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NEOPLASIA COLO-
RETAL
MED 4- Profa Érika Ximenes
Etiopatogenia
◦ O câncer colorretal é o quinto tipo mais incidente no Brasil, atrás do
câncer de próstata, mama, colo do útero e pulmão. Sendo que se
detectado precocemente, tem grande chance de cura.
◦ É o 3º tumor mais frequente em homens e o 2º nas mulheres .
◦ O risco de câncer colorretal depende da genética e do estilo de vida.
◦ Idade - a maioria dos pacientes têm mais de 50.
◦ Pólipos ou doenças inflamatórias intestinais.
◦ Polipose Adenomatosa Familiar.
◦ HNPCC – Câncer Colo-Retal Hereditário Não Polipóide
◦ Histórico de câncer de ovário ou de mama.
◦ Dieta rica em carnes vermelhas ou processadas, ou carnes cozidas em
altas temperaturas.
◦ Estar acima do peso (excesso de gordura ao redor da cintura).
◦ Praticar poucos exercícios físicos.
◦ Tabagismo e alcoolismo.
o O rastreamento é recomendado a partir dos 50 anos e deve ser repetido
a cada 10 anos.
•Diagnóstico: 1. Exame Proctológico--> TOQUE RETAL​
2 . Colonoscopia -- Colonoscopia ​virtual
3 . Enema Opaco
4. TC de abdome
•Patologia - MACROSCOPIA Infiltrativo e Estenosante – Cólon Esquerdo
Vegetante – Cólon Direito
• MICROSCOPIA Adenocarcinoma – 95 % # Bem diferenciado # Moderadamente diferenciado
# Pouco diferenciado # Indiferenciado
Carcinóides / GIST/ Linfomas / Sarcomas
•Neoplasia de Cólon Direito --> Diarréia; Anemia; Tumor Palpável
•Neoplasia de Cólon Esquerdo --> Constipação; Cólicas; Distensão Abdominal; Enterorragia
MARCADORES TUMORAIS
◦ CEA: é o mais utilizado na prática clínica nas neoplasias colorretais. Pouco efetivo no diagnóstico do câncer colorretal, por
sua baixa sensibilidade em lesões iniciais, tem utilidade nos índices prognósticos . É largamente usado no seguimento dos
pacientes após tratamento cirúrgico pretensamente curativo, sendo usado para detecção precoce de recidiva tumoral. Sua
sensibilidade no diagnóstico da lesão situa-se entre 20% e 40% e no seguimento pós-operatório para detecção de recidivas
locorregionais ou hepáticas, pode ultrapassar 90%.
◦ CA 242, CA 19-9, CA72-4: sua sensibilidade no diagnóstico oscila em taxas de 30%( inferiores às do CEA que gira em torno
de 40%). Têm utilização em amostras séricas associados ao CEA; assim atingem sensibilidade de aproximadamente 50% a
60%, com certo valor na determinação de índices prognósticos e detecção de recidivas tumorais
◦ Citoqueratinas : TPA (tissue polypeptide antigen) ;TPS ( tissue polypeptide-specific antigen) TPM (ou TPA-M - tissue
polypeptide monoclonal antigen). Sua sensibilidade está entre 60% e 70% no diagnóstico do adenocarcinoma colorretal. É
positiva em tumores de ovário, pulmão, próstata e mama.
MARCADORES TUMORAIS
◦ P53 : Na existência de defeitos genéticos celulares, promove o retardo da divisão celular para permitir o reparo dos genes ou
pode induzir a ocorrência de apoptose (morte celular programada). Alteração podem possibilitar a divisão de células com
imperfeições genéticas e o surgimento de neoplasias colorretais. O gene alterado produz uma proteína p53 alterada, de
duração permanente que possibilita a formação de anticorpos anti-p53. Há neoplasias colorretais motivados por outras
anormalidades (gen c-Myc, k-ras p.ex.). A sensibilidade inferior a 30%.
