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Ministério da Saúde - MS
Secretaria de Assistência à Saúde - SAS
Departamento de Assistência e Promoção à Saúde - DAPS
Coordenação Materno-Infantil - COMIN
Serviço de Assistência à Saúde do Adolescente - SASAD
NORMAS DE ATENÇÃO
À SAÚDE INTEGRAL
DO ADOLESCENTE
VOLUME II
SAÚDE MENTAL
SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA
Brasília, 1993
MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE
Dr. HENRIQUE SANTILLO
SECRETÁRIO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Dr. CARLOS EDUARDO V. MOSCONI
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA E PROMOÇÃO À
SAÚDE
Dr. DOMINGOS SÁVIO DO NASCIMENTO ALVES
COORDENADORA MATERNO-INFANTIL
Dra. JOSENILDA DE A. CALDEIRA BRANT
CHEFE DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO ADOLESCENTE
Dra. RACHEL NISKIER SANCHEZ
Impresso com recursos do Acordo de Cooperação Técnica Brasil/PNUD - Projeto BRA/90-032
Desenvolvimento Institucional do Ministério da Saúde - Projeto Nordeste
Acordo de Empréstimo BIRD 3135/BR
FICHA CATALOGRÁFICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assis -
tência à Saúde-SAS. Departamento de Assistência e
Promoção à Saúde-DAPS. Coordenação Materno-Infantil -
COMIN. Serviço de Assistência à Saúde do Adolescente-
SASAD.
Normas de Atenção à Saúde Integral de Adolescente -
Vol. II - Saúde Mental. Sexualidade na Adolescência.
Brasília, Ministério da Saúde, 1993.
28 p.
Sumário
SAÚDE MENTAL................................................................................................. 6
SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA............................................................. 18
SAÚDE MENTAL
Introdução
A psicologia da adolescência está vinculada à compreensão do significado de suas
transformações corporais, da evolução do pensamento e do conhecimento, das modificações
de socialização emergentes nesta fase da vida, que conduzem à definição da identidade.
A adolescência inaugura como nova forma de visão de si e do mundo, reeditando todo o
desenvolvimento infantil em busca de definições de caráter social, sexual, ideológico e
vocacional.
A elaboração deste momento evolutivo se faz dentro de um tempo individual e de uma
forma pessoal, através de reformulações contínuas da imagem corporal, de adaptações
sociais freqüentes na família em tranformações e na sociedade que exerce pressões.
Além destas tarefas, o adolescente vê-se envolvido com as manifestações de seus impulsos
instintivos, que tendem a exteriorizar-se através de condutas, nem sempre consideradas
dentro dos limites socialmente aceitos.
De fato, é fundamental o conhecimento dos aspectos do desenvolvimento normal e
patológico, para indentificar-se o adolescente de alto risco e partir-se para um trabalho com
vistas à promoção da saúde e prevenção de doenças, detecção e tratamento das
psicopatologias.
Para tal, tornam-se imprescindíveis programas de capacitação das equipes de saúde.
Não se pode omitir, nesta oportunidade, a grande incidência de acidentes, homicídios e
suicídios, que significam hoje as causas mais freqüentes de mortalidade para este grupo
etário.
Paralelamente, as depressões, o abuso de drogas, os desajustes na família, na escola e no
trabalho, se bem identificados, poderão ser minimizados pela equipe de saúde.
7
NÍVEIS DE PREVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL
A PREVENÇÃO PRIMORDIAL em Saúde Mental visa o desenvolvimento harmônico do
indivíduo.
A implementação deve ser planejada nos níveis:
do Indivíduo
da Família
da Instituição
da Comunidade
Como trabalhar isso?
1. Desenvolvimento no indivíduo a consciência de que aquilo que ele é, sua auto estima, a
forma como ele lida com os fatores de proteção à saúde poderão ser transmitidos ao
adolescente (postura).
2. A família é a unidade básica social necessária para o desenvolvimento pleno do
indivíduo, onde se estrutura o espaço adequado que possibilita as mais variadas
experiências emocionais e formas de relacionamento.
3. Espera-se que a instituição detenha o senso crítico em relação à sua estrutura e funcione
com o objetivo de:
manter-se em permanente desenvolvimento.
ser permeável à comunidade e a outras instituições, e em sintonia com o momento
evolutivo do adolescente.
4. A comunidade é constituída por indivíduos cumprindo diferentes etapas do
desenvolvimento. A adolescência é uma destas etapas, que influencia e é influenciada
por todas as demais.
Ações:
a) Levantar o perfil sócio-econômico e cultural da comunidade.
b) Levantar os recursos da comunidade
c) Apoiar as iniciativas dos adolescentes nas seguintes áreas:
Nutrição
Educação
Trabalho
Esportes
Lazer
Artes
Ecologia
Nutrição
orientação nutricional
gerar projetos, tais como, comunitária
8
Educação:
referir à escola
adequar a escola às necessidades dos adolescentes através de debates, palestras, cursos,
etc.
promover atividades em conjunto com as escolas envolvendo pais, professores e
adolescentes.
incentivar atividades extracurriculares, tais como: grupo de leitura, concurso de poesia,
concurso de oratória, “grêmios”, e outros.
