Os agricultores brasileiros estão preocupados com a safra de café de 2015 devido aos danos causados pela seca no início deste ano. A florada antecipada e em fragmentos pode resultar na menor safra de arábica em uma década, enquanto persiste o temor sobre a disponibilidade de defensivos contra a broca do café.
Persiste temor de agricultores sobre combate à broca do café
1. CLIPPING – 20/08/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Persiste temor dos agricultores em relação ao combate à broca do café
Valor Econômico
20/08/2014
Carine Ferreira
Persiste a preocupação dos produtores brasileiros com o
combate à broca do café. Após publicação, em julho, pelo
Ministério da Agricultura, da portaria que definiu o manejo e
a importação de agrotóxicos que tenham como ingrediente
ativo a molécula Ciantraniliprole por cafeicultores de Minas
Gerais (maior Estado produtor da commodity do país), agora
as lideranças do segmento temem não ter produtos à
disposição a tempo de combater a praga no período
recomendado, em janeiro.
A autorização para as importações mineiras foi concedida em caráter emergencial e temporário. A
Portaria 711/2014 do ministério é um desdobramento de uma outra portaria (188/2014) que foi
publicada em março, na qual o órgão já havia declarado estado de emergência fitossanitária em
Minas, por um ano, por causa do "risco iminente de surto pela infestação da praga Hypothenemus
Hampei (broca) nas plantações de café.
A medida atendeu a uma demanda apresentada pelo setor produtivo em 2012, conforme informações
do Conselho Nacional do Café (CNC), que representa agricultores e cooperativas. A comercialização
de endossulfam, único produto com princípio ativo efetivo no combate à broca do café à disposição
no mercado brasileiro, foi oficialmente proibida no país em agosto do ano passado.
Com a publicação da portaria, o governo autorizou para esse fim o uso de inseticidas à base de
Ciantraniliprole, de baixa toxicidade e princípio já registrado nos EUA, na União Europeia, no Canadá
e no Japão, com aprovação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) - e previamente autorizado pelos órgãos de saúde e
ambiente brasileiros, conforme o CNC.
A expectativa é que esse inseticida, fabricado pela multinacional americana DuPont, seja registrado
no Brasil até o fim do ano. Mas o CNC lembra que a medida emergencial foi direcionada apenas para
os cafezais de Minas Gerais e orienta outros Estados a também fazerem seus estudos para, se for o
caso, declararem emergência sanitária para a broca. A praga é um besouro cuja fêmea coloca ovos
que se transformam em larvas e consomem a semente do café, provocando perda de peso e de
qualidade para os frutos, o que deprecia o produto no mercado.
Silas Brasileiro (foto: Ruy Baron/Valor), presidente do CNC, disse ao Valor que, no início deste ano, o
controle da broca foi realizado com produtos alternativos, sem eficácia. Assim, haverá maior volume
de café "brocado nesta safra", já afetada pela seca e pelo calor dos primeiros meses do ano. Essas
intempéries já serviram para reduzir o peso dos grãos em diversas regiões produtivas do Centro-Sul.
A recomendação para os produtores é que tenham nesta colheita o máximo de cuidado para deixar
um volume mínimo de grãos no chão, já que são eles que atraem o besouro que ataca as lavouras,
diz Brasileiro.
O CNC acrescenta que não há resultados específicos que comprovem a eficácia do inseticida à base
de Ciantraniliprole. Além disso, o CNC lembra que, por enquanto, não haverá produto concorrente no
mercado. Duas empresas haviam solicitado registro ao Ministério da Agricultura para seus
ingredientes ativos: DuPont (Ciantraniliprole) e a suíça Syngenta (Chlorantraniliprole/Abamectin).
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2. As lideranças da cafeicultura temem que a indústria poderá não ter tempo hábil para produzir
inseticidas e colocá-los à venda, visto que a broca ataca nos meses de janeiro e fevereiro. Se de fato
isso acontecer, haverá perdas na safra 2015/16.
Apesar da autorização para importar o Ciantraniliprole, um parágrafo da mesma portaria que
estabelece todos os critérios para a compra do produto do exterior afirma que é necessário, ainda,
um registro ou uma autorização de importação por parte Ministério da Agricultura, observa uma fonte
do segmento.
A fonte diz que esse documento já foi encaminhado pela DuPont no mês passado, mas que ele ainda
precisa ser avaliado pela Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins do ministério, que depois o
encaminhará para a diretoria de Sanidade Vegetal. Depois desse parecer, será solicitada a
aprovação da Secretaria de Defesa Agropecuária. Apenas após todos esses trâmites a importação
poderá ser iniciada.
