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Cuidados na higiene,
conforto e eliminação
Enf Rui Carvalho
2014
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Introdução
• Devido a uma crescente preocupação com a qualidade de vida dos
cidadãos surge a necessidade de criação de estruturas de apoio à família.
• Neste contexto revela-se fundamental a formação específica que permita
aumentar as competências nesta área (apoio à comunidade).
• Neste contexto o agente em geriatria assume um papel essencial na
prestação de cuidados humanos básicos, necessários para garantir a
continuidade e qualidade de vida de todos aqueles que necessitam dos
seus serviços.
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Higiene corporal
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Objectivos dos cuidados de higiene:
Conforto e relaxamento (por exemplo, sentir-se
fresco e relaxar os músculos tensos);
Estimular a circulação (por exemplo, massagem);
Limpeza (por exemplo, remoção de tecido
necrosado, microorganismos e secreções);
Cuidados de Higiene e conforto
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Melhorar a auto-imagem (por exemplo, remoção
de odores desagradáveis, melhoria da aparência);
Tratar da pele (por exemplo, limpando,
estimulando a circulação e hidratando);
Proporcionar conforto físico e psicológico.
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Pele
a epiderme não se renova tão facilmente;
 perda da elasticidade da pele;
 atrofia dos capilares da pele (consequente
diminuição do aporte sanguíneo, sobretudo
nas extremidades);
Alterações da pele e tegumentos nos idosos
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perda de tecido adiposo (“gordura”) que se
deposita nas ancas e ao nível do abdómen;
 aparecimento de rugas;
 aparecimento de manchas;
 diminuição da actividade das glândulas
sebáceas, com perda da oleosidade natural da
pele.
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 diminuição da quantidade de pêlos, excepto na
cara;
 diminuição da espessura e embranquecimento
dos cabelos;
 diminuição do crescimento das unhas e
espessamento por diminuição da circulação
periférica.
Tegumentos (pêlos, unhas e cabelo)
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Uma pele integra ajuda a prevenir
infecções e outras complicações e promove
a auto-estima.
Considerações Gerais
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Existem conceitos errados sobre o banho. Por
exemplo, algumas pessoas acreditam que
durante a doença o banho é prejudicial ou
que, os arrepios durante o banho provocam
constipações.
O banho geral deve ser realizado pelo menos
uma vez por semana, incluindo o cabelo.
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Contudo é muito importante uma higiene diária a
zonas mais sensíveis do corpo por exemplo, a face,
as axilas, os genitais e os pés, uma vez que são áreas
que transpiram facilmente ficando irritadas,
levando à ocorrência de infecções.
Todas as pessoas devem participar em todas as
etapas do banho.
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O Banho é uma boa ocasião para se examinar a pele
(presença de lesões, escarras e hematomas), as unhas e
cabelos.
Cada pessoa tem a sua privacidade, que deve ser sempre
mantida e respeitada.
Além das falsas ideias acerca dos cuidados de higiene
pessoal dificultar a higiene no idoso, também o estado
físico de cada um (destreza, coordenação, força
muscular, equilíbrio) faz com que a higiene se torne mais
difícil.
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Pele
 Alternar banhos gerais e parciais (face, axilas, região
genital e pés);
 A lavagem deve ser feita das zonais mais limpas para
as zonas mais sujas (face, pescoço, membros
superiores, tórax, abdómen, membros inferiores,
genitais e ânus);
Cuidados de Higiene
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 Passar água em abundância pela pele, sobretudo
ao nível das axilas, região inguinal, infra-mamária,
genital e entre os dedos dos pés);
 Secar bem estas zonas evitando a fricção;
 Utilizar um hidratante depois do banho, ajudando
a reduzir a secura da pele;
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 Evitar a utilização de cremes agressivos e álcool
etílico uma vez que estes produtos secam a pele;
 Evitar utilizar pó-de-talco, dado que, ao absorver a
humidade natural seca a pele;
 Uma lavagem cuidadosa constitui o melhor método
de eliminação dos cheiros e riscos de infecção.
