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UFCD 6571:Tecnicas de
Posicionamento, Mobilidade,
Transferência e Transporte
Técnico Auxiliar de Saúde –
TAS24 NS 2019-2020
1
Formadora: Enfª Mafalda Pinto
Mediadora: Drª Cláudia Lameiras
Coordenadora: Drª Susana Carvalho
Úlceras de Pressão
A pele é o maior órgão do nosso corpo e tem um papel de proteção,
servindo de barreira contra as infeções.
• Inicialmente, é possível observar um ligeiro vermelhão na área afetada (o
primeiro sinal de dano dos tecidos). Os tecidos subjacentes sofrem alterações
devido a deficiente irrigação sanguínea.
• Podem ser afetadas várias camadas de pele, músculos e ossos.
• Todos os doentes que se encontrem imobilizados devido a doença crónica ou
durante o período pós-operatório, estão expostos a um elevado risco de
desenvolverem úlceras por pressão.
• No programa de cuidados ao doente durante a sua permanência no hospital
bem como em casa, o doente e a respetiva família são informadas sobre
fatores de risco e medidas de prevenção que devem tomar para evitar o
aparecimento deste tipo de úlceras.
• Caso já exista uma úlcera por pressão, é necessário efetuar o controlo da
ferida, combinado com a aplicação de pensos avançados e com a utilização de
dispositivos para o alívio da pressão
2
As úlceras por pressão, são um problema de saúde pública e um indicador da qualidade dos cuidados prestados.
Causam sofrimento e diminuição da qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores. É um problema recorrente em Portugal.
Vamos saber mais sobre as úlceras de pressão.
A identificação de indivíduos que correm o risco de desenvolverem úlceras por pressão e o início das medidas preventivas são passos muito
importantes para a redução deste tipo de incidentes. O risco individual de desenvolver uma úlcera por pressão pode ser determinado através
de ferramentas de avaliação de riscos como a Escala de Braden
• A Escala de Braden é uma escala de
classificação composta por 6 sub-escalas que avaliam:
• Perceção sensorial (capacidade de reação significativa
ao desconforto relacionado com a pressão)
• Humidade (nível de exposição da pele à humidade)
• Atividade (nível de atividade física)
• Mobilidade (capacidade de alterar e controlar a
posição do corpo)
• Nutrição (padrão alimentar habitual)
• Fricção e deslizamento
• Classificação das úlceras por pressão
• As úlceras são classificadas conforme o Grau de
Lesão da Ferida.
• A classificação é baseada no grau da ferida
3
Grau I
Pele intacta com vermelhão numa
área localizada, normalmente sobre
uma zona óssea.
A área pode estar dolorosa, dura,
mole, mais quente.
“A principal causa para o aparecimento de uma úlcera de pressão é, como o próprio nome indica, a pressão ou compressão que certas zonas
do nosso corpo exercem contra uma superfície.” (Bolander 1998)
• De uma maneira geral, os locais mais propensos ao
aparecimento das úlceras são os locais onde existem ossos mais
salientes.
• Não está só em risco de desenvolver úlceras de pressão o
doente que está na cama, mas também o doente que está
sentado durante muito tempo.
• Além da imobilidade, existem outros fatores de risco para o
aparecimento de úlceras de pressão:
• _Idade; Devido à pele dos idosos ser mais fina e mais friável;
• _Obesidade;
• _Devido ao aumento consequente da pressão dos ossos contra
as superfícies.
• _Magreza;
• _Devido ao pouco tecido existente nas proeminências ósseas;
• _Humidade;
• _Contato da pele com fluidos (urina e fezes); Devido à sua
agressão e maceração para e pele;
• _Força de deslizamento e fricção.
• A maior parte das úlceras podem ser prevenidas se os
enfermeiros forem diligentes na sua avaliação e com
intervenções apropriadas.
4
É o enfermeiro que faz a avaliação da pele do doente assim como a avaliação das feridas e/ou úlceras de pressão, sendo responsável pelo seu
tratamento.
Também os médicos são responsáveis pelo tratamento das feridas e pela prescrição de tratamentos adequados.
Por esta razão, os enfermeiros fazem uma avaliação do risco de úlceras de pressão para cada doente (através de escalas pré-definidas como
por exemplo a escala de Braden) e decidem, desta forma, a frequência da mudança de decúbitos.
Nestas alternâncias de decúbito, um dos cuidados que deve ser realizado é a massagem leve da pele com creme hidratante, promovendo a
circulação sanguínea.
As zonas ruborizadas, ou seja, já afetadas, não devem ser massajadas pois os capilares já estão afetados.
• Grau II
• Perda parcial da espessura da derme que se apresenta
como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho-
rosa sem tecido desvitalizado. Pode também se apresentar
com bolha de água fechada ou aberta preenchida por
líquido.
• Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, ou ainda
com nodoa negra. A nodoa negra é um indicador de uma
suspeita de lesão nos tecidos profundos.
5
• Grau III
• Os danos estendem-se através de todas as camadas superficiais
da pele, tecido adiposo, diretamente e incluindo o músculo. A
úlcera tem o aspeto de uma cratera profunda.
• Grau IV
• Os danos incluem a destruição de estruturas de tecidos moles e
osso ou de estruturas de articulações.
• Qualquer pessoa pode desenvolver uma ferida de pressão, mas
os doentes idosos, acamados, paralisados e desnutridos correm
um risco mais elevado.
• A identificação de indivíduos que correm o risco de
desenvolverem úlceras por pressão e o início das medidas
preventivas são passos muito importantes para a redução deste
tipo de incidentes. O risco individual de desenvolver uma
úlcera por pressão pode ser determinado através de
ferramentas de avaliação de riscos como a Escala de Braden
6
Prevenção
A pele deve ser avaliada diariamente e frequentemente pelo cuidador ou profissional de saúde, dando especial atenção às áreas próximas das
proeminências ósseas, incluindo a região da nuca, as omoplatas, os ombros, os cotovelos, a região do sacro e calcanhares.
•Manter a pele seca e limpa
•Lavar com água morna sem causar fricção
•Secar a pele, sem friccionar e utilizar toalhas ou tecidos suaves e lisos
•Não utilizar álcool. Usar gel de banho não irritante e hidratante
•Aplicar creme hidratante, pelo menos 1X/dia.
•Proteger a pele da humidade excessiva com a aplicação de pomadas especiais. Em situações de incontinência, a zona afetada deve ser limpa
e seca o mais rapidamente possível e aplicados produtos para proteger a pele.
•Usar meios de proteção que não danifiquem ou irritem a pele.
•Vigiar a pele quanto a danos causados por pressão devido a dispositivos médicos por exemplo, cateteres venosos, tubos de oxigénio, tubos
do ventilador entre outros.
• Proteger proeminências ósseas não permitindo o contato direto
entre superfícies duras por exemplo: joelho com joelho;
calcanhar com colchão.
• Reposicionar o doente de forma que a pressão seja aliviada ou
redistribuída.
• Evitar posicionar o doente sobre proeminências ósseas que
apresentem eritema não branqueável.
• Utilizar ajudas de transferência manual para reduzir a fricção.
Levantar, não arrastar, o doente enquanto é posicionado.
Podem ser utilizadas técnicas simples como resguardos de
levantamento.
• Os sistemas de assistência na área de posicionamento devem ser
considerados como um complemento de apoio na prevenção e
no tratamento de úlceras de pressão.
• Em situações de doentes totalmente dependentes quando são
transferidos da cama articulada para a poltrona ou para uma
cadeira de rodas se possível, utilizar um elevador ou grua de
elevação.
• Não posicionar um doente diretamente sobre uma úlcera de
pressão.
• Usar roupas da cama sem rugas
7
• Alimentação adequada
• • Oferecer e disponibilizar alimentos naturais e frescos
• • Vigiar a dieta prescrita dando especial importância a alimentos
proteicos.
• • Evitar gordura animal.
• • Observar se há suplementos nutricionais prescritos para
administração oral.
• • Estar atento ao estado nutricional do doente.
• • Promover a adequada hidratação do doente.
