1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 10/04/2014
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Setor dá sequência a debates para rumos da política cafeeira
P1 / Ascom CNC
11/04/2014
CNC debate custos de produção, estoque governamental, safra 2014 e estratégias de pequeno,
médio e longo prazos para o café; No armazenamento, setor consegue exclusão oficial da
obrigatoriedade dos estrados de madeira.
RUMOS DA POLÍTICA CAFEEIRA — O setor privado da cafeicultura brasileira e o Governo Federal
voltaram a se reunir, na semana passada, para dar continuidade aos debates sobre a estruturação de
políticas estratégicas de pequeno, médio e longo prazos, como fruto do seminário “Rumos da Política
Cafeeira no Brasil”, realizado, em dezembro de 2013, pelo Conselho Nacional do Café (CNC) em
parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
No encontro, ocorrido na sede da OCB, definiu-se pela criação de um conselho consultivo, que será
composto por um titular de cada entidade da cadeia produtiva do café. Dessa forma, o colegiado terá
como titulares Vanusia Nogueira, diretora executiva da BSCA; Américo Sato, presidente da Abic;
Roberto Paulo, diretor executivo da Abics; Breno Mesquita, presidente da Comissão Nacional do Café
da CNA; Guilherme Braga, diretor geral do CeCafé; Silas Brasileiro, presidente executivo do CNC; e
Esthério Colnago, presidente do Sistema OCB-Sescoop/ES.
Esses representantes terão a incumbência de definir os próximos passos a serem adotados para a
cafeicultura brasileira e o primeiro ponto será a definição de uma empresa de consultoria e de um
coordenador para avaliação prévia (viabilidade e factibilidade), definição e elaboração de quais
projetos deverão ser implementados, que foquem em uma estratégia de “ganha-ganha”, gerando
sustentabilidade ambiental, social e econômica a todos os elos do setor.
CUSTOS DE PRODUÇÃO — O CNC iniciou, também nesta semana, contatos com a Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) para tratar da questão dos custos de produção dos cafés arábica
e robusta nas mais diversas áreas produtoras do Brasil. A intenção é chegarmos a um número que
seja condizente com a realidade do campo e que sirva de embasamento para a definição de um
preço mínimo justo para a atividade.
ESTOQUE GOVERNAMENTAL — Outra matéria que o Conselho Nacional do Café iniciou os
trâmites nesta semana foi relacionada ao volume de café armazenado pelo Governo Federal. Em
contato com os Ministérios da Fazenda e da Agricultura, seguindo orientação das lideranças do setor
produtivo, sugerimos que os governantes façam uso dos estoques públicos como reguladores de
preço, evitando grandes volatilidades e, consequentemente, perdas acentuadas a produtores,
exportadores e industriais.
A intenção é encontrarmos um “valor ideal” para a saca de café e que possamos mantê-lo o máximo,
fazendo com que os produtores tenham uma remuneração justa, que os exportadores não tenham os
embarques afetados, que os industriais não sofram comprometimento no abastecimento e,
principalmente, que os consumidores finais não sejam punidos com elevados reajustes no preço da
bebida.
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SAFRA 2014 — Com o conhecimento das perdas reais que a safra 2014 de café no Brasil terá,
conforme resultado de estudo encomendado pelo CNC junto à Fundação Procafé, nos deparamos,
agora, com novas especulações. Inicialmente, faz-se necessário destacar o trabalho da instituição e
reiterar que as perdas serão, de fato, do tamanho previsto, com o volume a ser colhido situando-se
entre 40,1 milhões e 43,3 milhões de sacas no total.
A respeito de algumas situações sobre colheita precoce e cafés mal granados, reiteramos que esses
já foram contabilizados na pesquisa que contratamos e que não devemos especular sobre isso, haja
vista que teremos mais incertezas emergindo e, por conseguinte, mais especulação no mercado. E,
como é de conhecimento, as especulações tendem a prejudicar apenas os cafeicultores e não os
demais players.
