1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 04/05/2017
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Pesquisadores mineiros desenvolvem variedade de café imune à ferrugem
Canal Rural
04/05/2017
Henrique Bighetti
Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig)
desenvolveram uma nova variedade de café que é imune à ferrugem, umas das principais
doenças da cultura. A apresentação foi feita durante um evento para produtores em Patrocínio,
na região do Alto Paranaíba.
A semente da nova variedade chega ao mercado em 2018. O trabalho dos pesquisadores, que
durou mais de 40 anos, resultou no desenvolvimento de uma planta resistente às altas
temperaturas e que até o momento apresenta imunidade à ferrugem. O responsável pelo
projeto, o pesquisador Gladyston Carvalho, explica que o ponto de maturação é mais lento e
indica plantio em área com menor altitude.
“Nossa recomendação é que, se o agricultor tem uma condição de região alta acima de 1,2 mil
metros, e por natureza a maturação é mais tardia, ele deve plantar um pouco menos. Agora,
em regiões abaixo de 1,1 mil metro, com clima mais quente, é onde nós temos posicionado
mais a araponga”, afirma.
A MSG Araponga Dois tem apresentado bom desempenho. Em cinco colheitas, a produtividade
média da planta foi de 48,2 sacas por hectare, 20 a mais do que as variedades utilizadas
atualmente no Cerrado Mineiro.
“Além de ser resistente às altas temperaturas e imune à ferrugem. Esta variedade apresenta
outra importante característica comercial: qualidade na bebida. na avaliação deste quesito ela
recebeu nota acima de 80 pontos, o que já é considerado café especial”, amplia Gladyston
Carvalho.
Os pesquisadores também alertaram os produtores sobre a preocupação de surgimento de
nematoides na cafeicultura do Cerrado Mineiro. Esses microorganismos se instalam no solo e
atacam o sistema radicular da planta, roubando os nutrientes e causando perda de folhas.
Segundo a pesquisadora Sônia Lima Salgado, a região pode disseminar os nematoides.
“Aqui é uma região de alta mecanização no manejo das lavouras, e as máquinas e
implementos podem disseminar esse nematoides, que são microorganismos de solo. Uma vez
que a máquina passa em uma área infestada dentro de uma propriedade ou em propriedades
diferentes, o microorganismo pode se disseminar por meio desse solo que se adere nas
máquinas”, conta.
Os nematoides causam perda de até 30% na produção e algumas variedades podem causar
até a morte da planta. A pesquisadora destaca que a melhor forma de combater a doença é
realizando o manejo preventivo com o monitoramento das áreas.
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“Uma forma é você fazer amostra de raízes de solo daquelas plantas e as amostras são
enviadas ao laboratório. Lá vai ser feita a identificação das espécies. É importante o produtor
saber qual é a espécie, porque existem umas mais agressivas e isso pode nortear a medida de
ação a ser tomada”, completa Sônia Lima Salgado.
Assista à reportagem no site do Canal Rural: http://www.canalrural.com.br/noticias/rural-
noticias/pesquisadores-mineiros-desenvolvem-variedade-cafe-imune-ferrugem-67196
Pesquisadores buscam alternativas de baixo custo para economizar na produção de café
G1 Sul de Minas
04/05/2017
Lucas Soares
Um dos maiores problemas enfrentados por pequenos produtores de café é o alto custo das
máquinas agrícolas. Por vezes com pequenas lavouras, até mesmo familiares, o cafeicultor não
tem os recursos disponíveis para o investimento. Buscando uma alternativa, pesquisadores do
Instituto Federal do Sul de Minas em Machado (MG) têm testado diferentes tecnologias de
baixo custo para a realização de etapas do tratamento de café.
Duas dessas tecnologias são o secador estático - desenvolvido inicialmente para secar soja,
milho e folhas de fumo, mas adaptado para o café -, que tenta cortar a necessidade de que o
grão seque no terreiro; e um descascador que não precisa de água, para evitar desperdícios e
gerar economia no processo. Veja mais detalhes.