E, mesmo depois que o produto for importação, será preciso solicitar o cadastro estadual do produto
junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A partir daí, então, é que a comercialização do
defensivo será efetivamente iniciada.
Para Júlio Sérgio de Britto, coordenador geral de agrotóxicos e afins do Ministério da Agricultura, o
defensivo da DuPont contra a broca do café estará disponível a tempo para o combate à broca.
Durante evento em São Paulo nesta semana, ele afirmou ao Valor que a empresa já avançou com os
documentos que permitirão a importação. "A autorização emergencial já está em vias de ser emitida e
aí a importação já poderá ser feita. Acho que dará tempo de chegar até o fim de dezembro ou início
de janeiro".
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3660310/persiste-temor-dos-agricultores-em-relacao-ao-combate-
broca-do-cafe#ixzz3AwVK1s5L
Setor cafeeiro já aponta graves danos para safra 2015 do Brasil
Thomson Reuters
19/08/2014
Caroline Stauffer
Reuters - Produtores e pesquisadores estão detectando graves danos nos cafezais do Brasil depois
da seca do começo deste ano e dizem que 2015 poderá registrar a menor safra de café arábica em
uma década no maior exportador do mundo.
A pior sequência de calor e tempo seco já registrada na área produtora de café do Brasil reduziu a
safra em 30 por cento na colheita praticamente concluída de 2014 em algumas regiões, e puxou uma
alta de 55 por cento nos preços do café arábica em 12 meses, ao maior nível em dois anos.
No primeiro sinal concreto de uma safra menor em 2015, as flores apareceram um mês mais cedo
que o normal em algumas áreas. Depois da seca, chuvas de até 50 milímetros em julho induziram a
floradas isoladas em agosto, algo pouco usual em Minas Gerais até setembro e outubro.
"A próxima safra vai acabar muito seriamente comprometida", disse o professor José Donizete Alves,
especialista em café da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, apontando para um ramo
atrofiado e com um fungo atípico.
Ele estima que o Brasil produzirá entre 24 milhões e 27 milhões de sacas de café arábica em 2015 e
que a florada possa ocorrer várias vezes nesta temporada, impedindo a realização da colheita de
uma só vez no próximo ano.
A florada fragmentada e as previsões pessimistas poderiam reacender as preocupações que dois
meses de calor extremo representaram para a produção de grãos arábica de alta qualidade no Brasil
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3. deste ano, potencialmente aumentando ainda mais os preços, prejudicando os lucros dos pequenos
agricultores e forçando torrefadores a buscar novas fontes ou a contar com o café robusta, de menor
qualidade.
ESTOQUES BAIXOS — A safra de café arábica no Brasil não cai abaixo de 24 milhões de sacas
desde 2005. O governo previu uma safra de 32 milhões de sacas de arábica em 2014, em maio, ante
38 milhões de sacas em 2013.
Uma safra ruim em 2015 ocorreria em um momento de oferta baixa no maior produtor global. O
Centro do Comércio do Café do Estado de Minas Gerais alertou na semana passada que os estoques
de passagem do Brasil estão se esgotando.
Luiz Reis, agrônomo da empresa de assistência técnica do governo, a Emater, em Varginha, chamou
a florada em agosto de "altamente prejudicial", devido à probabilidade de que as flores caiam em vez
de produzir frutos. Qualquer grão de café que vingue provavelmente será desperdiçado diante da
inviabilidade econômica de colher uma quantidade tão limitada de grãos fora da temporada.
"A florada está antecipada e esse café vai chegar muito cedo, café verde, café cereja e café seco",
confirmou Carlos Paulino, presidente da maior cooperativa do Brasil, a Cooxupé.
Cooperativas e pesquisadores falaram de cafezais em plena floração em Boa Esperança e Campos
Gerais, municípios do sul de Minas Gerais, região que produz um quarto de café do Brasil, bem como
na região denominada Cerrado.
Para o agrônomo Antonio Wander, de um grupo local de pesquisadores, a florada precoce é apenas
o começo dos problemas para a safra 2015 porque as plantas sofreram mudanças fisiológicas por
causa da falta de água.
As árvores estão desenvolvendo apenas 8 a 10 internódios, que seguram as cerejas em seus galhos,
disse ele, quando deveriam desenvolver cerca de 15 por ano.