Trabalho:
referir o adolescente a uma atividade compatível com seu nível de desenvolvimento e
com função educativa.
Esporte:
estimular todas as atividades esportivas individuais e coletivas - com ênfase no aspecto
formativo.
Lazer:
estimular desenvolvimento da consciência da utilização do tempo livre, promovendo
atividades que estimulem a criatividade:
trabalhos manuais
pesquisas
prestação de serviços à comunidade
atividades folclóricas, comemorativas, históricas, lúdicas, etc.
jornal mural
atividades grupais
Artes:
incentivar grupos de artes cênicas, plásticas, musicais e dança.
Ecologia:
incentivar a formação de grupos de defesa do meio ambiente
PREVENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE MENTAL
A adolescência é a continuação de um processo que se iniciou com a concepção e prossegue
durante a infância. Portanto, está condicionada a todas as vicissitudes biológicas e
psicossociais das etapas anteriores.
A partir destas reflexões, concluímos que realizar Prevenção Primária em Saúde Mental do
adolescente pressupõe:
planejamento familiar (“Gravidez desejada”)
assistência pré-natal integral
assistência ao parto e puerpério
promoção da amamentação
promoção do alojamento conjunto (facilitação do estabelecimento do vínculo mãe-pai-
filho)
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral da criança
orientação aos pais
e todas as outras normas de atenção à criança e à família.
É importante enfatizar que a adolescência caracteriza-se:
pelo amadurecimento do aparelho reprodutivo e suas implicações
mudança do corpo e transformação da imagem corporal
9
modificações do sentir a sexualidade direcionada para os genitais.
modificação da percepção e do pensamento, passando do concreto para o abstrato.
variações do humor
modificações das relações sociais (afastamento progressivo da família)
reformulação e estabelecimento dos valores éticos, morais e estéticos
estruturação das bases da identidade adulta.
Por tudo isso, a Prevenção Primária em Saúde Mental implica também em: desenvolver
atividades direcionadas ao adolescente, aos pais, profissionais que trabalham com os
adolescentes e á comunidade com objetivo de:
informar e proporcionar o reconhecimento das características próprias desta etapa
evolutiva.
grupos de pais e profissionais para discutir características próprias de seu
desenvolvimento e dificuldades associadas e emergentes.
grupos de adolescentes para discutir características próprias do seu desenvolvimento e
dificuldades associadas e emergentes.
DETECÇÃO DE FATORES DE RISCO
Fatores de risco são condições que dispõem o adolescente a desenvolver um distúrbio
mental
Fatores de Risco Psicossocial:
1. Individuais:
deficiência física, mental e sensorial
dificuldade escolar
situação de abondono
maus tratos
perda de familiar próximo
2. Familiares
pais separados
desagregação familiar
adoção
situação sócio-econômica précaria
3. Institucional:
autoritarismo
maus tratos
4. Comunitário
desemprego
condições précarias de trabalho
migração
violência social
Para Detectar os Fatores de Risco num Adolescente, utiliza-se:
entrevista
observação na sala de espera
10
Conduta ao Detectar um Adolescente com Risco de desenvolver um Distúrbio
Mental:
acompanhamento ambulatorial
acompanhamento individual e/ou grupal
referir a um programa de orientação
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA EM SAÚDE MENTAL
É o conjunto de ações que conduzem a um tratamento precoses com finalidade de recuperar
a saúde e/ou evitar o agravamento.
Ao identificar pacientes com:
distúrbios emocionais
problemas escolares
distúrbios psico-motores
distúrbios de conduta
distúrbios psicossomáticos
Referir ao atendimento especializado em saúde mental.
1. Retardo Mental
Inferioridade geral no desenvolvimento intelecual e desempenho educacional e social
marcamente inferior ao que se espera para idade cronológica.
A etiologia pode ser genética. Os fatores não genéticos podem ser múltiplos, podendo
existir causas pré-natais, perinatais e pós-natais que provoquem alterações cerebrais
orgânicas e/ou funcionais.
Assim, temos:
Retardo Mental associado a moléstias ou condições devidas a infecções e infestações.
Pré-natais: Rubéola, Toxoplasmose, Cisticercose, etc.
Pós-natais: Vírus, Bactérias, etc.
Retardo Mental associado a moléstias ou intoxicações:
Toxemias da gravidez, “Kernicterus”, Pós-imunizações
Retardo Mental por trauma ou agentes físicos:
Trauma pré-natal, trauma mecânico do parto, anóxia de parto, contusões,
hemorragias, etc.
Retardo Mental por desordem de metabolismo:
Desnutrição, erros inatos do metabolismo.
Retardo Mental associado a moléstias ou condições devidas a malformações:
Neurofibromatoses, Angiomatoses, Esclerose Tuberosa, etc.
