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Retinoblastoma
Retinoblastoma
“É o Tumor maligno, intra-ocular, primário,
mais comum da infância e o segundo mais
comum em todos os grupos de idade.”
Retinoblastoma
 Incidência: 1:20.000 nascidos vivos;
 Não há predileção por sexo;
 Bilateral, mas assimétrico, em 1/3 dos casos;
 Diagnóstico aos 18 meses (média);
 Tu clinicamente aparente antes dos 3 anos;
 Tumores bilaterais se apresentam mais
precocemente que os unilaterais.
Retinoblastoma
 Herança:
 Autossômica Dominante, com 90-95% de
Penetrância;
 Apenas 6% têm História familiar +;
Retinoblastoma
 Casos Familiares:
 Início precoce;
 Geralmente bilaterais; (menos frequentes no
geral)
 Predisposição para tu secundários não oculares:
(irmãos)

Pinealoblastoma (retinoblastoma trilateral, quando
vem junto de um retinoblastoma bilateral)

Sarcoma osteogênico (pode aparecer tardiamente)
Retinoblastoma
“Pacientes com Retinoblastoma familiar têm
50% de risco de transmiti-lo para sua prole”
Retinoblastoma
“O gene que predispõem ao retinoblastoma está
localizado no braço longo do cromossomo 13.”
Retinoblastoma
 Casos Esporádicos:
 Bilaterais ou Unilaterais (mais frequentes);
 Quando bilaterais se comportam como os
casos familiares;
Retinoblastoma
 Aconselhamento genético:
 Difícil; análise de DNA pode ser feita para melhorar o
aconselhamento;
 Os seguintes princípios devem ser lembrados:
 Pais saudáveis com 1 filho afetado têm cerca de 5% de
risco de ter outra criança afetada;
 Se 2 ou mais irmãos foram afetados, o risco de uma
criança subseqüente ser afetada é de 50%;
 Um sobrevivente de retinoblastoma hereditário tem
chance de 50% de que um filho desenvolva o tumor.
Retinoblastoma
 Formas de apresentação:
 Leucocoria: Mais comum, 60% dos casos;
 Estrabismo: 2a mais comum, 20% dos casos;
 Glaucoma secundário: Relativamente raro, 3%;
pode ou não se apresentar com buftalmo;
 Pseudouveíte: Raro; olho vermelho com dor,
hipópio(pus na camara anterior do olho) e
hifema(sangue na camada anterior do olho);
idade média 6 anos, unilateral;
Retinoblastoma
 Formas de apresentação:
 Inflamação orbital: Mimetizando celulite orbital;
tumores necróticos;
 Proptose: É resultado de envolvimento orbital; é
um exoftalmo. Na criança pensa logo em tumor.
 Exame de rotina: Pode revelar a presença do
tumor. Encontrar por acaso na rotina
oftalmologica
Retinoblastoma
Leucocoria
Retinoblastoma
Hipópio
Retinoblastoma
 Exame:
 Oftalmoscopia binocular indireta (OBI):
gente consegue ver grande parte do fundo
de olho de uma vez só(lesoes na periferia)
 Midríase bilateral:
 Indentação escleral: empurra esclera de
lado e ve a retina mais anterior.(visualiza
melhor o fundo de olho)
Retinoblastoma
 Aparência Fundoscópica:
 Tumores Endofíticos:

Projetados da retina para a cavidade vítrea;

Cor Branca ou rósea; tumor mesmo é
esbranquiçado; rosea devido vascularização

Freqüentemente apresenta vasos sanguíneos em
sua superfície;

Na presença de calcificação, apresenta-se como
queijo cottage;

Mais de um tumor pode estar presente no mesmo
olho;
Retinoblastoma
Tumor endofítico
Retinoblastoma
 Tumores Exofíticos:
 Crescem no espaço subretiniano e fazem
surgir descolamento total da retina;
 Difíceis de diagnosticar, principalmente se o
vítreo estiver turvo por hemorragia;
Retinoblastoma
Retinoblastoma
 Exames complementares:
 USG:

