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PLANO ASSISTENCIAL,
PRESCRIÇÕES, EVOLUÇÃO E
PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
  SEGUNDO WANDA AGUIAR
  HORTA
PLANO ASSISTENCIAL

 É   a determinação global da assistência
   de enfermagem de acordo com os
   diagnósticos de enfermagem;
  Desta forma, analisa-se os problemas
   de enfermagem identificados e, então,
   lista-se as futuras ações assistenciais;
  Deve-se subdividir tais ações em 4
   subgrupos:
PLANO ASSISTENCIAL

  Fazer e ajudar;
  Orientação;
  Supervisão;
  Encaminhamento.
EXEMPLIFICAÇÃO DO PA.

  Paciente pós-AVC hemorrágico,
   acamado e totalmente dependente dos
   cuidados de enfermagem.
  PLANO ASSISTENCIAL
 - Fazer e ajudar:
 Banho no leito, sinais vitais, mudança de
   decúbito, exercícios respiratórios,
   elevação de cabeceira a 30º.
EXEMPLIFICAÇÃO DO PA.
 - Orientação:
 Acerca da patologia e tratamento, quanto
   a necessidade de movimentação ativa
   no leito, rotina de visitação familiar.
 - Supervisão:
 Observar frequência e padrão das
   eliminações vesico-intestinais, padrão
   de sono, sinais de infecção, sensação
   álgica.
EXEMPLIFICAÇÃO DO PA.

 -Encaminhamento:
 Psicóloga, assistente social e nutricionista.
PRESCRIÇÕES DE
        ENFERMAGEM
 Configuram    o roteiro diário (aprazado)
  que coordena as ações da equipe de
  enfermagem junto aos clientes;
 Corresponde à dinamização do plano
  assistencial;
 Deve-se enumerar as ações, utilizar o
  verbo no infinitivo e haver o
  aprazamento;
PRESCRIÇÕES DE
        ENFERMAGEM
 Devem   existir numa folha exclusiva ou
  usa-se a própria folha de prescrição
  médica da instituição;
 Traduzem a ação correspondente ao
  nível de dependência de enfermagem;
 Desta forma, utiliza-se alguns verbos de
  acordo com as ações de ajudar e fazer;
  orientação; supervisão; e
  encaminhamento;
PRESCRIÇÕES DE
        ENFERMAGEM
 Fazer: aplicar, banhar, executar,
  administrar, executar, lubrificar, pesar,
  mudar;
 Ajuda: acompanhar, auxiliar, facilitar,
  fornecer, permitir, ajudar;
 Supervisão: observar, controlar, avaliar,
  inspecionar, supervisionar;
 Encaminhamento: encaminhar, levar,
  conduzir, dirigir.
PRESCRIÇÕES DE
        ENFERMAGEM
A  prescrição deve ser concisa, clara e
  específica;
 Sempre checada quando realizada;
 Anota-se observações dos cuidados
  prestados e não prestados.
EXEMPLIFICAÇÃO DE
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
 1. Aferir sinais vitais 6/6h – 12 18 24 06.
 Avaliação: 12h- Tax- 37,1ºC, FC- 72bpm,
    FR- 16irpm, PA- 130x70 mmHg;
 2. Orientar quanto à necessidade de
    movimentação ativa no leito – Nas 24
    horas.
 Avaliação: 11h- Paciente relatou que
    sente muita dor quando realiza a
    extensão de MMII;
EXEMPLIFICAÇÃO DE
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
 3. Supervisionar as eliminações vesico-
   intestinais quanto a quantidade e
   aspecto - Nas 24 horas.
 Avaliação: 20h evacuou fezes com
   sangue tipo “borra de café” (melena).
 4. Elevar a cabeceira a 30º- Nas 24 horas.
 Avaliação: 09:30h melhorou o padrão
   respiratório.
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

 É  o relato diário ou periódico das
   mudanças sucessivas que ocorrem no
   paciente;
  É uma avaliação global do plano de
   cuidados;
  A redação deve ser clara e sucinta,
   utilizando terminologias semiológicas;
  Da evolução poderão advir mudanças;
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

  Estas  mudanças visam melhorar a
   assistência de enfermagem prestada ao
   cliente;
  Exerce, portanto, um verdadeiro controle
   sobre a qualidade e quantidade das
   assistências de enfermagem.
EXEMPLIFICAÇÃO DE
           EVOLUÇÃO
Sinais vitais: Tax- 36,8ºC; FC- 75 bpm; FR- 18 irpm; PA-
  160x90 mmHg.
  Paciente torporoso, confuso, acianótico, anictérico,
  pálido e hipohidratado. Apresenta lesão descamativa
  em couro cabeludo, mucosas oculares hipocoradas,
  cavidade bucal com secreção esbranquiçada em
  língua, linfoadenomegalia em região submandibular, à
  ausculta cardíaca BNF em 2t, à ausculta pulmonar
  MUVA com roncos difusos bilateralmente. Abdome
  tenso, peristalse diminuída (2 ruídos em 1 minuto),
  doloroso à palpação superficial, genitália sem
  anormalidades, MMII edemaciados com formação de
  cacifo em maléolos tibiais D e E, pulsos femoral,
  poplíteo e pedioso presentes.
PROGNÓSTICO DE
       ENFERMAGEM
É  a estimativa da capacidade do ser
  humano em atender às suas
  necessidades básicas;
 O prognóstico indicará as condições que
  o cliente atingiu na alta hospitalar;
 Ele chegou à total dependência?
 Está dependente no quê?
PROGNÓSTICO DE
        ENFERMAGEM
 Um  bom prognóstico é aquele que leva
  ao autocuidado;
 Um prognóstico sombrio é aquele que
  se dirige para a dependência total.
EXEMPLIFICAÇÃO

