Cup de Excelência abre inscrições para cafés naturais
1. CLIPPING – 28/10/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Café especial: estão abertas as inscrições para o Cup of Excellence Naturals 2014
P1 / Ascom BSCA
28/10/2014
Passadas as celebrações que marcaram a 100ª edição do
Cup of Excellence no mundo, a qual definiu os melhores cafés
cerejas descascados e/ou despolpados do Brasil, chegou a
hora de voltarmos os olhos para os cafés naturais do País. A
Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), a Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), com
apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), informam que encontram-se abertas, até
24 de novembro, as inscrições para o 4º Concurso de
Qualidade Cafés do Brasil “Cup of Excellence Naturals 2014”.
O certame, que terá a Federação dos Cafeicultores do Cerrado e a Cooperativa Agropecuária de
Araxá (Capal) como instituições anfitriãs, é destinado a todos os produtores brasileiros de café
arábica natural, que são os grãos colhidos e secos com casca. Além das etapas de análises
sensoriais dos cafés, o evento conta, em sua programação, com visitas a propriedades da região.
“Essas atividades objetivam demonstrar aos jurados internacionais, que representam os principais
compradores mundiais, a sustentabilidade da produção brasileira de café como um todo, apontando a
eles nossas preocupações com a preservação ambiental, com a geração de empregos e de renda
aos cafeicultores”, destaca Vanusia Nogueira (foto: Ivan Padovani), diretora executiva da BSCA.
Para este ano, uma preocupação que assola a atividade cafeeira é o extenso período de estiagem
sobre o cinturão produtor. “A seca, as altas temperaturas e os elevados índices de déficit hídrico
compuseram, sem dúvida, um cenário de perdas na produção, mas, por outro lado, fizeram com que
a planta se estressasse mais e, por consequência, a qualidade pode ser beneficiada, devido, entre
outros fatores, à maior quantidade de açúcar nos grãos”, explica Vanusia.
No ano passado, o Cup of Excellence Naturals teve 23 vencedores, com a produtora Cínthia Dias
Villela sagrando-se campeã do certame. Ela obteve cerca de R$ 4.800 por cada uma de suas 14
sacas produzidas na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Carmo de Minas, região da Mantiqueira
de Minas Gerais. O leilão dos vencedores negociou toda a oferta e rendeu mais de R$ 700 mil, a uma
média de quase R$ 2.200 por saca de 60 kg. “Para este ano, com a manutenção da qualidade de
nossos cafés e a recuperação registrada nos preços, esperamos encontrar grãos naturais fantásticos
e negociá-los a preços que comprovem porque o Cup of Excellence é o principal concurso de café do
mundo e a principal plataforma promocional dos Cafés do Brasil”, anota Vanusia.
AUDITORIA E APOIO
A quarta edição do Cup of Excellence Naturals será auditada pela Safe Trace Café e conta com apoio
institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), da CarmoCoffees, da Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé),
Conselho Nacional do Café – CNC
Paulo A. C. Kawasaki
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
2. do Conselho Nacional do Café (CNC), da Cooperativa Agropecuária de Araxá e da Federação dos
Cafeicultores do Cerrado.
SERVIÇO
4º Cup of Excellence Naturals 2014
Inscrições: http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=25
Entrega de amostras: até 24/11/2014
Pré-seleção: 1º a 05/12/2014, em Varginha (MG)
Resultado da pré-seleção: 05/12/2014
Fase nacional: 12 a 16/01/2015, em Varginha (MG)
Resultado da fase nacional: 16/01/2015
Fase internacional: 19 a 23/01/2015, em Araxá (MG)
Resultado da fase internacional e premiação: 23/01/2015, em Araxá (MG)
Leilão dos vencedores: 10/03/2015
Pagamento aos produtores: 09/05/2015
Patrocínio (MG): chuvas de mais de 60 mm amenizam as condições dos cafezais
Notícias Agrícolas
28/10/2014
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Fernanda Custódio
Na região de Patrocínio (MG), as chuvas registradas no final de semana, de mais de 60 mm,
amenizaram as condições dos cafezais, que sofrem com a estiagem prolongada.
A região não recebia precipitações há mais de 90 dias. Ainda assim, o volume não reverte o déficit
hídrico das plantas.
O presidente do Sindicato Rural do município, Osmar Pereira, a florada aconteceu em meados de
julho, após as últimas chuvas.
