O documento discute três principais tópicos: 1) o repasse de mais R$ 363 milhões do Funcafé para financiar a safra de café de 2014; 2) a parceria entre a Associação Brasileira de Cafés Especiais e a Associação de Cafés Especiais da Europa; 3) o uso de máquinas para colheita mecanizada de café por uma cooperativa em Minas Gerais.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 17/07/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Funcafé repassa mais R$ 363 milhões nesta quinta-feira
P1 / Ascom CNC
17/07/2014
Paulo A. C. Kawasaki
Nesta quinta-feira, 17 de julho, o Governo Federal autorizou o repasse de mais R$ 363 milhões do
Fundo de Defesa da Economica Cafeeira (Funcafé) para o Banco Fibra e para o Rabobank. Dessa
forma, o montante total liberado chegou a R$ 2,189 bilhões aos agentes que manifestaram interesse
e firmaram contratos para operar com os recursos na safra 2014.
Do volume transferido, R$ 909 milhões foram para a linha de Estocagem, R$ 609 milhões para
Custeio, R$ 459 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 134 milhões à linha de Capital de Giro
para Cooperativas de Produção, R$ 42 milhões para Indústrias de Solúvel e R$ 36 milhões para as
de Torrefação. O total que o Fundo disponibilizará neste ano é de R$ 3,825 bilhões, conforme
distribuição detalhada na tabela abaixo.
BSCA e Associação de Cafés Especiais da Europa estreitam relacionamento
P1 / Ascom BSCA
17/07/2014
Paulo A. C. Kawasaki
A Associação de Cafés Especiais da Europa (SCAE, na sigla em inglês)
acaba de ingressar no quadro de membros da Associação Brasileira de
Cafés Especiais (BSCA), a qual já integra o grupo de associados da
instituição do Velho Continente. Essa interassociação tem o objetivo de
estreitar o relacionamento com a entidade que congrega os principais
agentes do mercado europeu de cafés especais, melhorando o acesso
dos produtores nacionais a importadores, torrefadores e cafeterias
membros da SCAE, além de ampliar as políticas nacionais de promoção.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Segundo a diretora executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, as associações iniciaram esse processo
de ampliação de relação há dois anos, visando a uma cooperação mais intensa em treinamentos,
formação e qualificação profissional, descontos e benefícios exclusivos para associados e atuação
conjunta em eventos internacionais. “Ambas têm ação mais institucional do que comercial, mas esse
estreitamento permitirá que nossos associados se beneficiem das ações conjuntas de promoção, da
troca de informações de mercado e de acesso facilitado entre compradores e produtores”, destaca.
O primeiro programa desenvolvido como fruto dessa parceria foi o “Young Farmers”, que tem por
objetivo a troca de experiências e conhecimentos entre produtores e profissionais da outra ponta da
cadeia, como importadores, torrefadores, baristas e empresários. Para esta ação, de acordo com o
presidente da BSCA, Javier Faus Neto, a entidade foi contemplada com a oportunidade de enviar
dois jovens para um intercâmbio de quatro semanas na Europa. “Realizamos um processo seletivo
que classificou Julia Fortini Souza, da Academia do Café, e Pedro Brás, da Fazenda Guaiçara, que
estão na Europa conhecendo a realidade de um dos principais mercados consumidores de cafés
especiais do mundo, qualificando-se em diversos segmentos do setor e realizando contatos
comerciais”, explica.
SOBRE A SCAE – A Associação de Cafés Especiais da Europa é uma entidade que certifica a
excelência em cafés pelo continente e tem a missão de criar excelência na comunidade cafeeira
através de inovação, pesquisas e comunicação. Sua fundação foi em 2002.
SOBRE A BSCA – A BSCA é uma sociedade civil sem fins lucrativos que congrega pessoas físicas e
jurídicas no mercado interno e externo de cafés especiais, buscando difundir e estimular o
aprimoramento técnico na produção, comercialização e industrialização desses produtos, além de
promover a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento ambiental sustentável, através de
programas, projetos e parcerias com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. Tem
por finalidade, através de pesquisas, difusão de técnicas de controle de qualidade e promoção de
produtos e elevar os padrões de excelência dos cafés brasileiros. É a única instituição nacional a
certificar lotes e a monitorar selos de controle de qualidade de cafés especiais, com rastreabilidade
total através de numeração individual, que pode ser consultada pelo consumidor através do site
(www.bsca.com.br).
