A Federação dos Cafeicultores do Cerrado divulgou os finalistas do III Prêmio Região do Cerrado Mineiro nas categorias Natural e Cereja Descascado. Foram recebidas 170 amostras de café de 24 municípios e os 17 produtores finalistas representam 9 municípios da região. Além disso, um projeto desenvolvido pela Apex-Brasil, BSCA e outras organizações vai desenvolver novas embalagens para armazenamento de cafés especiais a fim de preservar melhor a qualidade dos grãos. Chu
Federação divulga finalistas do III Prêmio Região do Cerrado Mineiro
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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CLIPPING – 22/09/2015
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Federação divulga finalistas do III Prêmio Região do Cerrado Mineiro
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado
22/09/2015
Depois de uma semana intensa de
análise física e sensorial na primeira
etapa do concurso, a Federação dos
Cafeicultores do Cerrado chegou aos
finalistas do III Prêmio Região do
Cerrado Mineiro nas suas duas
categorias: Natural e Cereja
Descascado. Os 17 produtores
representam 9 municípios da Região o
que demonstra a diversidade de
terroirs da Denominação de Origem.
Foram recebidas o total 170 amostras
de 24 municípios, enviadas pelas 8
Cooperativas e 8 Associações filiadas
a Federação e pelos próprios
produtores.
As provas foram realizadas no Centro
de Excelência do Café por uma
comissão de Q-Graders (árbitros
internacionais de café), sob a
coordenação técnica da Savassi Certificação e Agronegócio e auditoria da Safe Trace Café,
tudo rigorosamente controlado e auditado dando total transparência e credibilidade aos
resultados. Agora as propriedades finalistas passarão por mais uma etapa para o
ranqueamento final, a fase ético e rastreável onde uma equipe visitará cada propriedade
verificando se as mesmas estão de acordo com a legislação ambiental e trabalhista brasileira.
No dia 05 de novembro serão revelados os grandes campeões das duas categorias, em uma
cerimônia para cerca de 600 convidados, no Center Convention, Uberlândia (MG). O III Prêmio
Região do Cerrado Mineiro é uma realização da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e tem
o apoio do Sebrae e patrocínio da Syngenta/Nucoffee e Crediminas.
Veja, abaixo, a lista, em ordem alfabética, dos finalistas.
FINALISTAS DO III PRÊMIO REGIÃO DO CERRADO MINEIRO
CATEGORIA CEREJA DESCASCADO
- Adauto Guimarães e Outros, da Fazenda Lavrinha, em Serra do Salitre.
- Dalgiza Broze Naimeg, da Fazenda Pântano, em Coromandel.
- Dimap S.A, da Fazenda Santo André, em Pratinha.
- Eduardo Pinheiro Campos, da Fazenda Dona Nenem, em Presidente Olegário.
- Haroldo Barcelos Veloso, da Fazenda São Lourenço, em Carmo do Paranaíba.
- Jorge Fernando Naimeg e Outros, da Fazenda Pântano I, em Coromandel.
- Lucio Gondim Velloso, da Fazenda Santa Cecília, em Carmo do Paranaíba.
- Maria Betânia de Almeida, da Fazenda Nova Guiné, em Campos Altos.
- Versi Crivelenti Ferrero e Outros, da Fazenda Pântano, em Patos de Minas.
- Virginia Helena C. F. dos Santos e Outros, da Fazenda Caixetas, em Patos de Minas.
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CATEGORIA NATURAL
- Antônio de Azevedo e Silva Junior, da Fazenda Boa Sorte, em Campos Altos.
- Dimap S.A., da Fazenda Santo André, em Pratinha.
- Edison Minohara, da Fazenda Nova Casa Branca, em Ibiá.
- Eduardo Eustáquio de Andrade, da Fazenda Lagoa Seca, em Carmo do Paranaíba.
- Ismael José de Andrade, da Fazenda São Silvestre, em Serra do Salitre.