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Genitais
 A lavagem e hidratação das zonas genitais são
intervenções que ajudam a prevenir alterações da
integridade da pele;
 As fezes e a urina tornam a pele húmida e aceleram
a proliferação bacteriana, levando à ocorrência de
infecções;
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É necessário utilizar sabão neutro para não alterar o
pH da pele;
Lavar sempre a região genital no sentido anterior
para posterior;
Depois da higiene aplica-se um creme protector para
impedir a irritação;
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Pés
Ter o cuidado de lavar os pés diariamente com
água e sabão neutro e depois de secar, aplicar
creme hidratante;
Mudar diariamente de meias ou com maior
frequência se necessário;
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 Os idosos tem dificuldade em cortar as unhas
(quer devido à limitação de movimento, quer
devido a défices visuais) pelo que devem ser
ajudados nesta tarefa.
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Os cuidados com o pé diabético
- a circulação e a sensibilidade das pernas são mais
afectadas pelos diabéticos, que pode ainda causar
dificuldade de cicatrização de feridas;
- o diabético deve dar máxima atenção aos pés,
cuidando da higiene e escolhendo bem o calçado.
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 Nunca andar descalço, mesmo dentro de casa;
 Usar sapatos de pele confortáveis e bem ajustados,
mas nunca a apertar ao pé para não magoar;
 Antes de calçar os sapatos, verifique se há algum
objecto no interior, defeito ou prego saliente;
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evitar sapatos de borracha ou de material sintético
que não deixam respirar os pés;
 evitar os sacos de água quente na cama e se
aproxime de aquecedores. Pois pode queimar os pés
sem o sentir;
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lavar os pés em água tépida e sabão suave e depois
enxugando muito bem sem friccionar,
especialmente entre os dedos;
usar meias de algodão, ou de lã;
cortar as unhas direitas e não rentes;
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observar os pés diariamente, se vir alguma
ferida, calo, inchaço, inflamação ou alteração
da cor, deve contactar o médico;
se não conseguir observar o pé sozinho peça
ajuda.
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Dentes e próteses dentárias
 Escovar os dentes depois das refeições e antes de
se deitar;
 Escovar ligeiramente a língua e mucosa oral;
 Examinar a boca a fim de detectar lesões;
 Escovar regularmente as próteses.
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Além de uma boa higiene corporal,
importante para o conforto da pessoa, é
igualmente importante o vestuário que esta
utiliza e as condições em que o mesmo se
encontra. Assim devem-se ter algumas
considerações quanto ao vestuário.
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Vestuário
Utilizar roupa interior de algodão;
Usar roupa larga, evitando elásticos;
Não usar meias com ligas muito justas;
Mudar frequentemente a roupa interior;
Evitar calçado derrapante.
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 Promover a segurança e prevenir quedas;
Fazer o levantamento das necessidades físicas e
psicológicas;
Determinar as capacidades para o auto-cuidado,
conhecendo as limitações à actividade e encorajando
a auto-ajuda se não for contra-indicada;
Normas úteis a todos os banhos
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 Envolver a pessoa em todo o processo do banho e
higiene;
 Individualizar o ensino de acordo com as
necessidades de cada pessoa;
 Promover banhos frequentes para as pessoas
incontinentes;
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 Limpar imediatamente a pele das secreções
corporais (urinas e fezes) para prevenir irritações;
 Providenciar ambiente adequado e privacidade
durante o banho.
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A higiene
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O conforto
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“O sofrimento só é intolerável se
ninguém cuida…”
Dame Cicely Saunders
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A Organização Mundial de Saúde (1990) e a
Associação Nacional de Cuidados Paliativos (1996),
consideram que: “cuidados paliativos são cuidados
globais e activos prestados aos doentes cuja doença
não responde ao tratamento curativo, com o
objectivo de obter a melhor qualidade de vida
possível até que a morte ocorra, controlando a dor
e outros sintomas, integrando aspectos
psicológicos, sociais e espirituais nesses cuidados; é
também fundamental a atenção aos problemas da
família durante a doença e após a morte do
doente.”
