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CLIPPING – 17/02/2014
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Cooperativas de café têm perda de até 30% com falta de chuvas
Folha de S.Paulo
17/02/2014
Felipe Amorim, de Ribeirão Preto
O forte calor e a falta de chuvas registradas desde o final de
dezembro na região Sudeste, principal produtora do país, ameaçam
a safra de café (foto: CaféPoint) deste ano e cooperativas apontam
perdas de até 30%.
É o caso da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em
Guaxupé), maior cooperativa de cafeicultores do mundo, que tem
colheita prevista para maio.
A Fundação Pró-Café, entidade de pesquisa mantida por produtores de Minas Gerais e de São
Paulo, informou que observações em lavouras no sul de Minas indicam perdas estimadas em 20%.
O pesquisador da Pró-Café André Luiz Garcia disse que apenas após a volta das chuvas um
levantamento estatístico poderá ser feito para indicar com maior precisão o prejuízo. É a pior
estiagem desde que a série histórica de dados começou a ser compilada pela Pró-Café, em 1974.
No sul de Minas, a temperatura em janeiro ficou 1,1°C acima da média, de 22,4° O volume de
C.
chuvas em janeiro foi de só 15% da média.
"Ainda não é fácil dimensionar, mas se pode concluir que haverá impacto [na safra]", disse Ricardo
Lima de Andrade, diretor da Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas), que reúne
produtores da região de Franca e parte de Minas.
A previsão de safra menor elevou os preços no mercado futuro. A saca de 60 kg negociada para
dezembro saiu do patamar de US$ 145, em 29 de janeiro, para R$ 175, sexta.
O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, afirmou que um eventual retorno das
chuvas teria o efeito de só interromper o nível de perdas nos grãos.
Já o técnico da superintendência de gestão da oferta da Conab (Companhia Nacional de
Abastecimento) Jorge Queiroz afirmou que é cedo para avaliar qual será o impacto do clima na
safra deste ano.

Seca e calor já provocam perdas na safra de café em Garça (SP)
Comarca de Garça
17/02/2014
O excesso de calor e a ausência de chuva neste início de ano já prejudicam o desenvolvimento de
lavouras na região de Garça, principalmente o café que é a principal cultura do município. Os
prejuízos podem ser observados no desenvolvimento dos grãos. Segundo avaliação dos
engenheiros agrônomos que percorrem as lavouras, os cafezais estão murchos e derrubando as
folhas, quando deveriam ter grande vegetação nesta época do ano.
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Os chumbinhos (estágio inicial da frutificação) estão caindo e os que sobram ficam irregulares,
causando grande problema na colheita. Os produtores estão preocupados com a relação entre
clima, preço e perdas de produção, que já é uma realidade.
Os poucos episódios de chuvas que atingiram algumas propriedades nos últimos dias, e as
precipitações previstas para ocorrerem até o final do mês não devem alterar o cenário, que já seria
irreversível em alguns casos. O engenheiro agrônomo Wanderlei Tavares Dias, chefe da Casa da
Agricultura de Garça, tem acompanhado de perto o estresse hídrico do café devido à seca.
Principal atividade agrícola da região, o café necessita de chuvas abundantes que ocorrem entre
dezembro e março, que é a época de crescimento e granação dos grãos. Porém, as precipitações
dos últimos dois meses ficaram muito abaixo da média. Além de prejudicar o crescimento do café
que está na árvore, o déficit hídrico compromete a planta que fica impedida de vegetar.
Outro agravante para a produção são as temperaturas altíssimas com picos de 35 graus, nunca
registradas nos últimos 70 anos. Há três décadas atuando no município, Dias disse nunca ter
presenciado um fenômeno parecido, que aliasse falta de chuvas com calor intenso, principalmente
nesse período do ano quando a principal preocupação é justamente o excesso de chuvas.
Dados da Casa da Agricultura revelam que em dezembro e janeiro choveu apenas 200 milímetros.
Foram 47 em dezembro e 130 em janeiro. O acumulado no período, segundo Dias, deveria estar em
pelo menos 500 milímetros. “Nunca vi algo parecido”, enfatizou o agrônomo. Na sua opinião, a
quebra de safra que já é latente, e vai aumentar à medida enquanto a chuva não chegar abundante.
