A safra 2015 de café no Brasil apresenta alto índice de grãos miúdos, reduzindo a produtividade das lavouras. As adversidades climáticas de 2014 e início de 2015 causaram falta de chuva e altas temperaturas, prejudicando o desenvolvimento dos grãos. Cooperativas receberam 25% mais café para encher as mesmas sacas de 60kg.
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CLIPPING – 31/07/2015
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CNC: safra 2015 de café tem alto índice de grãos miúdos
P1 / Ascom CNC
31/07/2015
— Produtores identificam alto índice de grãos miúdos na colheita, cenário que reflete a perda
na produtividade ocasionada pelas adversidades climáticas.
QUEBRA NA SAFRA — Além do atraso registrado em relação à normalidade, os trabalhos de
colheita, à medida que se desenvolvem pelo cinturão produtor brasileiro de café, revelam aos
produtores um cenário indesejado, que é o menor rendimento dos frutos e a queda na
produtividade. Desde a virada de 2013 para 2014, o CNC vem alertando para os possíveis
impactos que a continuidade das adversidades climáticas poderia causar e, atual e
infelizmente, esse cenário vem se consolidando.
A respeito da safra atual, notamos que a falta de chuvas na florada, em setembro e outubro do
ano passado, e o veranico, entre dezembro de 2014 e fevereiro deste ano, foram tão intensos
que os pés de café não conseguiram reverter o cenário e sofreram os efeitos colaterais dessa
deficiência hídrica, apresentando grãos menores e miúdos na colheita, o que reduz a
produtividade das lavouras, já que são necessários mais grãos para se encher uma saca de 60
kg. No entanto, o mercado tem a visão equivocada de uma grande safra em andamento.
O CNC, em contato com as cooperativas cafeeiras, recebeu informações que, em média, neste
ano, têm sido demandados 25% a mais de café. Normalmente, são utilizadas medidas de 480
litros para o preenchimento de uma saca, porém este ano a média chegou a medidas de 600
litros. Além disso, apenas cerca de 15% dos cafés colhidos são mais graúdos, apresentando
peneira 17 acima, ao passo que, em um ano safra normal, o percentual seria superior a 30
pontos.
Esse cenário também é identificado, em menor proporção, nas regiões onde há cafezais
irrigados. Isso porque o nível de precipitações abaixo da média reduziu o volume de água
disponível, fazendo com que os elevados índices de evapotranspiração — ocasionados pelas
altas temperaturas — fossem superiores ao volume hídrico disponível para a irrigação, o que
gerou uma quantidade além do normal de cafés miúdos.
O recebimento de café por parte das cooperativas brasileiras é um claro indicador da perda de
produtividade nas lavouras. Sabemos que o atraso na colheita também interfere na quantidade
recebida, haja vista que a anormalidade do clima gerou diversos estágios de maturação, mas o
fator principal é, de fato, o alto índice de grãos menores. Segundo cálculos do CNC, na safra
2015, as cooperativas têm apresentado queda de 20% no recebimento do café em relação à
temporada antecedente.
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No que tange à colheita, o Centro de
Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) divulgou comunicado,
na quinta-feira (30), informando que os
trabalhos já se encerraram nas áreas
produtoras de conilon. Sobre a
variedade arábica, a instituição apontou
que as principais regiões do Brasil
chegaram ou superaram levemente a
metade do previsto, com exceção para
a Mogiana Paulista, cuja cata se
encontra em níveis levemente
superiores a 40%.
Por fim, o Conselho Nacional do Café
destaca, ainda, que o clima não voltou
à normalidade nas áreas produtoras do Brasil, o que, certamente, deverá impactar de forma
negativa o volume a ser colhido em 2016. Entretanto, é necessário aguardarmos o término da
colheita atual e o início das próximas floradas para que possamos apurar melhor o
desempenho que poderá ser apresentado no ano que vem.
