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A (complexa) tomada de decisão
no doente crítico com ferida
"A Gestão de Feridas Complexas
em Diferentes Contextos de Cuidados"
António José Lopes de Almeida (Lisboa)
|Enfermeiro; Mestre em Enfermagem|
Enfermeiro – Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de Neurocríticos, Hospital de São José, CHLC,
Lisboa
Professor Assistente Convidado – Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL)
Vogal Representante da Secção de Enfermagem - Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI)
8 de abril de 2018
Por onde começar?
Ferida
Conceito
Interrupção da continuidade de
um tecido corporal, em maior ou
em menor extensão, causada por
qualquer tipo de trauma físico,
químico, mecânico ou
desencadeado por uma afeção
clínica, que aciona os
mecanismos de defesa orgânica
Ferida :
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1 - A perda extensa do tegumento é um critério importante, seja uma ferida aguda ou
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espontânea em 3 meses e geralmente têm um padrão comum da complexidade.
2 - A infecção é frequentemente presente como uma complicação em feridas crónicas e, por
si só, pode ser a causa do problema que resultou na perda de tecido, como ocorre em
infecções agressivas como a gangrena de Fournier.
3 - Viabilidade comprometida de tecidos superficiais - necrose clara ou sinais de
comprometimento da circulação, localizados ou mais extensos, geralmente nos membros,
levando a uma perda extensiva de substância.
4 - Associação com patologias sistémicas que prejudicam a cicatrização normal causando
feridas para não cicatrizar com cuidados simples e exigindo atenção especial. As úlceras de
pés em doentes diabéticos e muitas formas de vasculite são exemplos comuns.
DOENTE CRÍTICO
• “aquele em que, por
disfunção ou falência
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dependente de meios
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terapêutica”
Ano 2010
Doente Crítico
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A de airway (ou via aérea)
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D de disability ou (ou incapacidade)
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FIXAÇÃO DO
TUBO
OROTRAQUEAL
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VMNI)
ÚLCERAS DE PRESSÃO ASSOCIADAS À
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VMNI)
• O franco desenvolvimento da VMNI aliado a novas modalidades
ventilatórias e equipamentos cada vez mais sofisticados, tem permitido a
sua utilização de uma forma cada vez mais consensual no contexto do
doente crítico/potencialmente crítico. Uma das principais complicações
associadas à VMNI, é o aparecimento de lesões cutâneas devido à pressão
exercida de forma contínua pela interface, muitas vezes relacionadas com a
duração do tratamento e tipo de interface utilizada
ÚLCERAS DE PRESSÃO
ASSOCIADAS À
VENTILAÇÃO
MECÂNICA NÃO
INVASIVA (VMNI)
Conclusão
• O uso de numero de
horas de VNI
aumenta. a frequência
de UPP
• Sugere a interrupção
nos períodos de
utilização
ÚLCERAS DE PRESSÃO
ASSOCIADAS À
VENTILAÇÃO
MECÂNICA NÃO
INVASIVA (VMNI)
Conclusão
• A frequência de UPs faciais
foi maior nos doentes que
passaram por mais de 18
horas de VNI por dia.
• Recomendam a
interrupção da VNI sempre
que possível, e a
implementação de
medidas preventivas ações,
como assistência de
enfermagem contínua,
adequação de
equipamentos e
treinamento contínuo em
serviço.
Ano 2016
VNI / UPP
Conclusão:
• As lesões cutâneas são frequentes,
localizando-se em zonas de máxima
pressão (exercida pela fixação da
máscara ao arnês) e pouco
protegidas/almofadadas. A
identificação e colocação de apósitos
de proteção cutânea de forma
precoce, a vigilância durante o
tratamento, do nível de ajuste da
máscara e alternância das zonas de
pressão, influenciam de forma decisiva
o seu aparecimento.
Drogas
vasoactivas
UPP e diminuição
do estado de
consciência
Conclusão:
• A associação dos
fatores de risco dos
doentes estudados
mostra que o Nível
de Consciência e a
Avaliação de Risco
apontaram doentes
com maior
dependência da
equipe de
enfermagem
Segunda
edição
publicada
em 2014
DOENTES EM
ESTADO CRÍTICO
Os doentes em estado crítico têm necessidades únicas de prevenção e tratamento
das úlceras por pressão que são abordadas no âmbito das seguintes
recomendações. Estas recomendações destinam-se a complementar e não a
substituir as recomendações gerais apresentadas no presente guia.
