2. z
INTRODUÇÃO
Aumento da incidência devido melhor detecção por RM, melhor
controle da doença extracerebral e aumento de sobrevida.
São os tumores intracranianos mais comuns.
4. z
EPIDEMIOLOGIA
Mais frequentes em adultos do que em crianças.
Maior incidência entre a 5 e 7 décadas de vida.
Incidência não é afetada pelo sexo, com exceção do melanoma, que é
mais frequente em homens.
5. z
EPIDEMIOLOGIA
Localização
80% - Supratentorial
20% - Infratentorial
15% - Cerebelo
5% - Tronco Cerebral
Locais primários mais comuns:
Adultos: Pulmão (30 a 60%) > Mama (10 a 30%)> Melanoma (5 a 21%)
Homem - Câncer de pulmão
Mulher – Câncer de mama
Crianças: Leucemia> Linfoma
9. z
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Manifestações variáveis
Cefaléia: 40 a 50%
Disfunção Neurológica focal: 20 a 40%
Hemiparesia é a mais comum
Disfunção cognitiva: 30 – 35%
Convulsões: 10 a 20%
10. z
DIAGNÓSTICO
Tomografia de Crânio com contraste
Ressonância Magnética de crânio com contraste
Pesquisa de tumor primário:
Rx e Tc de tórax
Tc abdominal e pélvica
Cintilografia óssea
Mamografia
PET-Scan
11. z
DIAGNÓSTICO
Características radiográficas:
Presença de múltiplas lesões
Localização na junção da substância cinzenta e branca
Margens circunscritas
Grandes quantidades de edema vasogênico em comparação com o
tamanho da lesão
29. z
RESSECÇÃO CIRÚRGICA
Imunoterapia não acessivel
Proporciona alivio imediato do efeito de massa
Fornece tecido para confirmar o diagnóstico de metástase
Cura local se todas as células tumorais são removidas
Deixa o paciente fora de corticoide
31. z
SELEÇÃO DE PACIENTES E FATORES PROGNÓSTICOS
Características da Lesão
Número de Lesões
Metástases únicas são os melhores candidatos a cirurgia
Tamanho do Tumor
> 3cm: Resseção cirúrgica
< 1 cm: Radioterapia
Entre 1 e 3 cm: Cirurgia e Radioterapia são igualmente indicáveis
32. z
TRATAMENTO
Localização do Tumor:
Superficial ou profunda
Área eloquente
Metástases para o tronco cerebral, tálamo e núcleos da base geralmente
não são considerados bons candidatos cirúrgicos
36. z
TRATAMENTO
Histologia:
Importante saber a sensibilidade à radiação e quimiossensibilidade do
tumor primário
Radio e Quimiossensíveis: Carcinoma de pequenas células pulmonares,
linfomas e tumores de células germinativas
Radiossensibilidade intermediária: Mama e outras histologias
pulmonares
Radiorresistentes: Melanoma, Carcinoma de células renais e a maioria
dos sarcomas
37. z
TRATAMENTO
Avaliação Clínica
O estado da doença sistêmica é o determinante mais importante do
resultado final.
Atividade e extensão do tumor primário e sistêmico
Tempo desde o diagnóstico da lesão primária até a lesão secundária
41. z
RADIOTERAPIA
O regime mais comumente utilizado é uma dose total de 30 Gy em 10 frações diárias de 3 Gy
Se prognóstico mais favorável, podem ser tratados com fracionamento prolongado para diminuir a
probabilidade de toxicidade tardia do sistema nervoso central.
Melhora dos sintomas em 70 a 90%
Abordagem padrão para pacientes com alta carga tumoral
Tumores pequenos e sólidos são mais propensos a responder do que tumores grandes, necróticos ou císticos.
