SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
1
Capítulo 2 
Ideias científicas no mundo antigo 
Desde que foi da Mesopotâmia e do Egito que as ideias de
ciência primitiva alcançaram os gregos, é para a Mesopotâmia e
egito que nós devemos olhar para os primeiros traços da nossa
ciência Química.
A forma de pensamento racional assumida nessas culturas
explica muito do que nós encontramos mais tarde na Alquimia e
na Química.
Em uma tentativa de compreender a origem das coisas, o homem
é forçado a assumir uma criação, a partir do nada ou a partir de
alguma substância primitiva.
A ideia de nulidade é difícil de conceber.
É muito mais fácil e mais confortável assumir alguma matéria
primal, desorganizada e talvez caótica, mas relacionada de
alguma maneira a coisas familiares.
Assim os babilônios descreveram o mundo como sendo criado a
partir da ​água​.
Uma vez que o mundo é organizado, entretanto, uma faceta mais
impressionante é o número de fatores contrários que ela contém.
2
Dia e noite, ou luz e escuridão, masculino e feminino, frio e
quente, úmido e seco, ou, no plano moral, bom e mau:
Para cada qualidade existe um oposto e contrário.
Nós os encontramos em todos os lugares. a matéria primal se
dividindo em duas substâncias contrárias. Desses contrários,
tudo o mais pode ser formado.
Essa ideia, um dos mais fundamentais conceitos das mentes
mesopotâmicas e egípcias, tendeu a se tornar personificado em
suas mitologias, e mais comumente encontrou expressão nas
ideias de luz e escuridão, masculino e feminino.
Um deus e uma deusa personificando luz e escuridão, ou mais
frequentemente sol e lua, a última regente da escuridão.
A deidade do sol era normalmente masculina, embora algumas
vezes feminina, mas em cada caso a deidade da lua era do sexo
oposto.
À aqueles seres divinos, outras qualidades contrárias eram
comumente anexadas.
Os babilônios tinham o deus sol, Bel (Baal), e a deusa lua, Ishtar
(que algumas vezes também representava a estrela da manhã).
Os egípcios reconheciam, ao menos enquanto sua civilização
amadurecia, Osíris e Ísis.
3
Se esses princípios contrários personificados eram de origem
independente é incerto.
Certamente pelo 2º milênio a.C a comunicação entre a
Mesopotâmia e o Egito através da Síria estava bem estabelecida.
A língua babilônia tornou-se a língua oficial da diplomacia em
todo o complexo de nações da Ásia Menor e em torno das costas
leste do mar Mediterrâneo.
Rotas de comércio floresceram.
Que as ideias foram trocadas com relativa liberdade entre as
duas grandes civilizações da região está claro.
As ideias que desenvolveram são claramente exibidas nos
escritos de Diodorus Sicullus.
Pela época que ele escreveu, 50 a.C., as ideias dos sacerdotes
egípcios eram expressas em termos de filosofia aristotélica (ver
página 27) mas os conceitos fundamentais indubitavelmente
remontavam é um período muito mais antigo.
Ao escrever sobre Osíris e Ísis, o sol e a lua, ele disse:
Eles dizem que esses deuses em suas naturezas contribuem
muito para geração de todas as coisas, uma sendo quente e de
natureza ativa, a outra úmida e fria, e é por essas que todas as
4
coisas são trazidas à luz e nutridas, e assim cada coisa particular
no universo é aperfeiçoada e completada pelo sol e pela lua.
Tendo concebido os contrários dessa forma, os homens
pareciam sentir uma necessidade instintiva de uma lacuna entre
elas, que tinha que ser completada.
Se existiam positivo e negativo, deveria haver o neutro.
Alguma coisa tinha que mediar os contrários.
Assim nascia o número místico 3, o qual tinha tido uma
significância especial desde os tempos mais antigos.
Essas ideias podem ser desenvolvidas em grande detalhe para
mostrar como o número tem sido importante no pensamento do
homem, porque toda uma escola de filosofia pôde ser fundada
por Pitágoras para devotar-se aos mistérios dos números, e
porque mesmo hoje os devotos da numerologia são encontrados
em todos os lugares.
Entretanto, o conceito dos dois contrários e do terceiro mediador
será encontrado no pensamento dos primeiros alquimistas.
Os babilônios eram hábeis observadores das estrelas.
Muito cedo em sua história eles desenvolveram a ideia de que os
corpos celestes eram controlados por deidades que