- Jorge Fernando Naimeg e Outros, da Fazenda Pântano I, em Coromandel.
- Lucio Gondim Velloso, da Fazenda Cedro, em Carmo do Paranaíba.
- Maria do Carmo de Andrade, da Fazenda Paraíso, em Carmo do Paranaíba.
- Mucio Cardoso Monteiro, da Fazenda Santa Barbara, em Romaria.
- Rafael Ribeiro Vinhal, da Fazenda Recanto, em Serra do Salitre.
Cafés especiais terão novas embalagens
Ascom Apex-Brasil
22/09/2015
A Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-
Brasil) uniu-se à Brazil Specialty Coffee
Association (BSCA), à Bourbon
Specialty Coffees, à Carmocoffees, à
Klabin e à Videplast para desenvolver
um projeto inédito que criará novas
embalagens para o armazenamento de
cafés especiais. A mudança será feita
para manter o aroma e o sabor e
preservar melhor as qualidades
originais dos grãos, permitindo assim
maior período de armazenamento.
Além disso, o projeto prevê melhor aproveitamento do espaço nos armazéns e no transporte,
com consequente redução do custo logístico e de embalagem. Coordenada pelo professor
Flávio Meira Borém da Universidade Federal de Lavras (UFLA), a iniciativa vai avaliar a
viabilidade técnica e econômica do uso de embalagens capazes de preservar melhor a
qualidade física e sensorial dos cafés especiais por longos períodos.
“Nossa expectativa é que os resultados desse trabalho sejam absorvidos em grande escala e
de maneira rápida pelo mercado de café, que busca soluções mais eficazes. No primeiro
momento, os cafés especiais serão priorizados por apresentar maior valor agregado.
Posteriormente, os cafés commodity certamente irão optar pelas novas embalagens”, explica
Vanusia Nogueira, diretora da BSCA e gerente do Projeto Setorial Cafés do Brasil,
desenvolvido em parceria com a Apex-Brasil.
A preservação dos atributos sensoriais do café depende, essencialmente, das condições de
armazenamento do produto, que possui um significativo período de estocagem. O
prolongamento do tempo de armazenamento significa maior valor agregado ao produto, além
de permitir que o cafeicultor defina o momento mais favorável para ofertar seu produto ao
mercado.
Atualmente as embalagens para armazenagem de cafés especiais são importadas e
apresentam alto valor de custo. Esse estudo brindará os cafeicultores e empresas brasileiras
com um produto nacional de uma cadeia sustentável e reciclável. Em breve o café brasileiro
será acondicionado em uma embalagem com maior qualidade, elevando assim a percepção de
seus atributos para todos os consumidores. O relatório final dos diferenciais e a apresentação
da nova embalagem serão realizados em abril de 2016.
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Chuvas disparam floradas nas principais regiões de café arábica do Brasil
Thomson Reuters
22/09/2015
Reese Ewing
Reuters - Chuvas generalizadas que atingiram o Sudeste do Brasil no início de setembro
proporcionaram a primeira onda de floradas no cinturão de café, que marca o início da
formação das frutos para a colheita de 2016, disseram especialistas do setor nesta terça-feira.
Após dois anos de safras decepcionantes no líder mundial de exportações de café por causa
da seca, os mercados estão observando a formação da nova safra com atenção, conforme os
estoques e oferta globais da commodity colocarão pressão nos preços nos próximos meses.
Mesmo com 5 a 10 por cento da atual colheita brasileira ainda para ser colhida, os pés de
arábica do sul de Minas Gerais e São Paulo floresceram nos últimos dias, após uma frente fria
trazer as primeiras chuvas moderadas a fortes na temporada.
Na importante região de Guaxupé, em Minas Gerais, o Estado que responde por metade da
produção de café do país, 70 a 80 por cento das árvores em baixa altitude estão florescendo,
enquanto as de maior altitude estão florescendo menos.
"As áreas mais altas amadurecem e são colhidas mais tarde, então as árvores ainda estão se
recuperando", disse João Carlos Hopp, chefe de vendas da Exportadora de Café Guaxupé.