Superfícies de Apoio
1. Avaliar a necessidade de substituir a superfície de
apoio de redistribuição da pressão no caso de
indivíduos com má oxigenação e perfusão local e
sistémica de forma a melhorar a redistribuição,
reduzir o cisalhamento e controlar o microclima.
Utilizar recursos adicionais (por exemplo, ajuda para
virar ou percussão) conforme a necessidade.
2. Avaliar a necessidade de substituir a superfície de
apoio no caso de indivíduos que não podem ser
virados por razões médicas, incluindo uma via aérea
oral-faringea temporária, instabilidade vertebral e
instabilidade hemodinâmica.
Reposicionamento
• Considerar a realização de mudanças de
posição pequenas, mas frequentes para
permitir a reperfusão em indivíduos que
não conseguem tolerar mudanças
significativas e frequentes ao nível da
posição corporal.
• Considerar virar o indivíduo de forma
lenta e gradual, dando tempo suficiente
para a estabilizar a condição
hemodinâmica e a oxigenação.
• Utilizar uma almofada de espuma ao
longo da parte posterior da perna para
elevar os calcâneos
Posição de
Pronação
• Avaliar outras áreas do corpo em todas as
rotações efetuadas (ou seja, região do
peito, joelhos, dedos dos pés, pénis,
clavículas, crista ilíaca, sínfise púbica) que
possam estar em risco quando os
indivíduos estão em posição de pronação
• Libertar a carga dos pontos de pressão no
rosto e no corpo resultantes da posição
de pronação.
Rotação
Lateral
• Minimizar o cisalhamento ao utilizar a
rotação lateral
• Avaliar frequentemente a pele para
verificar a existência de lesões em
cisalhamento
• Reavaliar a necessidade de rotação lateral
ao primeiro sinal de lesão tecidual. Caso
seja indicado e consistente com as
necessidades médicas, mudar para um
sistema de apoio que redistribua melhor a
pressão, reduza o cisalhamento e controle
o microclima
Suporte
Nutricional
• Devido à evidência atualmente insuficiente
para sustentar ou refutar a utilização de
intervenções nutricionais específicas e
complementares em doentes em estado crítico,
estas não são recomendadas para uso rotineiro
nesta população
Infecção
CONSIDERAÇÃO
A infeção é conhecida por
retardar a cicatrização de
feridas, como tal o objetivo
principal dos profissionais
de saúde na gestão de
feridas crónicas deve ser a
prevenção da infeção, ou
reconhecer a presença da
mesma para assim adequar
o tratamento.
Avaliação do risco de desenvolvimento de úlcera por
pressão no doente crítico
“Escala revista de Cubbin & Jackson”
ULCERAS POR PRESSÃO continua a ser um dos
principais problemas de saúde em todo o mundo
(Wilborn, Grittner, Dassen, and Kottner, 2014)
1) 95% das instituições prestadoras de cuidados de saúde implementaram
práticas para avaliar, prevenir e tratar úlceras de pressão.
2) Reduzir em 50% face a 2014 o número de úlceras de pressão adquiridas
nas instituições do Serviço Nacional de Saúde ou com ele convencionado.
Metas para o final de 2020:
OBJETIVO ESTRATÉGICO 7
PREVENIR A OCORRÊNCIA DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
QUE
PREVENÇÃO?
…
2
3
1
1
2
2
11
Atualmente
Escala de Braden
Inadequada quando se pretende estratificar o
risco no doente critico
Avaliação do risco deve ser adaptada às
especificidades destes doentes
Obtenham ganhos em termos de precisão
Maior fiabilidade e maior capacidade de
predizer o risco.
PROBLEM
ÁTICA
Designar uma escala de avaliação do risco de
desenvolvimento de úlcera por pressão adequado
ao doente critico.
Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos
Elcos – Sociedade de feridas
Unidades de Cuidados Intensivos Portuguesas
Dra. Maria dos Anjos Dixe - Unidade de investigação em Saúde
Objetivos
da
Investigação
Revalidar o instrumento de avaliação de risco de
desenvolvimento de ulceras por pressão no doente
crítico - Escala revista de Cubbin & Jackson
Avaliar o risco de desenvolvimento de ulceras de
pressão nos doentes críticos internados em
Cuidados intensivos
MetodológicoQuantitativoMulticêntrico
Tipo de
Estudo
POPULAÇÃO ALVO
dia da
admissão e
todas as 24
horas
avaliação
terminará com
a alta do
doente
UP - registar o
dia do
aparecimento,
local e a
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Polivalentes Portuguesas
Aplicação da Escala de Braden e Escala de Cubbin e Jackson
ORIGINAL
REVISTA
PORQUÊ DA REVISÃO
Inclui 10 itens
que pontuam
de 1 a 4
• idade, peso, estado da pele, estado de
consciência, mobilidade, estado
hemodinâmico, respiração, nutrição,
incontinência e higiene),
Revista, foi reforçada
com mais 2 itens
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necessidade de
oxigénio),
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risco seja mais adaptada às
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score menor é o
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pressão.
Baixo Risco: >35 a 40 Risco Moderado: >29 <35 Alto risco: < 29
ESCALA DE CUBBIN & JACKSON
ESCALA DE CUBBIN & JACKSON TRADUZIDA
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Conceito de vulnerabilidade
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Conceito de vulnerabilidade
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possibilidade de alguém ser ferido. Ser vulnerável
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Morais, I. (2010)
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Avaliação de risco UPP doente crítico

  • 1. A (complexa) tomada de decisão no doente crítico com ferida "A Gestão de Feridas Complexas em Diferentes Contextos de Cuidados" António José Lopes de Almeida (Lisboa) |Enfermeiro; Mestre em Enfermagem| Enfermeiro – Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de Neurocríticos, Hospital de São José, CHLC, Lisboa Professor Assistente Convidado – Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) Vogal Representante da Secção de Enfermagem - Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI) 8 de abril de 2018
  • 3.
  • 4.
  • 5. Ferida Conceito Interrupção da continuidade de um tecido corporal, em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeado por uma afeção clínica, que aciona os mecanismos de defesa orgânica
  • 6. Ferida : Classificação • Classificação de acordo com: • I. Profundidade • II. Complexidade • III. Formato e agente causador de ferida traumática • IV. Formato e agente causador de ferida não traumática
  • 7.
  • 8.
  • 9. Tratamento de feridas – evolução histórica 1676 Descoberta do microscópio 1752 John Pringle Uso de ácidos minerais para prevenir a putrefação 1862 Pasteur Pasteurização e vacinação 1820 -1910 Florence Nigtingale 1840 Uso de antissépticos e a proteção da lesão com coberturas secas
  • 10. Tratamento de feridas – evolução histórica (cont.) em 1890 e 1897 Introdução de máscara 1920 Alexandre Felming Penincilina Após 1960 descobertos os princípios de leito húmido e limpo 1982 Pensos hidrocolóides
  • 11.
  • 14. Feridas Complexas DEFINIÇÃO • Ferida complexa é uma definição recente para identificar aquelas feridas crónicas ou mesmo algumas feridas agudas que apesar de serem bem conhecidas desafiam equipas multiprofissionais
  • 15. Condições devem estar presentes para que uma ferida seja categorizada em complexa 1 - A perda extensa do tegumento é um critério importante, seja uma ferida aguda ou crónica. As feridas crónicas são definidas como feridas que não se curaram de forma espontânea em 3 meses e geralmente têm um padrão comum da complexidade. 2 - A infecção é frequentemente presente como uma complicação em feridas crónicas e, por si só, pode ser a causa do problema que resultou na perda de tecido, como ocorre em infecções agressivas como a gangrena de Fournier. 3 - Viabilidade comprometida de tecidos superficiais - necrose clara ou sinais de comprometimento da circulação, localizados ou mais extensos, geralmente nos membros, levando a uma perda extensiva de substância. 4 - Associação com patologias sistémicas que prejudicam a cicatrização normal causando feridas para não cicatrizar com cuidados simples e exigindo atenção especial. As úlceras de pés em doentes diabéticos e muitas formas de vasculite são exemplos comuns.
  • 16.
