As catástrofes naturais estão a tornar-se mais frequentes e a afectar um maior número de pessoas. A actual geração de jovens não conheceu um mundo sem SIDA. Como grupo, estão especialmente expostos a contrair e contagiar a doença. , actualmente, 10 milhões de jovens vivem com o VIH/SIDA. Deles, 6.2 milhões vivem na África a Sul do Sara e 2,2 milhões na Ásia. Entre 2000 e 2005 diminuiu a percentagem de jovens que teve relações sexuais antes dos 15 anos e aumentou o uso do preservativo em nove de 13 países subsaarianos estudados. É fundamental investir em programas de prevenção dirigidos a jovens: A população jovem tende a ter mais comportamentos de risco que as pessoas adultas, o que torna rapazes e raparigas mais susceptíveis e vulneráveis à infecção. As razões para isso incluem a falta de informação, a pressão dos pares, a incapacidade para calcular o risco associado, também a eventuais consumos aditivos, como álcool ou drogas mas muito também à escassa disponibilidade de preservativos, ao limitado acesso a eles e a uma informação correcta e positiva sobre o VIH/SIDA no contexto da saúde e educação sexual e reprodutiva de rapazes e raparigas. Tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, muitos dos que iniciam a actividade sexual numa idade precoce não sabem como se proteger. Dos 34 países que estão mais longe de alcançar os ODM, 22 atravessam um conflito ou acabam se sair de um. Sem dúvida os esforços de prevenção do VIH continuam sendo insuficientes para os jovens, que correspondem a mais de 40% de todas as novas infecções. jovens mais e melhor informados têm maiores possibilidades e oportunidades de reduzir drasticamente o número de novos contágios. Jovens e Crise s Humanitárias Jovens e VIH/SIDA Anualmente, um terço dos novos casos de doenças de transmissão sexual que são curáveis (mais de 100 milhões) afecta mulheres e homens menores de 25 anos. A nível mundial, quase um quarto das pessoas que vivem com o VIH têm menos de 25 anos. Um terço das mulheres que vivem com o VIH tem entre 15 e 24 anos. De acordo com dados da UNAIDS A percentagem de novos contágios é maior entre as mulheres jovens que entre os homens jovens. Esse aumento pode dever-se a muitos factores, como a maior vulnerabilidade biológica, as desigualdades entre os géneros, as normas sócio-culturais, a falta de segurança financeira, os casamentos forçados e em idade precoce, o abuso sexual e o tráfico de mulheres jovens. Na África a Sul do Sara e nas Caraíbas as mulheres têm duas a três vezes mais possibilidades de ser seropositivas que os homens. Com o objectivo de reduzir a vulnerabilidade dos jovens à infecção, os governos deveriam estabelecer bons serviços de saúde primária, acessíveis e exequíveis, que integrem a saúde sexual e reprodutiva. Esses serviços deveriam ser acompanhados de programas de educação para jovens, nos quais se incluam os conteúdos relativos a doenças de transmissão sexual, entre as quais o VIH/SIDA. “Rapazes e raparigas devem ter acesso à informação e educação sobre sexualidade e os melhores serviços e apoios em matéria de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o acesso à contracepção. Os serviços de saúde sexual e reprodutiva para jovens devem ser: “Os serviços, devem ainda assegurar resposta às necessidades dos diferentes jovens, independentemente do seu estado civil, idade, sexo, escolaridade, crenças e estilo de vida”. IPPF, Youth Manifesto Associação para o Planeamento da Família Conselho Nacional da Juventude Council of Europe International Planned Parenthood Federation International Planned Parenthood Federation - European Network Portal da Juventude Secretaria de Estado da Juventude e Desporto Instituto Português da Juventude United Nations Regional Information Centre for Western Europe Nações Unidas Service of United Nations Programme on Youth ONUSIDA United Nations Population Found Organização Mundial de Saúde European Youth Forum • Confidenciais; • Acessíveis; • Livres de preconceitos; • e Assegurar um leque diversificado de apoios. Para mais Informações: www.apf.pt www.cnj.pt www.coe.int www.ippf.org www.ippfen.org www.juventude.gov. pt www.runic-europe.org www.un.org www.un.org/esa/socdev/unyin/flash.htm www.unaids.org www.unfpa.org www.who.org www.youthforum.org Crianças menores de 15 anos que viviam no final de 2005 Novos casos diários de infecção pelo VIH em menores de 15 anos em 2005 Novos casos de infecção entre jovens de 15 a 24 anos de idade em 2005 Número estimado de crianças (<15 anos) falecidos por causa da SIDA em 2005 Número estimado de crianças (<15 anos) que viviam com VIH em 2005 Número estimado de novos casos de infecção pelo VIH em crianças (<15 anos) em 2005 Número de casos de infecção pelo VIH em crianças (<15 anos) de 1983 a Junho de 2006, diagnosticados em Portugal* Número de casos de infecção pelo VIH em jovens (15-24 anos) de 1983 a Junho de 2006, diagnosticados em Portugal* 2,3 milhões 2,3 milhões 540.000 132 132 Cerca 1500 Mais de 40% 380.000 Fonte: ONUSIDA, 2006 * Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis (CVEDT), 30 Junho 2006