"Esperamos que a segunda fase da florada seja mais favorável para elas".
Produtores investem na lama asfáltica para pavimentar terreiro de café
Ascom Emater-MG
22/09/2015
Miriam Fernandes
A secagem dos grãos de café é
uma das fases cruciais para obter
um produto de melhor qualidade.
Para pequenos cafeicultores, que
enfrentam altos custos nas
diversas fases de produção, a
aquisição da matéria-prima para a
construção dos terreiros tem sido
uma dor de cabeça a menos, com
a ajuda da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado de Minas Gerais
(Emater-MG).
Nos municípios de Carmo da
Cachoeira e Nepomuceno, no Sul
de Minas, os resultados do
esforço conjunto já são visíveis:
mais de 100 mil metros quadrados
construídos. Os extensionistas da Emater-MG organizam a compra conjunta de lama asfáltica
para a pavimentação das áreas onde é feita a secagem de café (Foto: Alexandre
Soares/Emater-MG). O processo tem facilitado o acesso de mais produtores à tecnologia, que
tem como vantagens permitir que os grãos cheguem em menos tempo e com mais
uniformidade à umidade ideal.
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"A qualidade de vida do produtor melhorou demais com essas tecnologias de produção", afirma
o engenheiro agrônomo Marcel Reis Naves, extensionista da Emater-MG em Carmo da
Cachoeira. No município, ele informa que já foram atendidos cerca de 600 produtores, nos
últimos cinco anos. "Este ano tivemos 15 hectares de terreiros pavimentados com lama
asfáltica. Já temos, no município, em torno de 60% a 70% das propriedades em uso da
tecnologia. Os produtores já estão bem conscientizados", avalia o extensionista.
A dificuldade maior, dizem os técnicos, é que as distribuidoras de lama asfáltica, um produto
derivado do petróleo, exigem uma carga mínima de 15 toneladas, para viabilizar a entrega do
produto nos municípios. Patrícia Salgado, engenheira agrônoma da Emater-MG em
Nepomuceno, explica como é o processo de compra conjunta: "No mês de janeiro, fazemos a
divulgação nas rádios locais. Os produtores encomendam a lama asfáltica no escritório da
Emater e, assim que montamos o grupo, repassamos o pedido para a distribuidora. No dia
seguinte o produto é entregue aqui. Os produtores precisam levar os tambores de 200 litros
vazios para que o caminhão descarregue."
Segundo a extensionista, o processo, além de facilitar o acesso, ainda reduz custo. "O preço
fica 25% mais barato, gerando uma grande economia para os cafeicultores. Compramos
diretamente da distribuidora, coisa que o produtor sozinho não consegue", afirma Patrícia
Salgado. Ela informa que mais de 400 produtores já foram beneficiados em Nepomuceno e
alguns municípios vizinhos.
Tecnologia boa e barata – A técnica da Emater-MG explica que a lama asfáltica é uma boa
opção para a pavimentação dos terreiros, em comparação ao cimento: "O preço do terreiro
pronto fica 70% mais barato que o de cimento. E a confecção do terreiro fica mais fácil, pois
não necessita de mão de obra especializada", enumera Patrícia. Ela ressalta ainda que não se
deve confundir a matéria-prima: "A lama asfáltica não é o mesmo que asfalto. O asfalto tem
alcatrão em sua composição e pode deixar resíduo tóxico no café. A lama asfáltica não tem
esse risco e deveria ser mais usada pelos pequenos produtores, devido ao baixo custo",
recomenda.
Patrícia destaca ainda que a parceria também envolve os grandes cafeicultores: "Sem os
grandes produtores a Emater--MG não consegue formar as cargas para a compra conjunta.
Vou te dar um exemplo: quatro produtores grandes, comprando três toneladas cada um,
conseguem encomendar 12 toneladas. E o restante para formar a carga mínima é dividido por
outros 15 pequenos produtores. Isto viabiliza a compra."