  • 17. DOENTE CRÍTICO • “aquele em que, por disfunção ou falência profunda de um ou mais órgãos ou sistemas, a sua sobrevivência esteja dependente de meios avançados de monitorização e terapêutica” Ano 2010
  • 18.
  • 20. Doente critico – “abcde” A de airway (ou via aérea) B de breathing (ou respiração) C de circulation (ou circulação) D de disability ou (ou incapacidade) E de exposure (ou exposição)
  • 22.
  • 23. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VMNI)
  • 24.
  • 25. ÚLCERAS DE PRESSÃO ASSOCIADAS À VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VMNI) • O franco desenvolvimento da VMNI aliado a novas modalidades ventilatórias e equipamentos cada vez mais sofisticados, tem permitido a sua utilização de uma forma cada vez mais consensual no contexto do doente crítico/potencialmente crítico. Uma das principais complicações associadas à VMNI, é o aparecimento de lesões cutâneas devido à pressão exercida de forma contínua pela interface, muitas vezes relacionadas com a duração do tratamento e tipo de interface utilizada
  • 26. ÚLCERAS DE PRESSÃO ASSOCIADAS À VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VMNI) Conclusão • O uso de numero de horas de VNI aumenta. a frequência de UPP • Sugere a interrupção nos períodos de utilização
  • 27. ÚLCERAS DE PRESSÃO ASSOCIADAS À VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VMNI) Conclusão • A frequência de UPs faciais foi maior nos doentes que passaram por mais de 18 horas de VNI por dia. • Recomendam a interrupção da VNI sempre que possível, e a implementação de medidas preventivas ações, como assistência de enfermagem contínua, adequação de equipamentos e treinamento contínuo em serviço. Ano 2016
  • 28. VNI / UPP Conclusão: • As lesões cutâneas são frequentes, localizando-se em zonas de máxima pressão (exercida pela fixação da máscara ao arnês) e pouco protegidas/almofadadas. A identificação e colocação de apósitos de proteção cutânea de forma precoce, a vigilância durante o tratamento, do nível de ajuste da máscara e alternância das zonas de pressão, influenciam de forma decisiva o seu aparecimento.
  • 29.
  • 30.
  • 32.
  • 33. UPP e diminuição do estado de consciência Conclusão: • A associação dos fatores de risco dos doentes estudados mostra que o Nível de Consciência e a Avaliação de Risco apontaram doentes com maior dependência da equipe de enfermagem
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 38. DOENTES EM ESTADO CRÍTICO Os doentes em estado crítico têm necessidades únicas de prevenção e tratamento das úlceras por pressão que são abordadas no âmbito das seguintes recomendações. Estas recomendações destinam-se a complementar e não a substituir as recomendações gerais apresentadas no presente guia.
  • 39. Superfícies de Apoio 1. Avaliar a necessidade de substituir a superfície de apoio de redistribuição da pressão no caso de indivíduos com má oxigenação e perfusão local e sistémica de forma a melhorar a redistribuição, reduzir o cisalhamento e controlar o microclima. Utilizar recursos adicionais (por exemplo, ajuda para virar ou percussão) conforme a necessidade. 2. Avaliar a necessidade de substituir a superfície de apoio no caso de indivíduos que não podem ser virados por razões médicas, incluindo uma via aérea oral-faringea temporária, instabilidade vertebral e instabilidade hemodinâmica.
  • 40. Reposicionamento • Considerar a realização de mudanças de posição pequenas, mas frequentes para permitir a reperfusão em indivíduos que não conseguem tolerar mudanças significativas e frequentes ao nível da posição corporal. • Considerar virar o indivíduo de forma lenta e gradual, dando tempo suficiente para a estabilizar a condição hemodinâmica e a oxigenação. • Utilizar uma almofada de espuma ao longo da parte posterior da perna para elevar os calcâneos
  • 41. Posição de Pronação • Avaliar outras áreas do corpo em todas as rotações efetuadas (ou seja, região do peito, joelhos, dedos dos pés, pénis, clavículas, crista ilíaca, sínfise púbica) que possam estar em risco quando os indivíduos estão em posição de pronação • Libertar a carga dos pontos de pressão no rosto e no corpo resultantes da posição de pronação.