Muito embora a Casa da Agricultura trabalhe apenas com dados precisos, Dias evita fazer
previsões. No entanto, comenta que a quebra pode ficar entre 20 e 30% caso a seca perdure por
todo o mês de fevereiro. Essa redução, segundo ele, também está relacionada com a temperatura.
“Mas números exatos só podemos ter quando estivermos próximos da colheita”, explicou. A
situação deve impactar na produção brasileira e, consequentemente, nos preços da saca do grão.

Femagri: Controle de pragas e doenças, qualidade e degustação foram atrativos da Epamig
Agência Minas
17/02/2014
Tecnologias para a qualidade do café e controle de doenças e pragas foram apresentadas pela
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) durante a 13ª edição da Feira de
Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri). Além de um estande, a EPAMIG levou para
a feira o Ciência Móvel, um microônibus adaptado para laboratório.
No ônibus itinerante Ciência Móvel, os cafeicultores conheceram características de uma das
principais doenças da cafeicultura, a broca-do-café; puderam ver o inseto que infesta a lavoura
através de um microscópio e assistiram a vídeos informativos sobre outras doenças como manchade-phoma, bicho-mineiro e cercosporiose.
A degustação de cafés preparados com cultivares desenvolvidas pela EPAMIG, como Catiguá MG2,
Paraíso e Aranãs despertou a curiosidade dos visitantes que passaram pelo estande da Empresa.
Para o cafeicultor de Bueno Brandão, da Fazenda Santa Rita, Valmor Santos a cultivar Catiguá
MG2 foi a preferida. ”Recentemente, começamos a produzir cafés especiais, e o sabor da bebida da
Catiguá MG2 me agradou”, comenta o cafeicultor.
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Outro destaque no evento foi a revista Informe Agropecuário. Foram comercializadas publicações
de diversos assuntos no estande da EPAMIG. “Os mais procurados na Femagri, além da
cafeicultura, foram os temas hortaliças, maracujá, eucalipto e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.
Cada região demonstra diferente interesse sobre os resultados de pesquisas já publicados”, destaca
a coordenadora de Transferência e Difusão de Tecnologia da EPAMIG Sul de Minas, Vanda
Cornélio.
O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino, ressaltou a importância das tecnologias
desenvolvidas pela EPAMIG estarem na feira ao alcance dos produtores rurais. “Passamos por um
momento de mudança de paradigma no campo e vamos precisar dessas tecnologias. Os efeitos das
mudanças climáticas na agricultura têm trazido uma nova visão para o produtor e desafios para a
pesquisa”.
A Femagri é realizada pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) e
termina nesta sexta, 14.
Expocafé 2014 – Os cafeicultores também poderão conhecer mais novidades para o setor durante
a maior feira do agronegócio café, a EXPOCAFÉ. A edição 2014 será realizada entre os dias 3 e 6
de junho, na Fazenda Experimental da EPAMIG em Três Pontas. Serão apresentadas tecnologias
geradas por especialistas de várias instituições de pesquisa do país, além de máquinas e insumos
desenvolvidos por empresas especializadas.

FEMAGRI encerra 13ª edição com expectativas de público superadas
Cooxupé / Phábrica de Ideias
17/02/2014
Nesta sexta-feira, dia 14 de fevereiro, a Cooxupé
encerrou a 13ª edição da FEMAGRI – Feira de
Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas,
superando as expectativas de público. Durante os três
dias de evento, perto de 23 mil pessoas passaram
pelo local, número levemente superior ao ano
passado. Famílias cafeicultoras compareceram a Feira
em busca de soluções para mecanizar suas lavouras
e aumentar a qualidade de suas produções.
Novidades em maquinário, implementos e insumos agrícolas foram apresentadas aos produtores de
café nos 140 estandes sediados por 110 empresas expositoras. Numa área de 107 mil m², dos
quais 20 mil correspondem à área coberta, a feira condicionou ao cafeicultor a oportunidade de
negociar utilizando o café como moeda de troca num prazo de pagamento em três anos com
valores pré-estabelecidos, de acordo com a cotação da saca de café.
A grande movimentação também refletiu nas doses de cafés e cappuccino oferecidos aos visitantes.