Bom método;

Detecta a presença do tumor e de calcificações;

Define suas dimensões.
Retinoblastoma
 Exames complementares:
 TC:

Mais sensível que a USG para detectar
calcificações;

Demonstra envolvimento do N. óptico e órbita; (tc
de órbita)

Demonstra extensão para o SNC; (Tc
cranioencefalica)

Detecta a presença de pinealoblastoma;
Retinoblastoma
 Exames complementares:
 RNM:

Não detecta calcificações;

Superior à TC para avaliação do N. óptico e
detecção de pinealoblastoma, principalmente com
uso de contraste;
Retinoblastoma
 Tratamento:
 Enucleação:

Tratamento de escolha para os casos unilaterais;

Casos bilaterais, enucleação do olho mais afetado e
tratamento conservador no contralateral;
 A conduta adequada depende da época do diagnóstico e da
localização do tumor.
Retinoblastoma
 Tratamento:
 Radioterapia: Para tumores médios e grandes;
 Fotocoagulação c laser: para tumores < 3mm,
atrás do equador e confinados à retina
sensorial; visa destruir seu suprimento
sanguíneo;
 Crioterapia: Para tumores periféricos e <3,5mm;
(do equador para frente)
 Quimioterapia sistêmica: Recorrências orbitais,
doença metastática e pacientes com invasão
coroidal (potencialmente metastática);
Retinoblastoma
 Sítios mais comuns de metástase:
 Crânio;
 Órbita;
 Ossos longos;
 Vísceras;
 Medula espinhal;
 Nódulos linfáticos.
Retinoblastoma
 Fatores prognósticos:
 Envolvimento do N. óptico;
 Tamanho e localização do tumor; tu
grandes e de coroide
 Diferenciação celular; mal diferenciados,
mais agressivos
 Idade do paciente;
Retinoblastoma
 Diagnóstico diferencial de leucocorias na
infância:
 Catarata;(mais comum)
 Doença de Coats;
 Retinopatia da prematuridade;
 Granuloma por Toxocara; granuloma fazer CO em
altas doses. Quando anterior dar leucocoria; posterior
dá uveite
 Persistência do vítreo primário hiperplásico;

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Retinoblastoma tumor infantil raro