Além disso, reiteramos nossa postura citada em boletins anteriores de que, como entidade
representante de classe, temos o compromisso com a realidade total de nossa cafeicultura e jamais
utilizaremos situações pontuais e regionais para traçarmos prognósticos ao todo. Dessa forma,
definitivamente elucidamos que a safra 2014 de café no Brasil não fugirá ao intervalo apontado pelo
levantamento da Procafé.
ESTRADOS DE MADEIRA — Em maio de 2012, o Conselho Nacional do Café e a Comissão
Nacional do Café da CNA iniciaram uma série de tratativas junto ao Governo Federal para retirar a
obrigatoriedade do estrado de madeira nos armazéns com piso asfáltico ou de concreto
impermeabilizado para o estoque de café, haja vista que se trata de um encarecimento desnecessário
nos custos de produção ao cafeicultor.
Em junho do ano retrasado, nosso trabalho obteve êxito paliativo com a publicação da Resolução
Bacen Nº 4.099. Uma das medidas do documento se referia ao armazenamento das sacas
depositadas como garantia para os financiamentos de estocagem do Funcafé, que, desde aquela
data, passou a ser feita sem a obrigatoriedade de estrados de madeira nos armazéns credenciados
pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Já no dia 3 de abril de 2014, conseguimos, de fato, a oficialização dessa medida. Em publicação no
Diário Oficial da União (DOU), a Superintendência de Controladoria e Riscos (Sucor) da Conab
informou que, no armazenamento de café, excepcionalmente será permitido o empilhamento
diretamente sobre piso impermeabilizado de concreto ou asfáltico com superfície regular, sem
buracos, rachaduras ou material pontiagudos, mediante a utilização de lonas plásticas em bom
estado de conservação e isentas de furos ou rasgos, excluindo, oficialmente, a obrigatoriedade dos
estrados de madeira.
MERCADO — De segunda à quinta-feira, os preços futuros do café arábica apresentaram
recuperação, fechando em alta por quatro sessões consecutivas. Ontem, o vencimento maio do
contrato C da ICE Futures US encerrou a sessão a US$ 2,061 por libra-peso, acumulando
valorização de 2.110 pontos na semana.
A ascensão do real ante o dólar e as perdas causadas pelo veranico que atingiu as origens brasileiras
no primeiro bimestre do ano foram o principal motivo da elevação das cotações.
Além do estudo encomendado pelo CNC à Fundação Procafé, que prevê quebra de 14% na safra
2014/15, com intervalo de produção variando entre 40,1 e 43,3 milhões de sacas, outras consultorias
e corretoras têm divulgado suas projeções, que colocam a oferta de café aquém dos níveis então
precificados pelo mercado.
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Na Liffe, os preços futuros do robusta também apresentaram tendência de valorização, com o
vencimento maio do contrato 409 encerrando a quinta-feira a US$ 2.162 por tonelada, acumulando
ganhos de US$ 77 na semana. O principal fator de alta é a preocupação com o aperto na oferta
dessa variedade de café no curto prazo.
Além das perspectivas de redução da quantidade ofertada de café pela Indonésia, em função de
problemas climáticos e aumento do consumo doméstico, a Índia também reduzirá sua participação no
mercado, com queda prevista no volume produzido pela primeira vez em seis anos. Segundo a
Associação dos Exportadores de Café da Índia, as vendas externas podem ser reduzidas em até 10%
neste ano, em relação às 312.756 toneladas exportadas em 2013.
Outro fator de pressão altista no mercado do café robusta são as sucessivas quedas nos volumes
estocados. Na primeira semana de abril, os estoques certificados monitorados pela Liffe
apresentaram nova redução, de 20,3%, para 317,3 mil sacas.
No mercado brasileiro, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)
para o arábica apresentou alta expressiva, de 11%, fechando ontem a R$ 463,25/sc. Para o indicador
do conilon, a variação acumulada foi mais modesta, de 0,6%, sendo que o fechamento se deu a R$
258,10/sc. Apesar dessa tendência, o ritmo dos negócios foi limitado pela valorização do real ante o
dólar, de 1,8% desde o final da semana anterior.