Secador estático (foto: Divulgação / IF Sul de Minas Machado)
Desde que a cultura do café foi introduzida no Brasil, após a
colheita, os grãos são secados em terreiros antes de seguir
para o processo de armazenamento. Mais recentemente,
foram criados secadores rotativos, onde o café gira em uma
câmara de secagem após ser pré-secado no terreiro.
Há 2 anos, o Instituto Federal faz testes em uma máquina
desenvolvida por agricultores familiares de Santa Catarina,
que pretende quebrar paradigmas em termos de secagem de café. Segundo o professor de
cafeicultura Ivan Franco Caixeta, com essa nova máquina, não há necessidade que o café
passe pelo terreiro.
"Este equipamento foi desenvolvido para secar soja, milho e folhas de fumo, mas foi adaptado
para o café e está sendo um sucesso. Nele você não precisa de terreiro, de mão de obra, você
seca o seu café sozinho. Ele não oferece risco para o trabalhador se acidentar, não tem risco
de pegar fogo, porque nele acontece um processo em que o calor está em temperaturas
menores e muito bem controlado. O produtor liga para secar e vai embora trabalhar em outros
serviços", diz o professor.
Segundo o professor, o equipamento já está sendo comercializado há quatro anos, mas havia
uma certa restrição na aceitação dos produtores, pois eles temiam que a máquina pudesse
prejudicar na qualidade da bebida, o que vem sendo desmentido com os testes.
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"Ele não prejudica a bebida, que era o grande medo dos pequenos e grandes produtores. Os
grandes ainda têm resistência de colocar, mas estão mudando esses conceitos. Ele não
atrapalha a bebida, reduz muito a mão de obra, reduz a manutenção. Economiza cerca de 20%
de energia elétrica e quase 80% de mão de obra", diz o professor.
Com os resultados, o objetivo agora é disseminar o conhecimento para que novos produtores
possam adquirir o produto e aumentar a eficiência em suas propriedades. O modelo mais
barato sai em torno de R$ 28 mil e o mais caro, que é todo automatizado, fica em torno de R$
75 mil.
Um outro equipamento que foi desenvolvido no campus de
Machado do Instituto Federal do Sul de Minas e que já é
comercializado através de uma parceria público-privada é
uma máquina descascadora de café (foto: Divulgação / IF Sul
de Minas Machado), que promete não usar água durante o
processo. "Esse equipamento faz o descacamento do café
para a produção do café cereja descascado ou
posteriormente o café despolpado. O objetivo dela é uma
tecnologia que possa ser aplicada junto ao pequeno produtor para agregação de valor do café,
já que o café cereja descascado tem um ágil no mercado. Essa tecnologia já existe faz anos
para o grande produtor com o uso de água e o pequeno produtor dificilmente tem acesso a
essa tecnologia porque o tratamento da água tem um custo alto", explica o professor e diretor
do campus do IF Sul de Minas em Machado, Carlos Henrique Rodrigues Reinato.
Hoje, os modelos existentes no mercado chegam a utilizar 2 litros de água para cada litro de
café despolpado e depois de utilizada, essa água ainda precisa passar por um tratamento para
que seja reaproveitada.
Segundo o professor, todos os testes já foram feitos, tanto a nível de custo, eficiência e
qualidade do café produzido em comparação com outras máquinas e equipamentos que
utilizam água. A nova máquina tem um preço que varia de R$ 25 mil a R$ 35 mil, dependendo
do tamanho, um custo que é reduzido se comparado a outros equipamentos do tipo. "Como
estamos inseridos em uma das maiores regiões produtoras de café e com característica de
pequenos produtores, nosso trabalho é sempre voltado para a agricultura familiar, que hoje é a
que mais demanda tecnologia. Para o grande produtor, já existem muitas tecnologias
disponíveis no mercado. Talvez o gargalo hoje em termos de tecnologia, principalmente no
pós-colheita, são os pequenos produtores", conclui o professor.
Procafé: arroz pode ajudar no plantio do café
Fundação Procafé
04/05/2017
J.B. Matiello e Iran B. Ferreira, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e J. R. Dias e
Lucas Franco, engenheiros agrônomos da Fazenda Sertãozinho
As plantas de arroz podem ajudar na proteção das
plantas novas de café, no pós-plantio. Elas oferecem
sombra e formam barreiras, que atuam contra a erosão e
os ventos. O arroz é uma cultura que era muito plantada
no meio dos cafezais no passado, na fase de formação
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das lavouras de café, visando complementar a renda e a alimentação das famílias da
propriedade.