• Produtos de apoio
• Existem vários produtos de apoio que podem dar uma ajuda muito
importante na prevenção de úlceras de pressão, para além, de
proporcionarem mais conforto, melhor mobilidade e segurança aos doentes.
• Colchões, sobre-colchões e almofadas de assento, são exemplos de
superfícies de apoio.
8
• Pretende-se com a utilização das superfícies de apoio:
• a redistribuição da pressão
• o controlo da humidade e temperatura
• o melhor conforto
• a melhor estabilidade
• a minimização das forças envolvidas no posicionamento deitado ou sentado.
Cama Articulada Elétrica
• A cama articulada facilita os posicionamentos nos doentes proporcionando
posições de maior conforto.
• O comando permite o controlo da posição do tronco e das pernas o que ajuda
a aliviar as zonas de pressão e a otimizar a respiração do doente.
• As guardas laterais garantem segurança e ajudam no posicionamento do
doente.
• Existem camas articuladas que têm um sistema que permite a elevação dos
pés quando o doente está deitado, ajudando a diminuir o inchaço e ajudando
a circulação sanguínea nos membros inferiores.
9
• Poltrona
• Sempre que for possível faz se o levante, pode se
para uma poltrona de repouso que garanta que o
doente esteja numa posição correta e confortável.
• Existem poltronas que têm controlo eletrónico das
posições de sentado e de deitado e outras poltronas
também têm a posição de ajuda a levantar.
• Quando o doente estiver sentado na poltrona ou
numa cadeira de rodas, é importante que mantenha
os pés apoiados de modo a manterem a postura
adequada que impeça a pressão exagerada na região
da sacro e calcanhares.
• Colchão
• Em doentes com o risco de úlceras de pressão deve
utilizar-se colchões de espuma, como por exemplo,
os colchões tripartidos.
• A capa do colchão deve ser impermeável,
viscoelástica, facilmente lavável e com adequada
gestão da temperatura e humidade.
10
Qual é o tratamento?
Uma úlcera de pressão não cicatrizará a menos que as causas sejam efetivamente tratadas
• O tratamento completo de úlceras de pressão inclui:
• Limpeza da úlcera de pressão;
• • Controlo de infeções;
• • Desbridamento;
• • Pensos especiais;
• • Apoio nutricional;
• • posicionamento e uso de produtos de apoio
• • Cirurgia
• O tratamento deve incluir uma equipa multidisciplinar composta
por:
• • Médicos
• • Enfermeiros
• • Dietista
• • Fisioterapeuta
• • Assistente social
• • Doente e Família
• Os tratamentos aqui referenciados devem ser executados sempre por
profissionais de saúde qualificados (enfermeiros ou médicos) e não
substituem qualquer tratamento ou conselho do enfermeiro ou
médico assistente.
• Avaliação e tratamento da dor
• As úlceras de pressão são dolorosas.
• Os cuidadores e os profissionais de saúde, devem estar atentos aos
sinais de dor de forma a informar o médico para a prescrição de
medicamentos para controlo da dor.
• Fazer uma avaliação do nível da dor relacionada com a úlcera
de pressão ou com o respetivo tratamento em doentes e
documentar os resultados.
• Sempre que possível, posicionar o doente na cama articulada
sem que tenha contacto com a úlcera de pressão.
• Evitar posicionamentos que aumentem a pressão
• Limpeza da Úlcera de pressão
• A limpeza é o primeiro passo com vista à cicatrização da
úlcera de pressão, removendo resíduos e permitindo uma
melhor e maior visualização da ferida para avaliação.
• Limpar a úlcera de pressão sempre que os pensos forem
substituídos.
• A limpeza pode ser feita com soro fisiológico ou com
produtos especiais para esse efeito.
• Deve aplicar-se o produto de limpeza com pressão suficiente
para limpar a úlcera sem danificar os tecidos nem introduzir
bactérias na ferida.
• A presença de tecido necrótico desvitalizado promove o
crescimento de organismos patológicos que as impede de
cicatrizar.
• O desbridamento é um passo muito importante no
tratamento das úlceras de pressão porque retira o tecido
morto, favorecendo a cicatrização.
11
• Existem vários tipos de desbridamento:
• Autolítico: é feito com pensos como os hidrocolóides e os
hidrogéis.
• Cirúrgico/cortante: é essencial quando há necroses.
• Enzimático: utiliza enzimas para remover o tecido morto.
• Mecânico: usa gaze húmida-a-seca para aderir ao tecido
necrosado.
• Pensos para o tratamento das úlceras por pressão
• Selecionar um penso com base na:
• Sua capacidade de manter o leito da ferida húmido;
• Necessidade de controlar as bactérias;
• Natureza e volume do líquido da ferida;
• Estado do tecido no leito da úlcera;
• Estado da pele em volta da úlcera;
• Tamanho, profundidade e localização da úlcera;
• Presença de túneis e/ou cavitações na úlcera;
• Objetivos dos cuidados do doente com úlcera de pressão.
• Proteger a pele ao redor da úlcera
• Avaliar as úlceras de pressão sempre que o penso for mudado
• Substituir o penso caso a urina ou as fezes penetrem sob o
penso.
• Existem fortes suspeitas de infeção local numa úlcera de
pressão em caso de:
• Ausência de sinais de cicatrização após duas semanas;
• Mau odor;
• Aumento da dor na úlcera;
• Aumento do calor no tecido ao redor da úlcera;
• Aumento do líquido drenado da ferida;
• Pior aspeto no líquido drenado da ferida (exemplo: pus)
• Maior quantidade de tecido necrótico na úlcera
• úlceras de pressão pediatra
• Realizar uma avaliação do risco adequada à idade da criança que
tenha em conta os fatores de risco específicos para populações
pediátricas e neonatais, tais como:
• níveis de atividade e mobilidade,
• índice de massa corporal e/ou peso ao nascimento,
• maturidade da pele,
• temperatura e humidade do ambiente,
• indicadores do estado nutricional,
• perfusão e oxigenação,
• presença de um dispositivo externo e
• duração da hospitalização.
• 1.Considerar crianças com dispositivos médicos como estando em
risco de desenvolver úlceras por pressão
• 2.Considerar a utilização de um instrumento fiável e válido de
avaliação do risco de desenvolvimento das úlceras por pressão na
população pediátrica para facilitar uma avaliação estruturada.
• Envolver a família ou o responsável legal pelos cuidados na
definição dos objetivos de cuidados. Realizar e documentar uma
avaliação da pele, pelo menos uma vez por dia, após a conclusão
dos procedimentos de substituição de pensos relacionados com a
pressão, a fricção, o cisalhamento e a humidade.
Avaliação
• 1.Avaliar a pele da região occipital nas populações pediátricas e
neonatais.
• 2.Inspecionar a pele sob e ao redor dos dispositivos médicos, pelo
menos duas vezes por dia,
• 3.para identificar sinais de lesão por pressão no tecido
circundante.
12
• Tratamento Nutricional
• As recomendações na secção sobre Nutrição na Prevenção e Tratamento das Úlceras por
Pressão foram desenvolvidas com base em estudos realizados com populações adultas e
não são, de uma forma geral, adequadas a populações pediátricas.
• 1) Realizar uma avaliação nutricional adequada à idade no caso de recém-
nascidos e crianças.
• 2) Reavaliar regularmente as necessidades nutricionais dos recém-nascidos e das
crianças em
• 3) estado crítico que tenham desenvolvido ou estejam em risco de desenvolver
úlceras por pressão.
• 4) A avaliação nutricional adequada à idade deve ser realizada por um pediatra,
um nutricionista
• 5) ou por outro profissional de saúde qualificado para identificar os requisitos
nutricionais dos recém-nascidos e das crianças com ou em risco de desenvolver úlceras
por pressão.
• 6) Desenvolver um plano individualizado de cuidados nutricionais para recém-
nascidos e crianças com ou em risco de desenvolver úlceras por pressão
• 7) Garantir que todos os recém-nascidos e crianças têm uma hidratação
adequada.