A apreciação da moeda brasileira deveu-se principalmente à expectativa de entrada de divisas no
país, em função dos juros mais elevados e das captações corporativas internacionais. Na quinta-feira,
a moeda americana foi cotada a R$ 2,204, com leve alta após queda em quatro pregões
consecutivos, pois investidores mostraram-se cautelosos quanto ao piso que o dólar pode atingir no
Brasil.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
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OIC prevê desequilíbrio entre produção e consumo de café no ciclo 2013/14
Valor Econômico
11/04/2014
Carine Ferreira
A produção mundial de café no ano-safra 2013/14 é estimada em
145,7 milhões de sacas, o que provavelmente representará um
déficit diante da demanda estimada de consumo em 145,8
milhões de sacas no ano civil 2013, de acordo com o relatório
mensal da Organização Internacional do Café (OIC), divulgado hoje.
A mais importante variável no momento, diz a entidade, é o tamanho da safra brasileira 2014/15, cuja
colheita começa neste mês. Entretanto, o dano provocado pela recente seca ainda precisa ser
oficialmente quantificado. O próximo levantamento da safra brasileira feita pela Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab) deverá ser divulgado em maio.
O consumo global de café, por outro lado, continua a exibir dinâmico crescimento, conforme a OIC.
Uma estimativa inicial da entidade, com sede em Londres, para 2013 sugere um significativo aumento
de 2,7% sobre 2012, para 145,8 milhões de sacas. A entidade normalmente não faz projeções futuras
de consumo e divulga estimativas de consumo de períodos anteriores.
O volume de 145,8 milhões de sacas representa uma média anual de crescimento de 2,1% nos
últimos quatro anos. Muito desta expansão no ano passado vem de mercados tradicionais,
particularmente dos Estados Unidos, que teve fortes aumentos registrados no consumo na
comparação com 2012.
O consumo nos países exportadores continua a crescer significativamente, para 44,7 milhões de
sacas, ou 30,6% do total consumido no mundo.
O consumo em mercados emergentes é estimado em 26,8 milhões de sacas, ligeiramente abaixo que
em 2012. Entretanto, o recuo é provavelmente em função do fato de que a maioria desses mercados
não são membros da OIC, portanto a pesquisa completa para 2013 não está disponível ainda.
A tendência geral para o mercado de café, conforme a OIC, é que os tradicionais mercados
representarão um declínio na participação total do consumo mundial do produto, muito em função do
aumento do consumo nos países exportadores.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3512892/oic-estima-deficit-entre-producao-e-consumo-de-
cafe-no-ciclo-201314#ixzz2ybLFjSx0
Vendas da nova safra de café avançam pouco no Brasil com incerteza sobre colheita
Thomson Reuters
11/04/2014
Roberto Samora
Reuters - As vendas da nova safra de café (2014/15) do Brasil avançaram pouco no mercado físico
desde fevereiro, atingindo ao final de março no máximo 17 por cento da produção esperada, em meio
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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a incertezas sobre as perdas decorrentes do tempo quente e seco nos primeiros meses do ano,
segundo avaliação da consultoria Safras & Mercado.
"Desde fevereiro as vendas de café novo não avançaram muito", disse o
analista associado da Safras, Gil Barabach (foto: Agrimoney), explicando
que as dúvidas sobre o tamanho da safra que começa a ser colhida em
mais algumas semanas deixam os agentes retraídos nos negócios.
(...) O índice de comercialização da safra nova, segundo o analista, está
dentro da média prevista para esta época.
A propósito da colheita deste ano, o analista disse que os trabalhos ainda são muito incipientes,
mesmo no café da variedade robusta, que tradicionalmente começa a colheita antes do arábica. Os
volumes colhidos ainda não são significativos o suficiente para se determinar um percentual,
acrescentou.