Muitos acham que o arroz é um cultivo associado a um ambiente de solo muito úmido, em
tabuleiros inundados, o qual seria inadequado ao café, este cultivado em partes altas do
terreno. No entanto, o Brasil conta com boa tecnologia em variedades de arroz de sequeiro e já
produziu muito desse tipo de arroz no Centro-Oeste do pais (GO, MT, MG).
Na formação do cafezal o importante é verificar a forma adequada de usar o arroz como
auxiliar, no pegamento e desenvolvimento inicial dos cafeeiros. Bons resultados têm sido
obtidos, nesse sentido, com plantio de arroz em área total ou só na linha ou rua do cafezal, as
plantas de arroz atuando pra evitar erosão e arranquio de mudas de café em plantios
circulares, em pivôs. Paralelamente, verificou-se a boa proteção, também, contra ventos,
evitando efeitos danosos, como o vergamento de plantas novas de café e a dilaceração de sua
folhagem, alem de reduzir a incidência de doenças favorecidas pelo vento.
Melhor de tudo é que o arroz oferece 5 pontos positivos na combinação com o café – 1- O
sistema radicular do arroz é volumoso e segura bem o solo. 2-É pouco exigente em nutrição. 3-
Concorre pouco com o café, parecendo até favorecer. 4-Pode ser facilmente eliminado, quando
necessário, por herbicida seletivo ao café. 5-Pode produzir alimento.
Pesquisas, em andamento, estão procurando viabilizar o uso de arroz em outras situações.
Elas visam determinar o melhor modo de empregar o arroz para possibilitar o transplante de
mudinhas de café diretamente no campo, sob sombra das plantas de arroz e, ainda, o uso
desse cultivo pra sombrear mudas clonais de conillon, no pós-plantio.
Uma das dificuldades que se tem hoje, para uso do arroz em cafezais, por incrível que pareça,
é a de encontrar suas sementes nas regiões cafeeiras (MG,ES, SP, BA,PR), pois, ali, áreas de
cultivo de arroz ou não existem ou são raridade.
Para complementar, vai aqui a indicação de variedades de arroz de sequeiro, conforme
EMBRAPA. Colocamos aquelas recomendadas para o Estado de Minas – Van Cambará, Cirad
141, BRS-MG Relampago, Aimoré e Conai, BRS- Pepita, Caiapó, Talento, Primavera e IAC
202.
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Exportações globais de café caíram 2% em março, diz OIC
Valor Econômico
04/05/2017
As exportações mundiais de café somaram 10,72
milhões de sacas em março deste ano, queda de 2% na
comparação com as 10,94 milhões de sacas de igual
período de 2016, informou hoje a Organização
Internacional do Café (OIC).
As exportações de café nos primeiros seis meses do ano safra internacional 2016/17 (outubro
de 2016 a março de 2017) subiram 4,8%, para 60,08 milhões de sacas — haviam sido de
57,34 milhões de sacas em igual período um ano antes. Desse volume, 38,186 milhões de
sacas foram da espécie arábica (alta de 5,1%) e 21,893 milhões de robusta (avanço de 4,2%).
Segundo a OIC, nos 12 meses terminados em março deste ano, as exportações de café
arábica totalizaram 73,6 milhões de sacas, acima das 71,87 milhões de sacas do mesmo
intervalo um ano antes. As exportações de robusta alcançaram 45,27 milhões de sacas nos 12
meses, acima das 43,53 milhões do mesmo intervalo um ano antes.
CEPEA: com vendedores retraídos, café arábica se valoriza
Cepea/Esalq USP
04/05/2017
Os preços do café arábica tiveram ligeira alta na última semana. Segundo
pesquisadores do Cepea, a proximidade da colheita da temporada 2017/18 e
as novas quedas externas na maior parte da semana passada afastaram
produtores de arábica do mercado. Compradores, por sua vez, têm estoques
até que iniciem os negócios da nova temporada.