FUNCAFÉ 2015 — Nesta semana, o Diário Oficial da União (DOU) trouxe a publicação dos
primeiros contratos assinados entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) e os agentes financeiros interessados em operar os recursos do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2015. Desde terça-feira (28), o Governo já disponibilizou
um montante de R$ 1,293 bilhão, volume que corresponde a 31,27% do orçamento total do
Fundo — R$ 4,136 bilhões — e está destinado às linhas de financiamento de Estocagem,
Custeio, Aquisição de Café (FAC) e Capital de Giro para Cooperativas e Indústrias de
Torrefação e Solúvel, conforme ilustra gráfico abaixo. Para conferir a tabela completa com os
agentes e os valores destinados a cada linha, acesse http://migre.me/qZvAG.
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MERCADO – Diante da ausência de novidades nos fundamentos do mercado, o movimento
das cotações futuras do café arábica tem sido influenciado principalmente pelo dólar e por
indicadores técnicos. O verão no hemisfério norte mantém a demanda desaquecida e os
produtores também seguram as vendas, no aguardo de preços mais remuneradores.
No Brasil, a moeda norte-americana encerrou a sessão de ontem a R$ 3,3710, com variação
de 0,7% em relação à última sexta-feira e atingindo o maior valor desde março de 2003. Os
principais fatores que influenciaram a taxa de câmbio foram a definição dos juros básicos das
economias nacional e dos Estados Unidos, as especulações sobre o futuro do programa de
swap cambial do Banco Central do Brasil e as preocupações quanto ao desempenho
econômico da China.
Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C encerrou a quinta-feira a US$ 1,249
por libra-peso, acumulando discreta valorização de 265 pontos em relação ao fechamento da
semana passada. As cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, não
registraram variação significativa. O vencimento setembro/2015 fechou o pregão a US$ 1.648
por tonelada, acumulando discreta queda de US$ 2 desde a última sexta-feira.
No mercado físico nacional, o Cepea avalia que houve aquecimento pontual dos negócios
devido à recuperação dos preços observada nos últimos dias. A desvalorização do real ante o
dólar ajudou a potencializar a alta internacional das cotações do Contrato C. Ontem, os
indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon foram cotados a
R$ 428,62/saca e a R$ 313,01/saca, respectivamente, com variação de 3,4% e 0,8% em
relação à semana anterior.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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BSCA abre inscrições para o terceiro Curso de Formação de Q-Graders
P1 / Ascom BSCA
31/07/2015
Paulo A. C. Kawasaki
Desde 2014, ao tornar-se In-Country Partner do Coffee Quality
Institute (CQI), a Associação Brasileira de Cafés Especiais
(BSCA) vem desempenhando um importante papel na
qualificação dos provadores com a realização de seus Cursos
de Formação de Q-Graders. Em duas edições, 37 profissionais
já foram certificados e, a partir de hoje, estão abertas as
inscrições para os degustadores que desejam obter esse
certificado.
As aulas, embasadas na metodologia da Specialty Coffee Association of America (SCAA),
serão ministradas no laboratório da BSCA, em Varginha (MG), entre 15 e 20 de setembro de
2015. Os interessados poderão fazer as inscrições no site da entidade, através do link
http://bsca.com.br/qcourse.php, onde estão disponibilizadas as informações complementares
sobre o curso. Nesta edição, os instrutores serão Mané Alves, do Coffee Quality Institute, e
Joel Shuler, da Casa Brasil.
Em relação aos custos que os interessados terão, o presidente da BSCA, Silvio Leite, informa
que, “apesar da alta que o dólar norte-americano vem apresentando frente ao real brasileiro, a
Associação conseguiu ajustar os valores junto ao CQI para que os gastos permanecessem
próximos aos níveis dos dois primeiros cursos”.
Ciente que os Q-Graders licenciados devem passar por uma calibragem a cada dois anos para
renovar o certificado, a BSCA comunica que será realizada a prova para essa reavaliação no
dia 14 de setembro. A recertificação é fundamental e obrigatória para que o degustador possa
participar como avaliador no processo de certificação de cafés Q-Grader e continuar utilizando
o logotipo “Q” e a nomenclatura "Licensed Q-Grader". Também há vagas para retakes,
destinada aos profissionais que necessitam refazer seus exames.