Neste ano, as cafeterias dentro da Feira registraram mais de 34 mil doses. No ano passado, 22 mil
doses foram consumidas no evento. Outro local que registrou intenso movimento foi o Espaço
Beleza, onde mais de 300 mulheres cuidaram da beleza, enquanto os homens procuravam por bons
negócios.

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Segundo Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé, apesar do momento enfrentado
pela cafeicultura ser cauteloso, o produtor – dentro de suas possibilidades – confiou na mensagem
passada pela Feira e procurou investir em suas lavouras. “Mesmo percebendo o cuidado do
produtor em assumir compromissos financeiros, registramos no primeiro dia da FEMAGRI um
volume de negócios maior comparado ao primeiro dia do ano anterior. Vamos apurar o volume total
de negócios gerados e divulgar nos próximos dias, mas posso afirmar que esta edição da feira foi
um sucesso”, disse o presidente.
Outro ponto positivo registrado pela 13ª FEMAGRI foi o sistema de coleta de lixo. Por meio de
parceria com uma empresa de recicláveis, a Feira conseguiu reduzir em 33% o volume de lixo
gerado no evento, impactando não apenas na economia de 1.500 reais com a coleta, mas também
na redução do descarte de lixo respeitando o meio ambiente.

Fundação Procafé: conilon avança na área de café arábica
Fundação Procafé
17/02/2014
J.B. Matiello – Eng Agr Fundação Procafé
A produção de café robusta cresceu bastante nos últimos 10-15 anos, especialmente pelo aumento
da área de cultivo desse tipo de café na Ásia, principalmente no Vietnã. O robusta, hoje, participa
com cerca de 40% na safra mundial.
No Brasil, o café robusta, em nosso caso a variedade conillon, também cresceu, ao mesmo tempo
em que cresceu o arábica (ver quadro abaixo). Essa expansão do robusta se deu nas zonas
quentes, de baixa altitude, no Espírito Santo, no Sul da Bahia e no Vale do Rio Doce em Minas
Gerais, enquanto Rondônia até reduziu a sua área.
Agora, com a crise de preços baixos do café, e com o pequeno diferencial de preços entre as
diferentes qualidades, em certos momentos com o conillon mais caro do que o arábica de bebida
inferior, muitos produtores, das zonas do EspÍrito Santo e de Minas, vem procurando substituir
lavouras de arábica por conillon, especialmente nas áreas de altitudes intermediárias, na faixa de
400-700m, onde já se comprovou que podem ir bem as duas espécies de café.
Na adoção do conillon, pesa a vantagem de um menor custo de produção, por influência de fatores
como: Boa produtividade e safras constantes a cada ano; maior vigor e rusticidade; menor
necessidade nutricional (5 x mais raízes e solos melhores - 70% do NPK); suporta mais o stress
hídrico e o ataque de pragas/doenças; não necessita arruar ou esparramar e nem precisa colheita
do café do chão; maior rendimento na colheita, pelo menor volume de frutos em relação aos grãos
(4,5 scs de 80 litros-medida, rende 1 saca beneficiada); maturação uniforme e maior facilidade no
preparo pós-colheita e na qualidade; e preparo simplificado, com secagem mais rápida (7-8 dias de
terreiro, por região mais quente e pouca casca, ou cerca de 10-12 hs no secador a 100º C).
Algumas desvantagens do conillon são: a maior necessidade de podas; a menor tolerância a ventos
frios; a maior dificuldade na mecanização; e a necessidade de reprodução via vegetativa devido a
sua fecundação cruzada e grande variabilidade genética.

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Temos visto que é perfeitamente possível, nos aspectos da tecnologia agrícola e na economia,
substituir arábica por conillon. Entretanto, a dúvida que fica, em nossas cabeças, é: até quanto mais
pode o robusta crescer?
Quadro 1 - Evolução da produção brasileira de café conilon em relação ao arábica - 2003-13

Receita com café verde cai 27,6% em janeiro; volume sobe 8%
Agência Estado
17/02/2014
A receita cambial com exportação de café verde apresentou queda de 27,62% em janeiro passado,
em comparação com o mesmo mês de 2013. O faturamento alcançou US$ 339,1 milhões, ante US$
468,5 milhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da
Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve aumento de
8,19%, para 152.730 toneladas ante 141.174 t no primeiro mês de 2013.
O preço médio de exportação teve queda de 33,10% no período, de US$ 3.319/t para US$ 2.220/t.