• 8) Se a ingestão oral for inadequada, considerar a utilização de suplementos
nutricionais adequados à idade no caso de recém-nascidos e crianças em risco de
desenvolver úlceras por pressão e identificadas como estando em risco de desnutrição.
• 9) Se a ingestão oral for inadequada, considerar a utilização de suplementos
nutricionais adequados à idade no caso de recém-nascidos e crianças que já tenham
desenvolvido úlceras por pressão e estejam identificadas como estando em risco de
desnutrição
• 10) Se a ingestão oral for inadequada, considerar o suporte nutricional entérico e
parentérico no caso de recém-nascidos e crianças que estejam em risco de desenvolver
ou já tenham desenvolvido úlceras por pressão e que estejam igualmente identificadas
como estando em risco de desnutrição.
• 11) A elaboração de um plano nutricional individualizado deve contar com a
participação de um pediatra, de um nutricionista pediátrico ou de outro profissional de
saúde qualificado e indicar estratégias aos cuidadores com vista à promoção da ingestão
nutricional
13
Úlceras por pressão em Pediatria
14
• Conclusão
• As úlceras de pressão são um problema comum de cuidados de
saúde em todo o Mundo. A intensidade e duração da pressão
assim como a tolerância da pele estão relacionados com as
causas das úlceras.
• Os resultados de uma avaliação de risco de úlceras de pressão
usando uma ferramenta validada com a escala de Braden pode
servir de base para o desenvolvimento de medidas de
prevenção de úlceras de pressão baseadas no nível e tipo de
risco que o doente apresenta.
• Após identificar o grau da úlcera e outros fatores da ferida, é
importante a implementação de um plano de tratamento da
úlcera que inclui as várias opções tais como a limpeza, o
desbridamento, os pensos e o alívio da pressão.
• É essencial uma abordagem multidisciplinar na qual os
enfermeiros desempenham um papel fundamental na
prevenção e no tratamento das úlceras de pressão
Estima-se que três em cada 100 crianças internadas nos Hospitais
Portugueses sofrem de uma ferida crónica. As feridas crónicas mais
comuns nas crianças são as úlceras por pressão, associadas a
dispositivos médicos. Estudos indicam que em média uma criança
pode ser portadora de uma ferida crónica durante um ano a um mês.
A hospitalização é vista como uma situação perturbadora na vida das
pessoas e tem contornos peculiares quando se trata de uma ocorrência
na infância, pois afeta a vida familiar implicando em uma mudança na
rotina de toda a família. Uma complicação que poderá ocorrer nesse
período é a úlcera por pressão (UP), merecendo uma atenção especial
a partir da prevenção. A Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) é um processo que melhora a qualidade do
cuidado e que pode auxiliar na prevenção de úlceras por pressão em
pediatria. As causas de hospitalização foram: insuficiência respiratória
aguda associada à cardiopatia (1), broncopneumonia (1), pós-
operatório tardio com infeção em acesso venoso central (1) e
mielomeningocele (2). Quanto à gravidade, duas úlceras eram de Grau
I, uma de Grau II, uma de Grau III e uma de Grau indefinido,
localizadas na região occipital (20%), temporal (20%), nasal (20%),
dorsal (20%) e polegar (20%). Observou-se a prevalência significativa
de úlcera por pressão em neonatos e crianças. Estratégias de
prevenção e a realização de novos estudos de incidência e prevalência
nessa faixa etária podem diminuir esses números.
• O perfil dos cinco neonatos/crianças portadores de úlceras por pressão aponta distribuição do sexo
predominantemente feminino (n=3, 60%), com média de idade de 2,25 anos (DP=3,02) e variação de
cinco dias a 7,5 anos. A cor da pele foi predominantemente branca (100%). Os portadores estavam
internados na unidade de Cirurgia Pediátrica (1), na UTI Neonatal (1) e na UTI Pediátrica (3). Os
antecedentes clínicos apresentam ampla variação e incluem prematuridade, síndrome de Down com
complicações neurológicas e cardíacas, hidrocefalia e mielomeningocele associada à bexiga
neurogénica, com 20% (1) cada, e em um prontuário não havia registro dos antecedentes clínicos.
• Entre as causas de hospitalização, verificou-se insuficiência respiratória aguda associada à cardiopatia
(1), broncopneumonia (1), pós-operatório tardio com infeção em acesso venoso central (1) e
mielomeningocele (2). O tempo médio de hospitalização foi de 21,4 dias (DP=19,08), com variação de 5
a 50 dias.
• A maioria das crianças desenvolveu a lesão no hospital (80%) e uma (20%) foi admitida com uma
úlcera por pressão, decorrente da utilização de cadeira de rodas, segundo o registro do prontuário.
• Em relação à quantidade de lesões, todas as crianças possuíam apenas uma úlcera por pressão,
localizadas nas regiões occipital, temporal, nasal, dorsal e polegar (20% cada). Destaque-se que as
úlceras localizadas nas regiões nasal, temporal e polegar foram decorrentes da pressão exercida por
dispositivos como máscara de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), válvula ventricular e
sensor de oxímetro.
• A prevalência das úlceras por pressão entre a população pediátrica do HC/UFPR (62 neonatos e
crianças) foi de 8,06%, com destaque para a área crítica (UTI neonatal e pediátrica), que representou
6,45% e clínica de cirurgia pediátrica, com prevalência de 1,61%. Excluindo-se as úlceras de Grau I
(eritema não branqueável), a prevalência entre os neonatos e crianças
15
• Medidas de prevenção. Cuidados específicos: pele
• Examinar a condição da pele pelo menos uma vez por dia.
• Prestar atenção especial às áreas onde houve lesões por pressão anteriores, pois apresentam alto risco de recorrência.
• Manter a pele do paciente sempre limpa e seca:
• usar sabonetes ou substâncias de limpeza com baixo potencial de irritação.
• Lavar a pele com água morna, enxaguar e secar meticulosamente sem fricção.
• Não usar nenhum tipo de álcool (colônias, etc.) na pele.
• Aplicar ácidos gordos Hiper oxigenados 2-3 vezes ao dia nas áreas de risco de UPP, especialmente na área occipital em crianças <3 anos.
• Não massagear diretamente em proeminências ósseas.
• Medidas de prevenção. Cuidados específicos: Excesso de umidade
• Avaliar e tratar os diferentes processos que podem causar excesso de umidade na pele do paciente:
• incontinência,
• sudorese profusa,
• drenagem e exsudação de feridas.
• Trocar a fralda da criança com frequência: a
• cada 2 horas, se houver alto risco, a
• cada 4 h. sim moderado A
• cada 6 h. sim baixo.
• Se necessário, usar produtos de barreira que não contenham álcool e que protejam contra exsudatos e adesivos.
• Medidas de prevenção. Cuidados específicos: Gerenciamento de pressão
• Para minimizar o efeito da pressão, devera considerar quatro elementos:
• Mobilização
• Plano de assistência que incentivar e melhorar a atividade da criança.
• Alterações posturais
• De todo o corpo, ou pelo menos da cabeça.
• Em pré-escolares e crianças mais velhas, se possível, tentar levantá-las em uma cadeira pelo menos 2 horas por dia.
• Em crianças <3 anos, incentivar os pais a buscá-las.
• Uso de superfícies de suporte especiais (SEMP) Superfícies
16
• estáticas ou dinâmicas projetadas especificamente para gerenciamento de pressão, em tamanhos adequados para pediatria.
• Proteção local contra pressão
• Em crianças <10 kg., A área occipital pode ser protegida com curativos de espuma de poliuretano não adesivo (Allevyn®).
• Para crianças> 10 kg., Existem dispositivos de gel disponíveis comercialmente para esse fim.
• Em crianças em idade escolar e adolescentes, os calcanhares podem ser protegidos por vários curativos de espuma de poliuretano ou
dispositivos especiais.
• O uso de sistemas do tipo “corona” ou “patuco” não é recomendado, nem o uso de cordeiros sintéticos.
• Monitorizar possíveis problemas relacionados à pressão e fricção dos dispositivos utilizados no paciente: sondas, tiras de máscara, tubos
orotraqueais, óculos nasais, cateteres, rebocos ...
