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INTRODUÇÃO 
Este artigo foi desenvolvido a partir do estágio em Séries Iniciais que foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Mariano da Rocha em uma turma de primeiro ano, composta de 21 alunos, na faixa de 6 a 7 anos. No artigo abordo questões de aprendizagem, bagagem cultural que o aluno traz de casa, e planejamento; características encontradas na turma que realizei o estágio. Estas particularidades podem estar relacionadas a uma série de fatores, um deles é a metodologia de ensino utilizado pela escola e pelo professor, outro, é a falta de motivação dos alunos em sala de aula. Essas temáticas são importantes para que possamos rever métodos utilizados em sala de aula e com isso proporcionar aos alunos uma aprendizagem mais prazerosa e eficaz, visando que o aluno deve ter interesse em voltar à escola no dia seguinte reconhecendo que aquele momento é extraordinário para sua vida. 
Palavras chave: aluno, aprendizagem, bagagem cultural, planejamento, professor.
DESENVOLVIMENTO 
A aprendizagem: 
Este trabalho aborda questões de aprendizagem relacionadas às dificuldades encontradas na turma que realizei o estágio. A investigação partiu da necessidade de compreender os ritmos e a dinâmica da aprendizagem desenvolvida por alguns alunos que apresentam dificuldades em compreender, assimilar, apreender e socializar o conhecimento. Procurando assim identificar as metodologias que melhor promovam ou provoquem a aprendizagem, através de atividades diversificadas; uma vez identificadas às dificuldades como se dá a aprendizagem para cada aluno em particular, pode-se favorecer o encontro de caminhos e práticas que atuem sobre os problemas de aprendizagem encontrados, respeitando o tempo de cada um. 
As dificuldades foram se apresentando ao longo do caminho, mas nada que não fosse solucionada no decorrer do estágio. Devido à heterogeneidade da turma as atividades eram variadas, criativas, coloridas onde despertavam o gosto, a curiosidade e interesse dos mesmos. 
Segundo Piaget: 
“a aprendizagem é um processo de desenvolvimento intelectual, que se dá por meio das estruturas de pensamento e está estritamente relacionada à ação do sujeito sobre o meio, partindo do princípio de interação de Vygotsky, e acontece em etapas: assimilação, acomodação e equilibração.” (PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 24ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.) 
A assimilação é definida como um mecanismo de incorporação das particularidades, qualidades dos objetos aos esquemas ou estruturas intelectuais que o sujeito dispõe em certo momento. 
A acomodação se refere ao mecanismo complementar em que os esquemas ou estruturas do sujeito devem se ajustar às propriedades e às particularidades do objeto.
A equilibração é o processo geral em que o indivíduo deve compensar ativamente as perturbações que o meio oferece, ou seja, obstáculos, dificuldades encontradas, resistências do objeto a ser assimilado. 
Cabe ao professor saber identificar em qual nível se encontra seu aluno, percebendo seu nível de aprendizagem respeitando a individualidade de ritmos, comportamentos e percepções e também levando em consideração a realidade em que esse aluno está inserido. 
Tendo em mente que o conhecimento não é transferido e nem depositado pelo outro e nem inventado pelo sujeito, mas sim que o conhecimento é construído pelo sujeito na sua relação com o meio em que está inserido. 
No estágio procurei levar atividades diversificadas: jogos, palavras cruzadas, histórias, músicas, brincadeiras, recortes, colagens, várias atividades para despertar o interesse dos alunos. 
Isto foi feito por meio de um planejamento de ensino que tornasse o estudo interessante para o aluno, tendo sempre em mente que o planejamento deve ser flexível, de acordo com a realidade e com o interesse dos mesmos. 
Segundo Antunes: 
Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes. Antunes, (2008, pag. 32) 
Sendo assim o papel do professor não é apenas ficar passando informações, mas instigar esse aluno a buscar, pesquisar para assim estar construindo seu conhecimento.
Bagagem cultural: 
É dever de o professor valorizar os saberes que o aluno adquiriu desde o seu nascimento, pois ele não chega a escola como um saco vazio que precisa ser preenchido pois, ele já traz consigo muitas experiências. 
Segundo Rego: “Desde o nascimento, o bebê está em constante interação com os adultos, que não só asseguram sua sobrevivência, mas também medeiam a sua relação com o mundo.” 
As crianças carregam experiências do convívio com a família. 
Rego colabora dizendo que: 
O comportamento da criança recebe influências dos costumes e objetos de sua cultura, como por exemplo, em nossa cultura urbana ocidental, dorme no berço, usa roupas para se aquecer e, mais tarde, talheres para comer, sapatos para andar etc. (REGO, 2001, p. 59). 