influenciavam as vidas dos homens.
5
A partir daí foi apenas um salto para o conceito de que o sol, a
lua, os planetas, e as estrelas governavam cada evento na terra.
A “ciência” da astrologia nascia e era desenvolvida a um extremo
pelos babilônios e assírios. nenhuma atividade de importância
poderia começar até que as estrelas tivessem sido consultadas.
A elaboração de horóscopos tornou se uma das mais importantes
atividades dos sacerdotes.
Quando uma criança estava para nascer, um assistente
permanecia ao lado da cama da mãe.
No momento do nascimento, ele tocava seus címbalos e o
astrólogo no telhado imediatamente anotava a posição das
estrelas.
O Sol, a Lua, e cinco planetas, eram os poderes regentes do
mundo.
A cada um era assinalada uma função especial e um conjunto de
propriedades.
Cada um dos astros controlava especificamente um número de
objetos terrestres, incluindo os metais que desempenhavam uma
parte importante nas vidas das pessoas.
6
O sol, o poder mais forte e mais brilhante, controlava
naturalmente o metal mais nobre, o Ouro.
Por sua vez, a lua normalmente controlava a Prata, e os planetas
os outros metais.
O metal particular que era dominado por cada planeta varia um
pouco de época para época e de escritor para escritor.
Entretanto, na era dos primórdios da Alquimia, Marte era
relacionado ao Ferro, Vênus ao Cobre, Saturno ao Chumbo,
Júpiter ao elektro, e mercúrio ao estanho.
Apesar de nos tempos babilônicos os metais provavelmente não
terem maior significado especial que alguns outros materiais, o
padrão do controle das substâncias pelos corpos astrais estava
lançado e poderia mais tarde ser expandido pelos alquimistas.
Outra consequência das ideias da astrologia também tomou
grande significância para a Alquimia em tempos posteriores: aos
grandes imensos poderes nos céus correspondiam os objetos
menores na terra que eles controlavam.
Uma mudança em um era refletida em uma mudança no outro.
O mundo maior podia ser chamado o Macrocosmo; o inferior, o
Microcosmo.
Macrocosmo e Microcosmo eram inseparáveis.
7
O que acontecia em um acontecia no outro. essa ideia passou
por muitas variações, algumas das quais serão discutidas
adiante.
A principal contribuição dos babilônios para a Química foi de
natureza astrológica.
Essas ideias se disseminaram para o Egito, mas a mente egípcia
tinha um caráter mais prático.
Enquanto os egípcios aceitavam a astrologia, eles nunca deram a
ela a importância assumida entre os babilônios.
A cosmologia egípcia era amplamente mitológica, mas sua
ciência tendia a ser eminentemente prática.
Fragmentos dos seus papiros médicos e matemáticos mostra-nos
que eles podiam observar objetivamente e fazer um uso agudo
da razão.
Assim eram suas artes práticas que contribuíram muito para o
desenvolvimento da Química.
Essa fase da sua contribuição será considerada na descrição do
surgimento da Alquimia grega.
As correntes de pensamento cosmológico e ideias científicas das
duas grandes civilizações antigas, misturando e influenciando
8
uma à outra por um período de dois mil anos, foram
eventualmente focadas em uma nova nação cuja curiosidade
intelectual e pensamento especulativo, fertilizado pelos conceitos
antigos, produziu muito da fundação sobre a qual a ciência
posterior pode dizer ser baseada. Essa nação era a Grécia.
QUESTÕES
1) Qual a natureza da contribuição dos babilônios à Química?
O mundo maior podia ser chamado o Macrocosmo; o inferior, o
Microcosmo.
Macrocosmo e Microcosmo eram inseparáveis.
O que acontecia em um acontecia no outro. essa ideia passou
por muitas variações, algumas das quais serão discutidas
adiante.
A principal contribuição dos babilônios para a Química foi de
natureza astrológica.
2) Qual a diferença de paradigma na forma de encarar o conhecimento que se pode
observar entre Babilônicos e Egípcios?
O conhecimento egípcio era eminentemente mitológico mas o conhecimento técnico era
bastante prático.
O conhecimento bavilônico era mias focado no aspecto mágico-religioso (astrologia).
3) Qual o povo que foi influenciado pelos Babilônicos e Egípcios?
Grego.
Cap 2 - Ideias científicas no mundo antigo
Cap 2 - Ideias científicas no mundo antigo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSIsabel Aguiar
 
