1. O documento apresenta uma introdução sobre a Teoria Geral da Administração e seus antecedentes históricos, destacando a importância do surgimento das teorias administrativas a partir do século XX devido à Revolução Industrial.
2. É feita uma descrição dos principais fatos históricos, sociais, políticos e econômicos que caracterizaram os primórdios da administração, como o artesanato e os profissionais autônomos do século XVIII.
3. O avanço da administração é atrib
1. 1
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ
UNIDADE I
CURSO DEADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento:
Gisele Cristine Ribeiro de Almeida – RA 7965693444
Iara Gouvea Galvão Silva– RA 6377229259
Jéssica Letícia do Prado Jacinto – RA 7194539948
Josué Passos dos Santos – RA 7965693409
Simone Fabiana de Oliveira Gouvea – RA 6751335829
Tutor(a) Presencial: Fernanda
Tutor(a) a Distância: Vanessa Pereira Mendonça Freire
Professor : Monica Satolani
Taubaté 2013
2. 2
SUMÁRIO
1 - Introdução..............................................................................................................................3
2 – Administração por Objetivos - APO.....................................................................................4
3 – Ênfase nas Competências e na Competitividade / A Administração hoje e as tendências
para o futuro................................................................................................................................5
4 – Quadro comparativo: Quais as principais propostas das Teorias da Administração e como
são utilizadas no dias atuais........................................................................................................6
4.1 – Nova Proposta....................................................................................................................7
5 – Considerações Finais ............................................................................................................8
6 – Referencias Bibliográficas....................................................................................................9
Anexo ( Etapa 1).......................................................................................................................10
Anexo ( Etapa 2).......................................................................................................................15
Anexo ( Etapa 3).......................................................................................................................22
3. 3
1 - Introdução
Teoria Geral da administração nada mais é do que um conjunto de Teorias que foram
surgindo ao longo dos tempos cada uma com suas características, mas sempre com o mesmo
objetivo o de manter a empresa no mercado e acima dos concorrentes.
As teorias Administrativas tiveram uma importância maior a partir do século XX, em
decorrência a Revolução Industrial, que fez com que as empresas percebessem que era
necessário a produção em larga escala, principalmente nos países onde a produção de bens era
um fato concreto.
Antes desse período, as industrias produziam artesanalmente, suas formas de produção eram
rudimentares e adotavam normas próprias, normas de acordo com as necessidades,
independente do lugar ou época em que estivessem inseridas.
Portanto, ao se tomar conhecimento da necessidade que atualmente se faz do estudo mais
aprofundado da ciência administrativa, e da relevância dada ao mesmo, pode-se considerar
que, no contexto social, econômico e politico no qual se vive não há um único lugar no
planeta que não demande ser administrado. Sem os critérios adotados atualmente pela
administração, dificilmente uma organização sobrevive. É necessário o exercício de planejar,
organizar, liderar, executar e controlar.
Ao longo do desafio utilizamos como fonte de pesquisas sites e livros afim de conhecer um
pouco da opinião de vários autores e assim podermos definir nossa opinião sobre qual teoria
seria a mais indicada para o mundo de hoje.
4. 4
2 - Administração por Objetivos – APO
A administração por objetivos, ou APO, é um processo participativo de planejamento e
avaliação por onde ocorre a descentralização das decisões e a definição de objetivos de forma
conjunta para que a organização defina suas prioridades e consiga alcançar os resultados
desejados.
Pode ser iniciada a partir de um planejamento estratégico por meio do qual se estabelece
metas, prioridades e medidas de desempenho. Sua utilização nos dias de hoje é inadequada, já
que foi formulada num período bastante diferente dos atuais que é caracterizado por grande
competitividade, rápidas alterações tecnológicos e maior exigência em relação à qualidade e
desempenho do produto final.
A APO pode ser caracterizada pelo estabelecimento dos objetivos, que é feita entre superiores
e subordinados de maneira que seja possível de ser alcançado e distribuído para diferentes
departamentos da organização de modo que cada meta é relacionada a outra, o que resulta em
interatividade pessoal e maior controle e conhecimento dos resultados atingidos. Tambem se
caracteriza pela reciclagem dos funcionários, o que os toma cada vez mais qualificados e na
reciclagem dos projetos que conforme é atingido aumenta sua porcentagem, de modo que os
funcionários sempre superem suas metas e expectativas.