Retardo Mental por defeitos cerebrais congênitos ou anomalias cromossômicas:
Panencefalia, Anomalias Cerebrais Múltiplas, Craniostenose, Hidrocefalia, Macro e
Microcefalia, Síndrome de Down, Trissomias, etc.
Retardo Mental por manifestações reativas estruturais:
Escleroses Difusas e Leucodistrofias.
Retardo Mental de causa presumivelmente psicogênica e com reações funcionais.
Retardo Mental cultural-familiar, psicogênica por privação ambiental, associado a
distúrbio de natureza psicótica e outras manifestações funcionais.
O diagnóstico é um problema complexo, que requer: exame clínico, exame neurológico,
exame psiquiátrico, estudo psicológico, avaliação radiológica e laboratorial, estudo social,
exame ortopédico, ortofônico (em determinados casos), e outros.
11
Ações
1. Referir para tratamento médico, psicopedagógico, fisioterápico, psicoterápico e
auxiliar (correção dos defeitos físicos).
2. Assessorar os pais, ajudando-os a enfrentar a problemática, superando sentimento de
culpa e honestidade para com o adolescente. Detectar atitudes de superproteção e
abandono, torná-las conscientes e trabalhar com os pais estas situações.
3. Orientar os pais quanto às possibilidades reais do filho. É importante enfatizar que, se
as potencialidades intectuais estão diminuídas, existem outras alternativas, como
atividades em agricultura, oficios domésticos, artesanatos e outros.
4. Orientar os pais na busca de sustenção econômica par o filho (pensão, seguro, saúde
etc.)
5. Encaminhar o adolescente para os recursos da comunidade, que possam oferecer
Prograrmas de Ensino e Trabalho de acordo com as suas possibilidades intelectuais.
6. Referir o adolescente para programas de Treinamento ocupacional, Oficinas
pedagógicas e lazer (recreação, parques, natação, escotismo e colônias de férias).
2. Dificuldade Escolar
Dificuldade Escolar Transitória
Ações
1. Ouvir o adolescente.
2. Identificar oproblema.
3. Verificar se trata-se de manifestação de dificuldades específicas do desenvolvimento.
4. Ajudar o adolescente a tornar-se consciente do que está ocorrendo com ele.
Dificuldade escolar que Perdura
Ações
1. Ouvir oadolescente.
2. Identificar o problema.
3. Invesitgar fobia escolar, angústia, sentimento depressivos, dimorfobias, etc.
4. Pesquisar a existência de problemas familiares.
5. Buscar, em conjunto com a família do adolescente, soluções para os conflitos
emergentes.
6. Se existirem indicadores de distúrbios psicológicos, referir para técnico de saúde
mental.
7. Se existirem indicadores de retardo mental, seguir as instruções em Retardo Mental
3. Distúrbios de Conduta
Padrões repetitivos e persistentes de conduta agressiva e/ou não agressiva que violam os
direitos dos demais ou as regras sociais correspondentes ao grupo de origem e que podem
manifestar-se por:
1. Furto isoladamente ou em grupo, com ou sem enfrentamento da vítimas.
2. Violência física contra os bens e contras as pessoas, vandalismo, violação,
arrombamentos de casa, assaltos, etc.
3. Violação de uma série de regras importantes em casa, na escola, no trabalho
(vadiagem, fuga, abuso de drogas, ausências repetidas do colégio).
4. Atuação sexual precoce, consumo de álcool, drogas, rendimento escolar baixo, pouca
tolerância à frustração, irritabilidade fácil e/ou intensa.
12
Ações
1. Investigar problemas familiares.
2. Tentar trabalhar em conjunto com a família e o adolescente os problemas emergentes.
3. Tentar introduzir o adolescente em grupo da comunidade de estrutura organizada e
claramente definida, onde o jovem possa encontrar modelos de identificação positivos
que lhe permitam dar continuidade ao desenvolvimento.
4. Referir ao técnico de saúde mental, quando necessário e, nestes casos, incluir a família
do adolescente.
4. Depressão
Na adolescência, a depressão, como entidade clínica, se manifesta sob a forma de
equivalentes.
São Equivalentes Depressivos:
Distúrbios de conduta (desobediência, raiva, fuga, nervosismo, fastio, fadiga,
autodestrutividade, tendências masoquistas, predisposição a acidentes), delinquência,
fobia escolar, tedências neuróticas, queixas psicossomáticas.
Nervosismo, hipocondria, concentração defeituosa, toxicomania, conduta sexual.
Anorexia nervosa, etc.
A angústia é um afeto de base raramente ignorada pelo adolescente. É classicamente
definida como sinal de perigo iminente, um sentimento de desorganização, até mesmo da
desrealização. O indivíduo se sente esmagado, em estado de desespero, Alguns sinais físicos
se associam a esta sensação: mal-estar, tremores. Os tremores centrados no corpo
representam, em muitos casos, o primeiro ponto de referência utilizado pelo adolescente
para tentar prestar conta desta angústia.
