1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 18/02/2016
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Cooxupé começa a usar sacaria de papel na exportação de café
Thomson Reuters
18/02/2016
Roberto Samora
Reuters - A Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil e líder
na exportação de café no país, relatou nesta quinta-feira que começou a
usar sacaria de papel (foto: Klabin/Divulgação) para exportação de café
arábica, com o primeiro embarque sendo realizado em dezembro para
uma torrefadora na Itália.
A nova embalagem para exportação de café da Cooxupé, com
capacidade de 30 kg --normalmente a sacaria de juta tem 60 kg-- permite
embarque de mil quilos a mais por contêiner, uma vez que fica mais bem
acomodada, disse a cooperativa à Reuters.
A Cooxupé informou ainda que a nova embalagem, desenvolvida em parceria com a Klabin,
tem maior potencial para preservar características do café verde por mais tempo, além de ser
reciclável.
CEPEA: baixa oferta de café de qualidade pode limitar exportação desta safra
Cepea/Esalq USP
18/02/2016
Com a menor produção de café na temporada 2015/16, a exportação de
grãos verdes deve ser menor que a da safra passada, quando o Brasil atingiu
seu recorde de 33,05 milhões de sacas embarcadas. De julho/15 a janeiro/16,
o volume foi semelhante, mas, nos próximos meses, a dificuldade na
formação de lotes de grãos mais finos pode reduzir os embarques até junho.
Em janeiro, a queda já foi significativa.
Além da menor produção nacional, o retorno do Vietnã ao mercado exportador de robusta
também tem influenciado na diminuição dos embarques brasileiros desta variedade. Segundo
dados do Cecafé (Conselho de Exportadores de Café do Brasil), na parcial da safra, foram
19,84 milhões de sacas de 60 kg de grãos verdes (arábica e robusta), apenas 0,34% a menos
que em igual período da temporada anterior. Na análise por variedade, observa-se que o
volume de arábica aumenta 3,3%, mas o de robusta está 24,6% menor.
Mercado projeta nova mínima nos estoques certificados de café arábica
Thomson Reuters
18/02/2016
David Brough
Reuters - Os processadores de café arábica estão recorrendo cada vez mais aos estoques de
armazéns certificados para torrefação, disseram operadores, em vez de comprar oferta fresca
de grandes produtores, devido a preocupações sobre o tempo seco na Colômbia encarecendo
os grãos.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Operadores disseram que esperam que os estoques certificados de café arábica toquem
mínimas recordes de 3 anos e meio, porque os prêmios em produtores líderes permanecem
elevados.
Os estoques de café certificados em Nova York estavam em cerca de 1,6 milhão de sacas em
meados de fevereiro, uma queda ante os 1,9 milhão de sacas no fim do outubro.
O café arábica Excelso colombiano foi cotado em 15 centavos de dólar acima dos contratos
futuros, uma alta ante os 13,25 centavos acima dos futuros duas semanas atrás, sustentado
por preocupações climáticas em relação ao desenvolvimento da safra.
Os prêmios do arábica da Guatemala permanecem altos, negociados a 50 centavos de dólar
acima dos contratos futuros, o de Honduras estava 12 centavos de dólar acima e o peruano 10
centavos de dólar acima, inalterados ante duas semanas atrás.
"Se os estoques certificados diminuem lentamente, isto não é um problema para o mercado",
disse um operador europeu sênior. "No entanto, uma queda enorme poderia causar pânico ao
mercado".
Procafé: cercóspora precoce ataca frutos de café
Fundação Procafé
18/02/2016
J.B. Matiello, S.R. Almeida e R. N. Paiva, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e C.
Landi Pereira, engenheiro agrônomo da FSH
A cercosporiose é uma doença que ataca folhas e frutos do cafeeiro. Nas folhas, causa lesões
que rapidamente provocam a queda delas e, nos frutos, as lesões causam a maturação
forçada, o chochamento e boa parte deles acaba caindo antes da colheita.
As condições que favorecem o ataque da cercosporiose são a fraqueza das plantas, muito
associada à deficiência de nitrogênio, as altas insolações e temperaturas. Assim, lavouras mal
nutridas e aquelas com carga mais alta são mais sujeitas à doença.
Neste ano agrícola 2015/16, com o adiantamento da floração e, em consequência, também
uma antecipação no processo de granação e maturação dos frutos, especialmente nas regiões
de altitudes mais baixas, essas fases, onde a planta mais exige reservas, para o
desenvolvimento dos frutos/grãos, está coincidindo com um período quente, em janeiro,
quando, também, vem ocorrendo muitas chuvas.
Deste modo, vem acontecendo uma condição muito favorável à ocorrência do que se chama de
cercosporiose precoce, antes da época normal da doença, a qual teria início com a efetiva
maturação dos frutos. Essa condição acontece pelas altas temperaturas e pelas fortes chuvas,
estas prejudicando pela lavagem, em profundidade, do nitrogênio aplicado pelas adubações.
O controle químico da cercosporiose é mais efetivo com o uso de fungicidas protetivos,
especialmente no caso da doença em frutos, já que não se tem fungicidas de ação sistêmica
contra essa doença. O controle vem sendo praticado de forma associada ao controle da
ferrugem, onde as formulações de estrobilurinas + triazóis tem o duplo efeito. Ocorre que a
época dessas aplicações contra a ferrugem não tem sido as ideais para o controle da
cercosporiose, as quais, necessárias de forma mais preventiva pela própria natureza protetiva
dos fungicidas, deveriam ser iniciadas mais cedo, especialmente em um ano como o atual.
Deste modo, uma das indicações que julgamos adequada seria iniciar o controle usando um
fungicida cúprico ou outro protetivo ou associá-lo nas aplicações normais, das formulações de
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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triazóis + estrobilurinas. Ultimamente tem havido restrição ao uso associado, por parte de
alguns pesquisadores, no entanto, a experimentação e a prática tem mostrado efeito benéfico
dessa associação.
Finalmente, uma observação nova sobre o prejuízo da cercosporiose em frutos. Trata-se da
sua influência sobre a qualidade do café. Com as lesões da doeça provocando a necrose da
casca dos frutos, eles ficam mais sujeitos ao ataque de fungos saprófitas, dos gêneros
Penicillium, Fusarium e outros, que podem provocar fermentações prejudiciais à bebida do
café. Isto além do seu já conhecido efeito prejudicial sobre o rendimento e o tipo do café.