2. • As escaras em idosos (úlcera de
pressão) podem aparecer com
certa frequência, principalmente
quando os assistidos (pacientes)
estão acamados, ou quando
ficam por longos períodos na
mesma posição, condição
comum também a cadeirantes.
• A escara, úlcera de pressão ou
de decúbito, é ocasionada
quando da deficiência prolongada
na irrigação sanguínea local.
3. • Ocorre em função de uma pressão externa constante contra um osso ou
cartilagem, e limita a circulação do sangue (e consequentemente a oferta
de nutrientes) em regiões da pele, que podem necrosar e abrir, expondo
os tecidos internos à infecções.
• Umidade e fricção podem favorecer o surgimento de escaras, e a higiene
inadequada agrava a condição.
4. • As escaras aparecem mais frequentemente onde há protuberâncias em
regiões de apoio, como na cabeça, costas, na região do quadril, no cóccix,
nas nádegas, cotovelos e calcanhares.
• Cadeirantes tendem a desenvolver escaras também na região do ísquio
(osso que auxilia na manutenção da posição sentada).
• Problemas circulatórios podem provocar uma condição nas pernas
conhecida como escara isquêmica.
5. • Inspecionar as áreas vulneráveis
• Há partes do corpo onde as escaras são mais comuns: calcanhares,
cabeça, quadris, região sacro, joelhos, orelhas e ombros.
• Quando há vermelhidão, é preciso tratá-la rapidamente para evitar que a
chaga apareça.
6. O que causa o aparecimento de escaras em idosos
• O aparecimento de escaras em idosos é favorecido principalmente
pela falta de mudança de decúbito, ou seja, quando o idoso
permanece por muito tempo na mesma posição.
• Diz-se frequentemente, no âmbito da enfermagem, que um idoso
bem cuidado não irá desenvolver escaras. Ou seja: o aparecimento
de escaras é um indicativo de cuidados inadequados.
7. • Tem risco aumentado para o desenvolvimento de escaras em idosos os
acamados ou imobilizados por longos períodos, pessoas
desnutridas, diabéticos, pessoas com incontinência fecal e/ou urinária,
portadores de alguns problemas circulatórios, aqueles com demências ou
baixa sensibilidade cutânea, além dos cadeirantes.
• Pessoas com a sensibilidade da pele preservada podem sentir dores intensas
num quadro de escaras. Se não for o caso, as úlceras de pressão podem
evoluir sem que o idoso perceba, o que aumenta a responsabilidade
do cuidador.
8. Quais medidas preventivas devemos adotar para evitarmos as lesões por pressão?
• Além da mudança de decúbito a cada 2 horas, com o adequado
posicionamento da pessoa na cama/cadeira, a manutenção da pele seca,
hidratada e limpa é essencial na prevenção de escaras.
• Além disso, o uso de almofadas ou de um colchão chamado
popularmente de casca de ovo, também pode ajudar a reduzir bastante o
risco de ter uma úlcera de pressão.
• A pessoa acamada deve fazer uso de fraldas de modo que a pele não
permaneça em contato prolongado com urina e fezes, por isso é indicado
uma boa higienização.
9. Como evitar ferimentos em pessoas acamadas?
• Os ferimentos podem e devem ser evitados com medidas e cuidados
como: movimentação adequada do acamado, cuidados com a
alimentação e a limpeza correta da pele do paciente acamado.
10. Tratamento de escaras que não abriram
• Quando a ferida não rompeu a pele, ou seja, quando há apenas
vermelhidão local, uma das medidas é massagear o local com cremes e
óleos hidratantes (sempre após avaliação e indicação de um especialista).
A involução da ferida indica que o tratamento está adequado.
• O calor pode favorecer o tratamento, seja da luz solar matinal ou até
mesmo de lâmpadas infravermelhas.
• Caso a ferida rompa a pele, os cuidados devem ser ampliados,
11. O que é bom para curar escaras abertas?
• O tratamento de escaras em idosos (abertas) varia de acordo com a
profundidade da lesão e a extensão da área comprometida, sendo obrigatória
a avaliação de um enfermeiro ou médico responsável.
• O tratamento negligente ou inadequado pode comprometer a saúde do idoso,
aumentando o risco de infecções graves que podem levar à morte.