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosFilosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosDiego Bian Filo Moreira
 
História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7
História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7
História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7Instituto Iprodesc
 
Pre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesPre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesAlan
 
Os pré socráticos
Os pré socráticosOs pré socráticos
Os pré socráticosMarina Leite
 
A ciência e os avanços em química
A ciência e os avanços em químicaA ciência e os avanços em química
A ciência e os avanços em químicaFernando Alcoforado
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosBruno Carrasco
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postarJosé Ferreira Júnior
 
A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)
A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)
A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)Fernando Alcoforado
 
Os filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emOs filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emRudi Lemos
 
FilóSofos Da Natureza
FilóSofos Da NaturezaFilóSofos Da Natureza
FilóSofos Da Naturezaguestf1f2cd
 

Mais procurados (20)

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
 
Filósofos pré socráticos
Filósofos pré socráticosFilósofos pré socráticos
Filósofos pré socráticos
 
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosFilosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
 
Filosofia cap. xii a ciencia antiga na +ëpoca imperial
Filosofia cap. xii   a ciencia antiga na +ëpoca imperialFilosofia cap. xii   a ciencia antiga na +ëpoca imperial
Filosofia cap. xii a ciencia antiga na +ëpoca imperial
 
Os pré-socráticos
Os pré-socráticosOs pré-socráticos
Os pré-socráticos
 
História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7
História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7
História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7
 
Pre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesPre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à Aristóteles
 
Alquimia
AlquimiaAlquimia
Alquimia
 
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-SocráticosAula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
Os pré socráticos
Os pré socráticosOs pré socráticos
Os pré socráticos
 
A ciência e os avanços em química
A ciência e os avanços em químicaA ciência e os avanços em química
A ciência e os avanços em química
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
 
Presocraticos
PresocraticosPresocraticos
Presocraticos
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
 
A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)
A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)
A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)
 
Os filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emOs filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º em
 
FilóSofos Da Natureza
FilóSofos Da NaturezaFilóSofos Da Natureza
FilóSofos Da Natureza
 
Cap 12 As Origens da Ciência Moderna
Cap 12   As Origens da Ciência ModernaCap 12   As Origens da Ciência Moderna
Cap 12 As Origens da Ciência Moderna
 
Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticos
 

Semelhante a Cap 2 - Ideias científicas no mundo antigo

A astrologia nas grandes civilizações
A astrologia nas grandes civilizaçõesA astrologia nas grandes civilizações
A astrologia nas grandes civilizaçõesFábio Mascarenhas
 
CLAUDIO BUFFARA - COMO A GEOMETRIA GREGA PROVOU A ESFERICIDADE DA TERRA?
CLAUDIO BUFFARA - COMO A GEOMETRIA GREGA PROVOU A ESFERICIDADE DA TERRA?CLAUDIO BUFFARA - COMO A GEOMETRIA GREGA PROVOU A ESFERICIDADE DA TERRA?
CLAUDIO BUFFARA - COMO A GEOMETRIA GREGA PROVOU A ESFERICIDADE DA TERRA?Antonio Claudio Lage Buffara
 
Os sete planetas e os deuses gregos sociedade das ciências antigas
Os sete planetas e os deuses gregos   sociedade das ciências antigasOs sete planetas e os deuses gregos   sociedade das ciências antigas
Os sete planetas e os deuses gregos sociedade das ciências antigasFrancisco de Morais
 
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfPASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfMARCELACARNEIROGOMES
 
HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1
HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1
HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1CARLOS A HARMITT
 
A atlântida e o reino gigantes
A atlântida e o reino gigantesA atlântida e o reino gigantes
A atlântida e o reino gigantesAlexandre Arau
 