Nesse contexto, a liquidez no mercado de arábica esteve baixa nos últimos sete dias. Na
quarta-feira, 3, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na
capital paulista, fechou a R$ 460,07/saca de 60 kg, alta de 1,35% em relação à quarta anterior,
26.
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Quanto ao robusta, os preços também subiram nos últimos dias, apesar do fraco ritmo de
negócios. O Indicador CEPEA/ES0ALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima fechou a R$
395,77/saca de 60 kg nessa quarta, alta de 0,7% em relação ao dia 26. Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br.
Produtores da região de Poços de Caldas querem o reconhecimento do Café Vulcânico
G1 Sul de Minas
04/05/2017
Lucas Soares
Produtores da região de Poços de
Caldas (MG) buscam o
reconhecimento da qualidade do
café produzido na cidade e nos
municípios em torno (foto: Ana
Cagnani Leite). O "Café Vulcânico",
como já vem sendo chamado,
promete levar a qualidade da bebida
de uma região única no país.
"A gente está falando da região
vulcânica em torno da cidade de
Poços de Caldas, é uma elevação
vulcânica que temos lá, a única no Brasil. Até onde a gente entende, não tem nenhum
formação vulcânica desse tipo. Poços de Caldas é o único município que está dentro da
cratera. Mas estamos apostando no 'terroir', que é a influência do solo e do clima em
determinado produto, no caso, o nosso café.", explica o professor de indústria e qualidade do
café do campus de Machado do Instituto Federal do Sul de Minas, Leandro Carlos Paiva.
Segundo o professor, a altitude da região e o solo vulcânico, rico em nutrientes, são fatores
que colaboram para a qualidade da bebida produzida na região. Uma associação, que já tem
37 membros, foi formada e agora ela busca junto ao Instituto Nacional de Propriedade
Intelectual (INPI), a identificação de procedência da área.
"Quando a gente viu que a qualidade desse local era muito interessante e se destacava de
outras regiões, nós começamos esse trabalho com produtores da região para a implementação
da identificação de procedência. Fizemos cursos de formação de produtores de cafés de
qualidade e encontramos um público que se interessou", disse o professor.
Entre os associados, já existem cooperativas, exportadores, torradores, indústrias de cafés e
cafeterias e produtores interessados em ter o selo de procedência no futuro. O café que é
produzido na região vulcânica passa por análises para que suas características sejam
definidas.
"Já são três anos de análises feitas, tentando levantar qual a característica principal do café.
Muito provavelmente, pelo que está indicando as análises, esses cafés têm uma acidez cítrica
bastante intensa nos principais pontos que a gente amostrou, são cafés de corpo
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moderadamente leve, a corpo médio, que têm doçuca no retrogosto, porém o marcante são
suas frutas amarelas e aromas florais que costumam aparecer", explica o professor.
Além de Poços de Caldas, poderão receber o selo de procedência do café vulcânico
produtores de municípios como Andradas, Botelhos, Campestre, Santa Rita de Caldas, Caldas
e outras do interior de São Paulo, como Vargem Grande, Divinolândia, São Sebastião da
Grama e Caconde. Municípios como Águas da Prata e São João da Boa Vista, ainda estão em
estudo.
"Estamos trabalhando com a Epamig e pesquisadores em cima do levantamento da área de
abragência do vulcão, onde vamos marcar quem são os municípios e as pessoas que poderão
participar desse processo. Primeiro tem que estar dentro da região contemplada pelo vulcão.
Segundo, ele tem que ter uma norma, um regimento interno para produzir esse café, para que
ele tenha melhor qualidade. Nenhum café sem qualidade poderá ser vendido como vulcânico.
O mínimo de qualidade possível, que é de um café de bebida dura de 80 pontos para cima, já
poderá ser considerado da região. Nós faremos um trabalho de pontuação e ele vai ganhar a
certificação de qualidade", explica Paiva.
Quando o café vulcânico for reconhecido, a expectativa é que ele abra o mercado de cafés
especiais para os produtores da região. Segundo o professor, a produção de um café especial
está relacionada com o zelo, o cuidado que o produtor tem com todas as etapas.