Conforto
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Eliminação
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NECESSIDADES DE ELIMINAÇÃO
• Uma parte importante dos cuidados prestados, ao
paciente, centra-se em ajudá-lo a superar as
dificuldades de eliminação de fezes e urina
• Consiste em ensinar, supervisionar, ajudar ou
realizar procedimentos
• Sempre que possível tornar o paciente autônomo,
dando-se especial importância à higiene e ao
conforto
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• Antes de se estabelecer qualquer plano de cuidados:
• Deverá ser avaliada a capacidade do paciente em
identificar a localização do WC, chegar até ele, tirar a
roupa, sentar-se no vaso sanitário, alcançar e utilizar
os utensílios de higiene, levantar-se, voltar e vestir-
se e lavar as mãos.
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A eliminação urinária como uma necessidade
humana básica
• Princípios relativos a eliminação urinária
– O adulto mediano elimina 1.000 a 1.500 ml de
urina em 24 horas.
– A relação anatômica íntima do trato urinário e o
trato genital, torna o funcionamento urinário um
tópico sensível para a maioria das pessoas.
– A localização do meato urinário em íntima
proximidade do ânus e órgãos genitais externos,
faz o trato urinário vulnerável à infecção
oriundas destas fontes.
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Considerações Sobre a Eliminação
• Para manter um funcionamento efetivo, o organismo
humano deve livrar-se de substâncias indesejadas
(dejetos).
• Ele dispõe de quatro mecanismos de eliminação dos
produtos residuais: trato urinário (urina), trato
gastrintestinal (fezes), através da pele (como
perspiração) e através do trato respiratório (ar
expirado).
• Cada mecanismo tem sua função específica na
depuração dos resíduos resultantes do
processamento dos nutrientes e sua subseqüente
utilização nas células.
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Considerações Sobre a Eliminação
• A maioria dos resíduos nitrogenados do
metabolismo celular é excretada na urina.
• O sistema urinário desempenha um papel
importante na manutenção do equilíbrio
hidroeletrolítico.
• O controle da micção representa para as pessoas um
ato independente, que é aprendido na infância, e a
perda desta independência, significa uma ameaça ao
bem estar social e emocional, pondo em risco os
sentimentos de auto-estima.
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FATORES QUE INFLUENCIAM A EXCREÇÃO
URINÁRIA
• Crescimento e Desenvolvimento
• Fatores Psicológicos
• Hábitos Pessoais
• Tono Muscular
• Ingestão de Líquidos
• Condições Patológicas
• Intervenções Cirúrgicas
• Ação de Medicamentos
• Exames com Finalidade Diagnóstica
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Anatomia e funcionamento do
aparelho urinário
• O aparelho urinário é o conjunto de
órgãos que se encarrega da formação e
excreção de urina. É composto pelos
rins(3), os ureteres(4), a bexiga(5) e a
uretra(6). Através da urina, são
eliminados os produtos que resultam do
metabolismo e as substâncias tóxicas
que circulam no sangue. A urina é
armazenada na bexiga, que tem uma
capacidade de 250 a 550 ml, fazendo-se
a sua evacuação através do esfíncter
uretral. O controle da micção é
voluntário e consciente, e a eliminação
produz-se quando a uretra se abre e a
bexiga se contrai. Esta ação coordenada
depende do sistema nervoso.
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Eliminação Urinária
• Características da urina
• Composição: água, ureia e electrólitos (Na+ e
Cl-)
• Volume: 50-80 ml/h => 1000-2000 ml/24h
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Depende
• - Ingestão de líquidos
- Líquidos perdidos por outras vias
- Febre
- Temperatura ambiente
- Idade
- Ingestão de proteínas
- Terapêutica com diuréticos
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Cor: varia entre o amarelo pálido e o âmbar
(normal); em contacto com o ar oxida
• Variações:
- Vermelho vivo
- Vermelho escuro
- Amarelo escuro
- Amarelo vivo
- Esbranquiçada opaca
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• Aspeto: transparente
- Se turva (presença de bactérias, de esperma
ou líquido prostático)
• Odor: característico
- Amoniacal (ação bacteriana)
- Adocicado (corpos cetónicos)
• Densidade: entre 1003-1030; mede a
concentração de solutos dissolvidos na urina
• pH: entre 4.5-7.5; determina a concentração
de hidrogénios na urina.