A APO avalia o desempenho da organização a partir dos números que esta apresenta, o que
gera comunhão estre funcionários e superiores para que atinjam e/ou superem seus objetivos,
além de auxiliar no processo de previsão organizacional.
5. 5
3 - Ênfases nas Competências e na Competitividade / A Administração hoje e as
tendências para o futuro
A Administração em uma organização é de extrema importância e com o passar dos tempos
ficou muito clara a necessidade do administrador de se atualizar e se adaptar ao ambiente
novo que surge de tempos em tempos, e assim procurar sempre atualizar suas ideias para que
sejam inovadoras e capazes de combater a concorrência.
As teorias da administração surgiram com o objetivo de sempre deixar as empresas em
constante competição, porem cada teoria tem sua ênfase principal como na estrutura
organizacional, nas pessoas, na tecnologia e no ambiente.
As organizações deixaram de ser vistas como conjuntos integrados de recursos para serem
consideradas detentoras de competências sempre atualizadas, articuladas e prontas para serem
aplicadas em qualquer oportunidade. O mundo organizacional deixa de ser um conjunto de
coisas físicas e se torna um universo de competências essenciais para o sucesso dos negócios.
A competitividade é uma decorrência da produtividade, uma empresa é competitiva em
relação a outra quando produz produtos de melhor qualidade com custos reduzidos. A
competitividade é um excelente vantagem em relação a concorrência.
A sobrevivência de uma empresa é decorrente da sua competitividade, e então como as
organizações desejam sobreviver neste mercado que está posto, é necessário, entre outras
coisas, que sejam competitivas, porem vale ressaltar que para serem competitivas, precisam
melhorar a produtividade e a produtividade melhora quando se tornam mais eficientes e a
eficiência melhora quando utilizamos racionalmente os recursos empresariais.
Com isso podemos concluir que a tendência para o futuro e cada vez mais conhecimento e
com isso muita competitividade obrigando tudo e todos a se atualizarem para se manterem no
mercado.
6. 6
4 - Quadro Comparativo: Quais as principais propostas das Teorias da Administração e
como são utilizadas nos dias atuais.
TEORIA PRINCIPAIS
ESTUDIOSOS
PRINCIPAIS
IDEIAS
COMO O
TRABALHADOR
ERA
CONSIDERADO
EXEMPLO DE
UTILIZAÇÃO
NOS DIAS
ATUAIS
Administração
Cientifica
Taylor, Ford Enfase nas tarefas Como máquina Nas industrias
Clássica Henry Fayol,
Taylor, Ford e
Weber
Ênfase na Estrutura
Organizacional
“Homem
Economico”
Engenharia
Humana e
Produção
Relações
Humanas
Elton Mayo Ênfase nas pessoas O homem passa a
ser um ser social,
vive em grupo
Organização
Informal
Neoclássica Peter Drucker,
Pierre Du Pont e
Alfred Sloan
Ênfase nos objetivos
e resultados e nos
princípios gerais da
administração
“ Apendice da
Maquina
Industrial”
Analise
interorganizacional
Modelo
Burocrático
Max Weber Ênfase na estrutura
organizacional
Homem
Organizacional
Organização
formal;
racionalidade
Estruturalista Levi-Strauss,
Karl Marx, Max
Weber
Ênfase no ambiente e
na estrutura
Homem
organizacional /
Personalidade
cooperativa e
coletiva
Múltipla
abordagem;
Organização
formal e informal
Comportamental Herbert A.
Simon
Ênfases nos aspectos
comportamentais das
pessoas
Homem
administrativo
Empresas que
utilizam da teoria
das decisões
Desenvolvimento
Organizacional
Warren Bennis,
Leland Bradford
Ênfase nas pessoas Interava-se com a
organização
Empresas de
abordagem de
Sistema Aberto
Tecnologia da
Informação
Adam Smith Emfase na
competitividade
Homem
organizacional
Utilizada através
do caos e
complexidade
Matemática Henry Fayol, Estatiticas na Homem Utiliza-se nas
7. 7
4.1 Nova proposta
Analisando o quadro acima vemos todas as propostas que cada teoria nos apresenta e
chegamos a conclusão que as teorias que tem ênfase na tecnologia e nas pessoas são as mais
interessantes e talvez a mesclagem dessas teorias seria uma nova proposta para as empresas
hoje, pois todos estamos vendo o quanto importante é o conhecimento da tecnologia hoje no
nosso mundo ou seja o quanto é importante a busca pelo conhecimento, porem oque seria
desse conhecimento se não fosse as pessoas que estão inseridas nas empresas e que o buscam.