• Nesses casos, os ácidos gordos Hiper oxigenados podem ser de grande ajuda.
• Guia de medidas preventivas para UPP em crianças. Em resumo:
• Medidas de tratamento:
• Uma vez desenvolvido o UPP, o objetivo deve ser proporcionar um ambiente na ferida que melhore a viabilidade dos tecidos e favoreça a
cicatrização da lesão.
• AVALIAÇÃO DE ALÍVIO DE PRESSÃO NOS CUIDADOS DE TECIDOS DA úlcera CUIDADOS GERAIS
• Prevenção de novas lesões por pressão. Recorrência.
• Suporte nutricional.
• Apoio emocional à criança e / ou família.
• Medidas de tratamento. Avaliação: Avaliação
• inicial do paciente:
• História completa e exame físico da criança.
• Avaliação nutricional.
• Avaliação psicossocial.
• Avaliação do ambiente de cuidado.
• Avaliação da lesão.
• Classificação e estádio.
• Idade e localização, tamanho, etc.
• medidas de tratamento. Alívio da pressão: a
• cicatrização será difícil se a UPP estiver sob pressão; portanto, as seguintes medidas são importantes:
17
• Técnicas de posicionamento:
• Tentar evitar que a úlcera repouse no colchão ou em qualquer outra superfície. Se não for possível: minimizar o tempo de exposição.
• Não usar sistemas do tipo “coroa”, pois eles podem reduzir o suprimento de sangue para a área
• ou do tipo “patuco”, pois não reduzem a pressão na área e não permitem a inspeção diária.
• SEMP:
• Todos os pacientes com uma ou mais UPP devem ser posicionados em uma superfície dinâmica para o gerenciamento da pressão.
• Nos colchões de ar alternados, é importante que você regule a quantidade de ar no colchão com base no peso da criança.
• Sempre considerar as superfícies especiais como um material complementar que não substitui outros cuidados:
• mobilização e alterações posturais
• Medidas de tratamento. Cuidados com úlceras:
• o foco mudou nos últimos anos e o conceito de deixar as lesões expostas ao ar e cobri-las com curativos absorventes simples deu lugar ao
conceito de cicatrização em ambiente úmido.
• O efeito benéfico da cura em um ambiente úmido sobre a cura tem sido observado em todas as etapas do processo de cicatrização.
• O tratamento específico será aplicado dependendo do estágio evolutivo e das características da lesão.
• Esse tratamento mudará dependendo da resposta: uma UPP do estágio IV que foi curada deve ser classificada como uma UPP do estágio
IV curada, e não como uma
• UPP do
• estágio 0.
• UPP do estágio I:
• Alívio da pressão na área afetada (uso de medidas locais).
• Aplicação de ácidos gordos Hiper oxigenados 3 vezes / dia (Linovera ®, Corpitol ®, Mepentol ®, etc.)
• Se a UPP foi produzida por atrito e continua a ser exposta a ela, cubra a lesão com um curativo hidrocolóide (Comfeel®, Askina Ulcuflex®,
etc) ou um filme de poliuretano (Tegaderm®, Opsite®, etc)
18
• As úlceras avaliadas foram predominantemente de Grau I (2), bem como foram identificadas uma úlcera de Grau II, uma de Grau III e
nenhuma de Grau IV. Apenas uma úlcera de Grau indefinido foi identificada. As úlceras de Grau I apresentavam eritema localizado, com
comprimento e largura inferiores a 0,3 cm e área de 0,5 a 2,0 cm2. Envolviam pele íntegra, coloração vermelha e borda irregular.
• As úlceras de Graus II e III eram semelhantes às de Grau I, pois o comprimento foi inferior a 0,3 cm, uma possuía largura inferior a 0,3 cm e
a outra de 0,3 a 0,6 cm, com área de 0,5 a 2,0 cm2. Ambas manifestaram tecido necrótico e coloração mista (preta e vermelha), com bordas
delimitadas (1) e irregulares (1).
• A úlcera de Grau indefinido era mais extensa, com comprimento e largura entre 0,7 a 1,0 cm e área de 2,1 a 5,0 cm2. O tecido necrótico
recobria toda a lesão, com coloração preta e borda irregular.
• Nenhuma das cinco úlceras por pressão apresentou exsudato ou descolamento, e nenhuma criança referiu-se a dor.
• As úlceras por pressão representam um desafio à saúde, pois afetam um número significativo de pessoas e resultam em despesas
consideráveis ao sistema de saúde. Estudos em que se examina a ocorrência de úlcera por pressão são recomendados, no entanto a
quantificação das lesões é complexa e as variações no tipo e métodos empregados na coleta de dados dificultam as comparações entre eles
• estudo desenvolvido em um hospital da Virgínia (EUA) em 2003 e 2004, foram incluídos prematuros (até 24 semanas de idade gestacional)
e pacientes até 21 anos. A prevalência encontrada foi de 2 dos 77 pacientes (3%) em 2003 e de 3 dos 79 pacientes (4%) em 2004.12
• Entre as 252 crianças internadas em uma instituição de ensino superior filiadas a cuidados hospitalares de crianças, a prevalência
identificada foi de 1,6%, com quatro úlceras por pressão.28 Em 2003, em um estudo multicêntrico que envolveu 1.064 crianças
hospitalizadas, encontrou-se a prevalência de 4% (n = 43).12
• Em relação à localização das úlceras, em uma investigação realizada em 2003 e 2004 relatou-se que as crianças apresentaram três úlceras
por pressão de Grau I e três de Grau indefinido. Os locais do corpo dessas úlceras por pressão foram: narinas (1), sacro (1), tornozelo (1) e
calcâneo (3), sendo que todas elas foram adquiridas em meio hospitalar, nas UTI (neonatal e pediátrica) e de reabilitação.12
• A localização das úlceras nesta pesquisa coincide com esses achados. Destaque-se a ocorrência de úlcera por pressão na região occipital, a
qual é considera um sítio frequente de desenvolvimento dessas lesões em lactentes e crianças, dada a proporção maior da cabeça em
relação ao corpo. A lesão da narina do estudo citado12 também foi atribuída ao uso de máscara de pressão positiva contínua nas vias
aéreas (CPAP).
19
• Reconhece-se que as úlceras por pressão podem ocorrer como resultado da pressão exercida por dispositivos, como cânulas nasais, placas
de traqueostomia ou de monitoramento da saturação de oxigênio,principalmente em crianças, uma vez que nessa faixa etária cerca de
metade das lesões está relacionada a esses dispositivos.26 Isso foi evidenciado em um estudo em que se identificou que 44% (110) das
crianças foram monitorizadas com oximetria, e 9% (10) desenvolveram úlceras por pressão nos dedos dos pés e mãos.28
• Quanto à gravidade das lesões, em um estudo constatou-se que dentre as 1.064 crianças internadas na unidade pediátrica e UTI neonatal,
com idade entre menos de 10 dias a 17 anos de idade, a maioria das lesões encontradas foram de Graus I (61%) e II (13%) e as úlceras
estavam localizadas na região da cabeça (31%) e do sacro (20%).12 Esses achados coincidem com as quatro úlceras por pressão identificadas
em outro estudo, uma de Grau I e uma de Grau indefinido, ambas na região occipital, e duas de Grau II (nas mãos e calcâneo).28 Não
foram identificados estudos que descrevem as características das úlceras por pressão nas crianças.
• O predomínio de úlceras de Grau I na população pediátrica representa um indicativo importante para o cuidado de enfermagem, tendo em
vista as dificuldades na identificação e a rápida resolução com medidas adequadas. As úlceras dessa gravidade caracterizam a antecipação
da ocorrência de mais lesões, e assim representam um sinal de aviso importante da necessidade de intervenções preventivas de
enfermagem.
CONCLUSÃO
• Os dados da pesquisa demonstram a prevalência significativa de úlcera por pressão em neonatos/crianças. Destaque-se a relação dos
dispositivos do cuidado à presença de úlcera por pressão, o que demanda a necessidade de adotar intervenções de enfermagem
objetivando sua prevenção.
