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1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 22/05/2015
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Semana: CNC alerta que suspensão de importação não é definitiva
P1 / Ascom CNC
22/05/2015
— Governo atende ao pedido do setor e suspende importação de café do Peru. CNC alerta, contudo,
que medida não é definitiva.
Conforme anunciamos ontem (veja em http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=10735), após os
trabalhos e esforços realizados pelo Conselho Nacional do Café e pela Comissão Nacional do Café
da CNA, legítimos representantes do setor produtor da cafeicultura brasileira, o Governo Federal
suspendeu a importação de grãos verdes de café provenientes do Peru até a apresentação, por parte
da Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) daquele país, de plano de trabalho para
aprovação do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (DSV/Mapa). O anúncio foi publicado no Diário Oficial da União, através da Resolução
Nº 3, de 20 de maio de 2015, assinada pelo diretor do DSV, Luis Eduardo Pacifici Rangel.
De acordo com a publicação, foram alterados os requisitos fitossanitários previstos na Instrução
Normativa nº 6, de 29 de abril de 2015, incluindo a necessidade da aprovação de Plano de Trabalho
da ONPF, que contenha informações sobre produção, pragas presentes e tratamentos fitossanitários
utilizados, assim como medidas de mitigação de risco de envio de pragas no comércio internacional
do produto, pelo DSV para efeito de autorização da importação.
O CNC entende esta medida como correta e adequada ao cenário mercadológico, haja vista que o
ingresso de grãos arábicas do exterior pressionaria ainda mais as cotações aviltadas pagas aos
produtores, e fitossanitário, pois nenhum país produtor possui as mesmas legislação e
responsabilidade ambientais que o Brasil. Dessa maneira, enaltecemos publicamente a postura do
Governo Federal em relação às demandas apresentadas pela produção sobre esta matéria e
disponibilizamos os ofícios de gratidão encaminhados à ministra Kátia Abreu (clique e confira o Ofício
CNC Nº 57/05) e à Presidente Dilma Rousseff (clique e confira o Ofício CNC Nº 58/05), a quem
agradecemos sobremaneira pelos esforços empenhados.
Por outro lado, recordamos que essa medida foi importante, porém não definitiva, haja vista que não
somos favoráveis à futura possibilidade da permanência de importação do café peruano. Por fim, o
CNC mantém seu posicionamento de que, em caso excepcional, única e exclusivamente para
abastecimento, cujo cenário não se aplica ou vislumbra atualmente no horizonte da cafeicultura do
Brasil, seria favorável somente mediante ao atendimento de uma série de ressalvas, a saber:
(i) exigência de análise do país produtor do café importado, para evitar riscos fitossanitários;
(ii) limitação do volume a ser importado, de forma diferenciada para as indústrias de solúvel e
torrefação, refletindo as características diferentes dos dois setores;
(iii) prazo máximo de três meses para a utilização da matéria prima importada;
(iv) exigência de pagamento à vista, para evitar distorções causadas pelas diferenças entre as taxas
de juros vigentes no mercado internacional e as domésticas;
(v) estabelecimento de padrões mínimos de qualidade da matéria-prima a ser importada;
(vi) submissão obrigatória de justificativa técnica da operação ao órgão regulador;
(vii) comprovação de equivalência dos preços praticados;
(viii) comprovação de expansão dos volumes exportados, aumentando a participação dos cafés
brasileiros no mercado consumidor mundial;
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(ix) exigência de padrões mínimos de sustentabilidade da matéria-prima importada, buscando
equivalência, nos países de origem, às exigências estabelecidas na legislação ambiental e trabalhista
brasileira.
INCIDÊNCIA SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS — Através de esforços realizados pelo Conselho
Nacional do Café, com suporte da associada Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé) no que diz respeito especificamente ao setor, o Governo Federal, através de publicação
no Diário Oficial da União do dia 20 de maio, reavaliou o Decreto nº 8.426, de 1º de abril, que previa,
a partir de 1º de julho deste ano, a incidência de 4,65% sobre as Receitas Financeiras, o que causaria
impactos negativos às exportações do café cru em grão, já que os instrumentos financeiros de
cobertura (hedge) e as variações cambiais estavam inseridos nesta tributação e sem direito à
compensação das perdas.