Conhecer as pessoas, seus comportamentos e principalmente seus objetivos se torna essencial
para o crescimento da organização já que são elas que a fazem crescer e para que haja o
crescimento pessoal a tecnologia esta sempre presente através dos novos meios de
comunicação como tablet e celulares de ultima geração e principalmente da internet.
Com isso podemos verificar como essas teorias se completam e fazem com que o ambiente de
trabalho melhore dando uma satisfação profissional e também pessoal.
Sszilar e
Nyquist
sistematização e
analise de dados para
obter soluções
organizacional empresas em que a
solução do
problema se
encontra nos
numeros
Sistemas Ludwig Von,
Bertalanffy
Ênfase no ambiente Envolvimento do
funcionário para
que se empenhe no
processo
cooperativo
Organização auto-
reguladora
Contingência Lawrence
Lorsch, A.
Chandler Jr
Ênfase no ambiente Funcionário ocupa
apenas o cargo que
é especializado
Organização com
analise ambiental
Estratégia
Organizacional
Sun Tzu
Clauzewitz,
Ênfase no ambiente Homem
organizacional
Industrias e
Comercio
8. 8
5 – Considerações Finais
Estudar Teoria Geral da Administração é de extrema importância para que possamos entender
melhor como foi o surgimento da administração em si, e como o tempo fez melhoras nessa
área que pretendemos exercer. O mais interessante é verificar o desenvolvimento de cada
teoria que com o passar do tempo foi melhorando não somente as organizações mas também
as pessoas que fazem parte dela.
Através de todo estudo feito, podemos tirar varias conclusões e opiniões diferentes sobre as
teorias. Algumas vezes acreditamos que certa teoria seja melhor, mas com o surgimento de
alguns problemas verificamos que talvez a outra seja melhor para se adequar a situação
apresentada, mas uma coisa é certa todas as teorias vieram para melhorar o desempenho das
empresas e seus administradores.
Temos que levar em consideração tanto as questões empresariais como as pessoais e por este
motivo estudar e sempre buscar o conhecimento é essencial para o crescimento de ambos.
Vimos que a questão da ética é muito importante para que o administrador seja bem visto
pelas empresas e também o pensamento sistêmico e a forma de liderar.
Ao final de tudo verificamos que por mais que existam varias teorias para estudar, todas elas
se completam no final por possuírem o mesmo objetivo, o reconhecimento dos consumidores
e buscando sempre estar a frente da concorrência.
9. 9
6 - Referências Bibliográficas
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/274-2.pdf
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/teoria-classica-da-
administracao-segundo-henri-fayol/13239/
www.economia.esalq.usp.br/intranet/uploadfiles/1075.
Livro Antonio Cesar Amaru Maximiano. Teoria Geral da Administração
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/organizacoes-
mecanicistas-x-organizacoes-flexiveis-existiria-um-meio-termo/35537/
http://pt.scribd.com/doc/72818296/Enfase-nas-Competencias-e-Competitividade
Chiavenato, Idalberto. Administração nos Novos Tempos, 2ª edição. Rio de Janeiro; Elsiever,
2004
10. 10
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Tutor(a) a Distância: Vanessa Pereira Mendonça Freire
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1 - Introdução
Ao se tratar da Teoria Geral da Administração, abordam-se as teorias
Administrativas que são, e seu conjunto, um compêndio de normas principais que
se completam, para levar a ciência administrativa ao dia a dia das pessoas e das
organizações como um todo, no intuito de gerar desenvolvimento, com o objetivo
precípuo de máxima eficácia e eficiência, gerando produtividade e lucro.
As teorias administrativas tiveram sua importância reconhecida a partir do inicio do século
XX, quando, após o advento e consequências da revolução Industrial, era necessário começar
a se produzir em larga escala, principalmente nos países onde a produção de bens era um fato
concreto e existia a urgência em organizar e controlar tal produção.
1.1 Antecedentes Históricos da Administração
Dentre os principais fatos que caracterizaram os primórdios da administração estão os fatos
históricos , sociais, políticos e econômicos, caracterizando o cenário no qual estão contidas as
organizações do passado.