• Nesse sentido, é imperiosa a elaboração de diretrizes clínicas para a avaliação, a prevenção e o tratamento das úlceras por pressão que
atendam às demandas clínicas dos neonatos e crianças no HC/UFPR.
• Como recomendação para a prática, destaque-se a necessidade de ampliação dos estudos de prevalência e incidência nessa faixa etária,
com a verificação dos fatores de risco para o desenvolvimento das úlceras por pressão em neonatos e crianças.
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Ulceras de Pressão: Prevenção e Tratamento

  • 1. UFCD 6571:Tecnicas de Posicionamento, Mobilidade, Transferência e Transporte Técnico Auxiliar de Saúde – TAS24 NS 2019-2020 1 Formadora: Enfª Mafalda Pinto Mediadora: Drª Cláudia Lameiras Coordenadora: Drª Susana Carvalho
  • 2. Úlceras de Pressão A pele é o maior órgão do nosso corpo e tem um papel de proteção, servindo de barreira contra as infeções. • Inicialmente, é possível observar um ligeiro vermelhão na área afetada (o primeiro sinal de dano dos tecidos). Os tecidos subjacentes sofrem alterações devido a deficiente irrigação sanguínea. • Podem ser afetadas várias camadas de pele, músculos e ossos. • Todos os doentes que se encontrem imobilizados devido a doença crónica ou durante o período pós-operatório, estão expostos a um elevado risco de desenvolverem úlceras por pressão. • No programa de cuidados ao doente durante a sua permanência no hospital bem como em casa, o doente e a respetiva família são informadas sobre fatores de risco e medidas de prevenção que devem tomar para evitar o aparecimento deste tipo de úlceras. • Caso já exista uma úlcera por pressão, é necessário efetuar o controlo da ferida, combinado com a aplicação de pensos avançados e com a utilização de dispositivos para o alívio da pressão 2
  • 3. As úlceras por pressão, são um problema de saúde pública e um indicador da qualidade dos cuidados prestados. Causam sofrimento e diminuição da qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores. É um problema recorrente em Portugal. Vamos saber mais sobre as úlceras de pressão. A identificação de indivíduos que correm o risco de desenvolverem úlceras por pressão e o início das medidas preventivas são passos muito importantes para a redução deste tipo de incidentes. O risco individual de desenvolver uma úlcera por pressão pode ser determinado através de ferramentas de avaliação de riscos como a Escala de Braden • A Escala de Braden é uma escala de classificação composta por 6 sub-escalas que avaliam: • Perceção sensorial (capacidade de reação significativa ao desconforto relacionado com a pressão) • Humidade (nível de exposição da pele à humidade) • Atividade (nível de atividade física) • Mobilidade (capacidade de alterar e controlar a posição do corpo) • Nutrição (padrão alimentar habitual) • Fricção e deslizamento • Classificação das úlceras por pressão • As úlceras são classificadas conforme o Grau de Lesão da Ferida. • A classificação é baseada no grau da ferida 3 Grau I Pele intacta com vermelhão numa área localizada, normalmente sobre uma zona óssea. A área pode estar dolorosa, dura, mole, mais quente.
  • 4. “A principal causa para o aparecimento de uma úlcera de pressão é, como o próprio nome indica, a pressão ou compressão que certas zonas do nosso corpo exercem contra uma superfície.” (Bolander 1998) • De uma maneira geral, os locais mais propensos ao aparecimento das úlceras são os locais onde existem ossos mais salientes. • Não está só em risco de desenvolver úlceras de pressão o doente que está na cama, mas também o doente que está sentado durante muito tempo. • Além da imobilidade, existem outros fatores de risco para o aparecimento de úlceras de pressão: • _Idade; Devido à pele dos idosos ser mais fina e mais friável; • _Obesidade; • _Devido ao aumento consequente da pressão dos ossos contra as superfícies. • _Magreza; • _Devido ao pouco tecido existente nas proeminências ósseas; • _Humidade; • _Contato da pele com fluidos (urina e fezes); Devido à sua agressão e maceração para e pele; • _Força de deslizamento e fricção. • A maior parte das úlceras podem ser prevenidas se os enfermeiros forem diligentes na sua avaliação e com intervenções apropriadas. 4
  • 5. É o enfermeiro que faz a avaliação da pele do doente assim como a avaliação das feridas e/ou úlceras de pressão, sendo responsável pelo seu tratamento. Também os médicos são responsáveis pelo tratamento das feridas e pela prescrição de tratamentos adequados. Por esta razão, os enfermeiros fazem uma avaliação do risco de úlceras de pressão para cada doente (através de escalas pré-definidas como por exemplo a escala de Braden) e decidem, desta forma, a frequência da mudança de decúbitos. Nestas alternâncias de decúbito, um dos cuidados que deve ser realizado é a massagem leve da pele com creme hidratante, promovendo a circulação sanguínea. As zonas ruborizadas, ou seja, já afetadas, não devem ser massajadas pois os capilares já estão afetados. • Grau II • Perda parcial da espessura da derme que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho- rosa sem tecido desvitalizado. Pode também se apresentar com bolha de água fechada ou aberta preenchida por líquido. • Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, ou ainda com nodoa negra. A nodoa negra é um indicador de uma suspeita de lesão nos tecidos profundos. 5
  • 6. • Grau III • Os danos estendem-se através de todas as camadas superficiais da pele, tecido adiposo, diretamente e incluindo o músculo. A úlcera tem o aspeto de uma cratera profunda. • Grau IV • Os danos incluem a destruição de estruturas de tecidos moles e osso ou de estruturas de articulações. • Qualquer pessoa pode desenvolver uma ferida de pressão, mas os doentes idosos, acamados, paralisados e desnutridos correm um risco mais elevado. • A identificação de indivíduos que correm o risco de desenvolverem úlceras por pressão e o início das medidas preventivas são passos muito importantes para a redução deste tipo de incidentes. O risco individual de desenvolver uma úlcera por pressão pode ser determinado através de ferramentas de avaliação de riscos como a Escala de Braden 6
  • 7. Prevenção A pele deve ser avaliada diariamente e frequentemente pelo cuidador ou profissional de saúde, dando especial atenção às áreas próximas das proeminências ósseas, incluindo a região da nuca, as omoplatas, os ombros, os cotovelos, a região do sacro e calcanhares. •Manter a pele seca e limpa •Lavar com água morna sem causar fricção •Secar a pele, sem friccionar e utilizar toalhas ou tecidos suaves e lisos •Não utilizar álcool. Usar gel de banho não irritante e hidratante •Aplicar creme hidratante, pelo menos 1X/dia. •Proteger a pele da humidade excessiva com a aplicação de pomadas especiais. Em situações de incontinência, a zona afetada deve ser limpa e seca o mais rapidamente possível e aplicados produtos para proteger a pele. •Usar meios de proteção que não danifiquem ou irritem a pele. •Vigiar a pele quanto a danos causados por pressão devido a dispositivos médicos por exemplo, cateteres venosos, tubos de oxigénio, tubos do ventilador entre outros. • Proteger proeminências ósseas não permitindo o contato direto entre superfícies duras por exemplo: joelho com joelho; calcanhar com colchão. • Reposicionar o doente de forma que a pressão seja aliviada ou redistribuída. • Evitar posicionar o doente sobre proeminências ósseas que apresentem eritema não branqueável. • Utilizar ajudas de transferência manual para reduzir a fricção. Levantar, não arrastar, o doente enquanto é posicionado. Podem ser utilizadas técnicas simples como resguardos de levantamento. • Os sistemas de assistência na área de posicionamento devem ser considerados como um complemento de apoio na prevenção e no tratamento de úlceras de pressão. • Em situações de doentes totalmente dependentes quando são transferidos da cama articulada para a poltrona ou para uma cadeira de rodas se possível, utilizar um elevador ou grua de elevação. • Não posicionar um doente diretamente sobre uma úlcera de pressão. • Usar roupas da cama sem rugas 7