Nesse sentido, o CNC e seus associados registram agradecimento aos profissionais do Governo e ao
relator da matéria, deputado federal Leonardo Picciani, por esta medida, a qual reestabelece a
alíquota zero de PIS/COFINS para as operações com hedge e variação cambial, tão importante para
as exportações de café cru em grãos.
LEILÃO DOS ESTOQUES PÚBLICOS — Na quarta-feira, 20 de maio, a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) realizou dois leilões de venda de café dos estoques públicos. O primeiro, com
Aviso Nº 64, ofertou 192.813 kg do produto armazenado no Espírito Santo, dos quais foram
arrematados 69.877 kg, ou 36,24% do total, pelo preço de abertura de R$ 5,04/kg. No segundo
pregão, de Aviso Nº 67, não houve interesse comprador por nenhum dos lotes ofertados, que
estavam localizados em armazéns de Minas Gerais, Bahia e Goiás.
MERCADO – Apesar do pico de valorização registrado na segunda feira, quando as cotações do
contrato C romperam a resistência de US$ 1,4 por libra peso na Bolsa de Nova York, o mercado
futuro do café arábica apresentou desvalorização no acumulado da semana, atingindo, ontem, o
patamar mais baixo desde o final de janeiro do ano passado. O fortalecimento do dólar e perspectivas
de clima favorável à colheita nos próximos dias influenciaram essa tendência.
A partir de 25 de maio, a Climatempo prevê a passagem de duas frentes frias pela região Sudeste do
Brasil, que podem resultar em precipitações da ordem de 5 mm a 15 mm no sul e no leste de Minas
Gerais.
Em relação ao dólar, a moeda voltou a acumular alta nesta semana, influenciada pelo quadro
econômico e as dificuldades para a aprovação do ajuste fiscal. Na quinta-feira, a divisa norte-
americana encerrou o pregão a 3,0426, com ganhos de 1,5% na comparação com a última sexta-
feira.
O vencimento julho do Contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,2845 por libra-peso, acumulando queda
de 650 pontos em relação ao desempenho da semana antecedente. Na ICE Futures Europe, as
cotações do robusta também apresentaram desvalorização. O vencimento julho/2015 encerrou o
pregão a US$ 1.682 por tonelada, com perdas de US$ 62 na semana.
O mercado físico brasileiro seguiu com fraca movimentação, já que os preços continuam aquém das
expectativas dos vendedores. Ontem, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados
em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$
415,64/saca e a R$ 290,73/saca, respectivamente, com variação de -3% e 0,5% em relação à última
sexta-feira.
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Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Colheita de café no Sul de Minas começou, mas chuva retarda o ritmo
Notícias Agrícolas
22/05/2015
Aleksander Horta / Nandra Bites
Teve início a colheita do café no Sul de Minas Gerais, porém o grão
permanece desigual e os cafeicultores vão colher a maior parte no
início do mês de junho. Para Carlos Paulino, presidente da
Cooxupé, a expectativa de produtividade nessa safra está dentro
do esperado. Preços seguem ao redor dos R$ 500,00 a saca. “Foi
prevista uma meta 4,6 milhões de sacas este ano, agora a
qualidade vai depender do clima, à medida que vamos colhendo o
café”.
Segundo uma publicação feita pelo Fórum & Coffee Dinner, evento realizado pelo CeCafé em São
Paulo, na última segunda – feira (18), o Brasil pode não conseguir atender a demanda externa para
este ano. “A produção vai ser insuficiente para a exportação e o consumo interno. Vamos ter que usar
estoques para suprir este déficit de café, mas faltar, não vai faltar não”, afirma o presidente.
Exportação – Enquanto isso, o quadro de oferta e demanda segue ajustado, não reagindo ao
mercado internacional. Paulino explica que “o Brasil está exportando muito café que foi vendido
anteriormente, então nossos clientes estão com as necessidades supridas. Porém, vamos ter o início
do inverno no hemisfério norte e a venda da bebida começa a aumentar, portanto, em breve, teremos
preços reagindo no mercado externo”.