 Paciente apresenta dependência para
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Plano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico de enfermagem segundo Wanda Aguiar Horta

  • 1. PLANO ASSISTENCIAL, PRESCRIÇÕES, EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM SEGUNDO WANDA AGUIAR HORTA
  • 2. PLANO ASSISTENCIAL É a determinação global da assistência de enfermagem de acordo com os diagnósticos de enfermagem;  Desta forma, analisa-se os problemas de enfermagem identificados e, então, lista-se as futuras ações assistenciais;  Deve-se subdividir tais ações em 4 subgrupos:
  • 3. PLANO ASSISTENCIAL  Fazer e ajudar;  Orientação;  Supervisão;  Encaminhamento.
  • 4. EXEMPLIFICAÇÃO DO PA.  Paciente pós-AVC hemorrágico, acamado e totalmente dependente dos cuidados de enfermagem.  PLANO ASSISTENCIAL - Fazer e ajudar: Banho no leito, sinais vitais, mudança de decúbito, exercícios respiratórios, elevação de cabeceira a 30º.
  • 5. EXEMPLIFICAÇÃO DO PA. - Orientação: Acerca da patologia e tratamento, quanto a necessidade de movimentação ativa no leito, rotina de visitação familiar. - Supervisão: Observar frequência e padrão das eliminações vesico-intestinais, padrão de sono, sinais de infecção, sensação álgica.
  • 6. EXEMPLIFICAÇÃO DO PA. -Encaminhamento: Psicóloga, assistente social e nutricionista.
  • 7. PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM  Configuram o roteiro diário (aprazado) que coordena as ações da equipe de enfermagem junto aos clientes;  Corresponde à dinamização do plano assistencial;  Deve-se enumerar as ações, utilizar o verbo no infinitivo e haver o aprazamento;
  • 8. PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM  Devem existir numa folha exclusiva ou usa-se a própria folha de prescrição médica da instituição;  Traduzem a ação correspondente ao nível de dependência de enfermagem;  Desta forma, utiliza-se alguns verbos de acordo com as ações de ajudar e fazer; orientação; supervisão; e encaminhamento;
  • 9. PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM  Fazer: aplicar, banhar, executar, administrar, executar, lubrificar, pesar, mudar;  Ajuda: acompanhar, auxiliar, facilitar, fornecer, permitir, ajudar;  Supervisão: observar, controlar, avaliar, inspecionar, supervisionar;  Encaminhamento: encaminhar, levar, conduzir, dirigir.
  • 10. PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM A prescrição deve ser concisa, clara e específica;  Sempre checada quando realizada;  Anota-se observações dos cuidados prestados e não prestados.
  • 11. EXEMPLIFICAÇÃO DE PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM 1. Aferir sinais vitais 6/6h – 12 18 24 06. Avaliação: 12h- Tax- 37,1ºC, FC- 72bpm, FR- 16irpm, PA- 130x70 mmHg; 2. Orientar quanto à necessidade de movimentação ativa no leito – Nas 24 horas. Avaliação: 11h- Paciente relatou que sente muita dor quando realiza a extensão de MMII;
  • 12. EXEMPLIFICAÇÃO DE PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM 3. Supervisionar as eliminações vesico- intestinais quanto a quantidade e aspecto - Nas 24 horas. Avaliação: 20h evacuou fezes com sangue tipo “borra de café” (melena). 4. Elevar a cabeceira a 30º- Nas 24 horas. Avaliação: 09:30h melhorou o padrão respiratório.
  • 13. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM É o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem no paciente;  É uma avaliação global do plano de cuidados;  A redação deve ser clara e sucinta, utilizando terminologias semiológicas;  Da evolução poderão advir mudanças;
  • 14. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM  Estas mudanças visam melhorar a assistência de enfermagem prestada ao cliente;  Exerce, portanto, um verdadeiro controle sobre a qualidade e quantidade das assistências de enfermagem.
  • 15. EXEMPLIFICAÇÃO DE EVOLUÇÃO Sinais vitais: Tax- 36,8ºC; FC- 75 bpm; FR- 18 irpm; PA- 160x90 mmHg. Paciente torporoso, confuso, acianótico, anictérico, pálido e hipohidratado. Apresenta lesão descamativa em couro cabeludo, mucosas oculares hipocoradas, cavidade bucal com secreção esbranquiçada em língua, linfoadenomegalia em região submandibular, à ausculta cardíaca BNF em 2t, à ausculta pulmonar MUVA com roncos difusos bilateralmente. Abdome tenso, peristalse diminuída (2 ruídos em 1 minuto), doloroso à palpação superficial, genitália sem anormalidades, MMII edemaciados com formação de cacifo em maléolos tibiais D e E, pulsos femoral, poplíteo e pedioso presentes.
  • 16. PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM É a estimativa da capacidade do ser humano em atender às suas necessidades básicas;  O prognóstico indicará as condições que o cliente atingiu na alta hospitalar;  Ele chegou à total dependência?  Está dependente no quê?
  • 17. PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM  Um bom prognóstico é aquele que leva ao autocuidado;  Um prognóstico sombrio é aquele que se dirige para a dependência total.
  • 18. EXEMPLIFICAÇÃO  Paciente apresenta dependência para higienização corporal, mobilização e nutrição. Prognóstico de efermagem ruim.