  • 8. • Alimentação adequada • • Oferecer e disponibilizar alimentos naturais e frescos • • Vigiar a dieta prescrita dando especial importância a alimentos proteicos. • • Evitar gordura animal. • • Observar se há suplementos nutricionais prescritos para administração oral. • • Estar atento ao estado nutricional do doente. • • Promover a adequada hidratação do doente. • Produtos de apoio • Existem vários produtos de apoio que podem dar uma ajuda muito importante na prevenção de úlceras de pressão, para além, de proporcionarem mais conforto, melhor mobilidade e segurança aos doentes. • Colchões, sobre-colchões e almofadas de assento, são exemplos de superfícies de apoio. 8
  • 9. • Pretende-se com a utilização das superfícies de apoio: • a redistribuição da pressão • o controlo da humidade e temperatura • o melhor conforto • a melhor estabilidade • a minimização das forças envolvidas no posicionamento deitado ou sentado. Cama Articulada Elétrica • A cama articulada facilita os posicionamentos nos doentes proporcionando posições de maior conforto. • O comando permite o controlo da posição do tronco e das pernas o que ajuda a aliviar as zonas de pressão e a otimizar a respiração do doente. • As guardas laterais garantem segurança e ajudam no posicionamento do doente. • Existem camas articuladas que têm um sistema que permite a elevação dos pés quando o doente está deitado, ajudando a diminuir o inchaço e ajudando a circulação sanguínea nos membros inferiores. 9
  • 10. • Poltrona • Sempre que for possível faz se o levante, pode se para uma poltrona de repouso que garanta que o doente esteja numa posição correta e confortável. • Existem poltronas que têm controlo eletrónico das posições de sentado e de deitado e outras poltronas também têm a posição de ajuda a levantar. • Quando o doente estiver sentado na poltrona ou numa cadeira de rodas, é importante que mantenha os pés apoiados de modo a manterem a postura adequada que impeça a pressão exagerada na região da sacro e calcanhares. • Colchão • Em doentes com o risco de úlceras de pressão deve utilizar-se colchões de espuma, como por exemplo, os colchões tripartidos. • A capa do colchão deve ser impermeável, viscoelástica, facilmente lavável e com adequada gestão da temperatura e humidade. 10
  • 11. Qual é o tratamento? Uma úlcera de pressão não cicatrizará a menos que as causas sejam efetivamente tratadas • O tratamento completo de úlceras de pressão inclui: • Limpeza da úlcera de pressão; • • Controlo de infeções; • • Desbridamento; • • Pensos especiais; • • Apoio nutricional; • • posicionamento e uso de produtos de apoio • • Cirurgia • O tratamento deve incluir uma equipa multidisciplinar composta por: • • Médicos • • Enfermeiros • • Dietista • • Fisioterapeuta • • Assistente social • • Doente e Família • Os tratamentos aqui referenciados devem ser executados sempre por profissionais de saúde qualificados (enfermeiros ou médicos) e não substituem qualquer tratamento ou conselho do enfermeiro ou médico assistente. • Avaliação e tratamento da dor • As úlceras de pressão são dolorosas. • Os cuidadores e os profissionais de saúde, devem estar atentos aos sinais de dor de forma a informar o médico para a prescrição de medicamentos para controlo da dor. • Fazer uma avaliação do nível da dor relacionada com a úlcera de pressão ou com o respetivo tratamento em doentes e documentar os resultados. • Sempre que possível, posicionar o doente na cama articulada sem que tenha contacto com a úlcera de pressão. • Evitar posicionamentos que aumentem a pressão • Limpeza da Úlcera de pressão • A limpeza é o primeiro passo com vista à cicatrização da úlcera de pressão, removendo resíduos e permitindo uma melhor e maior visualização da ferida para avaliação. • Limpar a úlcera de pressão sempre que os pensos forem substituídos. • A limpeza pode ser feita com soro fisiológico ou com produtos especiais para esse efeito. • Deve aplicar-se o produto de limpeza com pressão suficiente para limpar a úlcera sem danificar os tecidos nem introduzir bactérias na ferida. • A presença de tecido necrótico desvitalizado promove o crescimento de organismos patológicos que as impede de cicatrizar. • O desbridamento é um passo muito importante no tratamento das úlceras de pressão porque retira o tecido morto, favorecendo a cicatrização. 11
  • 12. • Existem vários tipos de desbridamento: • Autolítico: é feito com pensos como os hidrocolóides e os hidrogéis. • Cirúrgico/cortante: é essencial quando há necroses. • Enzimático: utiliza enzimas para remover o tecido morto. • Mecânico: usa gaze húmida-a-seca para aderir ao tecido necrosado. • Pensos para o tratamento das úlceras por pressão • Selecionar um penso com base na: • Sua capacidade de manter o leito da ferida húmido; • Necessidade de controlar as bactérias; • Natureza e volume do líquido da ferida; • Estado do tecido no leito da úlcera; • Estado da pele em volta da úlcera; • Tamanho, profundidade e localização da úlcera; • Presença de túneis e/ou cavitações na úlcera; • Objetivos dos cuidados do doente com úlcera de pressão. • Proteger a pele ao redor da úlcera • Avaliar as úlceras de pressão sempre que o penso for mudado • Substituir o penso caso a urina ou as fezes penetrem sob o penso. • Existem fortes suspeitas de infeção local numa úlcera de pressão em caso de: • Ausência de sinais de cicatrização após duas semanas; • Mau odor; • Aumento da dor na úlcera; • Aumento do calor no tecido ao redor da úlcera; • Aumento do líquido drenado da ferida; • Pior aspeto no líquido drenado da ferida (exemplo: pus) • Maior quantidade de tecido necrótico na úlcera • úlceras de pressão pediatra • Realizar uma avaliação do risco adequada à idade da criança que tenha em conta os fatores de risco específicos para populações pediátricas e neonatais, tais como: • níveis de atividade e mobilidade, • índice de massa corporal e/ou peso ao nascimento, • maturidade da pele, • temperatura e humidade do ambiente, • indicadores do estado nutricional, • perfusão e oxigenação, • presença de um dispositivo externo e • duração da hospitalização. • 1.Considerar crianças com dispositivos médicos como estando em risco de desenvolver úlceras por pressão • 2.Considerar a utilização de um instrumento fiável e válido de avaliação do risco de desenvolvimento das úlceras por pressão na população pediátrica para facilitar uma avaliação estruturada. • Envolver a família ou o responsável legal pelos cuidados na definição dos objetivos de cuidados. Realizar e documentar uma avaliação da pele, pelo menos uma vez por dia, após a conclusão dos procedimentos de substituição de pensos relacionados com a pressão, a fricção, o cisalhamento e a humidade. Avaliação • 1.Avaliar a pele da região occipital nas populações pediátricas e neonatais. • 2.Inspecionar a pele sob e ao redor dos dispositivos médicos, pelo menos duas vezes por dia, • 3.para identificar sinais de lesão por pressão no tecido circundante. 12