Os tremores hipocondríacos são aqueles centrados no corpo e na saúde física e psíquica com
preocupação exagerada das mínimas funções fisiológicas. Assim, as cefaléias, queixas
abdominais (obesidade, magreza, estatura) e com os caracteres sexuais (pilosidade, seios,
órgãos sexuais) podem ser a expressão destes temores.
Ações
1. Escutar o adolescente.
2. Investigar se trata-se de manifestações de dificuldades específicasdo desenvolvimento.
3. Avaliar sua auto-estima, através de apoio, confiança e reconhecimento de suas
capacidades reais.
4. Investigar a existência de conflitos familiares, dificuldades econômicas, alcoolismo e
outros capazes de desencadear a depressão.
5. Integrar o adolescente em grupos de trabalhos junto com outros adolescentes, com
supervisão de um técnico de saúde, que trabalha com os jovens as questões próprias do
desenvolvimento.
6. Incluir a família do adolescente em grupos de trabalho.
7. Corrigir práticas relativas a dietas, esportes, lazer, higiene corporal, etc.
8. Assegurar o apoio ao adolescente, garantindo que a equipe de Saúde Mental estará
sempre á sua disposição, quando ele necessitar ajuda.
9. Referir ao Psiquiatra e/ou Psicólogo aqueles casos de depressão que se prolonguem.
10. A equipe de Saúde deve estar atenta aos indicadoresde risco de suicídio (ver instruções
anexas).
13
5. Risco de Suicídio
Suicídio é a vontade ou desejo deliberado de se matar. A tentativa de suicídio caracteriza o
“fracasso” de um suicídio, independentemente da causa deste fracasso. Equivalentes
suicidas, conduta suicida ou conduta perigosa são comportamentos que, por sua natureza,
colocam em risco a vida sujeito ou sua integridade física.
Fatores de Risco:
Familiares
Conflitos dentro da família, separações, ausência do pai, alcoolismo, história de
antecedentes de tentativas de suicídio.
Sócio-culturais
Mudança de residência, população imigrante, mudança de hábitos no contexto vital (escola,
trabalho), rupturas com grupos de pares. Regiões onde existe maior desintegração das
relações sociais.
Individuais
Fracasso escolar e interrupção dos estudos. Farmacodependência, a existência de um
diagnóstico psiquiátrico (neurose, psicose, estado depressivo).
Alto Risco Suicida
1. O adolescente que se encontre em situação de desespero por qualquer motivo (social,
legal, econômico ou afetivo).
2. O adolescente doente físico, que se sente muito só e com grande tristeza.
3. O adolescente que apresenta sinais de perda de peso, lentidão de movimentos, marcado
sentimento de culpa.
4. O adolescente que trata história de perda de familiar próximo, ingestão excessiva de
bebida alcoólica ou outras drogas.
5. Evidência de psicose, com delírios de alucinações.
Ações
1. Referir ao técnico de saúde mental, em quaisquer das situações acima.
2. Valorizar a seriedade das ameaças de suicídio.
3. Escutar o adolescente sem criticar ou fazer julgamentos, tentando estabelecer uma
relação positiva.
4. Investigar pensamento ou tentativas de suicídio, caso não tenham sido mencionadas
antes.
5. Alertar a família sobre a gravidade do acontecimento.
6. Integrar o adolescente em grupo de trabalho com outros adolescentes de forma a
restabelecer sua confiança e esperança, reforçando suas idéias positivas.
6. Psicose
É possível suspeitar de psicose naqueles casos em que o indivíduo apresente:
Idéias delirantes (crenças falsas de grandeza, perseguição e outras), que considere
reais, não existindo forma de convencê-lo do contrário, apesar dos argumentos lógicos
que se lhe ofereça.
Sentimentos inapropriados (o indivíduo ri de situações que normalmente são tristes).
Incoerência (não se pode compreender o que ele diz).
Grande agitação ou lentidão de movimentos.
Alucinações auditivas ou visuais.
14
Comportamento social estranho para o ambiente em que vive (veste-se de forma
bizarra, faz gestos estravagantes, comporta-se de forma retraída ou agressiva ou se
isola de seu de grupo companheiros).
Transtornos do sono
Desajuste no trabalho e na escola.
Perda de contato com a realidade.
Desorientação no tempo e no espaço
Falta de consciência da própria doença (nega que exista qualquer problema e acusa os
outros de serem perversos).
Perda de interesse por suas metas e objetivos futuros.
Ações
1. Estabelecer relação satisfatória com o adolescente e sua família.
2. Escutar atentamente, não interromper.
3. Oferecer ajuda e orientar quanto à alimentação, higiene corporal, sono e possíveis
recaídas.
4. Referir ao técnico de saúde mental.
7. Farmacodependência
Farmacodependência é um estado de dependência psíquica ou física ou ambas ao mesmo
tempo, em relação a um produto, estabelecendo-se em um sujeito após o uso periódico ou
contínuo deste produto. (O.M.S. - 1965).