O extensionista de Carmo da Cachoeira, Marcel Naves, diz que a principal vantagem da lama
asfáltica é a praticidade na construção do terreiro. "No caso, com quatro pessoas se realiza em
média 1.400 metros quadrados por dia de trabalho, enquanto, com o cimento, quatro pessoas
não fazem nem 300 metros quadrados por dia", compara.
Seja qual for o material escolhido para a pavimentação, os técnicos da Emater-MG orientam os
produtores sobre os cuidados para obter um terreiro eficiente. "O cuidado inicial deve ser o de
procurar uma boa localização, com boa incidência de sol e bem arejada, em terreno que não
seja sujeito a alagamentos ou enxurradas", alerta Marcel Naves. Na fase de construção, ele diz
que o segredo do sucesso é iniciar com terraplanagem e compactação cuidadosas, para
garantir depois um bom espalhamento do café e rápido escoamento da água das chuvas. "A
compactação do solo é fundamental. Deve ser muito bem feita, com boa terraplanagem, pois é
o que vai garantir um bom resultado final", recomenda o extensionista.
No site da Emater-MG, na sessão Livraria Virtual, a empresa disponibiliza uma cartilha com
informações detalhadas para a construção de um terreiro de café pavimentado com lama
asfáltica.
Para conferir, acesse
http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/livrariavirtual/olama%20asf%C3%A1ltica.pdf.
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Melhor café do ano será revelado na Semana Internacional do Café
CaféPoint
22/09/2015
Reportagem publicada na Revista Espresso – parceira do site CaféPoint
O melhor café do ano será selecionado na Semana
Internacional do Café, que será realizada entre os dias 24 e
26 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). O
Coffee of The Year (COY) acontece ao longo dos três dias
de evento e os visitantes terão a oportunidade de degustar e
votar nos dez melhores cafés. O resultado sairá no sábado
(26/9).
Foram recebidas 122 amostras de cafés, enviadas por produtores de todo o país. Todas elas
foram provadas por classificadores nacionais, que selecionaram 80 amostras, com 80 pontos
acima. A análise foi feita as cegas, segundo protocolos da Specialty Coffee Association of
America (SCAA) e levou em consideração o aspecto, seca, cor, porcentagem de peneiras, tipo,
teor de umidade, torra e qualidade da bebida. A iniciativa, este ano, tem o apoio da InovaCafé
– Polo de Tecnologia em Qualidade do Café, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), com
coordenação da professora Rosemary Gualberto Pereira.
O vencedor da edição de 2014 do Coffee of The Year, Clayton Barrossa, conta que o prêmio foi
muito importante tanto para ele, proprietário da Fazenda Ninho da Águia, quanto para a sua
região, o Alto Caparaó, que passou a ser reconhecida como uma referência em cafés
especiais. “O lote vencedor foi exportado para diferentes países, como Alemanha e França,
sendo comercializado em cafeterias reconhecidas internacionalmente”, conta. Ele acrescenta,
ainda, que a SIC foi responsável por uma grande mudança em sua história como produtor de
café. “Eu sempre volto do evento com a cabeça mais aberta, com novas ideias e pensando em
diferentes possibilidades para trabalharmos o nosso produto”, ressalta.
O grande vencedor do Coffee of The Year Brasil 2015 será revelado no último dia do evento,
assim como a colocação dos demais participantes, que recebem menção honrosa.
Confira a lista dos cafés classificados e os horários da sala de cupping acessando
http://semanainternacionaldocafe.com.br/br/?page_id=1416.
Serviço
Semana Internacional do Café – Coffee of The Year
Data: 24 a 26 de setembro
Local: Expominas, Gameleira – Belo Horizonte (MG)
Valor: Gratuito para pessoa jurídica e produtores com cartão do produtor. Profissionais do setor
sem CNPJ e público em geral: R$ 20. Credencial válida para os três dias de feira.
Mais informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br