Em MG, cooperativa aluga máquinas que agilizam a colheita do café
Globo Rural
17/07/2014
Produtores de café de São Sebastião do
Paraíso, em Minas Gerais, estão
conseguindo maior economia e rapidez na
colheita com o uso de máquinas (imagem:
reprodução de matéria do Globo Rural). Elas
pertencem à cooperativa e são alugadas
conforme a necessidade dos agricultores.
João Batista Freiria está terminando a
colheita de 19 hectares de café arábica em
São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas.
Há três anos, esse trabalho foi mecanizado
graças ao aluguel de máquinas de uma
cooperativa.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
A colheita mecanizada é 50% mais barata que a manual, já que o produtor passa a economizar com
mão de obra. Geralmente, o aluguel de uma colheitadeira sai por R$ 240 a hora, mas com o
programa da cooperativa, é possível alugar por até R$ 180.
Os cooperados que se inscrevem no programa recebem a visita de um supervisor da cooperativa,
que avalia se a topografia da lavoura permite o uso das máquinas. A cooperativa tem 32
colheitadeiras para atender 800 cooperados.
Silvio José de Paula está esperando a máquina para colher a lavoura de 10 hectares. Apenas as
plantas mais novas foram colhidas manualmente. “A mão de obra humana, além de escassa, sai bem
mais cara”, diz.
Ele espera uma safra de 250 sacas e vai economizar cerca de R$ 4 mil participando do programa da
cooperativa, dinheiro que será investido na manutenção da lavoura.
Cepea: mercado de café arábica tem oscilações, mas quedas prevalecem
Cepea/Esalq USP
17/07/2014
As cotações do café arábica têm oscilado com força nos mercados interno e externo.
Segundo informações do Cepea, neste mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica
tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, oscilou de R$ 364,29 a R$
391,18/saca de 60 kg. Este cenário tem afastado agentes das negociações,
especialmente vendedores. Pesquisadores do Cepea afirmam que a variação nos dias de queda tem
sido mais intensa que nos dias de alta e, portanto, o recuo no acumulado de julho (até dia 16) já
chega a 8,53%.
Nessa quarta-feira, 16, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica fechou a 367,49/sc de 60 kg. Quanto
às exportações de café, a temporada 2013/14 (de julho de 2013 a junho de 2014) fechou em bom
ritmo, totalizando volume superior ao de 2012/13.
De acordo com dados do Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé), os envios do grão verde
(arábica e robusta) somaram 30,48 milhões de sacas na safra 2013/14, volume 12,2% superior ao de
2012/13. Já quanto à receita obtida com os embarques de café verde, totalizou US$ 4,7 bilhões,
10,9% inferior à de 2012/13, devido aos baixos preços praticados em boa parte da safra.
Cecafé vê aumento na exportação de café em 2014; queda em 14/15
Thomson Reuters
17/07/2014
Roberto Samora
Reuters - A exportação total de café do Brasil em 2014 (ano
calendário) deverá atingir 33,5 milhões de sacas de 60 kg, alta de 6,5
por cento ante 2013, após um bom ritmo de embarques no primeiro
semestre do ano, previu nesta quarta-feira o Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Em entrevista ao chat Trading Brazil da Thomson Reuters, o diretor-
4. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
geral do Cecafé, Guilherme Braga (foto: arquivo CCCMG), afirmou ainda que, "sem conhecer as
floradas" da próxima safra, a exportação do ano safra 2014/15 (julho/junho) deverá atingir 32,5
milhões de sacas, queda ante as 33,97 milhões de 2013/14.
No ano calendário 2014, as exportações aumentarão com o Brasil consumindo estoques diante de
uma quebra histórica de safra neste ano. Para o ano 14/15, o país terá que enfrentar estoques mais
baixos no primeiro semestre de 2015.
Braga explicou que, em meio preocupações com o tamanho da safra, o ritmo das exportações se
manteve alto no primeiro semestre, crescendo 15,5 por cento, para 17,5 milhões de sacas.
"Estoques explicam tal desempenho", afirmou Braga, apontando que isso se refletirá no crescimento
das exportações anuais.
Já quando o assunto é ano comercial (2014/15), uma produção em 2014 perto de 48 milhões de
sacas, segundo avaliação do mercado, disse Braga, levará a uma redução dos estoques,
considerando exportações anuais brasileiras superiores a 30 milhões de sacas e um consumo interno
maior do que 20 milhões de sacas.