Além disso, os produtores não aplicaram os fungicidas e fertilizantes mais cedo no ano, disse Reis,
da Emater, porque eles estavam esperando as chuvas que nunca vieram para aplicar os tratamentos.
Agora, as folhas estão manchadas com pontos escuros do fungo da ferrugem, o que normalmente é
apenas uma preocupação em março.
Viajando entre centros produtores de Minas Gerais, desde Varginha a Três Pontas, entre 11 e 14 de
agosto, a Reuters também viu campos cheio de árvores sem folhas, um sinal de que muitos
produtores estão optando pela poda das plantas para economizar custos em vez de colher uma
pequena safra em 2015.
O impacto da seca não foi uniforme no país ou mesmo em Minas Gerais. A estiagem poupou
amplamente a safra de robusta, cultivada sobretudo no Espírito Santo. Mas o Conselho Nacional de
Café do Brasil já alertou que a safra total de 2015 pode vir abaixo de 40 milhões de sacas. (Com
reportagem adicional de Roberto Samora, em São Paulo).
Café: colheita na região da Cooxupé chega a 83,26% até dia 15
Agência Safras
20/08/2014
Lessandro Carvalho
A colheita de café nos municípios de atuação da Cooxupé
(Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), que envolve as
regiões do sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e partes de São
Paulo, estava em 83,26% até o dia 15 de agosto. É o que indica o
levantamento semanal da Cooxupé, na semana de 11 a 15 de agosto.
As informações partem do setor de comunicação da cooperativa. Na semana anterior, o
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4. índice de colheita nos municípios era de 71,04%. Já o índice de colheita entre os cooperados da
Cooxupé é de 83,1%.
A colheita está avançada em relação aos últimos anos. Em igual período do ano passado, o total
colhido na área (municípios) que a Cooxupé atua era de 78,15%, e em 2012 era de 76,06%. Já entre
os cooperados o índice em igual período do ano passado era de 79,25% e em 2012 de 77,62%.
No levantamento, a Cooxupé indicou que no sul de Minas Gerais a colheita nos municípios
abrangidos está em 87,14% (contra 82,66% da semana passada); no cerrado mineiro em 77,47%,
contra 53,74% na semana anterior); e nas partes de São Paulo em 88,51% (86,48% na semana
passada).
Deral: colheita de café no Paraná chega a 89% na safra 2014
Agência Safras
20/08/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge
89 por cento até o dia 18 de agosto, com avanço de quatro pontos porcentuais em
relação à última atualização, de 11 de agosto.
O Deral indica que serão colhidas apenas 30.865 toneladas (514,4 mil sacas de 60 quilos) de café em
2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares
(recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 911
quilos de café por hectare cultivado, 40 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As condições são consideradas boas para 46 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é
classificado como médio para 35 por cento delas, e as demais 19 por cento são consideradas ruins.
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança 29 por cento até 18 de agosto, contra 28 por cento na semana anterior.
Procafé "Erva de Passarinho" é problema na cafeicultura de BA e ES
Fundação Procafé
20/08/2014
J.B. Matiello, Engenheiro Agrônomo da Fundação Procafé
A erva de passarinho, cujo nome científico é Struthantus flexicaulis, é uma planta parasita, que suga
a seiva das plantas. Seu nome tem origem no fato de que os passarinhos é que espalham a planta.
Eles se alimentam dos frutos e expelem as sementes em suas fezes. Então, essas sementes, caindo
sobre galhos, ali se prendem, germinam e crescem. Forma-se, assim, uma combinação parasita-hospedeiro,
no caso a erva e o cafeeiro.
Nas lavouras de café, especialmente nas zonas de Planalto e de Chapada, no estado da Bahia e nas
áreas montanhosas e mais úmidas no Espirito Santo, o parasitismo da erva de passarinho em
cafeeiros tem aumentado muito e já se constitui em problema grave em muitas áreas de cafezais.
Provavelmente, estas regiões tem mais parasitismo da erva, em função da presença, em maior
escala, de árvores hospedeiras, próximas aos cafezais. Nessas árvores, os pássaros se alimentam
dos frutos, levando as sementes, em seguida, até às lavouras de café.
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5. A erva de passarinho é uma hemi-parasita, já que suas folhas podem fazer fotossíntese. No entanto,
para isso, ela precisa absorver do cafeeiro, através de suas raízes tipo haustórios, a seiva bruta, que
contem água e minerais. Nesse processo, ela enfraquece o cafeeiro e chega a matá-lo. Verificou-se,
ainda, que a erva prejudica também pela cobertura da copa e folhagem do cafeeiro, reduzindo assim
seu processo fotossintético.