Astronomia e cultura no Ensino Fundamental
Astronomia e cultura no Ensino FundamentalAstronomia e cultura no Ensino Fundamental
Astronomia e cultura no Ensino FundamentalHumbertoAlmeida27
 
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humanaEvolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana19121992
 
6ºano (cap2) A origem da Terra
6ºano (cap2) A origem da Terra6ºano (cap2) A origem da Terra
6ºano (cap2) A origem da TerraAlexandre Alves
 
Eae aula 4 - as Raças Primitivas
Eae   aula 4 - as Raças PrimitivasEae   aula 4 - as Raças Primitivas
Eae aula 4 - as Raças PrimitivasRoberto Rossignatti
 
A Atlandida De Cristo A Colombo
A Atlandida De Cristo A ColomboA Atlandida De Cristo A Colombo
A Atlandida De Cristo A ColomboJNR
 

Semelhante a Cap 2 - Ideias científicas no mundo antigo (20)

A astrologia nas grandes civilizações
A astrologia nas grandes civilizaçõesA astrologia nas grandes civilizações
A astrologia nas grandes civilizações
 
Evolucaodo conhecimento
Evolucaodo conhecimentoEvolucaodo conhecimento
Evolucaodo conhecimento
 
CLAUDIO BUFFARA - COMO A GEOMETRIA GREGA PROVOU A ESFERICIDADE DA TERRA?
CLAUDIO BUFFARA - COMO A GEOMETRIA GREGA PROVOU A ESFERICIDADE DA TERRA?CLAUDIO BUFFARA - COMO A GEOMETRIA GREGA PROVOU A ESFERICIDADE DA TERRA?
CLAUDIO BUFFARA - COMO A GEOMETRIA GREGA PROVOU A ESFERICIDADE DA TERRA?
 
Os sete planetas e os deuses gregos sociedade das ciências antigas
Os sete planetas e os deuses gregos   sociedade das ciências antigasOs sete planetas e os deuses gregos   sociedade das ciências antigas
Os sete planetas e os deuses gregos sociedade das ciências antigas
 
7a série história da ciência
7a série   história da ciência7a série   história da ciência
7a série história da ciência
 
História da ciência
História da ciênciaHistória da ciência
História da ciência
 
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfPASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
 
Astrologia - Palestra
Astrologia - PalestraAstrologia - Palestra
Astrologia - Palestra
 
O nascimento da filosofia
O nascimento da filosofiaO nascimento da filosofia
O nascimento da filosofia
 
HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1
HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1
HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1
 
Astro-Cronologia
Astro-CronologiaAstro-Cronologia
Astro-Cronologia
 
Livro 407
Livro 407Livro 407
Livro 407
 
A atlântida e o reino gigantes
A atlântida e o reino gigantesA atlântida e o reino gigantes
A atlântida e o reino gigantes
 
Astronomia e cultura no Ensino Fundamental
Astronomia e cultura no Ensino FundamentalAstronomia e cultura no Ensino Fundamental
Astronomia e cultura no Ensino Fundamental
 
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humanaEvolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana
 
6ºano (cap2) A origem da Terra
6ºano (cap2) A origem da Terra6ºano (cap2) A origem da Terra
6ºano (cap2) A origem da Terra
 
Eae aula 4 - as Raças Primitivas
Eae   aula 4 - as Raças PrimitivasEae   aula 4 - as Raças Primitivas
Eae aula 4 - as Raças Primitivas
 
A Atlandida De Cristo A Colombo
A Atlandida De Cristo A ColomboA Atlandida De Cristo A Colombo
A Atlandida De Cristo A Colombo
 
2a. apostila-de-filosofia
2a. apostila-de-filosofia2a. apostila-de-filosofia
2a. apostila-de-filosofia
 
História do Universo
História do UniversoHistória do Universo
História do Universo
 

Mais de Márcio Martins

Termoquimica - Por que o papel não queima?
Termoquimica - Por que o papel não queima?Termoquimica - Por que o papel não queima?
Termoquimica - Por que o papel não queima?Márcio Martins
 
Teoria das colisões - Aula teórica criada pela Profa Geovana Leal Rahmeier
Teoria das colisões - Aula teórica criada pela Profa Geovana Leal RahmeierTeoria das colisões - Aula teórica criada pela Profa Geovana Leal Rahmeier
Teoria das colisões - Aula teórica criada pela Profa Geovana Leal RahmeierMárcio Martins
 