As características mais marcantes nos organizações, em meados do século XVIII, estavam
voltadas ao artesanato, com seus artesãos atuando em pequenas oficinas/escolas e aos
profissionais autônomos. Nessa época a sociedade era diferente dos dias atuais.
O avanço da Administração ficou marcada pela passagem do século XX e foi impulsionado
pela expansão da Revolução industrial no Novo Mundo, que criou uma nova realidade para as
organizações. O crescimento das empresas industriais exigiu métodos totalmente novos de
Administração. Esse avanço deve-se a muitas pessoas. Uma das pessoas de maior destaque é
Frederick Winslow Taylor, que foi o criador, participante e figura chave do mair importante
movimento da administração cientifica, por suas contribuições e pelo reconhecimento de sua
liderança. Entre 1874 e 1878, Taylor trabalhou para uma empresa fabricante de bombas
hidráulicas, a Midvale, onde aprendeu o oficio de torneiro. Foi ai que Taylor começou a
observar os pontos falhos da administração. Como o “corpo mole” dos funcionários e as
relações de má qualidade entre trabalhadores e gerentes.taylor, ao longo de sua carreira, já
procurava resolver problemas comuns ainda nos dias de hoje. Com base em suas observações,
começou a desenvolver seu sistema de tarefas que mais tarde ficou conhecido como
administração cientifica.
12. 12
A administração cientifica passou por três momentos importantes, a saber:
Na primeira fase, o destaque foi para o ataque ao problema dos salários; os estudos
sistemáticos do tempo; a definição de tempos-padrão e o sistema de administração de
tarefas.
A segunda fase foi marcada pela ampliação de escopo, da tarefa para a administração.
Segundo a concepção de Taylor sobre os princípios da administração, uma empresa
deve ter: seleção e treinamento de pessoal; salários altos e custos baixos deprodução,
identificação da melhor maneira de executar tarefas e cooperação entre administração
e trabalhadores.
Já a terceira fase registrou a consolidação dos princípios; o=a proposição de divisão de
autoridade e responsabilidades dentro da empresa; e distinção entre técnicas e
princípios.
13. 13
1.2 Considerações Finais
Concluímos que como consequência da Revolução industrial, segundo Chiavenato, houve um
crescimento desordenado das empresas. Os recursos eram mal aproveitados e desorganizados,
portanto havia a necessidade de aumento da eficiência e de substituição do empirismo por
métodos científicos.
Com base nos estudos feitos podemos concluir até aqui que a Administração em uma
organização é de estrema importância e que com o passar dos tempos ficou muita clara a
necessidade do administrador se adaptar aos novos tempos e adquirir cada vez mais
conhecimento para que suas ideias sejam cada vez mais inovadoras e capazes que combater a
concorrência.
15. 15
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2 - PRINCIPAIS TEORIAS
2.1 Introdução
Ao longo dos anos devido a Revolução Industrial, surgiram varias teorias cada uma com
características diferentes mas sempre com o mesmo objetivo, o de inovar e fazer com que a
empresa cresça no mercado em que atua. Dentre elas se destacam a Teoria Classica, da
Burocracia, Estruturalista, Relações Humanas e Comportamental. Abaixo descreveremos um
pouco de cada teoria afim de entendermos melhor seus objetivos.
2.2 TeoriaClássica da Administração
A teoria Clássica é na verdade um conjunto de estudos que se caracterizam fundamentalmente
por serem inovadores para época, virem de encontro à real necessidade de toda uma sociedade
mundial que se industrializava rapidamente e, por ultimo, trariam mudanças que marcariam
época e consequências inesperadas, boas e ruins, porem inevitáveis, uma segunda Revolução
Industrial.
A teoria Clássica da administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase
na estrutura organizacional pela visão do homem econômico e pela busca da máxima
eficiência. Sofreu criticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos
materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Pararelamente aos
estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia semelhantes na Europa, baseado
em sua experiência na alta administração. O atraso na difusão generalizada das ideias de
Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus
princípios.
Segundo Chiavenato (2003) Frederick Winslow Taylor foi o fundador da administração
cientifica que iniciou sua carreira como operário, passando a outros cargos maiores até chegar
a engenheiro. Dentre os princípios que Taylor defendeu e destacou, encontram-se:
Seleção cientifica do trabalhador – tarefas mais comparáveis com sua aptidão e após
muito treino.
Tempo-padrão – trabalhador deve atingir, no mínimo, a produção padrão exigida pela
empresa.