42. z
RADIOTERAPIA
Complicações da Radioterapia:
Efeitos agudos: Fadiga leve, perda de cabelo reversível, eritema de couro
cabeludo e hiperpigmentação
Reações a longo prazo: Demência progressiva, ataxia, incontinência
urinária, necrose, hidrocefalia de pressão normal
O edema cerebral pode ser induzido ou agravado após o início da RT
44. z
RADIOTERAPIA
Estratégias Neuroprotetoras
Memantina:
Pode retardar e tempo de declínio cognitivo
Sugere-se o uso durante a RT e por até seis meses depois.
Radiação evitando o hipocampo
45. z
RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA
Fornece altas doses de radiação para alvos intracranianos
Tratamento não invasivo e seguro
Vantagens: Redução do risco de hemorragia e infecção; nenhum risco de contaminação; Diminuição do risco de declínio cognitivo em
comparação a Radioterapia
Desvantagens: Exacerbação potencial do edema peritumoral, o uso a longo prazo de esteroides e a radionecrose
Lesão ideal: < 3cm e com pouco edema. Sem localização específica
A eficácia parece ser independente do tipo de tumor primário.
47. z
RADIOCIRURGIA ESTEREOTÁXICA
Complicações Agudas:
Náusea, tontura ou vertigem leves, convulsões ou nova dor de cabeça.
Complicação tardia mais comum:
Necrose por radiação:
Ocorre em 10% dos casos
Pode ocorrer de 6 meses a vários anos
Fatores de risco mais importantes: Radiação prévia e Tamanho do tumor
Se for procurar artigos de tratamento com nível 1 de recomedacao
Radioterapia 3 artigos
Cirurgia 2 artigos
Radiocirurugia 2
Quimioterapia 1
Entao oq se discute muito hoje em dia e muito mais baseado em tendencias do que evidencia
Risco de sangramento:
Coriocarcinoma > Melanoma> Carcinoma de células renais
As lesões de mama possuem característico acometimento ósseo.
Via hematogênica, venosa pelo plexo de batson ou clássico arterial .
Pode ser por deposito
Migracao perineural ou perivascular
Iatrogenica . Cirurgia de fosssa posterior onde vc pode disseminar a doença . Devido ao alto fluxo e maior pressão liquórica nessa região.
O mecanismo mais comum é por disseminação hematogênica.
Geralmente destinam-se a pontos distais de grandes ramos arteriais intracranianos.
Tropismo pela transição frontoparietal cortical.
As metástases geralmente estão localizadas diretamente na junção da substância cinzenta e da substância branca onde os vasos sanguíneos diminuem de diâmetro e agem como uma armadilha para aglomerados de células tumorais
A célula do câncer tem que interagir de certa forma com o microambiente cerebral( no caso com os neurônios, astrocitos, oligodendrócitos e micróglia)
Uma vez vencendo a barreira hemato encefálica. Num processo de micrometastases. Ela passa a se desenvolver e cresce em forma de nódulos de dentro para fora. Interagindo com esse microambiente tumoral e cerebral
Isso e tudo imunomodulado
E existe uma expressão genica favorável
Pq sessenta por cento dos pacientes com câncer de pulmão vao desenvolver metástases e não 100 por cento
Devido a expressao imunomoduladores como o pstat 3. conseguem tornar as células tumorais invisíveis as células de defesa como os linfócitos cd4 e cd8
Cefaleia - A frequência é maior quando múltiplas lesões estão presentes ou uma metástase está localizada na fossa posterior.
Cognitivo - problemas de memória e alterações de humor ou personalidade
As convulsões em pacientes com metástases cerebrais são quase exclusivamente associadas à doença supratentorial
Figura 1. RM do crânio. A: T1 axial – lesão nodular expansiva córtico-subcortical no lobo temporal esquerdo com componente central isointenso e halo de hipersinal. B: T2 axial – leve hipersinal central e hipossinal periférico. C: T1 pós-contraste fat-sat axial – discreto realce periférico pelo gadolínio. D: T2* axial – marcado hipossinal, levemente heterogêneo. E: FLAIR axial – leve hipersinal no componente central e halo de hipossinal, com edema perilesional. F: DWI axial. G: Mapa de ADC axial. H: T2 gradiente axial – lesões múltiplas com hipossinal periférico. I: T1 pós-contraste sagital – múltiplas lesões com impregnação anelar.