Toxicômico é todo aquele que, a partir de um produto de base, faz a escalada rumo a outro
produto ou produtos, que utiliza cotidiana ou quase cotidianamente.
População de Risco
Pessoas oriundas de famílias dissociadas (separação, divórcios, ausência do pai,
desentendimento etc.), com tendência à ingestão de medicamentos e alcoolismo.
Pessoas com história de angústia e sofrimento que carregam desde a infância (doenças
psicossomáticas, distúrbios de caráter, dificuldades escolares, tentativas de suicídio,
etc.).
A utilização regular de importante quantidade de drogas lícitas.
Ações
1. Investigar se há abuso de drogas ou seja, a incapacidade de reduzir e abandonar a
droga, a manutenção do consumo apesar de saber dos transtornos físicos e psíquicos
que provoca, a deterioração da atividade física e psicológica, agressividade, distúrbios
de conduta, dificuldades legais.
2. Se há dependência física, referir o adolescente para um Programa Especial de
Tratamento de Farmacodependência.
3. Informar a família sobre o envolvimento do adolescente com drogas. Trabalhar com os
pais as armas de que dispõem para o combate às drogas: amor, carinho, compreensão e
diálogo.
4. Incorporar o adolescente a um grupo de jovens com supervisão de equipe especializada
de forma que se faça um trabalho curativo e preventivo.
5. Estabelecer programas educativos, a partir do levantamento de necessidades da
comunidade, que envolvam as famílias, escolas, organizações locais, permitindo o
debate amplo num esforço especial no campo da prevenção.
15
8. Masturbação
Com a puberdade, afloram intensamente os impulsos sexuais, acompanhados de um notório
interesse pelos genitais; há uma tendência à masturbação, que é considerada um processo
natural dentro do desenvolvimento evolutivo. É interpretada como descarga de tensão e
modalidade de elaboração de identidade sexual.
Masturbação Compulsiva
Nesta circunstância, o adolescente pode praticar em excesso a masturbação para evitar fortes
sentimentos depressivos ansiosos ou por sérios problemas que vem carregando há mais
tempo e ligados ao processo de desenvolvimento de sua identidade sexual.
Ações
Referir ao técnico de saúde mental.
9. Homossexualismo
Na fase inicial da adolescência os jovens de ambos os sexos podem passar por um período
de aparente homossexualidade. Episódios de masturbação mútua ou diferentes modalidades
de excitação sexual podem ser um meio de experimentar sua maturidade física e as
sensações corporais a ela relacionadas. Estas atividades são experimentais e devem ser
interpretadas como defesas temporárias contra os temores ou inseguranças relativas ao sexo
oposto
Ações
1. ajudar os adolescentes a tornarem-se conscientes das dificuldades do próprio
desenvolvimento.
2. Orientar os pais com relação à etapa evolutiva em que se encontrem os filhos.
3. Integrar o adolescente em grupos de jovens para trabalhar as questões do seu próprio
desenvolvimento.
Considerar a existência de elementos homossesuais (Lebovici e Kreisler), quando:
1. Adolescentes se mostram atraídos por pessoas do mesmo sexo e não se interessam por
aqueles do sexo oposto. Esta inquietação os leva à consulta.
2. Os adolescentes são levados à consulta pelos pais, que temem o escândalo do
homossexualismo, esquecendo-se de outros domínios mais inquietantes do
comportamento de seus filhos. Nestes casos, o homossexualismo pode organizar-se
rigidamente e os conflitos com os pais reforçam a prática homossexual.
3. Como aspecto de desequilíbrio da personalidade, o homossexualismo pode assinalar o
ingresso na psicose e luta contra a ansiedade neurótica. Pode-se inscrever no quadro
das condutas psicóticas, acompanhadas de outras manifestações como prostituição e
toxicomania.
4. A neurose obsessiva pode ter como tema o constante repúdio de desejos homossexuais
O homossexualismo também pode ser temática freqüente dos delírios esquizofrênicos.
O termo homossexual deve ser reservado para aqueles casos que se dedicam a práticas
homoeróticas, com um gosto exclusivo e de forma repetitiva.
Ações
Referir ao técnico de saúde mental.
16
SEXUALIDADE NA
ADOLESCÊNCIA
INTRODUÇÃO
O trabalho de “normalizar” assunto como sexualidade humana se mostrou impossível e
sabido desde a proposta pelo grupo que trabalhou nessa área.
Assim, a idéia foi que se fizesse uma exposição sintética e metodizada do assunto,
considerando os níveis de atenção e os conteúdos pertinentes à adolescência.
Daí resultaram os quadros que se seguem e que, sobretudo, colocamos para avaliação crítica
e sugestões dos colegas.
Ainda como introdução, considerou-se importante uma folha inicial contendo conceitos
operacionais básicos sobre o assunto.