  • 13. • Tratamento Nutricional • As recomendações na secção sobre Nutrição na Prevenção e Tratamento das Úlceras por Pressão foram desenvolvidas com base em estudos realizados com populações adultas e não são, de uma forma geral, adequadas a populações pediátricas. • 1) Realizar uma avaliação nutricional adequada à idade no caso de recém- nascidos e crianças. • 2) Reavaliar regularmente as necessidades nutricionais dos recém-nascidos e das crianças em • 3) estado crítico que tenham desenvolvido ou estejam em risco de desenvolver úlceras por pressão. • 4) A avaliação nutricional adequada à idade deve ser realizada por um pediatra, um nutricionista • 5) ou por outro profissional de saúde qualificado para identificar os requisitos nutricionais dos recém-nascidos e das crianças com ou em risco de desenvolver úlceras por pressão. • 6) Desenvolver um plano individualizado de cuidados nutricionais para recém- nascidos e crianças com ou em risco de desenvolver úlceras por pressão • 7) Garantir que todos os recém-nascidos e crianças têm uma hidratação adequada. • 8) Se a ingestão oral for inadequada, considerar a utilização de suplementos nutricionais adequados à idade no caso de recém-nascidos e crianças em risco de desenvolver úlceras por pressão e identificadas como estando em risco de desnutrição. • 9) Se a ingestão oral for inadequada, considerar a utilização de suplementos nutricionais adequados à idade no caso de recém-nascidos e crianças que já tenham desenvolvido úlceras por pressão e estejam identificadas como estando em risco de desnutrição • 10) Se a ingestão oral for inadequada, considerar o suporte nutricional entérico e parentérico no caso de recém-nascidos e crianças que estejam em risco de desenvolver ou já tenham desenvolvido úlceras por pressão e que estejam igualmente identificadas como estando em risco de desnutrição. • 11) A elaboração de um plano nutricional individualizado deve contar com a participação de um pediatra, de um nutricionista pediátrico ou de outro profissional de saúde qualificado e indicar estratégias aos cuidadores com vista à promoção da ingestão nutricional 13
  • 14. Úlceras por pressão em Pediatria 14 • Conclusão • As úlceras de pressão são um problema comum de cuidados de saúde em todo o Mundo. A intensidade e duração da pressão assim como a tolerância da pele estão relacionados com as causas das úlceras. • Os resultados de uma avaliação de risco de úlceras de pressão usando uma ferramenta validada com a escala de Braden pode servir de base para o desenvolvimento de medidas de prevenção de úlceras de pressão baseadas no nível e tipo de risco que o doente apresenta. • Após identificar o grau da úlcera e outros fatores da ferida, é importante a implementação de um plano de tratamento da úlcera que inclui as várias opções tais como a limpeza, o desbridamento, os pensos e o alívio da pressão. • É essencial uma abordagem multidisciplinar na qual os enfermeiros desempenham um papel fundamental na prevenção e no tratamento das úlceras de pressão Estima-se que três em cada 100 crianças internadas nos Hospitais Portugueses sofrem de uma ferida crónica. As feridas crónicas mais comuns nas crianças são as úlceras por pressão, associadas a dispositivos médicos. Estudos indicam que em média uma criança pode ser portadora de uma ferida crónica durante um ano a um mês. A hospitalização é vista como uma situação perturbadora na vida das pessoas e tem contornos peculiares quando se trata de uma ocorrência na infância, pois afeta a vida familiar implicando em uma mudança na rotina de toda a família. Uma complicação que poderá ocorrer nesse período é a úlcera por pressão (UP), merecendo uma atenção especial a partir da prevenção. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um processo que melhora a qualidade do cuidado e que pode auxiliar na prevenção de úlceras por pressão em pediatria. As causas de hospitalização foram: insuficiência respiratória aguda associada à cardiopatia (1), broncopneumonia (1), pós- operatório tardio com infeção em acesso venoso central (1) e mielomeningocele (2). Quanto à gravidade, duas úlceras eram de Grau I, uma de Grau II, uma de Grau III e uma de Grau indefinido, localizadas na região occipital (20%), temporal (20%), nasal (20%), dorsal (20%) e polegar (20%). Observou-se a prevalência significativa de úlcera por pressão em neonatos e crianças. Estratégias de prevenção e a realização de novos estudos de incidência e prevalência nessa faixa etária podem diminuir esses números.
  • 15. • O perfil dos cinco neonatos/crianças portadores de úlceras por pressão aponta distribuição do sexo predominantemente feminino (n=3, 60%), com média de idade de 2,25 anos (DP=3,02) e variação de cinco dias a 7,5 anos. A cor da pele foi predominantemente branca (100%). Os portadores estavam internados na unidade de Cirurgia Pediátrica (1), na UTI Neonatal (1) e na UTI Pediátrica (3). Os antecedentes clínicos apresentam ampla variação e incluem prematuridade, síndrome de Down com complicações neurológicas e cardíacas, hidrocefalia e mielomeningocele associada à bexiga neurogénica, com 20% (1) cada, e em um prontuário não havia registro dos antecedentes clínicos. • Entre as causas de hospitalização, verificou-se insuficiência respiratória aguda associada à cardiopatia (1), broncopneumonia (1), pós-operatório tardio com infeção em acesso venoso central (1) e mielomeningocele (2). O tempo médio de hospitalização foi de 21,4 dias (DP=19,08), com variação de 5 a 50 dias. • A maioria das crianças desenvolveu a lesão no hospital (80%) e uma (20%) foi admitida com uma úlcera por pressão, decorrente da utilização de cadeira de rodas, segundo o registro do prontuário. • Em relação à quantidade de lesões, todas as crianças possuíam apenas uma úlcera por pressão, localizadas nas regiões occipital, temporal, nasal, dorsal e polegar (20% cada). Destaque-se que as úlceras localizadas nas regiões nasal, temporal e polegar foram decorrentes da pressão exercida por dispositivos como máscara de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), válvula ventricular e sensor de oxímetro. • A prevalência das úlceras por pressão entre a população pediátrica do HC/UFPR (62 neonatos e crianças) foi de 8,06%, com destaque para a área crítica (UTI neonatal e pediátrica), que representou 6,45% e clínica de cirurgia pediátrica, com prevalência de 1,61%. Excluindo-se as úlceras de Grau I (eritema não branqueável), a prevalência entre os neonatos e crianças 15
  • 16. • Medidas de prevenção. Cuidados específicos: pele • Examinar a condição da pele pelo menos uma vez por dia. • Prestar atenção especial às áreas onde houve lesões por pressão anteriores, pois apresentam alto risco de recorrência. • Manter a pele do paciente sempre limpa e seca: • usar sabonetes ou substâncias de limpeza com baixo potencial de irritação. • Lavar a pele com água morna, enxaguar e secar meticulosamente sem fricção. • Não usar nenhum tipo de álcool (colônias, etc.) na pele. • Aplicar ácidos gordos Hiper oxigenados 2-3 vezes ao dia nas áreas de risco de UPP, especialmente na área occipital em crianças <3 anos. • Não massagear diretamente em proeminências ósseas. • Medidas de prevenção. Cuidados específicos: Excesso de umidade • Avaliar e tratar os diferentes processos que podem causar excesso de umidade na pele do paciente: • incontinência, • sudorese profusa, • drenagem e exsudação de feridas. • Trocar a fralda da criança com frequência: a • cada 2 horas, se houver alto risco, a • cada 4 h. sim moderado A • cada 6 h. sim baixo. • Se necessário, usar produtos de barreira que não contenham álcool e que protejam contra exsudatos e adesivos. • Medidas de prevenção. Cuidados específicos: Gerenciamento de pressão • Para minimizar o efeito da pressão, devera considerar quatro elementos: • Mobilização • Plano de assistência que incentivar e melhorar a atividade da criança. • Alterações posturais • De todo o corpo, ou pelo menos da cabeça. • Em pré-escolares e crianças mais velhas, se possível, tentar levantá-las em uma cadeira pelo menos 2 horas por dia. • Em crianças <3 anos, incentivar os pais a buscá-las. • Uso de superfícies de suporte especiais (SEMP) Superfícies 16