17. 17
Plano de incentivo salarial – remuneração proporcional ao numero de peças
produzidas.
Trabalho em conjunto – interesses dos funcionários (altos salários), e da administração
da fabrica baixo custo de produção) podem ser conciliados.
Gerentes planejam, operários executam – planejamento de responsabilidade da
gerencia.
Divisão do trabalho – tarefas divididas no maior numero possível de sub tarefas.
Supervisão – deve ser funcional, especializada por áreas.
Ênfase na eficiência – uma única maneira certa de executar uma tarefa (tempos e
movimentos).
2.3 Teoria da Burocracia
A teoria da Burocracia surgiu na década de 1940, para suprir as criticas das teorias
organizacionais existentes, especialmente a teoria Classica (excesso de mecanicismo) e a
teoria das Relações Humanas (sociológica e utópica em demasia).
As sociedades burocráticas ( as grandes empresas, os estados modernos, os exércitos) são
caracterizadas por predominarem normas empessoais racionalmente definidas; o tipo de
autoridade (burocrática, legal ou racional) é justificado pela técnica, pela justiça na lei e pela
meritocracia. de acordo com Chiavenato , a burocracia, segundo Weber, traz consigo diversas
vantagens. Primeiramente, devido à sua racionalidade, o que significa dizer que procura os
meiosmais eficientes para atingir as metas da organização. A precisão com que cada cargo é
definido proporciona o conhecimento exato de cada responsabilidade. Como as atividades são
organizadas em rotinas e realizadas metodicamente, e, consequentemente, tornam-se
previsíveis, acaba por conduzir à confiabilidade entre as pessoas, evitando, assim o atrito
entre elas.
Segundo o conceito popular, a burocracia é visualizada geralmente como uma empresa ou
organização onde o papelório se avoluma, impedindo as soluções rápidas ou eficientes. O
termo também é empregado com o sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e
rotinas, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos
defeitos do sistema (disfunções) e não ao sistema em si mesmo.
18. 18
2.4 Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes
que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que
significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes. De acordo
com Chiavenato, essa teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua
analise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como a de Etzione(1980),
que se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott(1970), que se baseia o conceito
de beneficiário principal.
Na teoria Estruturalista, segundo Chiavenato(2003), o foco é o homem organizacional, que
desempenha diferentes papaeis em varias organizações e que , para ser bem sucedido,
necessita possuir as seguintes características:
Flexibilidade: para enfrentar as mudanças bruscas e a diversidade de papeis/funções
bem como novos relacionamentos.
Tolerância emocional: por causa do desgaste do enfrentamento dos conflitos gerados
por necessidades individuais e organizacionais.
Capacidade de adiar as recompensas: compensar o trabalho rotineiro em detrimento de
preferências e vocações pessoais.
Permanente desejo de realização: garantir a conformidade das normas que controlam e
asseguram o acesso as posições de carreira dentro da organização.
2.5 Teoria das Relações Humanas
A teoria das Relações Humanas surgiu no segundo período de Taylor, mas só ganhou
importância com a crise econômica de 1929. A TRH surgiu como uma resposta esperada ao
completo dês prezo dos aspectos humanos pela Abordagem Clássica e foi bastante
influenciada pela Psicologia, uma ciência humana emergente na época. A grande impulsora
da TRH foi a experiência de Hawthorne, uma experiência realizada pelo conselho nacional de
pesquisas na fabrica de Hawthorneda Westem Eletric Company. A experiência de Hawthorne
delineou os princípios básicos da teoria das relações humanas:
O nível de produção não é determinado pela capacidade física do empregado, mas
pelas normas sociais e as expectativas do grupo a que pertence.
19. 19
O comportamento social dos empregados se apóia totalmente no grupo que pertence.
Os trabalhadores não agem como indivíduos isolados, mas somente como membros de
grupo, e qualquer desvio das normas grupais acabam sofrendo punições sociais ou
morais dos demais membros para ajustar-se aos padrões impostos.
As normas e padrões sociais condicionam o comportamento dos trabalhadores, e os
que produziram acima ou abaixo da norma socialmente determinada perderam o
respeito e a consideração dos demais , os trabalhadores perefriram produzir menos e
ganhar menos a arriscarem suas boas relações com o grupo.
A empresa passou a ser vista como uma organização social composta de grupos
sociais informais, que se confronta com a organização formal da empresa. As pessoas
passaram a participar de grupos sociais dentro da organização e a se manterem
constante interação social.