"Porém, não houve o pegamento devido à continuidade da estiagem. A perspectiva é que, agora,
tenhamos uma nova florada", explica.
E, diante desse cenário, a expectativa é que a perda prevista para a próxima safra fique acima do
projetado inicialmente. Na colheita anterior, os prejuízos ficaram entre 9% a 15% em função da seca
registrada desde o início do ano.
"Com a situação, muitos cafeicultores também esquelataram as suas lavouras, que só deverão voltar
a produzir em 2016", destaca o presidente.
Em contrapartida, Pereira também sinaliza que, apesar da oscilação registrada na Bolsa de Nova
York e os preços mais valorizados no mercado interno, os produtores já fizeram a comercialização do
produto.
"Ainda não sabemos o que irá acontecer e é cedo para avaliar a quebra. Estamos torcendo para que
não haja perdas tão expressivas", ressalta.
3. 40º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras começou hoje em Serra Negra (SP)
Agência Safras
28/10/2014
Revisão: Lessandro Carvalho
O tradicional Congresso Brasileiro de
Pesquisas Cafeeiras (foto: Sérgio Parreiras
Pereira), neste ano em sua 40ª edição,
ocorre de 28 a 31 de outubro, na cidade de
Serra Negra, em São Paulo. Para esta
edição histórica, a temática principal será
40 anos de tecnologias, para o café ter
melhorias, dando continuidade ao trabalho
de reunir e divulgar os últimos resultados
das pesquisas cafeeiras. Nesse período,
cerca de 10 mil trabalhos de pesquisa
foram difundidos, com debates e
conclusões muito úteis para a melhoria da
cafeicultura brasileira. A notícia parte da
Rede Social do café.
Os técnicos-pesquisadores, das mais
variadas Instituições do País, de empresas,
Institutos e Universidades, estarão
reunidos, juntamente com técnicos e
consultores ligados à assistência, bem como a liderança de produtores, integrando a apresentação e
a difusão das novas tecnologias. O evento ocorre no Hotel Vale do Sol, localizado na rodovia Serra-
Negra / Lindóia, km 149,5. O Congresso conta com o patrocínio da Fundação Procafé, do Consórcio
Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras/Embrapa-Café, UFLA - Universidade Federal de Lavras, UNIUBE -
Universidade de Uberaba e IAC - Instituto Agronômico de Campinas. Participam ainda, no apoio,
Universidades, Empresas de pesquisas, Sebrae-MG, Senar-MG, CNA, FAEMG, OCEMG, CNC,
ABICS, ABIC, CECAFÉ e Empresas de insumos e maquinário.
Programação – No programa do evento, constam a sessão de abertura, com debates sobre a
conjuntura cafeeira, 5 sessões de apresentações de trabalhos de pesquisa, com exposição oral de
105 trabalhos, mais 3 seminários de fim de tarde, nos quais atuarão, na coordenação e palestras, 9
técnicos renomados. No dia 31 de outubro, haverá um dia de campo em fazenda da região. Os
seminários versarão sobre problemas e soluções para a cafeicultura de montanha, equilíbrio na
nutrição de cafeeiros e irrigação suplementar em cafezais. No ambiente do congresso, haverá, ainda,
a exposição de quadros - "Café com arte", da artista plástica Valéria Vidigal, e estandes de empresas
de insumos e maquinário.
Estudo analisa setores que mais puxam a atividade em outras áreas da economia
Valor Econômico
28/10/2014
Vanessa Jurgenfeld
Os setores de alimentos e bebidas, equipamentos de transporte (incluindo fabricação de automóveis
e aeronaves), petróleo, produtos químicos e têxtil e calçados estão entre os que mais possuem
efeitos encadeadores para trás na economia do país. O aumento de produção nesses ramos puxa a
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4. produção de outros setores, que lhe fornecem insumos básicos e intermediários, havendo um efeito
dinâmico em cadeia, afirma estudo elaborado por Nelson Marconi, professor da FGV-SP, e por dois
pesquisadores da Universidade de Cambridge, Igor Rocha e Guilherme Magacho.
A análise, segundo Marconi, contribui para o debate sobre quais setores são, ou deveriam, ser
prioritários para o crescimento e desenvolvimento da economia do país. Também contesta teses que
ressaltam que o país poderia se direcionar mais intensivamente para a produção de bens primários -
uma vez que tem abundância de recursos naturais -, abrindo mão, de certa forma, de sua indústria,
sem que isso prejudicasse o seu crescimento e dinamismo. O trabalho também e contrapõe àqueles
que defendem que é possível ter dinamismo em uma economia muito baseada no setor de serviços.