Entretanto, o Plano Safra não foi publicado ainda e os cafeicultores não sabem como os preços irão
reagir. “A hora que o grosso da colheita começar, em julho, o produtor precisa saber sobre as linhas
de crédito para ter como arcar com seus compromissos. É importante o agricultor acompanhar e
tomar a decisão adequada,” orienta o presidente.
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Do mesmo modo, outra dica para o cafeicultor é “vender o café parceladamente para ter uma melhor
remuneração quando os preços estiverem mais altos”, explica.
Coromandel (MG): produtores iniciam colheita e chuvas já prejudicam qualidade
Notícias Agrícolas
22/05/2015
Fernanda Custódio
Em Coromandel (MG), os produtores rurais iniciaram a colheita do café arábica essa semana e a
perspectiva é de perdas na qualidade do grão devido às chuvas. Na semana passada, a localidade
recebeu precipitações expressivas, que continuaram ao longo dos últimos dias. Além disso, o
veranico e as altas temperaturas registradas em janeiro, também comprometeram o desenvolvimento
dos grãos. Consequentemente, a produção dessa safra deve ser menor, porém, ainda não é possível
quantificar.
Já para a próxima safra, que também era uma incerteza, o presidente do Sindicato Rural da cidade,
Rodrigo Otávio de Araújo Herval, destaca que, com as chuvas recentes, a produção de 2016 não
deve ser afetada. “Enquanto isso, os preços estão ao redor de R$ 430,00 a saca, e os custos de
produção giram em torno de R$ 380,00 a R$ 400,00. O valor ainda cobre o custo, mas deixa margem
ajustada aos cafeicultores. E os negócios estão lentos, já que o café de boa qualidade da safra
passada já foi comercializado”, destaca.
Recentemente, as lideranças sindicais se reuniram e elaboraram uma pauta para tentar amenizar os
prejuízos ocasionados pela seca na produção agrícola mineira. “Apesar da manifestação, nós não
tivemos nenhum retorno do Governo do estado. E depois do veranico em janeiro, nós tivemos
chuvas, algumas culturas até conseguiram recuperar, porém, tivemos muitas perdas”, explica Herval.
Comemore! Domingo é o Dia Nacional do Café
Tempo de Comunicação
22/05/2015
O café faz parte do dia a dia de milhares de brasileiros. Consumido regularmente, o café é uma
bebida natural e saudável que pode prevenir inúmeras doenças, além de ajudar a despertar, dar
pique e energia. E aqueles que adoram um cafezinho coado na hora, ou extraído da máquina de
‘espresso’, ou mesmo preparado em cápsulas e sachês, têm um motivo a mais para comemorar:
domingo, 24 de Maio, é o Dia Nacional do Café.
Incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos por sugestão da ABIC – Associação Brasileira da
Indústria de Café, a data simboliza o início da colheita em grande parte das regiões cafeeiras e é
celebrada por produtores, cooperativas, exportadores, cafeterias e pelas indústrias que, em parceria
com o varejo, promovem ações locais com lançamentos de novos produtos e realização de
degustações nos pontos de venda.
Além de maior produtor e exportador mundial de café, o Brasil é o segundo maior país consumidor de
café (após os Estados Unidos), com mais de 20 milhões de sacas industrializadas em 2014. Trata-se
de um mercado que se renova continuamente, com os brasileiros descobrindo novas formas de
preparo e de consumo. As indústrias - não só torrefadoras, mas também empresas fabricantes de
produtos afins –, investem continuamente em inovação, e hoje são tantas as variedades e marcas de
café, máquinas e acessórios à disposição que é possível ter uma pequena cafeteria em casa ou
mesmo no escritório. Essa é uma das razões das pessoas estarem diversificando as formas de
preparo, adicionando ao café filtrado consumido nos lares, também os cafés ‘espressos’, cappuccinos
e outras combinações com leite. Outra razão é a melhoria da qualidade do café que vem sendo
ofertado aos consumidores.
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O mercado brasileiro também se destaca pelo consumo de café fora do lar, que segue crescendo
(representou 33% do consumo total em 2014), com um número cada vez maior de cafeterias,
restaurantes, padarias e pontos de dose, quase todos eles oferecendo bebidas de qualidade boa a
ótima, preparados por baristas bem treinados e informados. Da mesma forma, o consumo dos cafés
porcionados, seja em sachês ou em cápsulas, bem como, a forma tradicional de café torrado em grão
para uso em máquinas automáticas e profissionais, alcançam níveis de crescimento acima de 20% ao
ano, embora ainda seja a menor parte do mercado.