  • 2. Retinoblastoma “É o Tumor maligno, intra-ocular, primário, mais comum da infância e o segundo mais comum em todos os grupos de idade.”
  • 3. Retinoblastoma  Incidência: 1:20.000 nascidos vivos;  Não há predileção por sexo;  Bilateral, mas assimétrico, em 1/3 dos casos;  Diagnóstico aos 18 meses (média);  Tu clinicamente aparente antes dos 3 anos;  Tumores bilaterais se apresentam mais precocemente que os unilaterais.
  • 4. Retinoblastoma  Herança:  Autossômica Dominante, com 90-95% de Penetrância;  Apenas 6% têm História familiar +;
  • 5. Retinoblastoma  Casos Familiares:  Início precoce;  Geralmente bilaterais; (menos frequentes no geral)  Predisposição para tu secundários não oculares: (irmãos)  Pinealoblastoma (retinoblastoma trilateral, quando vem junto de um retinoblastoma bilateral)  Sarcoma osteogênico (pode aparecer tardiamente)
  • 6. Retinoblastoma “Pacientes com Retinoblastoma familiar têm 50% de risco de transmiti-lo para sua prole”
  • 7. Retinoblastoma “O gene que predispõem ao retinoblastoma está localizado no braço longo do cromossomo 13.”
  • 8. Retinoblastoma  Casos Esporádicos:  Bilaterais ou Unilaterais (mais frequentes);  Quando bilaterais se comportam como os casos familiares;
  • 9. Retinoblastoma  Aconselhamento genético:  Difícil; análise de DNA pode ser feita para melhorar o aconselhamento;  Os seguintes princípios devem ser lembrados:  Pais saudáveis com 1 filho afetado têm cerca de 5% de risco de ter outra criança afetada;  Se 2 ou mais irmãos foram afetados, o risco de uma criança subseqüente ser afetada é de 50%;  Um sobrevivente de retinoblastoma hereditário tem chance de 50% de que um filho desenvolva o tumor.
  • 10. Retinoblastoma  Formas de apresentação:  Leucocoria: Mais comum, 60% dos casos;  Estrabismo: 2a mais comum, 20% dos casos;  Glaucoma secundário: Relativamente raro, 3%; pode ou não se apresentar com buftalmo;  Pseudouveíte: Raro; olho vermelho com dor, hipópio(pus na camara anterior do olho) e hifema(sangue na camada anterior do olho); idade média 6 anos, unilateral;
  • 11. Retinoblastoma  Formas de apresentação:  Inflamação orbital: Mimetizando celulite orbital; tumores necróticos;  Proptose: É resultado de envolvimento orbital; é um exoftalmo. Na criança pensa logo em tumor.  Exame de rotina: Pode revelar a presença do tumor. Encontrar por acaso na rotina oftalmologica
  • 14. Retinoblastoma  Exame:  Oftalmoscopia binocular indireta (OBI): gente consegue ver grande parte do fundo de olho de uma vez só(lesoes na periferia)  Midríase bilateral:  Indentação escleral: empurra esclera de lado e ve a retina mais anterior.(visualiza melhor o fundo de olho)
  • 15. Retinoblastoma  Aparência Fundoscópica:  Tumores Endofíticos:  Projetados da retina para a cavidade vítrea;  Cor Branca ou rósea; tumor mesmo é esbranquiçado; rosea devido vascularização  Freqüentemente apresenta vasos sanguíneos em sua superfície;  Na presença de calcificação, apresenta-se como queijo cottage;  Mais de um tumor pode estar presente no mesmo olho;
  • 17. Retinoblastoma  Tumores Exofíticos:  Crescem no espaço subretiniano e fazem surgir descolamento total da retina;  Difíceis de diagnosticar, principalmente se o vítreo estiver turvo por hemorragia;
  • 19. Retinoblastoma  Exames complementares:  USG:  Bom método;  Detecta a presença do tumor e de calcificações;  Define suas dimensões.
  • 20. Retinoblastoma  Exames complementares:  TC:  Mais sensível que a USG para detectar calcificações;  Demonstra envolvimento do N. óptico e órbita; (tc de órbita)  Demonstra extensão para o SNC; (Tc cranioencefalica)  Detecta a presença de pinealoblastoma;
  • 21. Retinoblastoma  Exames complementares:  RNM:  Não detecta calcificações;  Superior à TC para avaliação do N. óptico e detecção de pinealoblastoma, principalmente com uso de contraste;
  • 22. Retinoblastoma  Tratamento:  Enucleação:  Tratamento de escolha para os casos unilaterais;  Casos bilaterais, enucleação do olho mais afetado e tratamento conservador no contralateral;  A conduta adequada depende da época do diagnóstico e da localização do tumor.
  • 23. Retinoblastoma  Tratamento:  Radioterapia: Para tumores médios e grandes;  Fotocoagulação c laser: para tumores < 3mm, atrás do equador e confinados à retina sensorial; visa destruir seu suprimento sanguíneo;  Crioterapia: Para tumores periféricos e <3,5mm; (do equador para frente)  Quimioterapia sistêmica: Recorrências orbitais, doença metastática e pacientes com invasão coroidal (potencialmente metastática);
  • 24. Retinoblastoma  Sítios mais comuns de metástase:  Crânio;  Órbita;  Ossos longos;  Vísceras;  Medula espinhal;  Nódulos linfáticos.
  • 25. Retinoblastoma  Fatores prognósticos:  Envolvimento do N. óptico;  Tamanho e localização do tumor; tu grandes e de coroide  Diferenciação celular; mal diferenciados, mais agressivos  Idade do paciente;
  • 26. Retinoblastoma  Diagnóstico diferencial de leucocorias na infância:  Catarata;(mais comum)  Doença de Coats;  Retinopatia da prematuridade;  Granuloma por Toxocara; granuloma fazer CO em altas doses. Quando anterior dar leucocoria; posterior dá uveite  Persistência do vítreo primário hiperplásico;