Metástases miliares de carcinoma de mama. Per- cebem-se o padrão difuso e edema de folhas cerebelares, sugerindo também disseminação liquórica.
Metástase isolada de carcinoma tireóideo com tropismo por tecido ósseo frontal direito.
RM mostrando lesões metastáticas de mama em topografia de transição córtico-subcortical frontoparietal, com realce à injeção de contraste e espectroscopia com pico de colina
Pet scan tem um limitação na detecção de lesões do snc
Lesoes pequenas podem não aparecer adequadamente
Por muitos anos utilizou-se essa classificação da rtog do artigo do gaspar
Estratificou 1200 pacientes
Baseado no karnofisk. Controle da doença primaria, idade e na presencade metástase além do snc
E assim classificava-se os pacientes em rpa 1, 2 e 3
Classe 1 sobrevida de 7,1 meses
Classe 2 outros doentes – grupo heterogêneo de pacientes que pode incluir características da classe 1. sobrevida de 4,2 meses
Grupo 3 sobrevida de 2,3 meses
Uma forma simplista de exengar a doença
Levando para os dias atuais conclui-se que falta uma serie de coisas que são fundamentais no entendimento da doença e na estratificação
De certa forma essa classificação foi utilizada por muitos anos e para criar uma tendencia de tratamento
Nos da neurocirurgia paciente rpa 3 ou seja baixa performance. Raramento indicava-sse cirurgia
Pacientes com melhor performance como rpa 1 a cirurgia tinha um papel mais solido
E a radiocirurgia variava não tendo uma regra clara. Podia ser aplicada em qualquer classe. Por exemplo vamos fazer radiocirurgia para um melhor controle local.
Depois veio uma atualização do sperduto e dividiu em histologia o que faz todo sentido. O comportamento biológicas das doenças são distintas
Sendo chamado de gpa
Foi divido em pulmão, melanoma, mama, renal e intestino
Inicialmente em 2008 GPA usava quatro fatores (idade, KPS, status de doença extracraniana e número de metástases) para subdividir os pacientes em uma das quatro categorias com sobrevida mediana variando de 2,6 a 11 meses. Um novo GPA atualizado em 21012, incluindo marcadores moleculares, foi proposto para estimar melhor a sobrevida em pacientes com BM: lung-mol-GPA é uma atualização do DS-GPA, que incorpora o status de mutação EGFR(EGFR, ou do fator de crescimento epidérmico, e/ou ALK(quinase de linfoma anaplásico) . Para o melanoma o BRAF(O gene BRAF codifica a proteína BRAF, que participa de vias de sinalização intracelulares (MAPK/ERK) reguladoras de importantes funções, como o crescimento, diferenciação, proliferação e morte celular)
(89). Por outro lado, fatores prognósticos significativos para o câncer de mama são KPS, idade e subtipo de tumor (classificado HER2)
ER2
HER2 é uma proteína na parte externa das células mamárias que promove o seu crescimento.. As células cancerígenas com níveis mais elevados que o normal de HER2 são denominadas HER2+. Esses cânceres tendem a crescer e se disseminar mais rapidamente do que outros tipos de câncer de mama, mas são muito mais propensos a responder ao tratamento com medicamentos específicos que têm como alvo a proteína HER2.
EGFR, ou do fator de crescimento epidérmico: O EGFR faz parte da família tirosina quinase. Ele atua na sinalização celular e promove a multiplicação e o crescimento das células
quinase de linfoma anaplásico (ALK): A ALK é uma proteína receptora naturalmente presente em nosso organismo que exerce funções fisiológicas relacionadas ao crescimento celular, especialmente em fases embrionárias.