◦ VEGF: ou "fator de crescimento vascular endotelial" (vascular endothelial growth factor). Não são, no entanto, específicas
para tumores de cólon e de reto, pelo fato de ocorrer em diversos processos neoplásicos; encontra-se, em investigação
inicial, com sensibilidade na etapa de diagnóstico por volta de 50%
◦ Dosagem em soro periférico de CEA, CA 242, CA 19-9 e CA 72-4.
◦ Imuno-histoquímica : proteína p5356, angiogênese, c-erbB-2, E-caderina, DCC e Bcl-2,
ESTADIAMENTO
◦ ESTADIAMENTO 1- Tomografia Computadorizada de Abdome
2- Rx de Tórax
3- Tomografia Computadorizada de Tórax
4- Laparoscopia
o Dukes A, B, C
o Astler – Coller A, B1, B2, B3, C1, C2, C3, D
o TNM 0, I, II, III, IV
DISSEMINAÇÃO TUMORAL
◦ Hematogênica: Fígado e pulmões
◦ Linfática: GÂNGLIOS PARACÓLICOS / GÂNGLIOS INTERMEDIÁRIOS /GÂNGLIOS PRINCIPAIS/
GÂNGLIOS PERI-AÓRTICOS E NO RESTANTE DO ABDOME
◦ Continuidade : Margem de Segurança – 5 cm
◦ Contiguidade: Comprometimento de órgãos adjacentes e Ressecção em monobloco
◦ Implantação: Ovário ; Cicatriz cirúrgica; Peritônio
TRATAMENTO
◦ Quando a doença se disseminou para um ou mais nódulos linfáticos (estágio III), pode, em alguns casos, ainda ser curada.
◦ O tratamento geralmente envolve uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
◦ Em casos de recidiva após o tratamento inicial ou disseminação para outros órgãos usa-se a radioterapia e a quimioterapia para
alivio dos sintomas .
◦ Ablação por radiofrequência: é uma alternativa para os tumores que não podem ser retirados cirurgicamente. Em pacientes com
metástases hepáticas que não podem ser removidas por cirurgia, pode ser combinada com a quimioterapia.

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  • 1. NEOPLASIA COLO- RETAL MED 4- Profa Érika Ximenes
  • 2. Etiopatogenia ◦ O câncer colorretal é o quinto tipo mais incidente no Brasil, atrás do câncer de próstata, mama, colo do útero e pulmão. Sendo que se detectado precocemente, tem grande chance de cura. ◦ É o 3º tumor mais frequente em homens e o 2º nas mulheres . ◦ O risco de câncer colorretal depende da genética e do estilo de vida. ◦ Idade - a maioria dos pacientes têm mais de 50. ◦ Pólipos ou doenças inflamatórias intestinais. ◦ Polipose Adenomatosa Familiar. ◦ HNPCC – Câncer Colo-Retal Hereditário Não Polipóide ◦ Histórico de câncer de ovário ou de mama. ◦ Dieta rica em carnes vermelhas ou processadas, ou carnes cozidas em altas temperaturas. ◦ Estar acima do peso (excesso de gordura ao redor da cintura). ◦ Praticar poucos exercícios físicos. ◦ Tabagismo e alcoolismo. o O rastreamento é recomendado a partir dos 50 anos e deve ser repetido a cada 10 anos.