Sequência Didática Cinética Química - Profa Geovana Leal Rahmeier
Sequência Didática Cinética Química - Profa Geovana Leal RahmeierSequência Didática Cinética Química - Profa Geovana Leal Rahmeier
Sequência Didática Cinética Química - Profa Geovana Leal RahmeierMárcio Martins
 
Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0Márcio Martins
 
Aulas de Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
Aulas de Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0Aulas de Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
Aulas de Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0Márcio Martins
 
Aulas de Fenômenos de Superfície - Físico-Química III v1.0
Aulas de Fenômenos de Superfície - Físico-Química III v1.0Aulas de Fenômenos de Superfície - Físico-Química III v1.0
Aulas de Fenômenos de Superfície - Físico-Química III v1.0Márcio Martins
 
Fenômenos de superfície - e-book Físico-Química III v1.0
Fenômenos de superfície - e-book Físico-Química III v1.0Fenômenos de superfície - e-book Físico-Química III v1.0
Fenômenos de superfície - e-book Físico-Química III v1.0Márcio Martins
 
Oficina Criação de vídeos didáticos com Inteligência Artificial XXV SNEF
Oficina Criação de vídeos didáticos com Inteligência Artificial XXV SNEFOficina Criação de vídeos didáticos com Inteligência Artificial XXV SNEF
Oficina Criação de vídeos didáticos com Inteligência Artificial XXV SNEFMárcio Martins
 
Um ensino de química_ muitas abordagens (1).pdf
Um ensino de química_ muitas abordagens (1).pdfUm ensino de química_ muitas abordagens (1).pdf
Um ensino de química_ muitas abordagens (1).pdfMárcio Martins
 
O universo de _O conto da aia_.pdf
O universo de _O conto da aia_.pdfO universo de _O conto da aia_.pdf
O universo de _O conto da aia_.pdfMárcio Martins
 
Palestra fc cerro largo 29 10-2019
Palestra fc cerro largo 29 10-2019Palestra fc cerro largo 29 10-2019
Palestra fc cerro largo 29 10-2019Márcio Martins
 
Notas parciais de fq3 2019-1
Notas parciais de fq3 2019-1Notas parciais de fq3 2019-1
Notas parciais de fq3 2019-1Márcio Martins
 
Marcadores para o RApp Chemistry
Marcadores para o RApp ChemistryMarcadores para o RApp Chemistry
Marcadores para o RApp ChemistryMárcio Martins
 
Utilizando tecnologias digitais para o ensino
Utilizando tecnologias digitais para o ensinoUtilizando tecnologias digitais para o ensino
Utilizando tecnologias digitais para o ensinoMárcio Martins
 
Tutorial Quinz e Jumble no Kahoot!
Tutorial Quinz e Jumble no Kahoot!Tutorial Quinz e Jumble no Kahoot!
Tutorial Quinz e Jumble no Kahoot!Márcio Martins
 
Criando um cartão de visitas em Realidade Aumentada
Criando um cartão de visitas em Realidade AumentadaCriando um cartão de visitas em Realidade Aumentada
Criando um cartão de visitas em Realidade AumentadaMárcio Martins
 
Slides oficina 38 edeq energy2 d
Slides oficina 38 edeq   energy2 dSlides oficina 38 edeq   energy2 d
Slides oficina 38 edeq energy2 dMárcio Martins
 
Slides Oficina 38 EDEQ - Energy 2D
Slides Oficina 38 EDEQ - Energy 2DSlides Oficina 38 EDEQ - Energy 2D
Slides Oficina 38 EDEQ - Energy 2DMárcio Martins
 
O Linux na minha trajetória acadêmica: percepções de um usuário
O Linux na minha trajetória acadêmica: percepções de um usuárioO Linux na minha trajetória acadêmica: percepções de um usuário
O Linux na minha trajetória acadêmica: percepções de um usuárioMárcio Martins
 

Mais de Márcio Martins (20)

Termoquimica - Por que o papel não queima?
Termoquimica - Por que o papel não queima?Termoquimica - Por que o papel não queima?
Termoquimica - Por que o papel não queima?
 