  • 42. Rotação Lateral • Minimizar o cisalhamento ao utilizar a rotação lateral • Avaliar frequentemente a pele para verificar a existência de lesões em cisalhamento • Reavaliar a necessidade de rotação lateral ao primeiro sinal de lesão tecidual. Caso seja indicado e consistente com as necessidades médicas, mudar para um sistema de apoio que redistribua melhor a pressão, reduza o cisalhamento e controle o microclima
  • 43. Suporte Nutricional • Devido à evidência atualmente insuficiente para sustentar ou refutar a utilização de intervenções nutricionais específicas e complementares em doentes em estado crítico, estas não são recomendadas para uso rotineiro nesta população
  • 44. Infecção CONSIDERAÇÃO A infeção é conhecida por retardar a cicatrização de feridas, como tal o objetivo principal dos profissionais de saúde na gestão de feridas crónicas deve ser a prevenção da infeção, ou reconhecer a presença da mesma para assim adequar o tratamento.
  • 45.
  • 46.
  • 47. Avaliação do risco de desenvolvimento de úlcera por pressão no doente crítico “Escala revista de Cubbin & Jackson”
  • 48. ULCERAS POR PRESSÃO continua a ser um dos principais problemas de saúde em todo o mundo (Wilborn, Grittner, Dassen, and Kottner, 2014)
  • 49.
  • 50. 1) 95% das instituições prestadoras de cuidados de saúde implementaram práticas para avaliar, prevenir e tratar úlceras de pressão. 2) Reduzir em 50% face a 2014 o número de úlceras de pressão adquiridas nas instituições do Serviço Nacional de Saúde ou com ele convencionado. Metas para o final de 2020: OBJETIVO ESTRATÉGICO 7 PREVENIR A OCORRÊNCIA DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 56.
  • 57. Atualmente Escala de Braden Inadequada quando se pretende estratificar o risco no doente critico Avaliação do risco deve ser adaptada às especificidades destes doentes Obtenham ganhos em termos de precisão Maior fiabilidade e maior capacidade de predizer o risco. PROBLEM ÁTICA
  • 58.
  • 59.
  • 60. Designar uma escala de avaliação do risco de desenvolvimento de úlcera por pressão adequado ao doente critico. Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos Elcos – Sociedade de feridas Unidades de Cuidados Intensivos Portuguesas Dra. Maria dos Anjos Dixe - Unidade de investigação em Saúde
  • 61. Objetivos da Investigação Revalidar o instrumento de avaliação de risco de desenvolvimento de ulceras por pressão no doente crítico - Escala revista de Cubbin & Jackson Avaliar o risco de desenvolvimento de ulceras de pressão nos doentes críticos internados em Cuidados intensivos MetodológicoQuantitativoMulticêntrico Tipo de Estudo
  • 62. POPULAÇÃO ALVO dia da admissão e todas as 24 horas avaliação terminará com a alta do doente UP - registar o dia do aparecimento, local e a categoria Todos os doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes Portuguesas Aplicação da Escala de Braden e Escala de Cubbin e Jackson
  • 66. Inclui 10 itens que pontuam de 1 a 4 • idade, peso, estado da pele, estado de consciência, mobilidade, estado hemodinâmico, respiração, nutrição, incontinência e higiene), Revista, foi reforçada com mais 2 itens (antecedentes pessoais e necessidade de oxigénio), • 12 itens, para que a avaliação do risco seja mais adaptada às especificidades que caracterizam o doente crítico. Quanto maior o score menor é o risco de doente desenvolver ulceras de pressão. Baixo Risco: >35 a 40 Risco Moderado: >29 <35 Alto risco: < 29 ESCALA DE CUBBIN & JACKSON
  • 67. ESCALA DE CUBBIN & JACKSON TRADUZIDA
  • 68.
  • 69.
  • 70. ABCDE ... F do doente crítico
  • 71.
  • 72. Conceito de vulnerabilidade Vulnerabilidade = vulnerável São termos empregados para designar suscetibilidade das pessoas a problemas ou danos
  • 73. Conceito de vulnerabilidade “Vulnerabilidade expressa de um modo geral a possibilidade de alguém ser ferido. Ser vulnerável significa estar suscetível a sofrer danos” Morais, I. (2010)
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
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