A especialização de tarefas, após as observações de Mayo e de seus colaboradores,
não era a maneira mais eficiente de divisão de trabalho, pois, os operários trocavam de
posição para variar e evitar a monotonia, contrariando as ordens recebidas.
A concepção de homem social, na Teoria das Relações Humanas é derivada do fato de
que a motivação econômica é secundaria na determinação do rendimento do
trabalhador, sendo prioritário, o reconhecimento do trabalho, a aprovação e a
participação social.
2.6 Teoria Comportamental
A teoria comportamental tem seus principais fundamentos a partir dos estudos e abordagem
das ciências do comportamento humano individual, para explicar como as pessoas se
comportam organizacionalmente.
Tendo como ênfase as pessoas, busca soluções democráticas e flexíveis para os problemas da
gestão, oferta uma variedade de estilos de administração direcionados as organizações e aos
administradores em geral, que dependem de suas convicções para estruturar os trabalhos a
serem feitos nas organizações.
20. 20
2.7 Considerações Finais
De acordo com tudo que foi estudado e analisando os teóricos clássicos, conclui-se que as
teorias se completam. Assim, cada instabilidade encontrada nessas tem sido aprimoradas por
novas teorias, desenvolvidas até os dias atuais, adaptadas ao cenário vigente de sua
formulação. Por este motivo podemos disser que não existe um meio termo entre as
organizações mecanicistas e as organizações flexíveis, já que as duas vivem juntas e
praticamente dependem uma da outra, a gestão participativa surge como um avanço da
concepção mecanicista em direção as propostas das organizações flexíveis: unindo a
racionalização da produção capitalista, com as sugestões dadas pelos trabalhadores.
22. 22
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3 – Ênfase na Tecnologia e Ênfase no Ambiente
3.1 Introdução
Algumas teorias tem sua ênfase principal na tecnologia e no ambiente e em consequência de
tudo que estudamos e aprendemos até aqui, verificamos que talvez seja a melhor saída hoje
em dia para se manter a frente de seus concorrentes já que no mundo de hoje se ve tecnologia
inserido em todos os ambientes. As teorias que se destacam nesta fase são a do Sistemas,
Matematica, Tecnologia da Informação e Contingencial.
Podemos observar nesta etapa a importância do Pensamento Sistemico e do poder de
liderança que temos que exercer para que tudo saia como planejado pelos administradores, e
nisso observamos que há uma vasta implicação também da ética, afim de sempre ter uma
administrador atualizado e justo que consiga sempre ótimos resultados.
3.2 Teoria de Sistemas
Essa teoria surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy, essa teoria
não busca solucionar problemas ou tentar soluções praticas mas criar teorias e conceitos
baseados na experiência.
O sistema é o conjunto de elementos interdependentes que se unem para alcançar um objetivo,
pois juntos conseguem que o resultado alcançado final seja maior do que o resultado de
maneira isolada.
Assim a teoria de sistemas desenvolveu uma ampla visão do funcionamento organizacional,
mas abstrata para resolver problemas específicos da organização e sua administração.
3.3 Teoria Matemática
Esta teoria desloca a ênfase na ação para ênfase na decisão. O Processo decisório é o seu
fundamento básico e a tomada de decisão é o ponto principal dessa abordagem mais
quantitativa que pode ser estudado sob duas perspectivas: a do processo e a do problema.
A perspectiva do processo foca-se na escolha dentre as possíveis alternativas de solução
daquela que produza melhor eficiência. É uma abordagem criticada por se preocupa com o
procedimento e não com o conteúdo da decisão.
24. 24
Na perspectiva do problema, o tomador de decisão aplica métodos quantitativos para tornar o
processo decisório o mais racional possível concentrando-se na definição e no
equacionamento do problema a ser resolvido.
A teoria matemática procura construir modelos matemáticos capazes de similar situações reais
na empresa que focalizam a resolução de problemas de tomada de decisão.
3.4 Teoria da Tecnologia da Informação
Surgiu em 1920, e tinha por objetivo medir e calcular a quantidade de informação com base
nos resultados da física estatística, e estudava o meio entre o comportamento humano e as
maquinas de comunicação.
A teoria consiste em seis componentes, fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído.
Reforça o conceito de que toda informação é recebida e coordenada pelo sistema nervoso
central, que seleciona, arquiva e ordena os dados, enviando ordens aos músculos, as quais
voltam recebidas pelos órgãos de movimentação, e combinam com as informações já
armazenadas para influenciar ações atuais e futuras.