Teoria das colisões - Aula teórica criada pela Profa Geovana Leal Rahmeier
Teoria das colisões - Aula teórica criada pela Profa Geovana Leal RahmeierTeoria das colisões - Aula teórica criada pela Profa Geovana Leal Rahmeier
Teoria das colisões - Aula teórica criada pela Profa Geovana Leal Rahmeier
 
Sequência Didática Cinética Química - Profa Geovana Leal Rahmeier
Sequência Didática Cinética Química - Profa Geovana Leal RahmeierSequência Didática Cinética Química - Profa Geovana Leal Rahmeier
Sequência Didática Cinética Química - Profa Geovana Leal Rahmeier
 
Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
 
Aulas de Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
Aulas de Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0Aulas de Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
Aulas de Teoria Cinética dos Gases - Físico-Química III v1.0
 
Aulas de Fenômenos de Superfície - Físico-Química III v1.0
Aulas de Fenômenos de Superfície - Físico-Química III v1.0Aulas de Fenômenos de Superfície - Físico-Química III v1.0
Aulas de Fenômenos de Superfície - Físico-Química III v1.0
 
Fenômenos de superfície - e-book Físico-Química III v1.0
Fenômenos de superfície - e-book Físico-Química III v1.0Fenômenos de superfície - e-book Físico-Química III v1.0
Fenômenos de superfície - e-book Físico-Química III v1.0
 
Oficina Criação de vídeos didáticos com Inteligência Artificial XXV SNEF
Oficina Criação de vídeos didáticos com Inteligência Artificial XXV SNEFOficina Criação de vídeos didáticos com Inteligência Artificial XXV SNEF
Oficina Criação de vídeos didáticos com Inteligência Artificial XXV SNEF
 
Um ensino de química_ muitas abordagens (1).pdf
Um ensino de química_ muitas abordagens (1).pdfUm ensino de química_ muitas abordagens (1).pdf
Um ensino de química_ muitas abordagens (1).pdf
 
O universo de _O conto da aia_.pdf
O universo de _O conto da aia_.pdfO universo de _O conto da aia_.pdf
O universo de _O conto da aia_.pdf
 
Palestra fc cerro largo 29 10-2019
Palestra fc cerro largo 29 10-2019Palestra fc cerro largo 29 10-2019
Palestra fc cerro largo 29 10-2019
 
Notas parciais de fq3 2019-1
Notas parciais de fq3 2019-1Notas parciais de fq3 2019-1
Notas parciais de fq3 2019-1
 
Marcadores para o RApp Chemistry
Marcadores para o RApp ChemistryMarcadores para o RApp Chemistry
Marcadores para o RApp Chemistry
 
Diagrama de rich suter
Diagrama de rich suterDiagrama de rich suter
Diagrama de rich suter
 
Utilizando tecnologias digitais para o ensino
Utilizando tecnologias digitais para o ensinoUtilizando tecnologias digitais para o ensino
Utilizando tecnologias digitais para o ensino
 
Tutorial Quinz e Jumble no Kahoot!
Tutorial Quinz e Jumble no Kahoot!Tutorial Quinz e Jumble no Kahoot!
Tutorial Quinz e Jumble no Kahoot!
 
Criando um cartão de visitas em Realidade Aumentada
Criando um cartão de visitas em Realidade AumentadaCriando um cartão de visitas em Realidade Aumentada
Criando um cartão de visitas em Realidade Aumentada
 
Slides oficina 38 edeq energy2 d
Slides oficina 38 edeq   energy2 dSlides oficina 38 edeq   energy2 d
Slides oficina 38 edeq energy2 d
 
Slides Oficina 38 EDEQ - Energy 2D
Slides Oficina 38 EDEQ - Energy 2DSlides Oficina 38 EDEQ - Energy 2D
Slides Oficina 38 EDEQ - Energy 2D
 
O Linux na minha trajetória acadêmica: percepções de um usuário
O Linux na minha trajetória acadêmica: percepções de um usuárioO Linux na minha trajetória acadêmica: percepções de um usuário
O Linux na minha trajetória acadêmica: percepções de um usuário
 

Último

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Cap 2 - Ideias científicas no mundo antigo