  • 3. •Diagnóstico: 1. Exame Proctológico--> TOQUE RETAL​ 2 . Colonoscopia -- Colonoscopia ​virtual 3 . Enema Opaco 4. TC de abdome •Patologia - MACROSCOPIA Infiltrativo e Estenosante – Cólon Esquerdo Vegetante – Cólon Direito • MICROSCOPIA Adenocarcinoma – 95 % # Bem diferenciado # Moderadamente diferenciado # Pouco diferenciado # Indiferenciado Carcinóides / GIST/ Linfomas / Sarcomas •Neoplasia de Cólon Direito --> Diarréia; Anemia; Tumor Palpável •Neoplasia de Cólon Esquerdo --> Constipação; Cólicas; Distensão Abdominal; Enterorragia
  • 4. MARCADORES TUMORAIS ◦ CEA: é o mais utilizado na prática clínica nas neoplasias colorretais. Pouco efetivo no diagnóstico do câncer colorretal, por sua baixa sensibilidade em lesões iniciais, tem utilidade nos índices prognósticos . É largamente usado no seguimento dos pacientes após tratamento cirúrgico pretensamente curativo, sendo usado para detecção precoce de recidiva tumoral. Sua sensibilidade no diagnóstico da lesão situa-se entre 20% e 40% e no seguimento pós-operatório para detecção de recidivas locorregionais ou hepáticas, pode ultrapassar 90%. ◦ CA 242, CA 19-9, CA72-4: sua sensibilidade no diagnóstico oscila em taxas de 30%( inferiores às do CEA que gira em torno de 40%). Têm utilização em amostras séricas associados ao CEA; assim atingem sensibilidade de aproximadamente 50% a 60%, com certo valor na determinação de índices prognósticos e detecção de recidivas tumorais ◦ Citoqueratinas : TPA (tissue polypeptide antigen) ;TPS ( tissue polypeptide-specific antigen) TPM (ou TPA-M - tissue polypeptide monoclonal antigen). Sua sensibilidade está entre 60% e 70% no diagnóstico do adenocarcinoma colorretal. É positiva em tumores de ovário, pulmão, próstata e mama.
  • 5. MARCADORES TUMORAIS ◦ P53 : Na existência de defeitos genéticos celulares, promove o retardo da divisão celular para permitir o reparo dos genes ou pode induzir a ocorrência de apoptose (morte celular programada). Alteração podem possibilitar a divisão de células com imperfeições genéticas e o surgimento de neoplasias colorretais. O gene alterado produz uma proteína p53 alterada, de duração permanente que possibilita a formação de anticorpos anti-p53. Há neoplasias colorretais motivados por outras anormalidades (gen c-Myc, k-ras p.ex.). A sensibilidade inferior a 30%. ◦ VEGF: ou "fator de crescimento vascular endotelial" (vascular endothelial growth factor). Não são, no entanto, específicas para tumores de cólon e de reto, pelo fato de ocorrer em diversos processos neoplásicos; encontra-se, em investigação inicial, com sensibilidade na etapa de diagnóstico por volta de 50% ◦ Dosagem em soro periférico de CEA, CA 242, CA 19-9 e CA 72-4. ◦ Imuno-histoquímica : proteína p5356, angiogênese, c-erbB-2, E-caderina, DCC e Bcl-2,
  • 6. ESTADIAMENTO ◦ ESTADIAMENTO 1- Tomografia Computadorizada de Abdome 2- Rx de Tórax 3- Tomografia Computadorizada de Tórax 4- Laparoscopia o Dukes A, B, C o Astler – Coller A, B1, B2, B3, C1, C2, C3, D o TNM 0, I, II, III, IV
  • 7. DISSEMINAÇÃO TUMORAL ◦ Hematogênica: Fígado e pulmões ◦ Linfática: GÂNGLIOS PARACÓLICOS / GÂNGLIOS INTERMEDIÁRIOS /GÂNGLIOS PRINCIPAIS/ GÂNGLIOS PERI-AÓRTICOS E NO RESTANTE DO ABDOME ◦ Continuidade : Margem de Segurança – 5 cm ◦ Contiguidade: Comprometimento de órgãos adjacentes e Ressecção em monobloco ◦ Implantação: Ovário ; Cicatriz cirúrgica; Peritônio
  • 8. TRATAMENTO ◦ Quando a doença se disseminou para um ou mais nódulos linfáticos (estágio III), pode, em alguns casos, ainda ser curada. ◦ O tratamento geralmente envolve uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia. ◦ Em casos de recidiva após o tratamento inicial ou disseminação para outros órgãos usa-se a radioterapia e a quimioterapia para alivio dos sintomas . ◦ Ablação por radiofrequência: é uma alternativa para os tumores que não podem ser retirados cirurgicamente. Em pacientes com metástases hepáticas que não podem ser removidas por cirurgia, pode ser combinada com a quimioterapia.