Assim podemos compreender que o processo de receber informações é o ajustamento do
individuo à realidade e lhe permite viver e sobreviver no ambiente.
3.5 Teoria Contingencial
A teoria da contingencia surgiu no inicio da década de 1970 à partir de pesquisas realizadas
para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficientes em determinadas
empresas.
A teoria enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações, que tudo depende do contexto
ambiental. Mostra que as organizações bem sucedidas são aquelas capazes de se ajustar as
pressões e coações do ambiente e aproveitam as oportunidades que surgem, e que as
organizações que segue em um único e exclusivo modelo organizacional, não alcançam seus
objetivos.
Contingencial significa que algo pode acontecer ou não e isso nos mostra que os princípios
gerais e universais das teorias anteriores não servem mais para o mund atual, pois elas eram
uteis quando o mercado era previsível e hoje o que se visualiza nas organizações são as
mudanças para que elas se ajustem cada vez mais ao ambiente.
25. 25
É com a teoria da contingencia que há o deslocamento da visualização de dentro para fora da
organização onde a ênfase é colocada no ambiente no ambiente e nas demandas sobre a
dinâmica organizacional.
3.6 Implicações Éticas
Com os conceitos apresentados acima, podemos crer que atualmente o que as empresas levam
em consideração na hora de escolher um líder dentre seus colaboradores, é a preferencia por
pessoas que faça acontecer e que esteja em constate aprendizado e evolução, além de ser uma
pessoa que tenha conceitos éticos para ter uma ótima relação com seus subordinados e
consiga incentiva-los a querer sempre crescer e consequentemente fazer a empresa se destacar
dentre outras, e diante disso temos que estar sempre atualizados e saber nos adaptar as
mudanças do ambiente.
3.7 Pensamentos Sistêmico e Liderança
Um dos principais fatores atualmente das empresas é ter eficientes equipes para que consigam
oferecer produtos e ou serviços diferenciados e tenham sucesso em relação aos concorrentes.
Para isso as empresas têm inserido um novo tipo de gestão organizacional, onde se tem
conceitos de aprendizagem contínuos e de uma forma sistêmica que respondem as constantes
mudanças do ambiente.
Nesse conceitos aprender não significa apenas adquirir conhecimento, as sim expandir a
capacidade de produzir os resultados desejados.
As empresas necessitam então da ajuda de seus lideres, que precisam antes de tudo querer ser
lideres, pois tudo começa com a disponibilidade para assumir a liderança e que pensem
estrategicamente, tenha visão de mundo, do negocio da empresa, que saibam compreender e
depois serem compreendidos, que estejam em constante renovação e saibam se adaptar as
alterações do ambiente de forma rápida, para que consigam influenciar os demais
colaboradores e tenham excelência nos objetivos das empresas, tenha competência para fazer
acontecer, para negociar, para assumir riscos tome decisões, que desenvolva.
Os bons lideres precisam entender seus próprios comportamentos e seus valores pois ele é
uma pessoa comum, com atitudes comuns a qualquer ser humano, mas dele se espera ações
que transformem pessoas e ambientes, necessitam criar o sentido de uma missão para que se
tornem bons gestores e autênticos lideres.
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A questão chave para o sucesso da equipe é engajar as pessoas e o aprendizado em equipe, ou
seja, desenvolver um comportamento de compromisso nas pessoas e a utilização do feedback
para ter um resultado no trabalho de fluxo.
Nas atuais organizações o pensamento sistêmico visa ajudar a enxergar as coisas como um
todo e não como peças isoladas, para criar e mudar a sua realidade. Com a mudança ser
desenvolvida pelas pessoas.
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3.8 Considerações Finais
Todas as teorias estudadas até aqui nos leva a pensar que se não nos atualizarmos e
procurarmos as novas tecnologias que o mundo nos fornece, não teremos chance no mercado
de trabalho. Temos sempre que procurar as novidades e nos adequar ao ambiente de trabalho
em que estamos inseridos para que possamos dar sempre o melhor para a empresa em que
trabalhamos procurando assim uma colocação melhor dentro da mesma.
Temos que levar sempre em consideração também nosso pensamento ético e sistêmico das
questões empresariais, afim de sermos bons lideres, sendo sempre justos com tudo e todos.