  • 1. 1 Capítulo 2  Ideias científicas no mundo antigo  Desde que foi da Mesopotâmia e do Egito que as ideias de ciência primitiva alcançaram os gregos, é para a Mesopotâmia e egito que nós devemos olhar para os primeiros traços da nossa ciência Química. A forma de pensamento racional assumida nessas culturas explica muito do que nós encontramos mais tarde na Alquimia e na Química. Em uma tentativa de compreender a origem das coisas, o homem é forçado a assumir uma criação, a partir do nada ou a partir de alguma substância primitiva. A ideia de nulidade é difícil de conceber. É muito mais fácil e mais confortável assumir alguma matéria primal, desorganizada e talvez caótica, mas relacionada de alguma maneira a coisas familiares. Assim os babilônios descreveram o mundo como sendo criado a partir da ​água​. Uma vez que o mundo é organizado, entretanto, uma faceta mais impressionante é o número de fatores contrários que ela contém.
  • 2. 2 Dia e noite, ou luz e escuridão, masculino e feminino, frio e quente, úmido e seco, ou, no plano moral, bom e mau: Para cada qualidade existe um oposto e contrário. Nós os encontramos em todos os lugares. a matéria primal se dividindo em duas substâncias contrárias. Desses contrários, tudo o mais pode ser formado. Essa ideia, um dos mais fundamentais conceitos das mentes mesopotâmicas e egípcias, tendeu a se tornar personificado em suas mitologias, e mais comumente encontrou expressão nas ideias de luz e escuridão, masculino e feminino. Um deus e uma deusa personificando luz e escuridão, ou mais frequentemente sol e lua, a última regente da escuridão. A deidade do sol era normalmente masculina, embora algumas vezes feminina, mas em cada caso a deidade da lua era do sexo oposto. À aqueles seres divinos, outras qualidades contrárias eram comumente anexadas. Os babilônios tinham o deus sol, Bel (Baal), e a deusa lua, Ishtar (que algumas vezes também representava a estrela da manhã). Os egípcios reconheciam, ao menos enquanto sua civilização amadurecia, Osíris e Ísis.
  • 3. 3 Se esses princípios contrários personificados eram de origem independente é incerto. Certamente pelo 2º milênio a.C a comunicação entre a Mesopotâmia e o Egito através da Síria estava bem estabelecida. A língua babilônia tornou-se a língua oficial da diplomacia em todo o complexo de nações da Ásia Menor e em torno das costas leste do mar Mediterrâneo. Rotas de comércio floresceram. Que as ideias foram trocadas com relativa liberdade entre as duas grandes civilizações da região está claro. As ideias que desenvolveram são claramente exibidas nos escritos de Diodorus Sicullus. Pela época que ele escreveu, 50 a.C., as ideias dos sacerdotes egípcios eram expressas em termos de filosofia aristotélica (ver página 27) mas os conceitos fundamentais indubitavelmente remontavam é um período muito mais antigo. Ao escrever sobre Osíris e Ísis, o sol e a lua, ele disse: Eles dizem que esses deuses em suas naturezas contribuem muito para geração de todas as coisas, uma sendo quente e de natureza ativa, a outra úmida e fria, e é por essas que todas as
  • 4. 4 coisas são trazidas à luz e nutridas, e assim cada coisa particular no universo é aperfeiçoada e completada pelo sol e pela lua. Tendo concebido os contrários dessa forma, os homens pareciam sentir uma necessidade instintiva de uma lacuna entre elas, que tinha que ser completada. Se existiam positivo e negativo, deveria haver o neutro. Alguma coisa tinha que mediar os contrários. Assim nascia o número místico 3, o qual tinha tido uma significância especial desde os tempos mais antigos. Essas ideias podem ser desenvolvidas em grande detalhe para mostrar como o número tem sido importante no pensamento do homem, porque toda uma escola de filosofia pôde ser fundada por Pitágoras para devotar-se aos mistérios dos números, e porque mesmo hoje os devotos da numerologia são encontrados em todos os lugares. Entretanto, o conceito dos dois contrários e do terceiro mediador será encontrado no pensamento dos primeiros alquimistas. Os babilônios eram hábeis observadores das estrelas. Muito cedo em sua história eles desenvolveram a ideia de que os corpos celestes eram controlados por deidades que influenciavam as vidas dos homens.