"Penso que vamos voltar a esse quadro. Estoques baixos", afirmou, referindo-se a situação da oferta
brasileira antes da safra de 2015/16.
Ele disse ainda que não é possível saber exatamente qual o tamanho da produção brasileira em
14/15, cuja colheita atualmente está próxima da metade do total esperado.
"O conhecimento preciso dos efeitos desses problemas (da seca durante o último verão), pelo seu
ineditismo e natureza, virá de forma lenta e, diria, não antes de novembro próximo", declarou.
O Ministério da Agricultura, em sua última previsão, apontou a safra brasileira 14/15 em 44,5 milhões
de sacas, abaixo, portanto do que se fala no mercado, segundo Braga, de algo "mais perto de 48
milhões".
(O Trading Brazil é uma plataforma multimídia da Thomson Reuters para participantes do mercado
financeiro brasileiro. A plataforma inclui um e-mail matinal e um chatroom dentro do serviço de
mensagem da TR, o Reuters Messaging).
Parceria entre UFLA e Universidade de Kentucky rende sequenciamento da mancha-anular
Embrapa Café
17/07/2014
Cibele Aguiar
A biotecnologia tem sido uma ferramenta importante para
desvendar a diversidade genética do vírus da mancha-anular
do cafeeiro (Coffee ringspot vírus – CoRSV), responsável por
prejuízos nas principais regiões produtoras de café, causando
intensa desfolha e redução dos atributos de qualidade nos
frutos. O sequenciamento completo do genoma desse vírus
está depositado no National Center For Biotechology
Information (NCBI), fruto da cooperação internacional entre
pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) –
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
instituição participante do Consórcio Pesquisa Café - e da Universidade de Kentucky, Estados
Unidos.
O início dos estudos de virologia molecular especificamente com o café ocorreu em 2001, com os
primeiros projetos financiados pelo Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Os
resultados preliminares deram subsídio para que fosse iniciado, em 2011, o sequenciamento do
genoma do vírus da mancha-anular, com a ida do primeiro estudante da Ufla para cursar doutorado
sanduíche na Universidade de Kentucky. Em 2012, mais um estudante da Ufla foi para os Estados
Unidos e, em 2014, o sequenciamento foi finalizado.
Do ponto de vista acadêmico, o resultado desse estudo representa uma grande contribuição, já que o
sequenciamento completo do genoma do vírus mostrou que ele possui genoma bipartido, estando
classificado de forma equivocada na classe Mononegavirales. O vírus da mancha-anular passa a ser
um candidato a pertencer ao gênero Dichorhavirus, ainda em proposição no órgão competente. O
artigo completo será brevemente publicado no Virology Journal, periódico com alto fator de impacto e
um dos mais relevantes da área.
De acordo com a professora do Departamento de Fitopatologia da UFLA e coordenadora do projeto
no Brasil, Antônia Reis Figueira, não existem estudos que envolvem a composição molecular desse
vírus, sendo todas as medidas de controle direcionadas ao ácaro vetor (Brevipalpus phoenicis). Ela
explica que o sequenciamento permite maior conhecimento da diversidade genética do vírus,
possibilitando a recomendação de medidas mais eficazes de controle. Além disso, favorece o estudo
direcionado ao uso de ferramentas moleculares para o desenvolvimento de plantas transgênicas
resistentes ao vírus.
Do ponto de vista econômico, a descoberta também beneficia o cafeicultor, já que a virose traz
prejuízos econômicos em todas as regiões produtoras do País. A incidência do vírus tem aumentado
nos últimos anos, afetando os cafeeiros em qualquer fase de desenvolvimento, causando manchas
cloróticas ou necróticas nas folhas, geralmente em forma de anéis concêntricos, e na forma de anéis
ou manchas irregulares nos frutos. O vírus causa desfolha severa de folhas, queda de frutos e
depreciação da qualidade da bebida.
Parceria Internacional – Em visita à Ufla, o professor Michael Maurice Goodin, do Departamento de
Fitopatologia da Universidade de Kentucky, comemora os resultados da parceria. Ele ressalta a
importância da pesquisa e a oportunidade de ampliar os estudos no campo com visitas às principais
regiões produtoras de café no Brasil. "Está sendo uma experiência única. A Ufla é realmente um
centro de excelência na área do café, com uma organização multidisciplinar, nos ensina a conciliar
fitopatologia com outras áreas do conhecimento", considera.