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PLANEJAMENTO PARA A EXCREÇÃO URINÁRIA
• Fazer o paciente entender o processo normal de
excreção urinária.
• Estimular a micção normal, com esvaziamento
completo da bexiga.
• Prevenir infecções.
• Manter a integridade da pele.
• Promover o maior conforto possível para o paciente.
• Promover o funcionamento normal da bexiga.
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AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA
• A diurese medida deve ser igual à ingestão de líquidos.
• A bexiga é impalpável após a micção.
• A urocultura não deve revelar o crescimento de bactérias.
• O paciente não deve tem queixas de disúria, sensação de prurido
ou de queimação no meato uretral, urgência miccional ou
freqüência anormal.
• Observe se a urina é transparente.
• A inspeção do períneo não revela sinais de inflamação ou se
escoriação.
• O paciente nega desconforto devido à colocação de cateter.
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AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA
• Exame de Urina
– Coleta das Amostras de Urina
– Exames Diagnósticos
– Visualização Indireta
– Visualização Direta
• Resultados Normais do Exame de Urina
– pH (4,6 a 8.0)
– Albumina (ausente)
– Glicose (ausente)
– Corpos Cetônicos (ausentes)
– Densidade Específica (1.010 a 1.025)
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Eliminação Intestinal
• Movimento e evacuação das fezes pela
defecação
• Habitualmente uma vez por dia
• Fezes moles e moldadas
• Pode ser influenciada por fatores físicos e/ou
psicológicos.
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Fatores que afetam a defecação
normal
• Factores psico-sociais:
• Estado mental
• Experiência ligada ao treino
intestinal
• Hábitos culturais
• Privacidade
• Hábitos pessoais
• Sedentarismo
• Factores fisiológicos:
• Ingestão de alimentos
• Tónus muscular
• Medicamentos
• Procedimentos cirúrgicos
• Exames de diagnóstico
• Idade
• Distúrbios motores / sensoriais
• Patologia intestinal
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Atividade gastrointestinal
• Reflexo gastrocólico: quando o bolo
alimentar entra no estômago. (é mais
forte quando a pessoa come após um
período de jejum).
• Peristaltismo: movimenta o que sobrou
dos nutrientes através do cólon e
sigmóide na direcção do ânus.
• Reflexo da defecação: tem início quando
a massa fecal ou os gases se movem da
sigmoideia para o recto. Os esfíncteres
anais relaxam.
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Exame da eliminação intestinal
Padrão de eliminação
• Existem inúmeras variações
do normal
• É fundamental determinar o
que é peculiar a cada
doente (frequência, esforço
para expelir as fezes,
recursos utilizados para a
eliminação)
Características das fezes
• Cor
• Odor
• Consistência
• Formato
• Existência de componentes
incomuns
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Cuidados a ter antes, durante e
após a eliminação
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Colocação e remoção de
arrastadeiras
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Colocação e remoção de
arrastadeiras
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Colocação do urinol
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Dispositivo de apoia a eliminação
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Dispositivo de apoia a eliminação
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Dispositivo de apoia a eliminação
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Cuidados na desinfeção
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Cuidar
• Tratar é técnico. “Cuidar, é um ato de humanidade,
que em contexto de saúde, inclui o tratamento.
Cuidar é olhar o outro como alguém igual a nós e
não como um moribundo que nos faz perder tempo
útil para tratar dos outros doentes ou para preencher
mais algum papel. Cuidar é quando o nosso olhar
repousa no olhar do outro, quando a nossa mão
encontra a mão do outro, quando o nosso sorriso
abre um sorriso do outro”. (Raposo, João. P. 95,
2003)
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Conceito de Saúde
• O conceito de saúde possui implicações legais,
sociais e económicas dos estados de saúde e
doença.
• Sem dúvida, a definição mais difundida é a
da Organização Mundial da Saúde: “saúde é um
estado de completo bem-estar físico, mental e
social, e não apenas a ausência de doença”.