  • 5. 5 A partir daí foi apenas um salto para o conceito de que o sol, a lua, os planetas, e as estrelas governavam cada evento na terra. A “ciência” da astrologia nascia e era desenvolvida a um extremo pelos babilônios e assírios. nenhuma atividade de importância poderia começar até que as estrelas tivessem sido consultadas. A elaboração de horóscopos tornou se uma das mais importantes atividades dos sacerdotes. Quando uma criança estava para nascer, um assistente permanecia ao lado da cama da mãe. No momento do nascimento, ele tocava seus címbalos e o astrólogo no telhado imediatamente anotava a posição das estrelas. O Sol, a Lua, e cinco planetas, eram os poderes regentes do mundo. A cada um era assinalada uma função especial e um conjunto de propriedades. Cada um dos astros controlava especificamente um número de objetos terrestres, incluindo os metais que desempenhavam uma parte importante nas vidas das pessoas.
  • 6. 6 O sol, o poder mais forte e mais brilhante, controlava naturalmente o metal mais nobre, o Ouro. Por sua vez, a lua normalmente controlava a Prata, e os planetas os outros metais. O metal particular que era dominado por cada planeta varia um pouco de época para época e de escritor para escritor. Entretanto, na era dos primórdios da Alquimia, Marte era relacionado ao Ferro, Vênus ao Cobre, Saturno ao Chumbo, Júpiter ao elektro, e mercúrio ao estanho. Apesar de nos tempos babilônicos os metais provavelmente não terem maior significado especial que alguns outros materiais, o padrão do controle das substâncias pelos corpos astrais estava lançado e poderia mais tarde ser expandido pelos alquimistas. Outra consequência das ideias da astrologia também tomou grande significância para a Alquimia em tempos posteriores: aos grandes imensos poderes nos céus correspondiam os objetos menores na terra que eles controlavam. Uma mudança em um era refletida em uma mudança no outro. O mundo maior podia ser chamado o Macrocosmo; o inferior, o Microcosmo. Macrocosmo e Microcosmo eram inseparáveis.
  • 7. 7 O que acontecia em um acontecia no outro. essa ideia passou por muitas variações, algumas das quais serão discutidas adiante. A principal contribuição dos babilônios para a Química foi de natureza astrológica. Essas ideias se disseminaram para o Egito, mas a mente egípcia tinha um caráter mais prático. Enquanto os egípcios aceitavam a astrologia, eles nunca deram a ela a importância assumida entre os babilônios. A cosmologia egípcia era amplamente mitológica, mas sua ciência tendia a ser eminentemente prática. Fragmentos dos seus papiros médicos e matemáticos mostra-nos que eles podiam observar objetivamente e fazer um uso agudo da razão. Assim eram suas artes práticas que contribuíram muito para o desenvolvimento da Química. Essa fase da sua contribuição será considerada na descrição do surgimento da Alquimia grega. As correntes de pensamento cosmológico e ideias científicas das duas grandes civilizações antigas, misturando e influenciando
  • 8. 8 uma à outra por um período de dois mil anos, foram eventualmente focadas em uma nova nação cuja curiosidade intelectual e pensamento especulativo, fertilizado pelos conceitos antigos, produziu muito da fundação sobre a qual a ciência posterior pode dizer ser baseada. Essa nação era a Grécia. QUESTÕES 1) Qual a natureza da contribuição dos babilônios à Química? O mundo maior podia ser chamado o Macrocosmo; o inferior, o Microcosmo. Macrocosmo e Microcosmo eram inseparáveis. O que acontecia em um acontecia no outro. essa ideia passou por muitas variações, algumas das quais serão discutidas adiante. A principal contribuição dos babilônios para a Química foi de natureza astrológica. 2) Qual a diferença de paradigma na forma de encarar o conhecimento que se pode observar entre Babilônicos e Egípcios? O conhecimento egípcio era eminentemente mitológico mas o conhecimento técnico era bastante prático. O conhecimento bavilônico era mias focado no aspecto mágico-religioso (astrologia). 3) Qual o povo que foi influenciado pelos Babilônicos e Egípcios? Grego.