A receita cambial foi positiva para apenas 3 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Líbano
(45,74%), Finlândia (20,69%) e Turquia (1,70%). Em contrapartida, foi significativa a queda no
faturamento para Japão (-58,87%), Suécia (-36,63%), Espanha (-32,74%) e França (-31,74%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos,
que apresentaram elevação de 8,70% ante o mesmo período de 2013. O segundo principal
importador foi a Alemanha (+13,52%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado
aumentou para todos os destinos, com exceção de Bélgica (-43,49%) e Suécia (-7,07%).

Solúvel: receita com exportação cai 11,4% em janeiro; volume sobe 2%
Agência Estado
17/02/2014
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 11,40% em janeiro
passado, em relação ao mesmo mês de 2013. Os industriais faturaram US$ 48,347 milhões, em
comparação com US$ 54,570 milhões no primeiro mês do ano passado, conforme relatório da
Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da
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Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.
O País exportou no período 6.570 toneladas de solúvel, com elevação de 2,22% em relação a 2013
(6.427 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.359/t, ante US$ 8.491/t em 2013,
representando queda de 13,33%.
Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro
no período, com elevação de 4,49% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais
destinos do café processado brasileiro, apenas 4 tiveram elevação em receita no período, além dos
EUA: Equador (154,47%), Emirados Árabes Unidos (48,57%), Rússia (24,13%) e Hungria (15,81%).
Em contrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina (-45,02%), Canadá (-34,17%)
e Alemanha (-25,11%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos,
que apresentaram aumento de 18,80% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, além
dos EUA, houve aumento significativo no volume vendido para Equador (213,86%), Emirados
Árabes Unidos (61,43%) e Rússia (51,34%). Em contrapartida, houve queda em volume para seis
destinos, com destaque para: Argentina (44,31%), Reino Unido (-21,13%) e Canadá (-25%).

Receita cambial com torrado e moído cai 20% em janeiro
Agência Estado
17/02/2014
A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído registrou queda de 19,94% em
janeiro passado, em relação ao mesmo mês de 2013. Os industriais faturaram US$ 783 mil, em
comparação com US$ 978 mil em igual mês de 2013, conforme relatório divulgado pela Secretaria
de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de
Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O País exportou no período 83 toneladas do produto, com recuo de 13,54% em relação ao ano
anterior (96 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 9.434/t, ante US$ 10.188/t,
representando diminuição de 7,40%.
Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com
redução de 13%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi o Chile (-19,30%), seguido
de Japão (+117,85%).

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  • 1. CLIPPING – 17/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Cooperativas de café têm perda de até 30% com falta de chuvas Folha de S.Paulo 17/02/2014 Felipe Amorim, de Ribeirão Preto O forte calor e a falta de chuvas registradas desde o final de dezembro na região Sudeste, principal produtora do país, ameaçam a safra de café (foto: CaféPoint) deste ano e cooperativas apontam perdas de até 30%. É o caso da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), maior cooperativa de cafeicultores do mundo, que tem colheita prevista para maio. A Fundação Pró-Café, entidade de pesquisa mantida por produtores de Minas Gerais e de São Paulo, informou que observações em lavouras no sul de Minas indicam perdas estimadas em 20%. O pesquisador da Pró-Café André Luiz Garcia disse que apenas após a volta das chuvas um levantamento estatístico poderá ser feito para indicar com maior precisão o prejuízo. É a pior estiagem desde que a série histórica de dados começou a ser compilada pela Pró-Café, em 1974. No sul de Minas, a temperatura em janeiro ficou 1,1°C acima da média, de 22,4° O volume de C. chuvas em janeiro foi de só 15% da média. "Ainda não é fácil dimensionar, mas se pode concluir que haverá impacto [na safra]", disse Ricardo Lima de Andrade, diretor da Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas), que reúne produtores da região de Franca e parte de Minas. A previsão de safra menor elevou os preços no mercado futuro. A saca de 60 kg negociada para dezembro saiu do patamar de US$ 145, em 