Este documento resume uma roda de conversa sobre educação e combate à AIDS realizada pela Escola Estadual Jardim Buscardi em parceria com outras instituições. O evento teve como objetivos desenvolver a cidadania responsável, levantar reflexões sobre o crescimento da AIDS entre jovens e homenagear o Dr. Luiz Torchio Neto pelo seu trabalho no tratamento de soropositivos. O documento fornece estatísticas globais sobre HIV/AIDS e responde perguntas de jovens sobre o tema.

1. Roda de conversa: Educação
Social Aplicada ao Combate à
AIDS
EE Jardim Buscardi, em parceria com o Hospital Carlos
Fernando Malzoni e Gaspa promove reflexões entre os
jovens.
Local: EE Jardim Buscardi
Transmissão pelo canal no YouTube: EE JARDIM BUSCARDI
Dia 04/12/2021 - Inicio às 9h
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2. Participantes
Maria de Fátima Zanardi - representando o Gaspa - Grupo Apoio
Solidariedade Portadores Aids
Dr. Rafael Augusto Bócoli Silva – Infectologista representando o
Hospital Carlos Fernando Malzoni
Dra. Ana Maria Alcaide Thomaz – Endocrinologista
Cássia Longhitano – Programa DST/AIDS
Participações em vídeo: Dr. Raul de Mello Franco Junior
Jean Fernandes – Diretor de postos de Saúde
Professores: Daniele, Ana Silvia, Roberto, Elisangela, Lídia e
Fabrício.

3. Objetivos deste evento são:
- Desenvolver a cidadania responsável e
articulada entre as instituições e a educação
pública;
- Levantar reflexões sobre o crescimento
da AIDS entre os jovens;
- Reconhecer o excelente trabalho
desenvolvido em Matão com os
soropositivos;
- Homenagear o Dr. Luiz Torchio Neto pelo
trabalho desenvolvido no tratamento
público aos soropositivos;

4. Panorama socioglobal
ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2021
• 37,6 milhões [30,2 milhões-45,0 milhões] de pessoas estavam vivendo com HIV
no mundo em 2020.
• 1,5 milhões [1,1 milhões-2,1 milhões] de pessoas foram infectadas
recentemente por HIV em 2020.
• 690 mil [480 mil-1 milhões] de pessoas morreram de doenças relacionadas à
AIDS em 2020.
• 27,4 milhões [26,5 milhões-27,7 milhões] de pessoas tiveram acesso à terapia
antirretroviral em 2020.
• 77,5 milhões [54,6 milhões-110 milhões] de pessoas foram infectadas pelo HIV
desde o início da epidemia (até o final de 2020).
• 34,7 milhões [26 milhões-45,8 milhões] de pessoas morreram de doenças
relacionadas à AIDS desde o início da epidemia de AIDS (até o final de 2020).
Fonte: https://unaids.org.br/estatisticas/

5. O jovem quer saber:
Perguntas
Tem algum grupo de pessoas que
possuem mais risco de contrair que
outros?
Além de relações sexuais sem
proteção, quais as outras formas de
contrair o vírus?
Como é a rede de apoio ao
soropositivo em Matão?

6. COVID-19 e HIV
As pessoas vivendo com HIV têm resultados mais severos e têm
comorbidades mais elevadas resultantes da COVID-19 do que as
pessoas que não vivem com HIV. Em meados de 2021, a maioria
das pessoas vivendo com o HIV não tinha acesso às vacinas da
COVID-19.
Estudos da Inglaterra e da África do Sul descobriram que o risco
de morrer por COVID-19 entre as pessoas com HIV era o dobro
da população em geral.
A África subsaariana abriga dois terços (67%) das pessoas que
vivem com o HIV, mas as vacinas da COVID-19 que podem
protegê-las não estão chegando com rapidez suficiente. Em julho
de 2021, menos de 3% das pessoas na África haviam recebido
pelo menos uma dose de uma vacina da COVID-19.
Fonte: https://unaids.org.br/estatisticas/