A pesquisa foi feita a partir de cálculos em cima da matriz insumo-produto apurada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo criou 18 grupos de setores a partir de 55 ramos
diferentes. Ao usar esse tipo de estatística, os economistas acreditam que investigam o papel de um
setor produtivo sem restringir a análise apenas aos efeitos diretos na economia - geração de
produção, emprego, valor adicionado, impostos e exportação. Com esse tipo de análise, é possível
investigar os efeitos indiretos, gerados pelas interferências que cada setor possui, ou não, sobre
outros setores da economia.
Os dados formam um retrato da primeira década dos anos 2000, baseando-se em informações
estatísticas desse período, sendo 2009 o último ano de dados disponíveis. Não foi feita uma
comparação com a década de 90 por haver diferenças na base estatística do IBGE na questão dos
setores analisados.
A pesquisa contribui também para o debate sobre as interpretações de que o país poderia apostar
menos em alguns setores industriais intensivos em mão de obra, porque não haveria mais
competitividade nesses segmentos, como é o caso de têxtil e calçados, em razão da concorrência
chinesa.
No caso dos calçados e têxtil, que aparecem entre os líderes em efeitos para trás, Marconi ressalta
que não são setores tecnologicamente avançados, mas, como o estudo apontou, geram muitos
encadeamentos para trás. Isso é uma característica importante e que aparece como adicional ao fato
de ser um setor também relevante na criação de empregos.
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5. "Não estamos dizendo para deixarmos de exportar primários, temos que aproveitar isso, mas
estamos dizendo que temos que tentar transformar os primários em produtos de maior valor
agregado", diz Marconi. "Ter uma estratégia de crescimento do país baseada nos primários [na sua
produção e exportação] não vai gerar os mesmos efeitos sobre a economia do que se você tiver uma
estratégia baseada na indústria", afirmou.
Entre os melhores setores nos encadeamentos tanto para frente como para trás estão petróleo
(extração e refino), produtos químicos e commodities minerais. Já entre os piores tanto em
encadeamentos para trás como para frente estão diversos ramos do setor de serviços, comércio e
construção. Entre aqueles que têm apenas bons encadeamentos para frente estão os serviços mais
modernos e os vinculados ao setor industrial, o ramo de commodities agrícolas e o de serviços
públicos.
Não ter fortes encadeamentos para trás significa que um aumento da demanda desses setores não
trará grandes efeitos nos demais na economia nacional. Sobre os ramos que possuem apenas
encadeamentos para frente, Marconi explica que isso significa que eles são dependentes do que
ocorre em outros setores, o que é comum no ramo de serviços, por exemplo, que geralmente cresce
quando a demanda da indústria aumenta.
"Estamos mostrando que os impactos que os setores têm na economia são distintos. Assim, ao ser
prejudicado um determinado setor por uma certa política econômica, um gestor de políticas públicas
vai ter que compensar isso", disse Marconi. A indústria de alimentos e bebidas, por exemplo, possui
encadeamentos fortes para trás, e há vantagens comparativas porque trata-se de um setor que
demanda commodities agrícolas, como café, leite, carne etc., uma produção em que o país é forte. E
se trata também de um setor que é intensivo em mão de obra.
Por conta disso, explica o economista, se um gestor de políticas públicas decidir deixar quebrar
setores como esse, no mínimo precisa saber de sua importância nos encadeamentos na economia e
sua relevância na criação de empregos, de forma a pensar meios de compensar a redução da sua
importância na economia.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/3751902/estudo-analisa-setores-que-mais-puxam-atividade-
em-outras-areas-da-economia#ixzz3HT1MXn7K
Café: México colheu menos de 3 milhões de sacas pela primeira vez na história
Agência Safras
28/10/2014
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Lessandro Carvalho
A produção de café no México ficou abaixo de 3 milhões de sacas de 60 quilos
pela primeira vez na história em 2013/14 (outubro/setembro), temporada que
encerrou no mês passado.
A safra foi duramente prejudicada pela "ferrugem", doença fúngica. A informação é do presidente da
Associação da Indústria de Café do México, Felix Martinez, noticiou a Bloomberg.
Em 2012/13, a safra ficou em 3,9 milhões de sacas. Segundo o dirigente, as exportações caíram 43%
em 2013/14, muito prejudicadas pela ferrugem.