A Q-Grader é uma certificação mundial criada pelo CQI para profissionais de classificação e
degustação de café. Certificados, os Q-Graders são reconhecidos como provadores de café
qualificados, controlados e profissionalmente treinados pelo Coffee Quality Institute. Mais
informações: http://bsca.com.br/qcourse.php.
Japão junta-se à Organização Internacional do Café
OIC
31/07/2015
Tradução: P1 / Ascom CNC
O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC),
Robério Oliveira Silva, anunciou hoje (23 de julho de 2015) que o
Japão completou os procedimentos para adesão à entidade ao
abrigo do Acordo Internacional do Café de 2007.
Assim, o Japão torna-se o oitavo membro importador da OIC,
unindo-se a União Europeia, Noruega, Rússia, Suíça, Tunísia,
Turquia e Estados Unidos nessa categoria.
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Robério Silva disse: "o Japão tem uma das indústrias mais vibrantes e respeitadas de café do
mundo. Temos estado em conversações há algum tempo sobre a possibilidade de unir-se à
OIC e, hoje, tenho o prazer de receber o país como nosso mais novo membro".
O Japão é o quarto maior consumidor de café do mundo, depois de EUA, Brasil e Alemanha,
com um consumo total de 7,5 milhões de sacas no ano civil de 2014. Isso equivale a um
consumo per capita de 3,5 quilos de café por ano. Ao longo dos últimos quatro anos, o
consumo no Japão continuou a apresentar um forte crescimento de cerca de 2,2% ao ano.
O Acordo Internacional do Café de 2007, o sétimo desde 1962, foi firmado pelos 77 membros
do Conselho Internacional do Café em Londres, no dia 28 de setembro de 2007. Foi
formalmente adotado pelo Conselho por meio da Resolução 431 e entrou definitivamente em
vigor no dia 2 de fevereiro de 2011. Os países membros da OIC representam 95% da produção
mundial de café e, agora, com a adesão do Japão, 83% do consumo mundial.
RO: Embrapa abre processo seletivo para viveiristas de café Conilon BRS Ouro Preto
Embrapa Rondônia
31/07/2015
Renata Silva
A Embrapa Rondônia abre a segunda edição do processo de
seleção de produtores de mudas clonais que tenham
interesse em multiplicar e comercializar mudas da cultivar de
café Conilon BRS Ouro Preto. Desenvolvida pela Embrapa
Rondônia em parceria com o Consórcio Pesquisa Café, esta
cultivar é a única certificada do estado.
Para participar da seleção, os viveiristas devem estar
habilitados para produção de mudas clonais de cafeeiro
conilon. O processo inicia às 8h do dia 3 de agosto de 2015 e
vai até às 16h do dia 12 de agosto deste ano, horário local de
Rondônia. Informações detalhadas estão disponíveis no
Processo de Oferta N°01/2015, que está disponível n o Portal
da Embrapa Rondônia, no endereço
(www.embrapa.br/rondonia).
"A abertura de nova seleção de viveiristas é para que possamos aumentar a produção de
mudas certificadas e potencializar a chegada desta inovação tecnológica a todas as regiões
produtoras de café de Rondônia e estados vizinhos, possibilitando o aumento da produtividade
e da produção de café", explica o engenheiro agrônomo da Embrapa Rondônia, Frederico
Botelho.
Mais informações podem ser obtidas na Embrapa Rondônia, localizada na BR-364, Km 5,5,
Zona Rural de Porto Velho (RO), ou pelos telefones (69) 3901-2551 / 3225-9387.