19
CONCEITOS
SEXUALIDADE
Termo genérico que designa uma série de excitações e de atividades presentes desde a
infância, que proporcionam um prazer irredutível à satisfação de uma necessidade
fisiológica fundamental (respiração, fome, função de excreção, etc...) e que se encontram, a
título de componentes, na forma da atividade e prazer que dependem do funcionamento do
aparelho genital.
GENITALIDADE (propriamente dita)
Nível de desenvolvimento psicossexual caracterizada pela organização dos impulsos sob o
primado das zonas genitais e que se instituiu a partir da puberdade e adolescência.
LIBIDO
do latim - vontade, desejo
(Freud) - “Libido é uma expressão tirada da teoria da afetividade. Chamamos assim a
energia, considerada como uma grandeza quantitativa - embora não seja mensurável - dos
impulsos que referem a tudo o que podemos entender sob o nome de amor”.
Na medida em que o impulso sexual se situa no limite psicossomático, a libido designa o
seu aspecto psíquico; ela é a manifestação dinâmica na vida psíquica da pulsão sexual.
20
I. ANATOMIA
PREVENÇÃO
PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
O corpo é sede do psiquismo
(o ego é sobretudo um ego
corporal).
O corpo é condição
necessária e suficiente para a
existência social. Portanto, o
corpo é determinante da
identidade psicossocial.
AÇÕES:
Indivíduo e Comunidade
promoção da consciência do
corpo ligado à existência
individual e sexuada.
Comunidade - palestras,
promoção de debates em
conjunto com a comunidade
organizada e instituições (tais
como escolas, hospitais,
creches, igrejas, etc.)
Indivíduo - programas
esportivos, artísticos e de
lazer, com enfâse no uso do
corpo e seu significado.
O corpo que se transforma na
adolescência é fruto do
desenvolvimento do corpo da
infância.
AÇÕES:
Planejamento familiar, assistência
pré-natal integral, assistência ao
parto e puerpério, promoção da
amamentação, promoção do
alojamento conjunto,
acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento integral da criança
e do adolescente, orientação aos
pais, todas as demais normas de
atenção à criança, ao adolescente e à
família.
Desenvolver atividades de grupo
direcionadas aos adolescentes, pais,
profissionais e comunidade com
objetivo de informar e debater as
características do corpo em seus
diferentes estágios do
desenvolvimento, suas diferenças
com relação aos genitais, aparelho
reprodutor e caracteres sexuais
secundários.
O corpo (sexuado) tomado
em sua dimensão de sofrer
distúrbios de
desenvolvimento, afecções,
traumatismos, deficiências
de qualquer ordem (física,
sensorial ou manifestações
de ordem genética).
AÇÕES:
Referir às ações de saúde
dos programas relacionados
ao crescimento e
desenvolvimento e saúde
mental.
O corpo (sexuado)
tomado como sede
de ações de
reabilitação e de
tratamento de
seqüelas.
AÇÕES:
Referir aos
programas de
saúde física e
saúde mental
(lembrando da
dimensão de
sexualidade e sexo
que estejam
envolvidos).
II. FISIOLOGIA
P R E V E N Ç Ã O
PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
O corpo é um organismo
complexo em permanente
desenvolvimento e
transformação, com
funcionamento,
necessidades de
alimentação, nutrição,
atividade, descanso e
sexuais de diferentes ordens
peculiares a cada etapa
evolutiva.
AÇÕES:
referir às ações de
anatomia.
A eclosão da genitalidade e
da função reprodutora na
adolescência, como
conseqüência do
funcionamento do corpo nas
etapas anteriores.
AÇÕES:
referir às ações de
anatomia.
A fisiologia do ato sexual e
da reprodução tomada na
dimensão de seus desvios,
afecções de qualquer
origem.
AÇÕES:
referir aos programas de
crescimento e
desenvolvimento e saúde
mental.
A fisiologia do ato sexual e
da reprodução tomadas
como sede de ações de
reabilitação e tratamento de
seqüelas.
AÇÕES:
referir aos programas de
saúde física e mental.
21
III. ESQUEMA CORPORAL
PREVENÇÃO
PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
Esquema corporal tomado como
a representação mental do
corpo, seu significado e funções
correlatos, inclusive a sua
dimensão social, de
historicidade e de idéias éticos e
estéticos.
AÇÕES:
referir às ações de anatomia e
fisiologia comunitárias e
individuais integradas aos
acontecimentos psicológicos.
O esquema corporal é uma
representação mental,
dinâmica, de
desenvolvimento contínuo,
sendo portanto cada etapa
dependente da anterior.
AÇÕES:
referir às ações de anatomia
e fisiologia com atenção
especial aos aspectos
psicológicos.
O esquema corporal é
passível de sofrer
perturbações em qualquer
etapa do desenvolvimento
na vida de uma pessoa,
sendo a adolescência, com
o despertar da
genitalidade, um momento
particularmente especial, e
de vulnerabilidade.