7. Panorama socioglobal
• Em 2020, 37,6 milhões [30,2 milhões-45 milhões] de pessoas estavam vivendo
com HIV.
• Cerca de 6 milhões [4,8 milhões-7,1 milhões] de pessoas não sabiam que
estavam vivendo com HIV em 2020.
• Em 2020, 73% [57-88%] de todas as pessoas vivendo com HIV tinham acesso ao
tratamento.
• 74% [57-90%] das pessoas adultas com 15 anos ou mais vivendo com HIV
tiveram acesso ao tratamento, assim como 53% [37-68%] das crianças até 14
anos de idade.
• 79% [61- >98%] das mulheres adultas de 15 anos ou mais tiveram acesso ao
tratamento; entretanto, apenas 68% [52-83%] dos homens adultos de 15 anos ou
mais tiveram acesso ao tratamento.
Fonte: https://unaids.org.br/estatisticas/

8. O jovem quer saber:
Perguntas
Como é feito o tratamento hoje? São
muitos remédios?
O tratamento correto impede a
transmissão do vírus por fluídos
sexuais?
A alimentação de um soropositivo
tem que ser diferente? Há alguma
alteração no metabolismo?

10. A nossa realidade
Em Matão temos cerca de 250
pessoas recebendo o tratamento
retroviral anti-HIV;
Existe um serviço especializado de
atendimento, com profissionais
capacitados e local adequado para
atendimento e fornecimento dos
medicamentos.
Há um grupo de apoio – Gaspa:
Grupo Apoio Solidariedade
Portadores Aids

11. Mulheres
Toda semana, cerca de 5000 jovens mulheres entre 15 e 24 anos de idade são
infectadas pelo HIV.
Fonte: https://brazil.unfpa.org/pt-br/news/apesar-da-redu%C3%A7%C3%A3o-dos-%C3%ADndices-de-gravidez-na-adolesc%C3%AAncia-brasil-tem-cerca-de-19-mil
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/aids-entenda-por-que-as-mulheres-estao-mais-expostas-a-doenca/

12. O jovem quer saber:
Perguntas
Por que ainda não há uma vacina para a
AIDS?
Se um portador de HIV omitir sua
situação de saúde em um
relacionamento e contaminar o
parceiro, isso pode ser motivo de
processo?

13. Homenagem
e
Reconhecimento

14. Dedicação e conhecimento

15. Formação
Luiz Torchio Neto, formado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu em
1987, desde o início da sua carreira como infectologista fez dos atendimentos aos
pacientes uma interação que unia exames clínicos e muita conversa para encontrar o
diagnóstico preciso. Para tanto, nunca se importou em pedir ajuda de outros colegas de
profissão e também de participar de tratamentos de pacientes atendidos por outros
profissionais. Segundo a esposa Maria Lúcia Tella Torchio, ele sempre dizia que “uma
pessoa para ser um profissional competente, tem que ter humildade para buscar
conhecimento”. “Por isso, ele não pensava duas vezes em pedir ajuda em casos de
pacientes do SUS ou particular para conseguir um diagnóstico mais preciso e obter o
melhor tratamento”, afirma.

16. Servindo a comunidade
Há mais de 20 anos, Dr. Torchio atuava na rede pública de Matão no tratamento
de pacientes com HIV, hepatites B e C. Também atuou na linha de frente quando
o Brasil enfrentou o surto global do vírus H1N1 e, no último ano, até dia 23 de
dezembro, estava na luta pela vida dos pacientes com COVID 19. “Durante a
pandemia, dos pacientes tratados por ele, nenhum precisou ir para a UTI e,
apesar de todos os cuidados, ficou muito exposto ao vírus no próprio ambiente
hospitalar, onde qualquer vacilo é um risco”

17. Vejamos dois vídeos que prestam homenagem ao Dr. Torchio