O educador deve conhecer a realidade em que seus alunos estão inseridos, para assim aprender com os mesmos, esta interação contribui para o crescimento tanto de um quanto de outro. 
Pois segundo Saviani: “A educação, portanto, não transforma de modo direto e imediato e sim de modo indireto e mediado, isto é, agindo sobre os sujeitos da prática.” (p.76)
Planejamento: 
. Para que aconteça a construção do conhecimento é necessário que se pense e se planeje os objetivos que se quer alcançar. Segundo Sonia Kramer em seus estudos define que: O planejamento, por sua vez, contém as estratégias, situações e as atividades que serão feitas no dia a dia. Os recursos didáticos (jogos, livros de histórias, materiais de sucata, técnicas de artes, papéis, giz, quadro etc.); são essenciais no ensino/aprendizagem, sabendo usá-los adequadamente. (1991, p.91,92). O planejamento faz parte da vida das pessoas, é uma questão de organização no dia a dia, e na educação ocorre o mesmo, os professores precisam se organizar para determinar as metas que necessitam alcançar com seus alunos, tendo sempre em mente que o planejamento é flexível. 
Podemos definir o planejamento, segundo Joana Coaracy como: 
Processo contínuo que se preocupa com o para onde ir e quais as maneiras adequadas para chegar lá, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto às do individuo. (1972, p.79) 
Temos que ter sempre em mente que o planejamento sempre está em processo, portanto em evolução, e que o professor ao planejar deve ter coerência, seqüência, principalmente flexibilidade, precisão e objetividade. 
Planejamento não significa alienar-se da realidade, mas sim adaptá-lo a realidade da sala de aula. 
Relembrando a fala de Vasconcellos (2000), devemos observar que ao planejar corremos dois grandes riscos: de ficarmos presos ligados ao extremo
no planejamento, alienando-nos da realidade, tornando-nos tiranos da ação. Já por outro lado, também corremos o risco de sermos flexíveis aos extremos, perdendo assim a essência do planejamento, deixando que essa metodologia torne-se algo banal, ou seja, um simples registro, um jogo de palavras totalmente desligados da prática do educador em sala de aula. Segundo Costa (2000:35), “ao planejar o processo de ensino- aprendizagem, além de estabelecer objetivos educacionais” (...) o docente seleciona os procedimentos e estratégias adequadas à realidade do educando. Fato que aconteceu no estágio, em determinados momentos onde o planejamento necessitou ser adaptado. Acredito que os objetivos estabelecidos foram alcançados no planejamento, os alunos tiveram uma boa aceitação, o planejamento foi de acordo com as matrizes curriculares e o PPP, só que com intervenções e auxilio da professora titular.
CONCLUSÃO 
Acredito que a melhor metodologia é aquela em que o aluno seja parte importante e integrante do processo, onde o mesmo possa expressar as suas opiniões e não venha a sentir medo do professor, mas respeito e apoio para poder contar com suas motivações. 
E que uma das funções do professor é mediar à aprendizagem e que o verdadeiro professor é aquele que motiva o aluno a procurar informações e ser pesquisador em constante aprendizagem e principalmente, um professor observador, para saber identificar aqueles que precisam de mais atenção. 
Para isso, planejar, desenvolver suas aulas e avaliar o processo de ensino, o educador deve sempre questionar o seu saber, pois este é sempre uma busca e não uma posse. 
Realizar o estágio nas Séries iniciais foi mais uma experiência significativa para o meu processo de formação onde pude colocar na prática tudo aquilo que aprendi na teoria.
BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Celso, Professores e professauros: reflexões sobre a aula e praticas pedagógica. 2008 p.32 COARACY, Joana; O planejamento como processo. Revista Educação. 4° Ed.; Brasília. 1972 COSTA, 2000 p.35 D.SAVIANI, Escola e democracia, São Paulo, Cortez/ Associados, 1993, p.76 KRAEMER, Sonia, 1991, p. 91,92 PIAGET, Jean; Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro; 1998 p. 52 REGO, Tereza Cristina. Vigotsky: Um perspectivo histórico cultural da educação. 11ª Ed. Petrópolis. RJ. Vozes, 2001 VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento Projeto de Ensino- Aprendizagem e Projeto Político- Pedagógico Ladermos Libertad-1. 7º Ed. São Paulo, 2000. VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia dialética em sala de aula. VIGOTSKY LSA, A formação social da mente. São Paulo, 1991 p. 48

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Estágio em séries iniciais

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA PRÁTICA PEDAGÓGICA SIGNIFICATIVA ESTÁGIO EM SÉRIES INICIAIS ANGELA JAQUELINE ROSA DE FREITAS OLIVEIRA ENCRUZILHADA DO SUL, JULHO 2014
  • 2. INTRODUÇÃO Este artigo foi desenvolvido a partir do estágio em Séries Iniciais que foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Mariano da Rocha em uma turma de primeiro ano, composta de 21 alunos, na faixa de 6 a 7 anos. No artigo abordo questões de aprendizagem, bagagem cultural que o aluno traz de casa, e planejamento; características encontradas na turma que realizei o estágio. Estas particularidades podem estar relacionadas a uma série de fatores, um deles é a metodologia de ensino utilizado pela escola e pelo professor, outro, é a falta de motivação dos alunos em sala de aula. Essas temáticas são importantes para que possamos rever métodos utilizados em sala de aula e com isso proporcionar aos alunos uma aprendizagem mais prazerosa e eficaz, visando que o aluno deve ter interesse em voltar à escola no dia seguinte reconhecendo que aquele momento é extraordinário para sua vida. Palavras chave: aluno, aprendizagem, bagagem cultural, planejamento, professor.
  • 3. DESENVOLVIMENTO A aprendizagem: Este trabalho aborda questões de aprendizagem relacionadas às dificuldades encontradas na turma que realizei o estágio. A investigação partiu da necessidade de compreender os ritmos e a dinâmica da aprendizagem desenvolvida por alguns alunos que apresentam dificuldades em compreender, assimilar, apreender e socializar o conhecimento. Procurando assim identificar as metodologias que melhor promovam ou provoquem a aprendizagem, através de atividades diversificadas; uma vez identificadas às dificuldades como se dá a aprendizagem para cada aluno em particular, pode-se favorecer o encontro de caminhos e práticas que atuem sobre os problemas de aprendizagem encontrados, respeitando o tempo de cada um. As dificuldades foram se apresentando ao longo do caminho, mas nada que não fosse solucionada no decorrer do estágio. Devido à heterogeneidade da turma as atividades eram variadas, criativas, coloridas onde despertavam o gosto, a curiosidade e interesse dos mesmos. Segundo Piaget: “a aprendizagem é um processo de desenvolvimento intelectual, que se dá por meio das estruturas de pensamento e está estritamente relacionada à ação do sujeito sobre o meio, partindo do princípio de interação de Vygotsky, e acontece em etapas: assimilação, acomodação e equilibração.” (PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 24ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.) A assimilação é definida como um mecanismo de incorporação das particularidades, qualidades dos objetos aos esquemas ou estruturas intelectuais que o sujeito dispõe em certo momento. A acomodação se refere ao mecanismo complementar em que os esquemas ou estruturas do sujeito devem se ajustar às propriedades e às particularidades do objeto.
  • 4. A equilibração é o processo geral em que o indivíduo deve compensar ativamente as perturbações que o meio oferece, ou seja, obstáculos, dificuldades encontradas, resistências do objeto a ser assimilado. Cabe ao professor saber identificar em qual nível se encontra seu aluno, percebendo seu nível de aprendizagem respeitando a individualidade de ritmos, comportamentos e percepções e também levando em consideração a realidade em que esse aluno está inserido. Tendo em mente que o conhecimento não é transferido e nem depositado pelo outro e nem inventado pelo sujeito, mas sim que o conhecimento é construído pelo sujeito na sua relação com o meio em que está inserido. No estágio procurei levar atividades diversificadas: jogos, palavras cruzadas, histórias, músicas, brincadeiras, recortes, colagens, várias atividades para despertar o interesse dos alunos. Isto foi feito por meio de um planejamento de ensino que tornasse o estudo interessante para o aluno, tendo sempre em mente que o planejamento deve ser flexível, de acordo com a realidade e com o interesse dos mesmos. Segundo Antunes: Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes. Antunes, (2008, pag. 32) Sendo assim o papel do professor não é apenas ficar passando informações, mas instigar esse aluno a buscar, pesquisar para assim estar construindo seu conhecimento.