BRS Ouro Preto: 1ª cultivar de café da Embrapa, especialmente para Rondônia e região
A cultivar de café Conilon BRS Ouro Preto (Coffea canephora Pierre ex Froehner), a primeira
lançada pela Embrapa no Brasil, sendo resultado de pesquisa conduzido pela Embrapa
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Rondônia e o Consórcio Pesquisa Café, também é a primeira cultivar de café conilon do Brasil
a receber o Certificado de Proteção, concedido pelo Serviço Nacional de Proteção de
Cultivares, vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A BRS Ouro Preto tem potencial para aumentar a produtividade da cafeicultura em Rondônia,
contribuindo para a sustentabilidade econômica e social de mais de 22 mil pequenas
propriedades no estado. A produtividade desta cultivar é de 70 sacas/ha sem irrigação,
podendo chegar a mais de 110 com irrigação.
A BRS Ouro Preto foi obtida pela seleção de cafeeiros com características adequadas às
lavouras comerciais do estado e adaptada ao clima e ao solo da região.
Sua denominação é uma homenagem ao município de Ouro Preto do Oeste, centro pioneiro da
colonização oficial do antigo território de Rondônia.
Café: inscrições para concurso do Imaflora estão abertas até 8 de setembro
Agência Estado
31/07/2015
O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) receberá, até 8 de setembro,
amostras de café de fazendas certificadas interessadas em participar da 7ª Prova de Café
Imaflora/Rainforest Alliance Certified, que ocorrerá de 14 a 19 de setembro, na Universidade
Federal de Lavras, Minas Gerais.
O objetivo das provas, segundo o Imaflora, é mostrar ao mercado que é possível conciliar a
produção de grãos de alta qualidade, com uma gestão eficiente da propriedade nos aspectos
sociais e ambientais.
Atualmente, o café com o selo Rainforest Aliance representa 8% do volume total de café
arábica produzido no Brasil. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a
safra 2015/16 de café arábica está estimada em 32,906 milhões de sacas de 60 kg, aumento
de 1,9% sobre a anterior.
Os participantes podem enviar até duas amostras, por certificado, podendo ser uma de café
despolpado e uma de café natural, desta safra 2015/16. No caso das certificações em grupo,
cada fazenda que faz parte do grupo pode enviar até duas amostras obedecendo o
regulamento.
O anúncio do resultado será feito durante a 10ª Edição do Espaço Café Brasil, em Belo
Horizonte (MG).
Além do primeiro colocado, os outros nove terão suas bebidas apresentadas em degustação
para possíveis compradores no Espaço Café Brasil e ainda poderão representar o Brasil no
Concurso Internacional de Qualidade de Cafés Certificados Rainforest Aliance.
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México pode ter queda de 50% na colheita por causa de chuvas e fungo
CaféPoint
31/07/2015
Reportagem: http://www.jornada.unam.mx / Tradução: Juliana Santin
A propagação da ferrugem e as intensas chuvas registradas nos meses de
março, abril, maio e junho – que deixaram sem floração os plantios de café –
reduzirão em 50% a colheita de café do México correspondente ao ciclo de
2015/2016.
O assessor geral da Coordenadora Nacional de Organizações Cafeeiras,
Fernando Celis Callejas, disse que “se o México produzia uma média de 4,5 milhões de sacas
de café, essa colheita que vem, que começa em outubro de 2015 e conclui em março, será
entre 2 e 2,3 milhões de sacas”.
“Falamos de uma redução de quase 50% da produção, porque se uniram os problemas da
ferrugem e os danos adicionais às plantações gerados por um excesso de chuvas que impediu
que houvesse boas florações”.
Celis Callejas previu que a diminuição na produção de café seja ainda mais grave, podendo na
região de Coatepec não chegar a 20% da produção normal. Alguns produtores, no entanto,
“estimam que a produção não chegará nem a cinco ou 10% do que chegam a cada ano”.
Ele advertiu que julho e agosto “é o período em que chove menos, mas há mais calor,
evaporando-se a umidade das chuvas. É, então, um cenário ótimo para a propagação do fungo
da ferrugem”.
Nesse período, destacou ele, “é necessário aplicar produto e fertilizar para evitar que a
ferrugem se propague com mais força, mas como muitos produtores não têm dinheiro para
fertilizantes e preveem uma colheita ruim, não aplicam as medidas de controle. Isso agrava a
situação”.