29 de janeiro, para R$ 175, sexta. O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, afirmou que um eventual retorno das chuvas teria o efeito de só interromper o nível de perdas nos grãos. Já o técnico da superintendência de gestão da oferta da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) Jorge Queiroz afirmou que é cedo para avaliar qual será o impacto do clima na safra deste ano. Seca e calor já provocam perdas na safra de café em Garça (SP) Comarca de Garça 17/02/2014 O excesso de calor e a ausência de chuva neste início de ano já prejudicam o desenvolvimento de lavouras na região de Garça, principalmente o café que é a principal cultura do município. Os prejuízos podem ser observados no desenvolvimento dos grãos. Segundo avaliação dos engenheiros agrônomos que percorrem as lavouras, os cafezais estão murchos e derrubando as folhas, quando deveriam ter grande vegetação nesta época do ano. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 2. Os chumbinhos (estágio inicial da frutificação) estão caindo e os que sobram ficam irregulares, causando grande problema na colheita. Os produtores estão preocupados com a relação entre clima, preço e perdas de produção, que já é uma realidade. Os poucos episódios de chuvas que atingiram algumas propriedades nos últimos dias, e as precipitações previstas para ocorrerem até o final do mês não devem alterar o cenário, que já seria irreversível em alguns casos. O engenheiro agrônomo Wanderlei Tavares Dias, chefe da Casa da Agricultura de Garça, tem acompanhado de perto o estresse hídrico do café devido à seca. Principal atividade agrícola da região, o café necessita de chuvas abundantes que ocorrem entre dezembro e março, que é a época de crescimento e granação dos grãos. Porém, as precipitações dos últimos dois meses ficaram muito abaixo da média. Além de prejudicar o crescimento do café que está na árvore, o déficit hídrico compromete a planta que fica impedida de vegetar. Outro agravante para a produção são as temperaturas altíssimas com picos de 35 graus, nunca registradas nos últimos 70 anos. Há três décadas atuando no município, Dias disse nunca ter presenciado um fenômeno parecido, que aliasse falta de chuvas com calor intenso, principalmente nesse período do ano quando a principal preocupação é justamente o excesso de chuvas. Dados da Casa da Agricultura revelam que em dezembro e janeiro choveu apenas 200 milímetros. Foram 47 em dezembro e 130 em janeiro. O acumulado no período, segundo Dias, deveria estar em pelo menos 500 milímetros. “Nunca vi algo parecido”, enfatizou o agrônomo. Na sua opinião, a quebra de safra que já é latente, e vai aumentar à medida enquanto a chuva não chegar abundante. Muito embora a Casa da Agricultura trabalhe apenas com dados precisos, Dias evita fazer previsões. No entanto, comenta que a quebra pode ficar entre 20 e 30% caso a seca perdure por todo o mês de fevereiro. Essa redução, segundo ele, também está relacionada com a temperatura. “Mas números exatos só podemos ter quando estivermos próximos da colheita”, explicou. A situação deve impactar na produção brasileira e, consequentemente, nos preços da saca do grão. Femagri: Controle de pragas e doenças, qualidade e degustação foram atrativos da Epamig Agência Minas 17/02/2014 Tecnologias para a qualidade do café e controle de doenças e pragas foram apresentadas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) durante a 13ª edição da Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri). Além de um estande, a EPAMIG levou para a feira o Ciência Móvel, um microônibus adaptado para laboratório. No ônibus itinerante Ciência Móvel, os cafeicultores conheceram características de uma das principais doenças da cafeicultura, a broca-do-café; puderam ver o inseto que infesta a lavoura através de um microscópio e assistiram a vídeos informativos sobre outras doenças como manchade-phoma, bicho-mineiro e cercosporiose. A degustação de cafés preparados com cultivares desenvolvidas pela EPAMIG, como Catiguá MG2, Paraíso e Aranãs despertou a curiosidade dos visitantes que passaram pelo estande da Empresa. Para o cafeicultor de Bueno Brandão, da Fazenda Santa Rita, Valmor Santos a cultivar Catiguá MG2 foi a preferida. ”Recentemente, começamos a produzir cafés especiais, e o sabor da bebida da Catiguá MG2 me agradou”, comenta o cafeicultor. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 3. Outro destaque no evento foi a revista Informe Agropecuário. Foram comercializadas publicações de diversos assuntos no estande da EPAMIG. “Os mais procurados na Femagri, além da cafeicultura, foram os temas hortaliças, maracujá, eucalipto e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Cada região demonstra diferente interesse sobre os resultados de pesquisas já publicados”, destaca a coordenadora de Transferência e Difusão de Tecnologia da EPAMIG Sul de Minas, Vanda Cornélio. O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino, ressaltou a importância das tecnologias desenvolvidas pela EPAMIG estarem na feira ao alcance dos produtores rurais. “Passamos por um momento de mudança de paradigma no campo e vamos precisar dessas tecnologias. Os efeitos das mudanças climáticas na agricultura têm trazido uma nova visão para o produtor e desafios para a pesquisa”. A Femagri é realizada pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) e termina nesta sexta, 14. Expocafé 2014 – Os cafeicultores também poderão conhecer mais novidades para o setor durante a maior feira do agronegócio café, a EXPOCAFÉ. A edição 2014 será realizada entre os dias 3 e 6 de junho, na Fazenda Experimental da EPAMIG em Três Pontas. Serão apresentadas tecnologias geradas por especialistas de várias instituições de pesquisa do país, além de máquinas e insumos desenvolvidos por empresas especializadas. FEMAGRI encerra 13ª edição com expectativas de público superadas Cooxupé / Phábrica de Ideias 17/02/2014 Nesta sexta-feira, dia 14 de fevereiro, a Cooxupé encerrou a 13ª edição da FEMAGRI – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas, superando as expectativas de público. Durante os três dias de evento, perto de 23 mil pessoas passaram pelo local, número levemente superior ao ano passado. Famílias cafeicultoras compareceram a Feira em busca de soluções para mecanizar suas lavouras e aumentar a qualidade de suas produções. Novidades em maquinário, implementos e insumos agrícolas foram apresentadas aos produtores de café nos 140 estandes sediados por 110 empresas expositoras. Numa área de 107 mil m², dos quais 20 mil correspondem à área coberta, a feira condicionou ao cafeicultor a oportunidade de negociar utilizando o café como moeda de troca num prazo de pagamento em três anos com valores pré-estabelecidos, de acordo com a cotação da saca de café. A grande movimentação também refletiu nas doses de cafés e cappuccino oferecidos aos visitantes. Neste ano, as cafeterias dentro da Feira registraram mais de 34 mil doses. No ano passado, 22 mil doses foram consumidas no evento. Outro local que registrou intenso movimento foi o Espaço Beleza, onde mais de 300 mulheres cuidaram da beleza, enquanto os homens procuravam por bons negócios. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 4. Segundo Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé, apesar do momento enfrentado pela cafeicultura ser cauteloso, o produtor – dentro de suas possibilidades – confiou na mensagem passada pela Feira e procurou investir em suas lavouras. “Mesmo percebendo o cuidado do produtor em assumir compromissos financeiros, registramos no primeiro dia da FEMAGRI um volume de negócios maior comparado ao primeiro dia do ano anterior. Vamos apurar o volume total de negócios gerados e divulgar nos próximos dias, mas posso afirmar que esta edição da feira foi um sucesso”, disse o presidente. Outro ponto positivo registrado pela 13ª FEMAGRI foi o sistema de coleta de lixo. Por meio de parceria com uma empresa de recicláveis, a Feira conseguiu reduzir em 33% o volume de lixo gerado no evento, impactando não apenas na economia de 1.500 reais com a coleta, mas também na redução do descarte de lixo respeitando o meio ambiente. Fundação Procafé: conilon avança na área de café arábica Fundação Procafé 17/02/2014 J.B. Matiello – Eng Agr Fundação Procafé A produção de café robusta cresceu bastante nos últimos 10-15 anos, especialmente pelo aumento da área de cultivo desse tipo de café na Ásia, principalmente no Vietnã. O robusta, hoje, participa com cerca de 40% na safra mundial. No Brasil, o café robusta, em nosso caso a variedade conillon, também cresceu, ao mesmo tempo em que cresceu o arábica (ver quadro abaixo). Essa expansão do robusta se deu nas zonas quentes, de baixa altitude, no Espírito Santo, no Sul da Bahia e no Vale do Rio Doce em Minas Gerais, enquanto Rondônia até reduziu a sua área. Agora, com a crise de preços baixos do café, e com o pequeno diferencial de preços entre as diferentes qualidades, em certos momentos com o conillon mais caro do que o arábica de bebida inferior, muitos produtores, das zonas do EspÍrito Santo e de Minas, vem procurando substituir lavouras de arábica por conillon, especialmente nas áreas de altitudes intermediárias, na faixa de 400-700m, onde já se comprovou que podem ir bem as duas espécies de