Notas do Editor

  1.  Não é comum, mas também não é tão rara! Dificilmente vem com cara de retinoblastoma. Quando ele é característico de retinoblastoma é porque a doença já se encontra bem avançada. Algumas condições podem se desenvolver, mas serem futuramente um retinobastoma. O Objetivo é reconhecer essa doença o mais precocemente possível.
  2.  É freqüente. Na infancia o mais comum é o retinoblastoma
  3. Estatisticamente muito raro Mais comum unilateral do que bilateral. Assimétrico: cresce primeiro em um olho e depois no outro. Como a catarata que costuma ser assimetrica também. Diagnostico feito em média aos 18 meses de idade Nem sempre ele aparece com cara de retinoblastoma (pode vim disfarçado de glaucoma congênito, celulite pré-septal, uveíte, estrabismo) É um tumor congênito, mas podem ter tumores irmãos a qqr momento Assimétrico pq nasce primeiro em um olho e depois aparece no outro A maioria é unilateral É clinicamente aparente antes dos 3 anos, mas pode vir disfarçado de glaucoma congênito, celulite pré-septal, uveíte, estrabismo, catarata Tumores irmãos (pois tem a mesma origem embrionária): pinealoblastoma e sarcoma osteogênico
  4. Ou seja 94% são advindos de casos esporádicos Dç hereditária dominante A maior porcentagem dos casos, 94%, deve-se ao azar mesmo
  5. Menos frequentes. Casos familiares são bilaterais (ambas as condições são menos frequentes) Maior predisposição para tumores secundários (daí necessidade de acompanhamento) Retinoblasto trilateral quando retinoblastoma bilateral + pinealoblastoma
  6. Estatística alta.  Apesar de casos de herança familiar responderem por pouca % dos caros de retinoblastoma, aqueles pcts que tem a dç tem uma chance considerável de 50% de transmitir a dç p sua prole
  7. ANÁLISE DO DNA.
  8. PROVAAAA! FORMAS DE APRESENTAÇÃO CLÍNICA DA DOENÇA LEUCOCORIA: PUPILA BRANCA. Pode ser catarata, pode ser um retinoblastoma, pode ser descolameto de retina, doença de coutis e varias outras doenças... Mas pode ser retinoblastoma. Mais comum ser catarata congênita. Qualquer doença que compromete a visão, o olho vai ser colocando de lado. Glaucoma secundário: a massa tumoral, de origem retiniana, pode crescer da retina para coroide para esclera, ou seja saindo do olho; ou pode crescer da retina pro vitreo (endofitica), cresce para dentro do olho. Quando cresce para dentro do olho, ele ocupa espaço. Criança com uma córnea maior que a outra, diametro aumentado, pressão ta alta, tonometria de 70 = quadro todo com glaucoma congenito, mas para ser glaucoma congenito tem que ser trabeculodigenesia, se o trabeculo ta normal não é glaucoma congênito. Pseudo-uveite: mais raro. Inflamação da uvea. Olho vermelho, com dor, reação de camara anterior...  A dç apresenta 7 formas de apresentação clínica: 1)leucocoria (pupilas brancas, como a pupila é uma “janela” ela possibilita a visualização do tumor que tem cor branca; mais comum!!!) 2) estrabismo (segunda mais comum; como o olho n enxerga o estrabismo se manifesta) 3) glaucoma secundário (a massa tumoral pode crescer saindo do olho ou endofítica, a endofítica comprime estruturas intraoculares aumentando essa pressão, olho dói, córnea cresce dando buftalmo, córnea azulada por edema; apesar do quadro clínico semelhante no glaucoma congênito há a trabeculodisgenesia e no retinoblastoma não!!) 4) pseudouveíte (olho vermelho, céls flutuando no humor aquoso, nível de pus na câmara anterior chamado de hipópio , sangue na câmara anterior do olho chamado de hifema 5)inflamação orbital mimetizando celulite 6) proptose: olho saindo por efeito de expansão 7) exame de rotina (achado de rotina)