AÇÕES:
distinguir entre o esquema
corporal adequado ao
nível de desenvolvimento
geral do indivíduo ou seu
comprometimento.
referir às ações de saúde
dos programas de saúde
mental (psiquiatria,
psicologia, psicoterapias,
etc.)
O esquema corporal
tomado como campo de
ações de reabilitação e
tratamento de seqüelas.
AÇÕES:
referir aos programas de
saúde física e mental,
lembrando da integração
psicossomática.
22
IV. IDENTIDADE PSICOSSEXUAL
P R E V E N Ç Ã O
PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
A identidade psicossexual do
adolescente é tudo que o
caracteriza como ser sexuado e
se manifesta através das
emoções, pensamento e conduta.
AÇÕES:
enfatizar os aspectos
psicológicos e de sexualidade
vigentes e emergentes no nível
individual e coletivo, desta etapa
evolutiva. Ênfase poderá ser
efetivado em todo contato com
adolescentes em nível individual
ou coletivo, por exemplo em
entrevistas, atividades escolares
e de grupo, atividades de lazer,
esportivas, culturais e artísticas,
assim como no meio familiar.
A identidade psicossexual é
dinâmica, de
desenvolvimento contínuo e
que na adolescência ocorre
em torno da genialidade.
AÇÕES:
referir às ações da prevenção
primordial.
A identidade psicossexual
pode sofrer perturbações
em qualquer etapa do
desenvolvimento na vida
de uma pessoa, sendo a
adolescência, com o
despertar da genialidade,
um momento peculiar de
vunerabilidade.
AÇÕES:
distinguir entre o
adequado
desenvolvimento
psicossexual e
perturbações ou detenção
do processo.
referir às ações dos
programas de saúde
mental (psiquiatria,
psicologia, psicoterapias,
etc)
A identidade sexual
tomada como campo de
ações de reabilitação e
tratamento de seqüelas.
AÇÕES:
referir aos programas de
saúde física e mental,
com ênfase no
desenvolvimento
psicossexual.
V. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA SEXUALIDADE
PREVENÇÃO
PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
Os aspectos psicossociais da
sexualidade incluem os papéis
sexuais e todo comportamento
do ser humano tomado como
produto da elaboração de sua
sexualidade transformada.
AÇÕES:
enfatizar os aspectos
psicossociais ligados à
sexualidade vigente e
emergente no nível individual
e coletivo, desta etapa
evolutiva.
referir às ações de identidade
psicossexual em prevenção
primordial.
Os aspectos psicossociais
dos papéis sexuais e da
conduta dos adolescentes
são dinâmicos e de
grande variação de
formas.
AÇÕES:
referir às ações de
prevenção primordial.
Os aspectos psicossociais
tomados como os papéis
sexuais e o comportamento
em geral dos adolescentes
podem sofrer perturbações
sendo a adolescência uma
etapa evolutiva de grande
vulnerabilidade.
AÇÕES:
distinguir entre o
desenvolvimento de papéis
e da pauta de
comportamento e a
perturbação e detenção do
processo.
referir às ações de saúde
dos programas de saúde
mental.
Os aspectos psicossociais
tomados enquanto conduta
como campo de ações de
reabilitação e tratamento de
seqüelas.
AÇÕES:
referir aos programas de
saúde física e mental com
ênfase na integração
sexualidade/aspectos
psicossociais.
23
VI. ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS DA SEXUALIDADE
considerar a perspectiva da sexualidade em toda a manifestação humana, em nível
individual e coletivo - familiar e comunitário.
Ação
Desenvolver atividades de trabalho, lazer, artísticas, esportivas, culturais com o
objetivo de integrar sexualidade-conduta-vida social.
24
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Coordenação: Fábio Antonio Adamo - SP
Luizemir Wolney C. Lago - SP
Maria Geradina Ramos Viçosa - RS
Marília de Freitas Maakaroun - MG
Nilva Ferreira Pereira - SP
Solun Donas - OPAS
Tereza Cristina de Moura Peixoto - DF
Revisão
Julio Marcos Brunacci - COMIN/MS
Maria Thereza Gonçalves de Freitas - COMIN/MS
25
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2626-L - Normas de atenção à saúde integral do adolescente - Vol. II

  • 1. P
  • 2. Ministério da Saúde - MS Secretaria de Assistência à Saúde - SAS Departamento de Assistência e Promoção à Saúde - DAPS Coordenação Materno-Infantil - COMIN Serviço de Assistência à Saúde do Adolescente - SASAD NORMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE INTEGRAL DO ADOLESCENTE VOLUME II SAÚDE MENTAL SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA Brasília, 1993
  • 3. MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE Dr. HENRIQUE SANTILLO SECRETÁRIO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Dr. CARLOS EDUARDO V. MOSCONI DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE Dr. DOMINGOS SÁVIO DO NASCIMENTO ALVES COORDENADORA MATERNO-INFANTIL Dra. JOSENILDA DE A. CALDEIRA BRANT CHEFE DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO ADOLESCENTE Dra. RACHEL NISKIER SANCHEZ Impresso com recursos do Acordo de Cooperação Técnica Brasil/PNUD - Projeto BRA/90-032 Desenvolvimento Institucional do Ministério da Saúde - Projeto Nordeste Acordo de Empréstimo BIRD 3135/BR FICHA CATALOGRÁFICA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assis - tência à Saúde-SAS. Departamento de Assistência e Promoção à Saúde-DAPS. Coordenação Materno-Infantil - COMIN. Serviço de Assistência à Saúde do Adolescente- SASAD. Normas de Atenção à Saúde Integral de Adolescente - Vol. II - Saúde Mental. Sexualidade na Adolescência. Brasília, Ministério da Saúde, 1993. 28 p.