café. Na adoção do conillon, pesa a vantagem de um menor custo de produção, por influência de fatores como: Boa produtividade e safras constantes a cada ano; maior vigor e rusticidade; menor necessidade nutricional (5 x mais raízes e solos melhores - 70% do NPK); suporta mais o stress hídrico e o ataque de pragas/doenças; não necessita arruar ou esparramar e nem precisa colheita do café do chão; maior rendimento na colheita, pelo menor volume de frutos em relação aos grãos (4,5 scs de 80 litros-medida, rende 1 saca beneficiada); maturação uniforme e maior facilidade no preparo pós-colheita e na qualidade; e preparo simplificado, com secagem mais rápida (7-8 dias de terreiro, por região mais quente e pouca casca, ou cerca de 10-12 hs no secador a 100º C). Algumas desvantagens do conillon são: a maior necessidade de podas; a menor tolerância a ventos frios; a maior dificuldade na mecanização; e a necessidade de reprodução via vegetativa devido a sua fecundação cruzada e grande variabilidade genética. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 5. Temos visto que é perfeitamente possível, nos aspectos da tecnologia agrícola e na economia, substituir arábica por conillon. Entretanto, a dúvida que fica, em nossas cabeças, é: até quanto mais pode o robusta crescer? Quadro 1 - Evolução da produção brasileira de café conilon em relação ao arábica - 2003-13 Receita com café verde cai 27,6% em janeiro; volume sobe 8% Agência Estado 17/02/2014 A receita cambial com exportação de café verde apresentou queda de 27,62% em janeiro passado, em comparação com o mesmo mês de 2013. O faturamento alcançou US$ 339,1 milhões, ante US$ 468,5 milhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve aumento de 8,19%, para 152.730 toneladas ante 141.174 t no primeiro mês de 2013. O preço médio de exportação teve queda de 33,10% no período, de US$ 3.319/t para US$ 2.220/t. A receita cambial foi positiva para apenas 3 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Líbano (45,74%), Finlândia (20,69%) e Turquia (1,70%). Em contrapartida, foi significativa a queda no faturamento para Japão (-58,87%), Suécia (-36,63%), Espanha (-32,74%) e França (-31,74%). O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 8,70% ante o mesmo período de 2013. O segundo principal importador foi a Alemanha (+13,52%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos, com exceção de Bélgica (-43,49%) e Suécia (-7,07%). Solúvel: receita com exportação cai 11,4% em janeiro; volume sobe 2% Agência Estado 17/02/2014 A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 11,40% em janeiro passado, em relação ao mesmo mês de 2013. Os industriais faturaram US$ 48,347 milhões, em comparação com US$ 54,570 milhões no primeiro mês do ano passado, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 6. Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 6.570 toneladas de solúvel, com elevação de 2,22% em relação a 2013 (6.427 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.359/t, ante US$ 8.491/t em 2013, representando queda de 13,33%. Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no período, com elevação de 4,49% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, apenas 4 tiveram elevação em receita no período, além dos EUA: Equador (154,47%), Emirados Árabes Unidos (48,57%), Rússia (24,13%) e Hungria (15,81%). Em contrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina (-45,02%), Canadá (-34,17%) e Alemanha (-25,11%). O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram aumento de 18,80% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, além dos EUA, houve aumento significativo no volume vendido para Equador (213,86%), Emirados Árabes Unidos (61,43%) e Rússia (51,34%). Em contrapartida, houve queda em volume para seis destinos, com destaque para: Argentina (44,31%), Reino Unido (-21,13%) e Canadá (-25%). Receita cambial com torrado e moído cai 20% em janeiro Agência Estado 17/02/2014 A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído registrou queda de 19,94% em janeiro passado, em relação ao mesmo mês de 2013. Os industriais faturaram US$ 783 mil, em comparação com US$ 978 mil em igual mês de 2013, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 83 toneladas do produto, com recuo de 13,54% em relação ao ano anterior (96 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 9.434/t, ante US$ 10.188/t, representando diminuição de 7,40%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com redução de 13%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi o Chile (-19,30%), seguido de Japão (+117,85%). Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck