A EPAMIG lançou uma nova cultivar de café chamada Aranãs durante a Expocafé 2015. A cultivar é resistente à ferrugem, de alta produtividade e qualidade, com grãos grandes e bebida classificada com 88 pontos. Além disso, o documento discute o ataque da doença Phoma/Ascochyta em cafezais do sul de Minas Gerais devido ao tempo úmido e apresenta dados sobre a exportação e produção de café no Brasil em junho de 2015.
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CLIPPING – 02/07/2015
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Epamig lança cultivar de café de alta produtividade e qualidade de bebida na Expocafé
Ascom da EPAMIG na Expocafé 2015
02/07/2015
Durante a abertura oficial da Expocafé
2015, nessa quarta-feira, 1º, foi lançada a
cultivar de café Aranãs (Foto: Erasmo Reis
- EPAMIG), desenvolvida pelo programa de
melhoramento genético do café da
Empresa de Pesquisa Agropecuária de
Minas Gerais (EPAMIG).
O pesquisador da EPAMIG, César Botelho,
apresentou a cultivar Aranãs como
potencial material genético para a
cafeicultura mineira. "A Aranãs é resistente à ferrugem, de alta produtividade, com destaque para
grãos graúdos e bebida de qualidade", afirma. A avaliação das quatro primeiras safras, em área
experimental no Vale do Jequitinhonha, apontou produtividade média de 56,48 sacas por hectare,
com prova de bebida de 88 pontos na escala BSCA, na última safra. "O nome Aranãs, com
significado ‘aves que vêem do Sul', é uma homenagem às comunidades indígenas historicamente
ligadas à região", conta.
O presidente da EPAMIG, Rui Verneque, ressaltou o importante papel da pesquisa agropecuária no
desenvolvimento do Brasil. "O agronegócio é o grande sustentáculo da economia nacional e o café de
Minas é uma grande vitrine do setor, produzindo mais de 50% de todo o café do Brasil. A pesquisa
tem contribuído para o fortalecimento da cultura, atendendo as necessidades de consumo dos
mercados interno e externo", afirmou.
Também participaram da abertura o secretário de Estado de Turismo Mário Henrique Caixa; o
secretário adjunto de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kléber Vilela; o presidente da
Cocatrel, Francisco Miranda; o prefeito de Três Pontas, Paulo Rabello; o deputado federal e
presidente do Conselho Nacional de Café, Silas Brasileiro; o deputado estadual Carlos Arantes; o
presidente da Emater-MG, Amarildo Kalil; o diretor-geral do IMA, Márcio Botelho; o gerente-geral da
Embrapa Café, Gabriel Bartholo; o presidente da Cooxupé, dentre outras autoridades e
representantes do setor cafeeiro.
Processamento do café – Um dos destaques da Expocafé 2015 será a realização do curso de
novas cultivares de café para produção de cafés especiais e degustações comentadas de vinho e
azeite. De acordo com o pesquisador da EPAMIG, Marcelo Malta, que irá ministrar o curso de
produção de cafés especiais, a qualidade do café é determinada, principalmente, pelo sabor e aroma
formados durante o processo de torração. "Outras etapas também vão influenciar de maneira
importante na qualidade do café obtido, como a época e o tipo de colheita, o método de preparo e a
forma de secagem utilizada", explica.
Marcelo explica que depois de colhido o café pode ser processado por via seca e via úmida. Por via
seca, o fruto é seco integral (com casca), dando origem aos cafés denominados coco, de terreiro ou
naturais. Já o preparo por via úmida consiste na retirada da casca, polpa ou mucilagem do fruto
maduro, que são substratos propícios ao desenvolvimento de microrganismos que podem provocar a
ocorrência de fermentações prejudiciais à qualidade final do produto. "Embora o Brasil seja um dos
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únicos, senão o único país, que produz cafés em diferentes tipos de processamento, o brasileiro está
acostumado a consumir café natural, que é produzido em maior quantidade", explica.
Durante o curso, os participantes poderão degustar as bebidas extraídas das cultivares de cafés
especiais lançadas pela EPAMIG, como Araponga, Catiguá MG1 e Catiguá MG2, que produzem
cafés de excelente qualidade sensorial, tanto para as condições do cerrado quanto para a região Sul
de Minas.
CEPEA: Colheita de robusta está na reta final
Cepea/Esalq USP
02/07/2015
Com o clima seco no Espírito Santo, a colheita do café robusta alcança cerca de
90% das lavouras, segundo colaboradores do Cepea – os trabalhos se iniciaram em
abril. Até o momento, a aposta de agentes capixabas consultados pelo Cepea é de
quebra da produção pouco acima de 20% frente à temporada anterior. Além disso, a
“peneira” (tamanho dos grãos) também preocupa. Em Rondônia, o excesso de
chuvas atrapalhou a colheita, mas as atividades já estão praticamente concluídas.
Segundo colaboradores do Cepea atuantes no Espírito Santo, os grãos que chegam aos armazéns
estão miúdos, com a maioria das amostras sendo classificada como 7/8 e um percentual menor que a
média de anos anteriores tem atingido o tipo 6 peneira 13 acima. Em Rondônia, a qualidade do
robusta também foi bastante prejudicada. Muitos produtores iniciaram a colheita precocemente e isso
aumentou o percentual de grãos verdes nos lotes, depreciando a qualidade. (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br)
Procafé: umidade no outono/inverno aumenta ataque de phoma em cafezais
Fundação Procafé
02/07/2015
J.B. Matiello, S.R. de Almeida e Iran B. Ferreira, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé
Nos dois últimos meses, em maio-junho, tem
ocorrido um ataque anormal da doença causada
por Phoma/Ascochyta, em regiões cafeeiras no
Sul de Minas, quando, em condições normais, não
seria esperado ataque nesse período.
A doença, pelo ataque dos fungos dos gêneros Phoma e Ascochyta, afeta folhas, ramos, botões e
frutos, causando desfolha, seca de ponteiros e mumificação de florações e de chumbinhos, reduzindo
a produtividade de cafeeiros.
Os fatores que favorecem e que estão ligados à gravidade da doença são – regiões de altitude
elevada, ocorrência de frio e vento, umidade, falta ou excesso de adubação nitrogenada e carga
baixa das lavouras.
Neste ano, mesmo regiões com altitudes mais baixas, porem com acumulo de umidade, vem
apresentando altos níveis da doença. Assim, por exemplo, tem sido verificado forte ataque nas áreas
próximas da represa, na Bacia de Furnas, no Sul de Minas, onde as altitudes situam-se entre 700 e
800 m, portanto, zonas baixas na região. Ocorre que, nessas áreas, se forma uma neblina noturna,
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que se acumula sobre as lavouras, criando condições favoráveis ao ataque dos fungos causadores
da doença. Um período mais úmido, com chuvas anormais, tem favorecido ainda mais o ataque.
Em visita a diversas propriedades na região da Bacia de Furnas, verificou-se que as áreas atacadas
por Phoma/Ascochyta vêm, constantemente, apresentando problemas de baixa produtividade, se
constituindo em áreas-problemas dentro das propriedades. Nestas áreas, apesar do bom manejo das
lavouras, idêntico ao das demais áreas, os cafezais-problema têm apresentado produtividade muito
baixa, ao redor de 10 scs/ha.
Outras observações feitas dizem respeito - ao favorecimento da infecção na folhagem pela abertura
do tecido foliar, provocado pelo ataque de lagartas e ao posicionamento das linhas de cafeeiros
facilitando a infecção pelos fungos, sendo que o ataque é mais forte na face dos cafeeiros voltada
para o sol da tarde, onde o molhamento foliar permanece por mais tempo.
Agora vamos às medidas de controle achadas adequadas à situação de áreas problema de
Phoma/Ascochyta.
Primeiro: deve-se procurar uma alteração na condição microclimática da lavoura. Assim, no caso de
lavouras com plantas muito altas, deve-se decota-las, para reduzir a altura e permitir maior insolação
e arejamento do ambiente dentro da lavoura. Em casos de implantação de novas lavouras, sempre
que possível, alinhar no sentido Leste – Oeste, também para possibilitar melhor insolação na lavoura.
Segundo: equilibrar melhor a dose de adubos nitrogenados, evitando excesso. Terceiro – usar um
programa de pulverizações com fungicidas específicos, nestas áreas usando 1-2 aplicações de
inverno e duas na pré e pós florada. Em áreas onde ocorre infestação de lagartas, verificar o que está
desequilibrando para esta praga ocasional, e, quando necessário, associar inseticida específico nas
aplicações fungicidas. Em novas plantações buscar o plantio de variedades mais tolerantes à Phoma,
como - Catucai amarelo 2SL e 20-15 cv 479, Japy e Palma 2.
Forte ataque de Phoma/Ascochyta em folhas de cafeeiro, em junho/15, em Guapé, na Bacia de
Furnas - Sul de MG.