O gene BRAF codifica a proteína BRAF, que participa de vias de sinalização intracelulares (MAPK/ERK) reguladoras de importantes funções, como o crescimento, diferenciação, proliferação e morte celular.
Receptor HER2 é uma proteína localizada na membrana das células epiteliais: cumpre um papel importante no crescimento e desenvolvimento de várias células epiteliais.
Em um ferramento muito pratica
Vc escolhe o tipo de histologia , escolhe o tipo de informação e vai adicionando
Com isso vc tem o prognostico do seu paciente
Ae um exemplo de uma metástase de câncer de pulmão quem tinha sobrevida de 26 meses
Embaixo caso expressasse o alk dobrava o tempo de sobrevida
Informacao molecular e importante já no manuseio inicial do seu seu paciente
Todos essas mutações tem terapia
Essa tabela mostra os diferentes tratamentos baseado nas mutações
Quando se fala em terapia alvo esses marcadores são fundamentais
Egfr, alk, her2, braf, kras, pdl1, itkl
Cancer de pulmão
Se tem mutações diagnosticadas a cirrurgia pode não ter um papel de primrira linha e sim falha terapeutica
Se não tem e por exemplo a lesão e grande e paciente sintomático vamos discutir entre cirurgia e radiocirurgia e como complementar a cavidade cirúrgica
Ou seja cirurgia papel coadjuvante
Por exemplo para o melanoma
Temos Drogas especificas(imunoterapicos) como o : Vemurafenibe e dabrafenibe baseas na mutação do braf
Com resposta de ate 40 por cento
Ou seja aquilo que era intratável agora passou a ser algo controlável
Exemplo de paciente com carn meníngea
Pre e pos tratamento com imunoterapia
No entanto, a quimioterapia faz parte fundamentalmente
do arsenal terapêutico para o local primário
Por muitos anos a neurocirurgia se baseou no estudo do patchell de 1990
Ele pegou em torno de 70 pacientes e dividiu em dois grupos
Tratamento com radioterapia versus cirurgia e radioterapia
E constatou superioridade no segundo grupo
Curva de sobrevida maior no segundo grupo com expectativa de vida em torno de 1 ano ou menos que isso
Por décadas o tratamento pelo mundo afora foi esse
Facil acesso
Barato
Bom para lesões pequenas
Consegue identificar o sulco certo e buscar a lesão
Leseos em áreas eloquentes são ruins a longo prazo pensando em radioterapia
Com neuro navegador e possível acessar essas leseos através de incisões pequenas
Muito mais confortável para o neurooncologista tratar o leito cirúrgico no pos operatório
Com menos sequelas a longo prazo
Em casos selecionados, a cirurgia pode ser a única alternativa para controlar a Pressão intracraniana
Kps de 60. lesão de fossa posterior
Opera e no segundo dia esta com kps de 90
Comparacao de porcentagem de carcinomatose meníngea nas técnicas de fossa posterior
40 a 45 Gy em frações diárias de 1,8 a 2,0 Gy
Esses efeitos costumam ocorrer em pacientes com hipofracionamento da RT
A WBRT deve ser precedida por terapia com corticosteróides por pelo menos 48 horas se houver evidência de edema e efeito de massa significativos, independentemente da dose e do cronograma de fracionamento
Várias estratégias para reduzir o risco de declínio neurocognitivo após a WBRT estão sob investigação ativa,
Quando os pacientes são tratados apenas com SRS, metástases cerebrais novas ou recorrentes se desenvolvem em aproximadamente 25 a 50% dos pacientes nos primeiros 6 a 12 meses
Os sintomas neurológicos agudos da SRS podem ser devidos ao inchaço transitório que começa 12 a 48 horas após a terapia.
O uso de SRS hipofracionada e não de fração única para tumores> 2 cm pode diminuir o risco de necrose de radiação