• Medicação tópica e curativos especiais acabam sendo capazes de auxiliar na
cicatrização da pele do paciente, além de fazer a proteção do local lesionado
(quando indicado).
• Esses curativos são capazes de favorecer a formação do tecido de
granulação, que também é uma etapa da cicatrização.
12. • As escaras podem ser classificadas de acordo com a sua gravidade,
podendo ser:
• Grau 1: Vermelhidão na pele que, mesmo após o alívio da pressão, não
desaparece;
• Grau 2: Formação de bolha com conteúdo aquoso;
• Grau 3: Aparecimento de necrose do tecido subcutâneo;
• Grau 4: Acometimento de estruturas profundas, necrose de músculos e
tendões, aparecimento de estrutura óssea.
• Os locais mais frequentes para o surgimento de escaras são a região sacral
(logo acima do bumbum), as laterais do quadril, os calcanhares, as orelhas,
os ombros e os joelhos. Este são locais do corpo que ficam mais facilmente
sobre superfícies duras, dificultando a circulação de sangue.
• as escaras podem causar infecção e muito sofrimento; já que vão se
agravando se a pessoa não muda de posição.
13. Como prevenir escaras em idosos
• Atenção especial à higiene corporal e íntima do paciente. O banho deve
ser realizado com sabonete neutro, e após o banho a hidratação da pele
precisa ser realizada com creme emoliente e um creme de barreira para
as partes íntimas.
• Além das regulares mudanças de decúbito, já citadas, avaliações diárias
da pele do paciente devem ser realizadas para antecipar as escaras em
idosos. Ao menor sinal de lesão, redobre a atenção.
• Nas regiões em que o paciente possui proeminência óssea, é interessante
aplicar espumas de silicone ou toalhas enroladas para protegê-las. Lojas
especializadas dispõe de outros recursos que podem ajudar.
14. Frequência da mudança de decúbito
• Para prevenir escaras, deve-se realizar a mudança de decúbito regular, ou
seja, alternar a posição no leito a cada duas horas ou menos, conforme
indicação profissional. Proteger as proeminências ósseas com coxins
(almofadas ou toalhas enroladas) também ajuda a evitar a pressão nos locais
mais propícios a escaras.
•
15. Mudança de decúbito é mais conforto para o paciente
• Permanecer na mesma posição por longos períodos, seja deitado ou sentado,
é incômodo. Quem nunca se levantou de seu assento em uma viagem longa
para “esticar as pernas”, e evitar a sensação de formigamento que se tem ao
manter comprimido um membro ou pele contra uma superfície, mesmo que
macia?
16. • Acontece que o idoso acamado ou cadeirante perderá a sensibilidade
após longas horas de compressão contínua da pele, e assim não irá mais
reclamar. Muitas vezes, poderá mesmo queixar-se com seu cuidador
sobre as frequentes mudanças de decúbito, citando que são indesejáveis.
Mesmo assim, o cuidador de idosos deve proceder à troca de posição,
pois é a única forma de evitar as perigosas escaras.
17. • Em alguns casos, a presença de uma nutricionista pode ser necessária
para adaptar a alimentação do idoso.
• O lençol do acamado precisa ser livre de rugas, isso garantirá que fique
completamente macio ao toque.
• Além do mais, os cuidadores jamais devem arrastar o paciente acamado
no leito, a movimentação deve acontecer por meio do posicionamento do
lençol: utilize para isso o popular “traçado”, que permite arrastar o paciente
na cama sem forçar sua pele.
18. Alimentação do idoso
• Alimentação do idoso é tópico obrigatório para um cuidador. Conheça
sugestões de cardápio, alimentação para idosos acamados e outros temas
relacionados à alimentação de idosos.
• A alimentação constitui uma das necessidades básicas para a manutenção da
vida. Com a inabilidade de realizar essa função tão indispensável para a
humanidade, o cuidador, mais uma vez, se torna indispensável.
19. • Uma alimentação equilibrada pode prevenir e controlar várias doenças e,
por isso, é uma das funções do cuidador servir e preparar os alimentos
para o seu assistido. Podemos dizer, então, que esse profissional tem uma
responsabilidade grande na manutenção da saúde de quem ele cuida.
• Importância da hidratação
• O consumo de água também deve ser avaliado em volume e frequência
para promover a regulagem das funções do organismo.
20. • CITE ALGUNS CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA O PACIENTE ACAMADO