"Tem um pouco mais de café conilon (robusta). No arábica, há uma expectativa de que depois do
feriado de Páscoa (20 de abril) tenha colheita. No último terço de abril, começam a retirar café do pé",
afirmou o analista.
Ele observou que este ano as elevadas temperaturas aceleraram o ciclo do café, o que deve
antecipar a colheita em algumas semanas em relação ao período normal.
O analista disse ter informação de posições fechadas para entrega de café vendido da safra nova, e
ainda assim de robusta, somente a partir do final de abril e início de maio.
Café: receita com grão verde cai 11,5% no 1º trimestre; volume sobe 17,7%
Agência Estado
11/04/2014
A receita cambial com exportação de café verde apresentou queda de 11,49% no primeiro trimestre
do ano, em comparação com o mesmo período de 2013. O faturamento alcançou US$ 1,110 bilhão,
ante US$ 1,255 bilhão, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da
Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve aumento de
17,68%, para 462.268 toneladas ante 392.834 t no primeiro trimestre de 2013.
O preço médio de exportação teve queda de 24,78% no período, de US$ 3.194/t para US$ 2.402/t. A
receita cambial foi positiva para apenas 4 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: México
(2.309%), Rússia (5,56%), Eslovênia (49,70%) e Canadá (9,96%). Em contrapartida, foi significativa a
queda no faturamento para Japão (-48,59%), Espanha (-27,78%) e Itália (-25,20%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foi a Alemanha, que
apresentou elevação de 26,10% ante o mesmo período de 2013, superando os Estados Unidos, que
ficou em segundo (+24,18%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou
para todos os destinos, com exceção de Japão (-36,85%), Espanha (-2,67%) e Itália (-0,48%).
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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Receita com café solúvel reduz 22% no 1º trimestre; volume cai 8,8%
Agência Estado
11/04/2014
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 22,07% no primeiro trimestre,
em relação ao mesmo período de 2013. Os industriais faturaram US$ 127,024 milhões, em
comparação com US$ 162,988 milhões no primeiro trimestre do ano passado, conforme relatório da
Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da
Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.
O País exportou no período 17.459 toneladas de solúvel, com queda de 8,84% em relação a 2013
(19.152 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.276/t, ante US$ 8.510/t em 2013,
representando queda de 14,51%.
Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no
período, com diminuição de 21,06% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos
do café processado brasileiro, 6 tiveram elevação em receita no período: Chile (252,84%), Turquia
(108%), Cingapura (69,99%), Hungria (42,95%), Malásia (17,42%) e Canadá (1,98%). Em
contrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina (-66,73%), Alemanha (-44,48%) e
Indonésia (-44,41%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos,
que apresentaram redução de 7,35% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, além dos
EUA, houve aumento significativo no volume vendido para Chile (467,38%), Turquia (149,93%) e
Cingapura (83,85%). Em contrapartida, houve queda em volume para 8 destinos, com destaque para:
Argentina (-66,12%), Reino Unido (-46,33%) e Indonésia (-33,99%).
Café: receita cambial com torrado e moído diminui 19,3% no 1º trimestre
Agência Estado
11/04/2014
A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído registrou queda de 19,33% no
primeiro trimestre, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os industriais faturaram US$ 2,683
milhões, em comparação com US$ 3,326 milhões em igual período de 2013, conforme relatório
divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em
números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior.
O País exportou no período 313 toneladas do produto, volume 8,75% menor em relação ao ano
anterior (343 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 8.572/t, ante US$ 9.697/t,
representando diminuição de 11,60%.
Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com
redução de 34,76%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a França (8.984%),
seguido de Japão (86,53%).
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Café: preço ao produtor em SP aumentou 28% em março – IEA
Agência Safras
11/04/2014
Os preços recebidos pelos produtores de café de São Paulo subiram 28% em
março, para R$ 417,63 por saca de 60 quilogramas, na comparação com os R$
326,42 por saca registrados em fevereiro. Em 12 meses, os preços do grão
tiveram alta ainda mais acentuada, subindo 45.
