2. A falta de Auto-estima está associada a
transtornos mentais: depressão, suicídio,
desmotivação e insatisfação geral com a vida .
A falta de Auto-estima está associada a
transtornos fisiológicos: Disfunção têmpora
mandibular, dor lombar, gastrite, cefaléia,
entre outros.
(Harter, 1989; Rosemberg,
1986) – pioneiros nestes
estudos.
3. Muitos autores contribuíram para a
compreensão do conceito de auto-estima.
(Gobitta Guzzo, 2002)
Entre eles:
•Willian James - Conceito de Self.
•Alfred Adler - Com os trabalhos sobre
sentimento de inferioridade e de aceitação
de si mesmo.
•Carl Rogers – Na aceitação incondicional
do outro.
4. Vários estudos apontaram a função
moderadora da auto-estima em relação
aos estressores no trabalho e também a
auto-estima como função do processo de
vulnerabilidade da pessoa ao estresse.
(Beck, 1967 , Rosemberg, 1965 et al.)
– pioneiros nestes estudos.
5. AUTO-ESTIMA E AUTO-CONCEITO
Auto-conceito não é sinônimo de auto-estima, pois a
auto-estima é mais ampla e global e depende dos
auto-conceitos.
Auto-conceito : Sistema organizado e dinâmico de
crenças, pensamentos e sentimentos que a pessoa
mantém sobre si mesma.
6. AUTO-CONCEITOS
São construídos a partir de representação da relação
com os outros e as experiências com o meio.
Representação interna de quem a pessoa é.
Auto-percepção de várias áreas da vida escolar ,
atlética , social , etc...
Também é resultado do nível de expectativa com o
nível de realização pessoal.
7. COMPÕEM OS AUTO-CONCEITOS:
Auto-conceito acadêmico
Auto-conceito profissional
Auto-conceito social
Auto-conceito comportamental
Auto-conceito físico
Auto-conceito de atratividade
8. Auto-conceito surge da interrelação da
percepção organizada de:
•Auto-imagem (corpo)
•Imagem social (sociedade)
•Imagem ideal (pretensão)
=> Eu real (o que sou)
•Eu ideal (o que pretendo ser)
•Ideal de Eu (o que sei que
querem que eu seja)
9. Quando se avalia a auto-estima é
necessário não só avaliar o conjunto de
crenças, expectativas, mas também a
importância que o sujeito atribui a essas
áreas em particular.
Avaliação da Auto-estima
10. DEFINIÇÕES DE AUTO-ESTIMA:
O sentimento de valor que uma pessoa tem de si
mesma, a auto-avaliação das características do
indivíduo (Malle, 2001).
A auto-avaliação favorável das características
individuais (Brockner, 2000).
Pessoas com baixa auto-estima estão mais
vulneráveis a eventos adversos do que pessoas
com nível elevado de auto-estima (Brockner,
2000).
11. Branden (2000) – Auto-estima se
associa a 2 conceitos fundamentais:
1 – O Sentimento de competência pessoal;
2 – O Sentimento de valor pessoal.
12. COMPETÊNCIAS PESSOAIS:
Auto-confiança;
Capacidade de pensar e confiança no direito de
vencer e ser feliz;
Sentimento de adequação à vida e depende da
avaliação das experiências de sucessos e
fracassos;
Aspirações e exigências que a pessoa se coloca
para determinar o que é sucesso;
A forma de reagir às críticas e às rejeições.
13. VALOR PESSOAL:
O Auto-respeito;
Autorização interna para defender seus interesses e
suas necessidades;
Sensação de ter valor e ser capaz de alcançar metas;
O valor percebido dos outros em direção a si mesmo
expresso em afeto, elogios e atenção.
14. . O Valor pessoal é construído na infância.
. As crianças não nascem preocupadas
em serem boas ou más , inteligentes ou
incapazes . Essas idéias são
desenvolvidas a partir dos
relacionamentos estabelecidos e do
hetero-conceito (a forma do outro
percebê-lo).