  9. Inchaço palpebral Retinoblastoma não tem uma cara dele, sempre ele aparece disfarçado de alguma coisa  O hipópio do retinoblastoma é na verdade “hipópio estéril” já que as céls não são de bactérias/ pus, mas sim de céls tumorais
  10. Pupila esquerda está esbranquiçada. Pode ser uma catarata. Mas tambem pode ser um retinoblastoma
  11. Pode ser pus ou celulas tumorais
  12. a OBI permite a visualização mais panorâmica das estruturas oculares do que a oftalmoscopia monocular direta A dilatação (midríase) pupilar tbm é importante para visualização mais periférica de estruturas Indentação: manobra de empurrar a esclera para visualizar mais a periferia da retina
  13. Crescimento da retina para o vítreo. Retina em direção para esclera e orbita (exofitico) Tumor endofítico: cresce da retina para o vítreo Se calcificação presente: o diagnóstico pode ser feito por rx de face Os endofíticos caracterizam-se por apresentarem-se em multiplicidade com mais frequência (no mesmo olho ou nos dois olhos)
  14. Crescimento da retina para fora! Quando crece para a coróide, devido sua vascularização, é um tumor potencialmente mestastático. Pode crescer dentro da retina, descolando essa retina. Seu crescimento pode levar a um sangramento e isso dificulta o diagnóstico (USG é melhor, pois fundo de olho esta ruim para visualizar) Tumor exofítico: da retina em direção à esclera e à órbita e coróide Sendo a coróide a túnica vascular, o crescimento exofítico, qnd atinge essa estrutura, já considera-se quadro de metástase em potencial Pode descolar a retina
  15. Leucocoria vascularizada. Cristalino é avascular entao não pode ser catarata. Pois leucocoria com vascularização evidente não é catarata. cristalino Avascularizado; leucocoria com vasos sanguíneos
  16. Antigamente se usava Radiografia. Seqüência de custos e simplicidade técnica de realização. Melhor no endofitico. Se for exofitico vc não visualiza bem o seu fim
  17. Calcificações. TC crânio-encefálica: visualiza extensão para sistema nervoso e a pineal TC de órbita: visualiza órbita com mais detalhes
  18. Partes moles.
  19. Não existe formula de bolo. Cada caso é um caso. Existem algumas diretrizes... O que fala é o consenso! Enucleação: retirada do globo ocular todo. Tira TUDO. Retirada musculos, limpa a órbita....esvazia tudo. Se quiser fazer uma exanteração vc retira até os ossos. Evisceração: tira a cornea, disseca a conjutiva do limbo, ai vc cureta o olho todo. Ai tira reina, cristalino, vitreo, coroide, ficando so a esclera. Ai vc implanta uma esfera na cavidade da esfera que ficou e sutura na frente. Enucleação: retirada do globo ocular inteiro com esclera, músculos, “limpeza” da órbita Exanteração: inclui a retirada dos ossos da órbita Evisceração: tira a córnea, disseca a conjuntiva do limbo e realiza uma curetagem (fica só a esclera, pode ser implantada uma esfera)
  20. Outras possibilidades de tratamento. Linha do equador: os musc obliquos se inserem atras do equador; os musc retos se inserem na frente. Tumores atras do equador vc faz laser. Divide a retina em duas regioes: sensorial (proxima ao vitreo – cels fotoreceptoras); proxima a coroide (outra região que ele não disse o nome) Fotocoagulação: para tumores posteriores (atrás do equador), retina sensorial Crioterapia: tumores anteriores
  21. Sequencia essa!