As cápsulas estão presentes em 1% dos lares, segundo pesquisa da AC Nielsen, em 2014, mas é um
segmento que tem grande potencial de crescimento, visto que os consumidores estão reconhecendo
e valorizando a qualidade. Só em 2014 surgiram novas empresas importadoras de cápsulas e de
máquinas, enquanto outras já montaram suas instalações industriais e produzem localmente.
Outro destaque do mercado brasileiro de café nestes últimos anos foram as lojas virtuais. Com elas,
consumidores de qualquer canto do Brasil podem adquirir cafés de alta qualidade, de origens
brasileiras e estrangeiras bem como, máquinas e acessórios ou equipamentos para preparo de cafés
filtrados e ‘espressos’.
Vem crescendo também no país, e isso desde meados de 2006, a oferta de centenas de cafés de alta
qualidade, os chamados cafés gourmet ou especiais. O Brasil tornou-se o país produtor que mais
fornece grãos especiais e de alta qualidade para o mundo, e os consumidores brasileiros têm esses
cafés à sua disposição.
Com seus programas de qualidade e certificação, a ABIC e suas associadas têm colaborado
diretamente no bom desempenho do mercado. Desde o lançamento do Selo de Pureza, em 1989, a
entidade acompanha as tendências de consumo, criando ferramentas que auxiliem as indústrias a
melhor posicionar seus produtos. É o caso do Programa de Qualidade do Café (PQC), lançado em
2004 e que criou as categorias de produto Tradicional, Superior e Gourmet e do Programa Café
Sustentável do Brasil (PCS), de 2006, que certifica a produção sustentável do café desde a fazenda
até a indústria.
Uma das bebidas mais antigas da humanidade, o café é um produto que se renova e se mantém
continuamente na vida dos brasileiros. Seja para ser tomado logo cedo, para ajudar a despertar; seja
para ser saboreado prazerosamente no meio da tarde, para renovar as energias. Neste domingo, seja
o barista: escolha sua xícara predileta e crie uma receita especial para comemorar o Dia Nacional do
Café!
Novos leilões de venda de café e feijão acontecem na próxima semana
Conab - Gerência de Imprensa
22/05/2015
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará, na próxima semana, novas operações
de venda de café e de feijão. Na quarta-feira (27), os avisos Nº 71 e 72 ofertarão, respectivamente,
122,9 toneladas e 2,20 mil t de café em grãos, ensacado. O produto está depositado nos armazéns
da Conab, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais e poderá ser vistoriado. Não
será permitida, entretanto, a retirada de amostra.
No dia seguinte (28) a Companhia ofertará 5,59 mil t de feijão cores, ensacado. O produto está
depositado nos armazéns do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e
Tocantins.
Estes leilões de venda ocorrem na modalidade mista, por meio do Sistema Eletrônico de
Comercialização da Conab (SEC). Os interessados devem estar devidamente cadastrados na bolsa
de mercadorias por meio da qual pretendam realizar a operação. Também é necessário se encontrar
em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi). Os
preços de venda das operações são divulgados em até dois dias úteis antes da data de realização
dos leilões.
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ES promove evento para demonstrar qualidade e sustentabilidade do café no Estado
Embrapa Café
21/05/2015
Flávia Bessa e Daniel Simões
Neste ano de 2015, mais de 500 produtores rurais
e representantes de associações, cooperativas e
entidades ligadas à cafeicultura capixaba
participaram no mês de maio, no sítio São Bento,
em São Domingos do Norte-ES, da solenidade
que marcou o lançamento da oitava edição da
Campanha de Melhoria da Qualidade e Início da
Colheita do Café do Espírito Santo e o VII
Noroeste Café Conilon. O evento é realizado pelo
Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural (Incaper) - instituição
participante do Consórcio Pesquisa Café,
coordenado pela Embrapa Café - e conta com a
parceria de representantes da cadeia produtiva da cafeicultura capixaba.