(Gobitta Guzzo , 2002)
Construção do Valor Pessoal
15. Broos (1990) em seus estudos concluiu:
•Pessoas com boa auto-estima acreditam
que o seu sucesso é determinado em
grande parte por esforços e habilidades
próprios.
•Pessoas com baixa auto-estima são
propensas a acreditar que seus sucessos
devem-se a sorte ou oportunidades, os fatos
fora de seu controle, e baixo sentimento de
que terão sucesso no futuro.
16. No contexto de trabalho o fenômeno se
repete:
•Profissionais com boa auto-estima são
motivados e interessados pelo ambiente, pelos
desafios, desde que este ambiente seja
satisfatório e permita novas oportunidades de
crescimento e de desenvolvimento pessoal.
•Assumem para si a responsabilidade pelos
seus sucessos e fracassos (Locus de Controle
Interno).
17. Profissionais com baixa auto-estima:
•Responsabilizam os fatores externos pelo seu
sucesso ou fracasso (Locus de controle externo).
•Baixo envolvimento com o meio e as tarefas, maior
desmotivação, menos desempenho.
•Baixo nível de realização pessoal e reconhecimento
profissional.
•Rejeição a novos desafios.
•Atribuem aos outros a competência e habilidade para
vencer desafios.
•Mais vulneráveis ao estresse , à depressão e às
doenças psicossomáticas.
18. Coopersmith (2000):
•Pessoas dominadas , rejeitadas e sujeitas à
punição severa têm a auto-estima debilitada.
•São mais submissas e passivas com os
ímpetos de agressão e dominação.
•Menor possibilidade de serem realistas e
efetivas no cotidiano.
•Maior probabilidade de apresentar
comportamento anti-social.
19. Coopersmith (2000) – 5 Condições para formar
a auto-estima:
1 – Experimentar uma aceitação completa de seus
sentimentos, pensamentos e valores pessoais.
2 – Sentir-se inserido num contexto com limites
claramente definidos.
3 – Ter tido pais não autoritários, nem violentos, que
não humilham e nem ridicularizavam seus filhos.
4 – Ter tido pais com elevados padrões e expectativas
em termos de comportamento e desempenho
5 – Ter tido pais com alto nível de auto-estima
(modelo).
20. Ao mesmo tempo que vários pesquisadores
estudam a função moderadora da auto-estima
na ambiguidade e conceito de papéis (Brockner,
2000; Ganster e Schaubroek, 2001)...
...Outros pesquisadores estudam as influências
dos fatores organizacionais na auto-estima dos
trabalhadores (Rhodes, 2000).
Por ex: A falta de autonomia no ambiente de
trabalho resulta em sentimentos de baixa auto-
estima, frustração e baixa moral.
21. SHAUBROEK, ET AL. (2003):
A sensação de bem-estar físico e a satisfação das
pessoas com baixa auto-estima podem melhorar a
medida em que os estressores ligados aos papéis
profissionais passem a ser reduzidos.
A Clarificação de papéis e a definição de
responsabilidades reduzem os conflitos e
ambiguidades dos papéis.
22. BROCKNER (2000) – FOMENTAR A
AUTO-ESTIMA:
Sistema de supervisão adequado.
Oferecimento de feedback da avaliação de
desempenho.
Planos de melhoria contínua.
Estabelecimento de metas; e mais...
Papel claramente definido.
Responsabilidade claramente definida.
Possibilidade de decisão no meio ambiente.
23. CONCLUINDO...
Todas estas colocações têm o objetivo de nos fazer
pensar sobre a importância de se fomentar a
auto-estima no meio organizacional.
● Para que isso seja favorável ao funcionário e à
organização, precisamos ter uma visão de
homem sólida e clara, valorizando todos os
momentos de busca de crescimento que eles
apresentem, mesmo que sejam poucos, para
incentivá-los a sempre tentarem.