Em função dessa parceria, o professor Michael Goodin aprovou um projeto na National Science
Foundation (NSF) com recursos para visitar áreas de campo no Brasil e outras demandas da
pesquisa, incluindo o intercâmbio na UFLA de duas estudantes da Universidade de Kentucky, Olivia
Jones e Layne Ellen Duff. Elas retornam agora para os Estados Unidos, depois de um período de
dois meses na universidade mineira.
Durante sua primeira temporada na Ufla, o professor Goodin ministrou dois cursos em técnicas
avançadas em biotecnologia aplicada ao estudo de vírus. Para a professora Antônia, uma excelente
oportunidade para atualização de novas tecnologias e para a formação diferenciada dos estudantes,
em especial do curso de Pós-Graduação em Fitopatologia, que busca o conceito de qualidade
internacional na Capes.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
O estudo segue agora para uma segunda fase, para caracterização, variabilidade genômica,
interação patógeno-hospedeira e elaboração do mapa de localização das proteínas do vírus da
mancha anular. Para essa etapa, a professora Antônia Figueira aprovou um projeto no programa
Ciência sem Fronteiras, que oficializa a vinda de Michael Goodin como professor visitante na Ufla.
Assim, o parceiro da pesquisa poderá visitar a Universidade duas vezes ao ano, até 2016.
"Foi uma grande sorte participar dessa parceria. Tem sido uma experiência fantástica", enaltece o
pesquisador, destacando a cooperação entre pesquisadores e produtores rurais, com singular apoio
para a realização das pesquisas de campo. Os professores Antônia Figueira e Michael Goodin
visitaram lavouras cafeeiras em Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Paraná e Espírito Santo.
Além dos resultados científicos, o professor Goodin reforça o intercâmbio cultural como outro
benefício da parceria. "Essa é uma ótima oportunidade para nossos estudantes, já que apenas 2%
dos estudantes da UK têm a chance de conhecer de perto outra cultura", afirma.
Instituto de Pesquisa do ES obtém patente de três variedades de café
G1 ES
17/07/2014
Victoria Varejão
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) conseguiu o direito
de proteção de três variedades de café conilon do Espírito Santo. Segundo o Incaper, é a primeira
vez que uma instituição do estado é beneficiada com a proteção e registro de cultivares. Com isso,
qualquer um que desejar comercializar, reproduzir ou utilizar as variedades protegidas precisam
firmar parceria com o instituto. Não é necessário o pagamento de qualquer valor em dinheiro, já que o
Incaper abriu mão deste direito.
A pesquisadora Maria Amélia Ferrão explicou que a proteção garante à instituição a propriedade das
cultivares, no caso, as três variedades de café conilon, nomeadas de Diamante ES8112, Centenária
ES8132 e ES8122 - 'Jequitibá'. “É como se fosse uma patente. Nós definimos que o Incaper abriria
mão do direito de royalties de comercialização do material, porque o objetivo da instituição é gerar
produto para a sociedade. Não queremos que o produtor pague para utilizar o conhecimento e a
tecnologia”, disse.
A lei de proteção de cultivares passou a valer em 1997 e quem concede o direito é o Serviço Nacional
de Proteção de Cultivares, vinculado ao Ministério da Agricultura. Para ser certificada, a instituição
precisa elaborar um produto distinto de qualquer outra já desenvolvido e lançado, além de ter que ser
homogêneo e estável, para representar uma inovação. A partir da data em que o direito é concedido,
ele tem validade de 18 anos.
Ao todo, foram 12 anos de pesquisa para chegar à produção dos três tipos de café. As variedades, de
acordo com o instituto, possuem elevada produtividade e qualidade, sendo cada uma formada por
nove clones. Além disso, todos têm épocas distintas de maturação dos frutos. “Junto às cultivares,
elaboramos um documento para sua proteção e registro”, falou Maria Amélia.
Segundo o Incaper, a vantagem do direito recebido é a garantia de que a planta tem procedência e
características registradas. “A proteção limita a disseminação sem comprovação da origem genética.
Quando a variedade é protegida, passa a ter registrada dua descrição genética. Se o processo é feito
de forma equivocada, podemos afirmar que não é legal, não é do Incaper”, informou a pesquisadora.