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Cuidados de higiene e eliminação 2

  • 1. 1 www.regibio.com Cuidados na higiene, conforto e eliminação Enf Rui Carvalho 2014 Carga horária: 50 horas
  • 2. www.regibio.com Introdução • Devido a uma crescente preocupação com a qualidade de vida dos cidadãos surge a necessidade de criação de estruturas de apoio à família. • Neste contexto revela-se fundamental a formação específica que permita aumentar as competências nesta área (apoio à comunidade). • Neste contexto o agente em geriatria assume um papel essencial na prestação de cuidados humanos básicos, necessários para garantir a continuidade e qualidade de vida de todos aqueles que necessitam dos seus serviços. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 3. www.regibio.com Higiene corporal Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 4. www.regibio.com Objectivos dos cuidados de higiene: Conforto e relaxamento (por exemplo, sentir-se fresco e relaxar os músculos tensos); Estimular a circulação (por exemplo, massagem); Limpeza (por exemplo, remoção de tecido necrosado, microorganismos e secreções); Cuidados de Higiene e conforto Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 5. www.regibio.com Melhorar a auto-imagem (por exemplo, remoção de odores desagradáveis, melhoria da aparência); Tratar da pele (por exemplo, limpando, estimulando a circulação e hidratando); Proporcionar conforto físico e psicológico. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 6. www.regibio.com Pele a epiderme não se renova tão facilmente;  perda da elasticidade da pele;  atrofia dos capilares da pele (consequente diminuição do aporte sanguíneo, sobretudo nas extremidades); Alterações da pele e tegumentos nos idosos Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 7. www.regibio.com perda de tecido adiposo (“gordura”) que se deposita nas ancas e ao nível do abdómen;  aparecimento de rugas;  aparecimento de manchas;  diminuição da actividade das glândulas sebáceas, com perda da oleosidade natural da pele. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 8. www.regibio.com  diminuição da quantidade de pêlos, excepto na cara;  diminuição da espessura e embranquecimento dos cabelos;  diminuição do crescimento das unhas e espessamento por diminuição da circulação periférica. Tegumentos (pêlos, unhas e cabelo) Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 9. www.regibio.com Uma pele integra ajuda a prevenir infecções e outras complicações e promove a auto-estima. Considerações Gerais Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 10. www.regibio.com Existem conceitos errados sobre o banho. Por exemplo, algumas pessoas acreditam que durante a doença o banho é prejudicial ou que, os arrepios durante o banho provocam constipações. O banho geral deve ser realizado pelo menos uma vez por semana, incluindo o cabelo. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 11. www.regibio.com Contudo é muito importante uma higiene diária a zonas mais sensíveis do corpo por exemplo, a face, as axilas, os genitais e os pés, uma vez que são áreas que transpiram facilmente ficando irritadas, levando à ocorrência de infecções. Todas as pessoas devem participar em todas as etapas do banho. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 12. www.regibio.com O Banho é uma boa ocasião para se examinar a pele (presença de lesões, escarras e hematomas), as unhas e cabelos. Cada pessoa tem a sua privacidade, que deve ser sempre mantida e respeitada. Além das falsas ideias acerca dos cuidados de higiene pessoal dificultar a higiene no idoso, também o estado físico de cada um (destreza, coordenação, força muscular, equilíbrio) faz com que a higiene se torne mais difícil. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 13. www.regibio.com Pele  Alternar banhos gerais e parciais (face, axilas, região genital e pés);  A lavagem deve ser feita das zonais mais limpas para as zonas mais sujas (face, pescoço, membros superiores, tórax, abdómen, membros inferiores, genitais e ânus); Cuidados de Higiene Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 14. www.regibio.com  Passar água em abundância pela pele, sobretudo ao nível das axilas, região inguinal, infra-mamária, genital e entre os dedos dos pés);  Secar bem estas zonas evitando a fricção;  Utilizar um hidratante depois do banho, ajudando a reduzir a secura da pele; Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 15. www.regibio.com  Evitar a utilização de cremes agressivos e álcool etílico uma vez que estes produtos secam a pele;  Evitar utilizar pó-de-talco, dado que, ao absorver a humidade natural seca a pele;  Uma lavagem cuidadosa constitui o melhor método de eliminação dos cheiros e riscos de infecção. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 16. www.regibio.com Genitais  A lavagem e hidratação das zonas genitais são intervenções que ajudam a prevenir alterações da integridade da pele;  As fezes e a urina tornam a pele húmida e aceleram a proliferação bacteriana, levando à ocorrência de infecções; Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 17. www.regibio.com É necessário utilizar sabão neutro para não alterar o pH da pele; Lavar sempre a região genital no sentido anterior para posterior; Depois da higiene aplica-se um creme protector para impedir a irritação; Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 18. www.regibio.com Pés Ter o cuidado de lavar os pés diariamente com água e sabão neutro e depois de secar, aplicar creme hidratante; Mudar diariamente de meias ou com maior frequência se necessário; Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 19. www.regibio.com  Os idosos tem dificuldade em cortar as unhas (quer devido à limitação de movimento, quer devido a défices visuais) pelo que devem ser ajudados nesta tarefa. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 20. www.regibio.com Os cuidados com o pé diabético - a circulação e a sensibilidade das pernas são mais afectadas pelos diabéticos, que pode ainda causar dificuldade de cicatrização de feridas; - o diabético deve dar máxima atenção aos pés, cuidando da higiene e escolhendo bem o calçado. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 21. www.regibio.com  Nunca andar descalço, mesmo dentro de casa;  Usar sapatos de pele confortáveis e bem ajustados, mas nunca a apertar ao pé para não magoar;  Antes de calçar os sapatos, verifique se há algum objecto no interior, defeito ou prego saliente; Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 22. www.regibio.com evitar sapatos de borracha ou de material sintético que não deixam respirar os pés;  evitar os sacos de água quente na cama e se aproxime de aquecedores. Pois pode queimar os pés sem o sentir; Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 23. www.regibio.com lavar os pés em água tépida e sabão suave e depois enxugando muito bem sem friccionar, especialmente entre os dedos; usar meias de algodão, ou de lã; cortar as unhas direitas e não rentes; Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 24. www.regibio.com observar os pés diariamente, se vir alguma ferida, calo, inchaço, inflamação ou alteração da cor, deve contactar o médico; se não conseguir observar o pé sozinho peça ajuda. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 25. www.regibio.com Dentes e próteses dentárias  Escovar os dentes depois das refeições e antes de se deitar;  Escovar ligeiramente a língua e mucosa oral;  Examinar a boca a fim de detectar lesões;  Escovar regularmente as próteses. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 26. www.regibio.com Além de uma boa higiene corporal, importante para o conforto da pessoa, é igualmente importante o vestuário que esta utiliza e as condições em que o mesmo se encontra. Assim devem-se ter algumas considerações quanto ao vestuário. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 27. www.regibio.com Vestuário Utilizar roupa interior de algodão; Usar roupa larga, evitando elásticos; Não usar meias com ligas muito justas; Mudar frequentemente a roupa interior; Evitar calçado derrapante. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 28. www.regibio.com  Promover a segurança e prevenir quedas; Fazer o levantamento das necessidades físicas e psicológicas; Determinar as capacidades para o auto-cuidado, conhecendo as limitações à actividade e encorajando a auto-ajuda se não for contra-indicada; Normas úteis a todos os banhos Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 29. www.regibio.com  Envolver a pessoa em todo o processo do banho e higiene;  Individualizar o ensino de acordo com as necessidades de cada pessoa;  Promover banhos frequentes para as pessoas incontinentes; Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 30. www.regibio.com  Limpar imediatamente a pele das secreções corporais (urinas e fezes) para prevenir irritações;  Providenciar ambiente adequado e privacidade durante o banho. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 31. www.regibio.com A higiene Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 32. www.regibio.com O conforto Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 33. www.regibio.com “O sofrimento só é intolerável se ninguém cuida…” Dame Cicely Saunders Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 34. www.regibio.com A Organização Mundial de Saúde (1990) e a Associação Nacional de Cuidados Paliativos (1996), consideram que: “cuidados paliativos são cuidados globais e activos prestados aos doentes cuja doença não responde ao tratamento curativo, com o objectivo de obter a melhor qualidade de vida possível até que a morte ocorra, controlando a dor e outros sintomas, integrando aspectos psicológicos, sociais e espirituais nesses cuidados; é também fundamental a atenção aos problemas da família durante a doença e após a morte do doente.” Conforto Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 36. www.regibio.com NECESSIDADES DE ELIMINAÇÃO • Uma parte importante dos cuidados prestados, ao paciente, centra-se em ajudá-lo a superar as dificuldades de eliminação de fezes e urina • Consiste em ensinar, supervisionar, ajudar ou realizar procedimentos • Sempre que possível tornar o paciente autônomo, dando-se especial importância à higiene e ao conforto Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 37. www.regibio.com • Antes de se estabelecer qualquer plano de cuidados: • Deverá ser avaliada a capacidade do paciente em identificar a localização do WC, chegar até ele, tirar a roupa, sentar-se no vaso sanitário, alcançar e utilizar os utensílios de higiene, levantar-se, voltar e vestir- se e lavar as mãos. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 38. www.regibio.com A eliminação urinária como uma necessidade humana básica • Princípios relativos a eliminação urinária – O adulto mediano elimina 1.000 a 1.500 ml de urina em 24 horas. – A relação anatômica íntima do trato urinário e o trato genital, torna o funcionamento urinário um tópico sensível para a maioria das pessoas. – A localização do meato urinário em íntima proximidade do ânus e órgãos genitais externos, faz o trato urinário vulnerável à infecção oriundas destas fontes. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 39. www.regibio.com Considerações Sobre a Eliminação • Para manter um funcionamento efetivo, o organismo humano deve livrar-se de substâncias indesejadas (dejetos). • Ele dispõe de quatro mecanismos de eliminação dos produtos residuais: trato urinário (urina), trato gastrintestinal (fezes), através da pele (como perspiração) e através do trato respiratório (ar expirado). • Cada mecanismo tem sua função específica na depuração dos resíduos resultantes do processamento dos nutrientes e sua subseqüente utilização nas células. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 40. www.regibio.com Considerações Sobre a Eliminação • A maioria dos resíduos nitrogenados do metabolismo celular é excretada na urina. • O sistema urinário desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico. • O controle da micção representa para as pessoas um ato independente, que é aprendido na infância, e a perda desta independência, significa uma ameaça ao bem estar social e emocional, pondo em risco os sentimentos de auto-estima. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 41. www.regibio.com FATORES QUE INFLUENCIAM A EXCREÇÃO URINÁRIA • Crescimento e Desenvolvimento • Fatores Psicológicos • Hábitos Pessoais • Tono Muscular • Ingestão de Líquidos • Condições Patológicas • Intervenções Cirúrgicas • Ação de Medicamentos • Exames com Finalidade Diagnóstica Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 42. www.regibio.com Anatomia e funcionamento do aparelho urinário • O aparelho urinário é o conjunto de órgãos que se encarrega da formação e excreção de urina. É composto pelos rins(3), os ureteres(4), a bexiga(5) e a uretra(6). Através da urina, são eliminados os produtos que resultam do metabolismo e as substâncias tóxicas que circulam no sangue. A urina é armazenada na bexiga, que tem uma capacidade de 250 a 550 ml, fazendo-se a sua evacuação através do esfíncter uretral. O controle da micção é voluntário e consciente, e a eliminação produz-se quando a uretra se abre e a bexiga se contrai. Esta ação coordenada depende do sistema nervoso. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 43. www.regibio.com Eliminação Urinária • Características da urina • Composição: água, ureia e electrólitos (Na+ e Cl-) • Volume: 50-80 ml/h => 1000-2000 ml/24h Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 44. www.regibio.com Depende • - Ingestão de líquidos - Líquidos perdidos por outras vias - Febre - Temperatura ambiente - Idade - Ingestão de proteínas - Terapêutica com diuréticos Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 45. www.regibio.com Cor: varia entre o amarelo pálido e o âmbar (normal); em contacto com o ar oxida • Variações: - Vermelho vivo - Vermelho escuro - Amarelo escuro - Amarelo vivo - Esbranquiçada opaca Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 46. www.regibio.com • Aspeto: transparente - Se turva (presença de bactérias, de esperma ou líquido prostático) • Odor: característico - Amoniacal (ação bacteriana) - Adocicado (corpos cetónicos) • Densidade: entre 1003-1030; mede a concentração de solutos dissolvidos na urina • pH: entre 4.5-7.5; determina a concentração de hidrogénios na urina. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 47. www.regibio.com PLANEJAMENTO PARA A EXCREÇÃO URINÁRIA • Fazer o paciente entender o processo normal de excreção urinária. • Estimular a micção normal, com esvaziamento completo da bexiga. • Prevenir infecções. • Manter a integridade da pele. • Promover o maior conforto possível para o paciente. • Promover o funcionamento normal da bexiga. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 48. www.regibio.com AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA • A diurese medida deve ser igual à ingestão de líquidos. • A bexiga é impalpável após a micção. • A urocultura não deve revelar o crescimento de bactérias. • O paciente não deve tem queixas de disúria, sensação de prurido ou de queimação no meato uretral, urgência miccional ou freqüência anormal. • Observe se a urina é transparente. • A inspeção do períneo não revela sinais de inflamação ou se escoriação. • O paciente nega desconforto devido à colocação de cateter. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 49. www.regibio.com AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA • Exame de Urina – Coleta das Amostras de Urina – Exames Diagnósticos – Visualização Indireta – Visualização Direta • Resultados Normais do Exame de Urina – pH (4,6 a 8.0) – Albumina (ausente) – Glicose (ausente) – Corpos Cetônicos (ausentes) – Densidade Específica (1.010 a 1.025) Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 50. www.regibio.com Eliminação Intestinal • Movimento e evacuação das fezes pela defecação • Habitualmente uma vez por dia • Fezes moles e moldadas • Pode ser influenciada por fatores físicos e/ou psicológicos. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 51. www.regibio.com Fatores que afetam a defecação normal • Factores psico-sociais: • Estado mental • Experiência ligada ao treino intestinal • Hábitos culturais • Privacidade • Hábitos pessoais • Sedentarismo • Factores fisiológicos: • Ingestão de alimentos • Tónus muscular • Medicamentos • Procedimentos cirúrgicos • Exames de diagnóstico • Idade • Distúrbios motores / sensoriais • Patologia intestinal Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 52. www.regibio.com Atividade gastrointestinal • Reflexo gastrocólico: quando o bolo alimentar entra no estômago. (é mais forte quando a pessoa come após um período de jejum). • Peristaltismo: movimenta o que sobrou dos nutrientes através do cólon e sigmóide na direcção do ânus. • Reflexo da defecação: tem início quando a massa fecal ou os gases se movem da sigmoideia para o recto. Os esfíncteres anais relaxam. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 53. www.regibio.com Exame da eliminação intestinal Padrão de eliminação • Existem inúmeras variações do normal • É fundamental determinar o que é peculiar a cada doente (frequência, esforço para expelir as fezes, recursos utilizados para a eliminação) Características das fezes • Cor • Odor • Consistência • Formato • Existência de componentes incomuns Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 54. www.regibio.com Cuidados a ter antes, durante e após a eliminação Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 55. www.regibio.com Colocação e remoção de arrastadeiras Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 56. www.regibio.com Colocação e remoção de arrastadeiras Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 57. www.regibio.com Colocação do urinol Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 58. www.regibio.com Dispositivo de apoia a eliminação Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 59. www.regibio.com Dispositivo de apoia a eliminação Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 60. www.regibio.com Dispositivo de apoia a eliminação Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 61. www.regibio.com Dispositivo de apoia a eliminação Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 62. www.regibio.com Cuidados na desinfeção Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 63. www.regibio.com Cuidar • Tratar é técnico. “Cuidar, é um ato de humanidade, que em contexto de saúde, inclui o tratamento. Cuidar é olhar o outro como alguém igual a nós e não como um moribundo que nos faz perder tempo útil para tratar dos outros doentes ou para preencher mais algum papel. Cuidar é quando o nosso olhar repousa no olhar do outro, quando a nossa mão encontra a mão do outro, quando o nosso sorriso abre um sorriso do outro”. (Raposo, João. P. 95, 2003) Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
  • 64. www.regibio.com Conceito de Saúde • O conceito de saúde possui implicações legais, sociais e económicas dos estados de saúde e doença. • Sem dúvida, a definição mais difundida é a da Organização Mundial da Saúde: “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”. Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574