  • 5. Bagagem cultural: É dever de o professor valorizar os saberes que o aluno adquiriu desde o seu nascimento, pois ele não chega a escola como um saco vazio que precisa ser preenchido pois, ele já traz consigo muitas experiências. Segundo Rego: “Desde o nascimento, o bebê está em constante interação com os adultos, que não só asseguram sua sobrevivência, mas também medeiam a sua relação com o mundo.” As crianças carregam experiências do convívio com a família. Rego colabora dizendo que: O comportamento da criança recebe influências dos costumes e objetos de sua cultura, como por exemplo, em nossa cultura urbana ocidental, dorme no berço, usa roupas para se aquecer e, mais tarde, talheres para comer, sapatos para andar etc. (REGO, 2001, p. 59). O educador deve conhecer a realidade em que seus alunos estão inseridos, para assim aprender com os mesmos, esta interação contribui para o crescimento tanto de um quanto de outro. Pois segundo Saviani: “A educação, portanto, não transforma de modo direto e imediato e sim de modo indireto e mediado, isto é, agindo sobre os sujeitos da prática.” (p.76)
  • 6. Planejamento: . Para que aconteça a construção do conhecimento é necessário que se pense e se planeje os objetivos que se quer alcançar. Segundo Sonia Kramer em seus estudos define que: O planejamento, por sua vez, contém as estratégias, situações e as atividades que serão feitas no dia a dia. Os recursos didáticos (jogos, livros de histórias, materiais de sucata, técnicas de artes, papéis, giz, quadro etc.); são essenciais no ensino/aprendizagem, sabendo usá-los adequadamente. (1991, p.91,92). O planejamento faz parte da vida das pessoas, é uma questão de organização no dia a dia, e na educação ocorre o mesmo, os professores precisam se organizar para determinar as metas que necessitam alcançar com seus alunos, tendo sempre em mente que o planejamento é flexível. Podemos definir o planejamento, segundo Joana Coaracy como: Processo contínuo que se preocupa com o para onde ir e quais as maneiras adequadas para chegar lá, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto às do individuo. (1972, p.79) Temos que ter sempre em mente que o planejamento sempre está em processo, portanto em evolução, e que o professor ao planejar deve ter coerência, seqüência, principalmente flexibilidade, precisão e objetividade. Planejamento não significa alienar-se da realidade, mas sim adaptá-lo a realidade da sala de aula. Relembrando a fala de Vasconcellos (2000), devemos observar que ao planejar corremos dois grandes riscos: de ficarmos presos ligados ao extremo
  • 7. no planejamento, alienando-nos da realidade, tornando-nos tiranos da ação. Já por outro lado, também corremos o risco de sermos flexíveis aos extremos, perdendo assim a essência do planejamento, deixando que essa metodologia torne-se algo banal, ou seja, um simples registro, um jogo de palavras totalmente desligados da prática do educador em sala de aula. Segundo Costa (2000:35), “ao planejar o processo de ensino- aprendizagem, além de estabelecer objetivos educacionais” (...) o docente seleciona os procedimentos e estratégias adequadas à realidade do educando. Fato que aconteceu no estágio, em determinados momentos onde o planejamento necessitou ser adaptado. Acredito que os objetivos estabelecidos foram alcançados no planejamento, os alunos tiveram uma boa aceitação, o planejamento foi de acordo com as matrizes curriculares e o PPP, só que com intervenções e auxilio da professora titular.
  • 8. CONCLUSÃO Acredito que a melhor metodologia é aquela em que o aluno seja parte importante e integrante do processo, onde o mesmo possa expressar as suas opiniões e não venha a sentir medo do professor, mas respeito e apoio para poder contar com suas motivações. E que uma das funções do professor é mediar à aprendizagem e que o verdadeiro professor é aquele que motiva o aluno a procurar informações e ser pesquisador em constante aprendizagem e principalmente, um professor observador, para saber identificar aqueles que precisam de mais atenção. Para isso, planejar, desenvolver suas aulas e avaliar o processo de ensino, o educador deve sempre questionar o seu saber, pois este é sempre uma busca e não uma posse. Realizar o estágio nas Séries iniciais foi mais uma experiência significativa para o meu processo de formação onde pude colocar na prática tudo aquilo que aprendi na teoria.
  • 9. BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Celso, Professores e professauros: reflexões sobre a aula e praticas pedagógica. 2008 p.32 COARACY, Joana; O planejamento como processo. Revista Educação. 4° Ed.; Brasília. 1972 COSTA, 2000 p.35 D.SAVIANI, Escola e democracia, São Paulo, Cortez/ Associados, 1993, p.76 KRAEMER, Sonia, 1991, p. 91,92 PIAGET, Jean; Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro; 1998 p. 52 REGO, Tereza Cristina. Vigotsky: Um perspectivo histórico cultural da educação. 11ª Ed. Petrópolis. RJ. Vozes, 2001 VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento Projeto de Ensino- Aprendizagem e Projeto Político- Pedagógico Ladermos Libertad-1. 7º Ed. São Paulo, 2000. VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia dialética em sala de aula. VIGOTSKY LSA, A formação social da mente. São Paulo, 1991 p. 48