2. Roteiro
1. Contexto Histórico
2. Pensamento ético
3. Vacina contra Varíola
4. Estudo da Sífilis
5. Estudos realizados na Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
6. Tomada de consciência ética
7. Código de Nuremberg
8. Relatório de Belmont
9. Bioética
10. Códigos e declaração para bioética
11. Robótica nas pesquisas com Humanos
12. Caso relacionado
13. Debate
14. Mapa Conceitual
5. Max Weber (1864-1920)
○ defendeu a ideia de que a ciência recebe da
sociedade o encargo de solucionar determinados
problemas, sendo seus resultados aplicados
segundo prioridades também sociais.
Claude Bernard, século XIX
○ O progresso científico não se justifica se violar o
bem-estar dos indivíduos.
○ Ideia de consentimento do participante.
Pensamento ético
6. Walter Reed, 1901.
○ A ética em pesquisa deve adotar como requisitos
fundamentais a auto experimentação, o
consentimento por escrito de outros potenciais
sujeitos e o pagamento em dinheiro pela
participação.
○ Participação apenas de adultos.
Pensamento ético
7. Pierre-Charles Bongrand, 1905.
● Em prol da ciência, os estudos, ainda que imorais, eram
“ocasionalmente necessários”, mencionando o
consentimento informado e a necessidade de
compensações.
● A pessoa doente não deve ser vista como um animal de
laboratório, mas também não está tão isolada em sua
“glória humana” que possa se eximir de participar de
estudos que trarão saúde para ela e para outros
inumeráveis seres humanos.
Pensamento ético
11. Estudo da Sífilis
Ensaio clínico
○ Tuskegge, Alabama (1932-1972)
○ 399 sifilíticos e 201 saudáveis
12. Estudos realizados na Segunda Guerra
Mundial (1939 – 1945)
● Mais de 200 profissionais da saúde estavam envolvidos
nos experimentos.
13. Pesquisas nos campos de concentração
● Sobrevivência em baixas temperaturas
● Condições desumanas de pressão
● Ingestão de água do mar
● Formas de contágio da tuberculose – considerada, pelos
nazista, como doença típica de judeus
● Experimentos com gêmeos
● Injeção de venenos em pessoas
18. Código de Nuremberg
● Experimentos devem apresentar resultados vantajosos
que não pudessem ser alcançados por outros métodos.
● Realização da experimentação em animais antes de ser
feita em humanos.
● Os sujeitos da pesquisa tivessem as informações
essenciais do desenvolvimento desta.
● Consentimento voluntário da participação na pesquisa e
a não indução à participação.
● O sofrimento deveria ser evitado, o risco minimizado e,
na possibilidade de morte, o projeto não deveria ser
realizado.
22. Resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde
Qualquer pesquisa em seres humanos deve ser submetida,
independente de sua natureza, atendendo a quesitos como:
benefícios superando riscos; justificação para uso de
placebos; obtenção de consentimento livre e esclarecido;
garantia de recursos humanos e materiais para o bem estar
do sujeito da pesquisa; indivíduos envolvidos com
autonomia plena, evitando alguma vulnerabilidade;
respeito aos valores culturais, sociais, morais, religiosos,
éticos e costumes em pesquisa com comunidades e alguns
outros. Em relação a danos sofridos pelos sujeitos da
pesquisa, se ocorrerem, são de responsabilidade do
pesquisador e da instituição.
30. Referências Bibliográficas
Kottow M. História da ética em pesquisa com seres humanos.
RECHS – R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. Rio de Janeiro, v.2,
Sup.1, p.Sup.7.18, Dez., 2008.
Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 54 (2): 224-228, abr.-jun. 2010
Clotet J. O consentimento informado nos comitês de ética em pesquisa e na
prática médica: conceituação, origens e atualidade. Bioética
1995; 3: 51-59.
Guilhem D, Diniz D. A ética em pesquisa no Brasil. In: Guilhem
D, Diniz D, Schuklenk U. (Eds.). Ética em pesquisa – experiência
em países sul-africanos. Brasília: UNB Editora, 2005; 11-28.