  • 17. • estáticas ou dinâmicas projetadas especificamente para gerenciamento de pressão, em tamanhos adequados para pediatria. • Proteção local contra pressão • Em crianças <10 kg., A área occipital pode ser protegida com curativos de espuma de poliuretano não adesivo (Allevyn®). • Para crianças> 10 kg., Existem dispositivos de gel disponíveis comercialmente para esse fim. • Em crianças em idade escolar e adolescentes, os calcanhares podem ser protegidos por vários curativos de espuma de poliuretano ou dispositivos especiais. • O uso de sistemas do tipo “corona” ou “patuco” não é recomendado, nem o uso de cordeiros sintéticos. • Monitorizar possíveis problemas relacionados à pressão e fricção dos dispositivos utilizados no paciente: sondas, tiras de máscara, tubos orotraqueais, óculos nasais, cateteres, rebocos ... • Nesses casos, os ácidos gordos Hiper oxigenados podem ser de grande ajuda. • Guia de medidas preventivas para UPP em crianças. Em resumo: • Medidas de tratamento: • Uma vez desenvolvido o UPP, o objetivo deve ser proporcionar um ambiente na ferida que melhore a viabilidade dos tecidos e favoreça a cicatrização da lesão. • AVALIAÇÃO DE ALÍVIO DE PRESSÃO NOS CUIDADOS DE TECIDOS DA úlcera CUIDADOS GERAIS • Prevenção de novas lesões por pressão. Recorrência. • Suporte nutricional. • Apoio emocional à criança e / ou família. • Medidas de tratamento. Avaliação: Avaliação • inicial do paciente: • História completa e exame físico da criança. • Avaliação nutricional. • Avaliação psicossocial. • Avaliação do ambiente de cuidado. • Avaliação da lesão. • Classificação e estádio. • Idade e localização, tamanho, etc. • medidas de tratamento. Alívio da pressão: a • cicatrização será difícil se a UPP estiver sob pressão; portanto, as seguintes medidas são importantes: 17
  • 18. • Técnicas de posicionamento: • Tentar evitar que a úlcera repouse no colchão ou em qualquer outra superfície. Se não for possível: minimizar o tempo de exposição. • Não usar sistemas do tipo “coroa”, pois eles podem reduzir o suprimento de sangue para a área • ou do tipo “patuco”, pois não reduzem a pressão na área e não permitem a inspeção diária. • SEMP: • Todos os pacientes com uma ou mais UPP devem ser posicionados em uma superfície dinâmica para o gerenciamento da pressão. • Nos colchões de ar alternados, é importante que você regule a quantidade de ar no colchão com base no peso da criança. • Sempre considerar as superfícies especiais como um material complementar que não substitui outros cuidados: • mobilização e alterações posturais • Medidas de tratamento. Cuidados com úlceras: • o foco mudou nos últimos anos e o conceito de deixar as lesões expostas ao ar e cobri-las com curativos absorventes simples deu lugar ao conceito de cicatrização em ambiente úmido. • O efeito benéfico da cura em um ambiente úmido sobre a cura tem sido observado em todas as etapas do processo de cicatrização. • O tratamento específico será aplicado dependendo do estágio evolutivo e das características da lesão. • Esse tratamento mudará dependendo da resposta: uma UPP do estágio IV que foi curada deve ser classificada como uma UPP do estágio IV curada, e não como uma • UPP do • estágio 0. • UPP do estágio I: • Alívio da pressão na área afetada (uso de medidas locais). • Aplicação de ácidos gordos Hiper oxigenados 3 vezes / dia (Linovera ®, Corpitol ®, Mepentol ®, etc.) • Se a UPP foi produzida por atrito e continua a ser exposta a ela, cubra a lesão com um curativo hidrocolóide (Comfeel®, Askina Ulcuflex®, etc) ou um filme de poliuretano (Tegaderm®, Opsite®, etc) 18
  • 19. • As úlceras avaliadas foram predominantemente de Grau I (2), bem como foram identificadas uma úlcera de Grau II, uma de Grau III e nenhuma de Grau IV. Apenas uma úlcera de Grau indefinido foi identificada. As úlceras de Grau I apresentavam eritema localizado, com comprimento e largura inferiores a 0,3 cm e área de 0,5 a 2,0 cm2. Envolviam pele íntegra, coloração vermelha e borda irregular. • As úlceras de Graus II e III eram semelhantes às de Grau I, pois o comprimento foi inferior a 0,3 cm, uma possuía largura inferior a 0,3 cm e a outra de 0,3 a 0,6 cm, com área de 0,5 a 2,0 cm2. Ambas manifestaram tecido necrótico e coloração mista (preta e vermelha), com bordas delimitadas (1) e irregulares (1). • A úlcera de Grau indefinido era mais extensa, com comprimento e largura entre 0,7 a 1,0 cm e área de 2,1 a 5,0 cm2. O tecido necrótico recobria toda a lesão, com coloração preta e borda irregular. • Nenhuma das cinco úlceras por pressão apresentou exsudato ou descolamento, e nenhuma criança referiu-se a dor. • As úlceras por pressão representam um desafio à saúde, pois afetam um número significativo de pessoas e resultam em despesas consideráveis ao sistema de saúde. Estudos em que se examina a ocorrência de úlcera por pressão são recomendados, no entanto a quantificação das lesões é complexa e as variações no tipo e métodos empregados na coleta de dados dificultam as comparações entre eles • estudo desenvolvido em um hospital da Virgínia (EUA) em 2003 e 2004, foram incluídos prematuros (até 24 semanas de idade gestacional) e pacientes até 21 anos. A prevalência encontrada foi de 2 dos 77 pacientes (3%) em 2003 e de 3 dos 79 pacientes (4%) em 2004.12 • Entre as 252 crianças internadas em uma instituição de ensino superior filiadas a cuidados hospitalares de crianças, a prevalência identificada foi de 1,6%, com quatro úlceras por pressão.28 Em 2003, em um estudo multicêntrico que envolveu 1.064 crianças hospitalizadas, encontrou-se a prevalência de 4% (n = 43).12 • Em relação à localização das úlceras, em uma investigação realizada em 2003 e 2004 relatou-se que as crianças apresentaram três úlceras por pressão de Grau I e três de Grau indefinido. Os locais do corpo dessas úlceras por pressão foram: narinas (1), sacro (1), tornozelo (1) e calcâneo (3), sendo que todas elas foram adquiridas em meio hospitalar, nas UTI (neonatal e pediátrica) e de reabilitação.12 • A localização das úlceras nesta pesquisa coincide com esses achados. Destaque-se a ocorrência de úlcera por pressão na região occipital, a qual é considera um sítio frequente de desenvolvimento dessas lesões em lactentes e crianças, dada a proporção maior da cabeça em relação ao corpo. A lesão da narina do estudo citado12 também foi atribuída ao uso de máscara de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). 19
  • 20. • Reconhece-se que as úlceras por pressão podem ocorrer como resultado da pressão exercida por dispositivos, como cânulas nasais, placas de traqueostomia ou de monitoramento da saturação de oxigênio,principalmente em crianças, uma vez que nessa faixa etária cerca de metade das lesões está relacionada a esses dispositivos.26 Isso foi evidenciado em um estudo em que se identificou que 44% (110) das crianças foram monitorizadas com oximetria, e 9% (10) desenvolveram úlceras por pressão nos dedos dos pés e mãos.28 • Quanto à gravidade das lesões, em um estudo constatou-se que dentre as 1.064 crianças internadas na unidade pediátrica e UTI neonatal, com idade entre menos de 10 dias a 17 anos de idade, a maioria das lesões encontradas foram de Graus I (61%) e II (13%) e as úlceras estavam localizadas na região da cabeça (31%) e do sacro (20%).12 Esses achados coincidem com as quatro úlceras por pressão identificadas em outro estudo, uma de Grau I e uma de Grau indefinido, ambas na região occipital, e duas de Grau II (nas mãos e calcâneo).28 Não foram identificados estudos que descrevem as características das úlceras por pressão nas crianças. • O predomínio de úlceras de Grau I na população pediátrica representa um indicativo importante para o cuidado de enfermagem, tendo em vista as dificuldades na identificação e a rápida resolução com medidas adequadas. As úlceras dessa gravidade caracterizam a antecipação da ocorrência de mais lesões, e assim representam um sinal de aviso importante da necessidade de intervenções preventivas de enfermagem. CONCLUSÃO • Os dados da pesquisa demonstram a prevalência significativa de úlcera por pressão em neonatos/crianças. Destaque-se a relação dos dispositivos do cuidado à presença de úlcera por pressão, o que demanda a necessidade de adotar intervenções de enfermagem objetivando sua prevenção. • Nesse sentido, é imperiosa a elaboração de diretrizes clínicas para a avaliação, a prevenção e o tratamento das úlceras por pressão que atendam às demandas clínicas dos neonatos e crianças no HC/UFPR. • Como recomendação para a prática, destaque-se a necessidade de ampliação dos estudos de prevalência e incidência nessa faixa etária, com a verificação dos fatores de risco para o desenvolvimento das úlceras por pressão em neonatos e crianças. 20