Com o tema Produção de Café Conilon Sustentável e de Qualidade, o evento é considerado um dos
mais importantes da cafeicultura do Espírito Santo e tem por objetivo apresentar as ações voltadas
para o desenvolvimento sustentável do setor e a produção de café de qualidade. O evento foi dividido
em dois momentos: a solenidade de lançamento da colheita de café no Espírito Santo e o VII
Noroeste Café Conilon, de caráter técnico.
Para o governador do estado, Paulo Hartung, presente no evento, o momento é de celebrar a colheita
do café, que é um trabalho importante na história e vida dos capixabas. "É uma oportunidade
importante para debatermos temas centrais como sustentabilidade e qualidade de produção do café,
pois só assim ganharemos mais competitividade neste mercado mundial cheio de desafios e
adversidades. Precisamos, cada vez mais, celebrar a ciência, tecnologia e conhecimento, que são
instrumentos da sociedade moderna", ressaltou o governador. Hartung disse ainda que os produtores
capixabas precisam mudar as relações com os recursos naturais para servir como bons exemplos de
boas práticas para o País.
O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Octaciano Neto, também
presente, ressaltou a importância do evento para a difusão de tecnologia e conhecimento entre os
produtores. "Chegamos à oitava edição da Campanha de Melhoria da Qualidade e Início da Colheita
do Café no Espírito Santo e podemos observar a evolução de nossas lavouras ao longo dos últimos
anos. Conseguimos aperfeiçoar nossas práticas, aumentar nossa produtividade e oferecer um
produto com qualidade continuamente melhorada ao Brasil e ao mundo", afirmou.
O pesquisador do Incaper e coordenador do programa estadual de cafeicultura, Romário Gava
Ferrão, fez uma palestra a respeito da Produção de Café Conilon Sustentável e de Qualidade,
abordando, entre outras coisas, a pesquisa de mais de 30 anos feito pela Instituição e os resultados
desse trabalho para a evolução da cafeicultura capixaba.
VII Noroeste Café Conilon – O evento foi marcado pela realização de Dia de Campo, dividido em
três estações. Na primeira, os participantes receberam informações sobre Tecnologias para
Renovação de Lavoura com Enfoque no Manejo da Irrigação e Gestão de Propriedade Cafeeira. O
extensionista do Incaper João Luiz Perinni e o engenheiro agrônomo da Cooabriel Wander Ramos
Gomes foram responsáveis por transmitir as informações. Na segunda estação, o pesquisador do
Incaper José Antônio Lani e o representante da empresa Miac Máquinas Agrícolas, Walter Cavichioli,
trataram da colheita mecânica do café conilon. Na ocasião, eles abordaram aspectos da evolução
dessa espécie de café e realizaram demonstrações de campo. A terceira, abordou as tecnologias de
pós-colheita. Nessa estação, o pesquisador da Embrapa Café lotado no Incaper, Aymbiré Francisco
da Fonseca, o presidente do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café - Cetcaf e produtor de
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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cereja descascado, Dário Martinelli, e o cafeicultor Bento Venturim, que produz conilon de qualidade,
fizeram demonstrações sobre o processo de descascamento.
Dia da Colheita do Café Conilon – No Espírito Santo, a colheita do conilon é aberta no dia 14 de
maio. A data foi estabelecida para evitar que o produtor colha o café antes da hora certa. Dessa
forma, garante-se a uniformidade de maturação dos grãos e mais qualidade ao produto. Anualmente,
o lançamento da colheita do café conilon é celebrado com diversas ações, com o objetivo de
conscientizar o produtor rural de que o bom café é aquele produzido com qualidade, desde o plantio
até o armazenamento, e sempre com a utilização de técnicas adequadas e recomendadas pelo
Incaper.
Cafeicultura no Espírito Santo – O café está presente em praticamente todos os municípios
capixabas. O estado é o segundo maior produtor brasileiro de café, destacando-se por deter 80% da
produção de conilon do País. A cafeicultura envolve 131 mil famílias capixabas e está presente em 60
mil propriedades rurais. A atividade gera em torno de 400 mil empregos e ocupa 474.685 hectares do
território capixaba. Dessa área plantada, 309.481 hectares são dedicados ao conilon.