O controle da erva de passarinho, sobre o cafeeiro, só pode ser obtida através de poda, no caso
cortando a planta de café, abaixo da área parasitada. Qualquer parte da erva que permanecer pode
se recuperar e voltar o parasitismo. Neste processo ocorrem gastos com mão de obra, alem de que a
planta podada acaba perdendo área produtiva.
O trabalho de poda, para retirada da erva do cafeeiro, deve ser feito o quanto antes for verificado o
parasitismo, assim a retirada fica facilitada. Resta dizer que as folhas da erva passarinho possuem
propriedades medicinais.
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6. Adequação ambiental na cafeicultura será curso da Universidade do Café
ADS Comunicação Corporativa
20/08/2014
A Università del Caffè Brazil (UDC) abriu inscrições para mais um curso à distância em 2014.
“Adequação ambiental na cafeicultura” terá 10 horas de duração, divididas em 6 aulas, a partir de 15
de setembro. O objetivo do curso é apresentar aos alunos os conceitos de ecologia florestal, de
biodiversidade e serviços ambientais, o que mudou com o Novo Código Florestal, as técnicas de
recuperação florestal, bem como o passo a passo para o diagnóstico e plano para a adequação
ambiental.
Ele se destina a cafeicultores, gestores de fazendas, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas da
área cafeeira. Os inscritos terão dois meses para assistir e completar os exercícios das seguintes
aulas: Biodiversidade; Serviços ambientais; Legislação ambiental: O Novo Código Florestal;
Conceitos ecológicos sobre florestas; Técnicas de recuperação florestal; e Passo a passo para
adequação ambiental.
O curso será ministrado pela professora Lina Maria Inglez de Sousa e não há número limite de vagas
oferecidas. Há descontos, na taxa de inscrição, para cafeicultores fornecedores da illycaffè e grupos
acima de 10 pessoas. O valor integral é R$ 200. Para inscrições e mais informações, acesse
http://universidadedocafe.com/. Outros contatos: dilmass@fia.com.br e 11 3818-4005.
Os demais cursos previstos para este ano são: "Tratamento de águas residuárias" (10 horas), com
início previsto para outubro, e "Manejo integrado de pragas" (10 horas), com previsão de início em
novembro.
A UDC resulta de uma parceria da illycaffè com o Centro de Conhecimentos em Agronegócios
(Pensa), programa de pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da
Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Instituto de Administração.
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7. Evento internacional de café e ciência reúne pesquisadores na Colômbia
CaféPoin
20/08/2014
A reportagem é da agência EFE / Tradução por Juliana Santin.
A Colômbia sediará de 8 a 13 de setembro a XXV Conferência Internacional de Café e
Ciência, durante a qual cerca de 400 pesquisadores e especialistas de todo o mundo
discutirão sobre o cultivo do grão e os efeitos de seu consumo, informou a Federação
Nacional de Cafeicultores do país (FNC).
A reunião, considerada o encontro científico mais importante do setor cafeeiro, ocorrerá
na cidade de Manizales, disse a Federação. Durante a atividade, organizada pela FNC e pela
Associação para Ciência e Informação sobre o Café (ASIC), serão divulgadas pesquisas realizadas
em 34 países.
Para essa edição, foram selecionados 356 trabalhos para divulgação e serão apresentadas 83 papers
dos mais diversos temas, dos quais 20% correspondem a trabalhos realizados na Colômbia, informou
o comunicado.
Entre os temas do estudo estão os efeitos do café na saúde humana; a química do café; a genômica
e o melhoramento genético da planta de café, sua agronomia; a qualidade do grão; clima e
adaptação; pragas e doenças e sua sustentabilidade.
A Colômbia divulgará estudos sobre os efeitos vasodilatadores da cafeína, a melhora da capacidade
antioxidante do plasma sanguíneo pelo consumo de café, compostos químicos ligados à qualidade do
café, variedades resistentes à ferrugem, regionalização do cultivo e alertas precoces de doenças,
entre outros, disse a informação oficial.
Essa conferência, que é celebrada a cada dois anos e reúne a indústria cafeeira, a academia e
especialistas internacionais no grão, terá como lema “Alavancando o conhecimento para a
sustentabilidade do café”.
Além dos pesquisadores e especialistas convidados para essa conferência, participarão
personalidades da indústria interessadas em inovação, ciência e tecnologia em torno do café.
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