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Queda de folhas, do lado da linha batido pelo sol da tarde, provocada pelo ataque de
Phoma/Ascochyta, em lavoura-problema na Bacia de Furnas, em junho/15, em Areado-MG.
MDIC: Brasil embarca 2,386 milhões de sacas em junho de 2015
Agência Estado
02/07/2015
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em junho passado (21 dias úteis) alcançou 2,386 milhões de sacas de
60 kg, o que corresponde uma queda de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado (2,622
milhões de sacas).
Em termos de receita cambial, houve diminuição de 21,3% no período, para US$ 392,8 milhões em
comparação com US$ 498,9 milhões em junho de 2014. Os dados foram divulgados há pouco pela
Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em junho apresenta redução de 9,3%
em termos de volume, pois em maio passado o País embarcou 2,630 milhões de sacas. A receita
cambial foi 9,6% menor, considerando faturamento de US$ 434,5 milhões em maio.
No acumulado do primeiro semestre de 2015, houve aumento de 9,2% na receita cambial com
exportação de café em grão. O Brasil faturou US$ 2,856 bilhões em comparação com US$ 2,615
bilhões no mesmo período de 2014. O volume embarcado avançou 5,5%, de 14,726 milhões de
sacas para 15,536 milhões de sacas entre janeiro e junho deste ano.
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Conab leiloa 149 toneladas de café da safra 1993/1994
Revista Globo Rural
02/07/2015
Raphael Salomão
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) registrou arremate integral do único lote de café
leiloado nesta quinta-feira (2/7). As 149,3 toneladas dos estoques oficiais foram vendidas por R$
676,2 mil, sem deságio em relação ao preço de abertura do pregão, que era de R$ 4,52 o quilo (R$
271,2 por saca). Foi o 13º leilão de venda de café realizado neste ano pela Conab. O produto, da
safra 1993/1994, está armazenado no município de Barueri (SP).
Expocafé: cafeicultor não produz por hobby, mas sim para ganhar dinheiro
Agência SAFRAS
02/07/2015
Fábio Rübenich
O segundo dia da Expocafé, evento que está sendo realizado em Três Pontas,
sul de Minas Gerais, foi marcado na parte da manhã por palestra sobre o Manejo
Sustentável da Cafeicultura em Consórcio com Branquiária. O extensionista da
Emater de Minas Gerais, Sebastião Homero Vieira, falando sobre
sustentabilidade econômica da cafeicultura, assinalou que "o produtor não
produz café por hobby, por beleza, mas sim para ganhar dinheiro".
Segundo ele, até dez anos atrás, imaginava-se que a produção de café sustentável era algo muito
complexo, mito que foi desconstruído por casos de sucesso como o da Fazenda Movimento,
localizada no município de Areado, sul de Minas Gerais, que hoje conta inclusive com certificação
para seus cafés.
Vieira frisou que são três os principais desafios e gargalos à produção sustentável de café: ambiental,
com a necessidade de preservação de rios, nascentes, solo e matas; econômico, devido à
necessidade da produção geral renda; e ainda o gargalo social, que envolve saúde, segurança,
treinamento e condições de trabalho para. "O Programa Certifica Minas coroou a produção de café da
fazenda Movimento", finalizou. A Expocafé segue nesta quinta-feira e será encerrada na sexta-feira,
03 de julho.
China começa a exportar café para Europa por ferrovia
Revista Globo Rural
02/07/2015
Por AGÊNCIA EFE
A província chinesa de Yunnan começou nesta quarta-feira (1/6) a exportar café à Europa por
ferrovia, após a saída do primeiro trem com destino ao porto holandês de Roterdã.
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O comboio ferroviário leva 2.050 toneladas de café, além de outros produtos, e prevê que chegue ao
seu destino em 15 dias após passar pelo Cazaquistão, Rússia, Bielorrússia, Polônia e Alemanha,
segundo indicou a agência estatal "Xinhua".
Trata-se de uma nova adição aos diversos trens de mercadorias que unem China com a Europa
(como o que realiza o trajeto Madri-Yiwu), e que usam menos tempo que o transporte marítimo
(aproximadamente 30 dias até Roterdã), mas em contrapartida levam menos volume de carga que
uma embarcação.
O serviço ferroviário entre Kunming (capital de Yunnan) e a cidade holandesa realizará dois trajetos
de ida e volta por mês.
Está previsto que neste ano sejam exportadas 24 mil toneladas de café por esta via, embora o projeto
pretenda alcançar 140 mil toneladas em 2016 e 300 mil toneladas ao ano seguinte.
Yunnan, uma província predominantemente rural no sudoeste da China, produz 99% do café
cultivado neste país.