De acordo com a Conab, para a safra de café de 2015 (levantamento de janeiro de 2015), a produção
total (arábica e conilon) cafeeira no Espírito Santo indica volume entre 11,41 e 12,09 milhões de
sacas de café beneficiadas, com produtividade estimada entre 26,22 e 27,77 scs/ha. Para a espécie
arábica, estima-se uma produção entre 2,89 e 3,13 milhões de sacas, 1,2 a 9,6% superior à produção
de 2014, que foi de 2,86 milhões de sacas. Para o conilon, a primeira estimativa de safra 2015, indica
produção estimada entre 8,52 e 8,96 milhões de sacas. A pesquisa indica uma produtividade média
de 30,88 scs/ha.
Abertura da Semana dos Orgânicos será domingo (24) no Parque da Cidade, em Brasília
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
22/05/2015
Rossana Gasparini
A abertura oficial da 11ª Semana dos Alimentos Orgânicos (SAO) de 2015 será realizada no Parque
da Cidade, em Brasília, no próximo domingo (24). Cerca de 20 produtores orgânicos do Distrito
Federal participaram do evento, promovendo degustação e comercialização. O público poderá
conferir uma grande variedade de alimentos orgânicos, entre hortaliças, vegetais e produtos
processados, como café, goiabada, cogumelo e frutas desidratadas.
De acordo com o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), Rogério Dias, o grande diferencial desses produtos é que o processo
produtivo contempla o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais,
respeitando também as relações sociais e culturais.
As tendas de alimentos orgânicos serão montadas no estacionamento 13 do Parque da Cidade, ao
lado do prédio da administração. A população poderá experimentar e comprar os alimentos a partir
das 8h. O evento será realizado até as 12h.
A Semana dos Orgânicos é promovida para oferecer informações aos consumidores sobre onde
encontrar os produtos orgânicos e como são produzidos e, este ano, será realizada entre os dias 24 e
31 deste mês. O evento dá início à campanha anual dos produtos orgânicos. A proposta é divulgar
para os consumidores os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses alimentos.
A iniciativa é organizada pela Coordenação de Agroecologia, do Departamento de Sistemas de
Produção e Sustentabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo
(Coagre/Depros/SDC) do Mapa. Conta com o apoio também das Comissões de Produção Orgânica
Estaduais (CPOrgs) e possui diversos parceiros, como a Secretaria-Geral da Presidência da
República, Ministério da Pesca e Aquicultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do
Meio Ambiente, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Saúde, Ministério do
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda e a
Biodiversidade para a Alimentação e Produção.
A semana é realizada simultaneamente em 21 estados – Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas
Gerais, São Paulo, Goiás, Acre, Tocantins, Roraima, Rondônia, Amazonas, Pará, Piauí, Alagoas,
Sergipe, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul – e no Distrito Federal. Cursos, seminários, debates e feiras estão entre as atividades
previstas.
Camarões: exportação de café arábica e robusta aumenta no acumulado da safra 2014/15
Agência Estado
22/05/2015
As exportações de café das variedades arábica e robusta por Camarões aumentaram no acumulado
da safra 2014/15, na comparação com igual intervalo da temporada anterior, informou o Conselho
Nacional de Cacau e Café do país (NCCB, na sigla em inglês) nesta quinta-feira. De outubro do ano
passado a abril deste ano, o país exportou 965 toneladas de arábica, acima das 413 toneladas
embarcadas no período correspondente da safra passada. Quanto ao café robusta, foram exportadas
10,228 mil toneladas, uma alta acentuada ante as 3,412 mil toneladas embarcadas em igual intervalo
de 2013/14.
Considerado-se apenas o mês de abril, foram embarcadas 7,575 mil toneladas de robusta (ante
2,622 mil t em igual mês do ano passado) e 559 toneladas de arábica, acima das 232 toneladas
exportadas em abril de 2014.
Camarões é um dos únicos países africanos a produzir as duas variedades de café. Os produtores de
arábica vinham trocando o cultivo de café por outras culturas alimentares. O governo do país
pretende elevar a produção anual de café através de apoio técnico e financeiro aos produtores.
Fonte: Dow Jones Newswires.