A falta de chuva no período de desenvolvimento dos grãos dá indícios de uma menor produção de
café para a safra 2014/15, com o início da colheita ocorrendo ainda em abril em São Paulo. Com a
evolução da colheita, os números dessa perda da produção serão mais consistentes. As informações
partem do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo. (FR)
Néctar produzido pelo ingá é alternativa para o controle biológico de pragas do cafeeiro
CaféPoint
11/04/2014
Pesquisas realizadas no município de Araponga, Zona da Mata Mineira, apontam o
plantio consorciado de café com plantas que possuem nectários extraflorais (estruturas
produtoras de néctar que não estão diretamente relacionadas à polinização), como o
ingá, como alternativa para aumentar o controle natural de pragas.
O estudo orientado pela pesquisadora da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais) Madelaine Venzon, indica que plantas de café próximas às árvores de ingá são mais
protegidas contra o ataque de pragas. “A importância desta pesquisa está em demonstrar que os
nectários extraflorais de uma planta podem proteger também as plantas vizinhas”, afirma Madelaine.
A pesquisa, realizada por meio de uma parceria entre a Epamig Zona da Mata e Universidade
Federal de Viçosa, foi desenvolvida pela estudante de doutorado em entomologia da UFV, Maíra
Queiroz Rezende e propõe o controle biológico conservativo como forma de combater pragas e
reduzir o uso de agrotóxicos na agricultura. A técnica consiste na manipulação do ambiente por meio
do plantio de espécies que possam beneficiar predadores e parasitoides (inimigos naturais das
pragas) fornecendo a eles alimentos e locais de refúgio.
“Os nectários extraflorais funcionam como um mecanismo indireto de defesa da planta. Os inimigos
naturais são atraídos pelo néctar e acabam protegendo a planta contra potenciais herbívoros e contra
as principais pragas do café, como o bicho-mineiro e a broca-do-café”, informa a pesquisadora.
Os experimentos foram realizados junto a cafeicultores que já utilizam o cultivo agroecológico em
sistemas agroflorestais, no qual o café é consorciado com outras espécies vegetais. Esses sistemas
começaram a ser implantados em 1993, por meio de parceria com o CTA (Centro de Tecnologias
Alternativas da Zona da Mata). A pesquisa contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de Minas Gerais (Fapemig/ Programa Pesquisador Mineiro), do CNPQ (Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior).
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Um artigo sobre o tema foi publicado no volume 188 do periódico Agriculture, Ecosystems &
Environment de abril de 2014. Trata-se de uma revista internacional de Pesquisa Científica com foco
na interação entre Agroecossistemas e Meio Ambiente, publicada pelo Grupo Elsevier. As
informações são da Epamig, adaptadas pelo CaféPoint.
Café: exportações de Uganda crescem 11% com clima favorável
Agência Safras
11/04/2014
As exportações de café da Uganda nos últimos seis meses, referentes ainda à
temporada 2013/14, avançaram 11% ante o mesmo período do ano anterior. O
impulso foi proporcionado pelo rendimento maior do que esperado nas lavouras, à
medida que o clima favoreceu o grão. O anúncio foi feito hoje pela Autoridade para
o Desenvolvimento do Café de Uganda (UCDA, na sigla em inglês).
De acordo com o UCDA, um total de 1,82 milhão de sacas de 60 quilos foram embarcadas nos
primeiros seis meses do ciclo atual, ante 1,64 milhão no mesmo período de 2012/13. A temporada
ugandense de café se estende de outubro a setembro do ano seguinte.
As regiões cafeeiras no centro e no leste do maior exportador da commodity na África receberam
chuvas bem distribuídas, o que foi importante na mistura necessária para suportar a florada e a
formação do grão.
Em março, sexto mês do ano-safra, as exportações cresceram em 10% para alcançar 348.423 de
sacas, à medida que preços internos induziram cafeicultores a disponibilizarem excessos de estoques
que estavam sob sua posse. As informações são de agências internacionais. (CS)