  • 5.
  • 7.
  • 8. Introdução A psicologia da adolescência está vinculada à compreensão do significado de suas transformações corporais, da evolução do pensamento e do conhecimento, das modificações de socialização emergentes nesta fase da vida, que conduzem à definição da identidade. A adolescência inaugura como nova forma de visão de si e do mundo, reeditando todo o desenvolvimento infantil em busca de definições de caráter social, sexual, ideológico e vocacional. A elaboração deste momento evolutivo se faz dentro de um tempo individual e de uma forma pessoal, através de reformulações contínuas da imagem corporal, de adaptações sociais freqüentes na família em tranformações e na sociedade que exerce pressões. Além destas tarefas, o adolescente vê-se envolvido com as manifestações de seus impulsos instintivos, que tendem a exteriorizar-se através de condutas, nem sempre consideradas dentro dos limites socialmente aceitos. De fato, é fundamental o conhecimento dos aspectos do desenvolvimento normal e patológico, para indentificar-se o adolescente de alto risco e partir-se para um trabalho com vistas à promoção da saúde e prevenção de doenças, detecção e tratamento das psicopatologias. Para tal, tornam-se imprescindíveis programas de capacitação das equipes de saúde. Não se pode omitir, nesta oportunidade, a grande incidência de acidentes, homicídios e suicídios, que significam hoje as causas mais freqüentes de mortalidade para este grupo etário. Paralelamente, as depressões, o abuso de drogas, os desajustes na família, na escola e no trabalho, se bem identificados, poderão ser minimizados pela equipe de saúde. 7
  • 9. NÍVEIS DE PREVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL A PREVENÇÃO PRIMORDIAL em Saúde Mental visa o desenvolvimento harmônico do indivíduo. A implementação deve ser planejada nos níveis: do Indivíduo da Família da Instituição da Comunidade Como trabalhar isso? 1. Desenvolvimento no indivíduo a consciência de que aquilo que ele é, sua auto estima, a forma como ele lida com os fatores de proteção à saúde poderão ser transmitidos ao adolescente (postura). 2. A família é a unidade básica social necessária para o desenvolvimento pleno do indivíduo, onde se estrutura o espaço adequado que possibilita as mais variadas experiências emocionais e formas de relacionamento. 3. Espera-se que a instituição detenha o senso crítico em relação à sua estrutura e funcione com o objetivo de: manter-se em permanente desenvolvimento. ser permeável à comunidade e a outras instituições, e em sintonia com o momento evolutivo do adolescente. 4. A comunidade é constituída por indivíduos cumprindo diferentes etapas do desenvolvimento. A adolescência é uma destas etapas, que influencia e é influenciada por todas as demais. Ações: a) Levantar o perfil sócio-econômico e cultural da comunidade. b) Levantar os recursos da comunidade c) Apoiar as iniciativas dos adolescentes nas seguintes áreas: Nutrição Educação Trabalho Esportes Lazer Artes Ecologia Nutrição orientação nutricional gerar projetos, tais como, comunitária 8
  • 10. Educação: referir à escola adequar a escola às necessidades dos adolescentes através de debates, palestras, cursos, etc. promover atividades em conjunto com as escolas envolvendo pais, professores e adolescentes. incentivar atividades extracurriculares, tais como: grupo de leitura, concurso de poesia, concurso de oratória, “grêmios”, e outros. Trabalho: referir o adolescente a uma atividade compatível com seu nível de desenvolvimento e com função educativa. Esporte: estimular todas as atividades esportivas individuais e coletivas - com ênfase no aspecto formativo. Lazer: estimular desenvolvimento da consciência da utilização do tempo livre, promovendo atividades que estimulem a criatividade: trabalhos manuais pesquisas prestação de serviços à comunidade atividades folclóricas, comemorativas, históricas, lúdicas, etc. jornal mural atividades grupais Artes: incentivar grupos de artes cênicas, plásticas, musicais e dança. Ecologia: incentivar a formação de grupos de defesa do meio ambiente PREVENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE MENTAL A adolescência é a continuação de um processo que se iniciou com a concepção e prossegue durante a infância. Portanto, está condicionada a todas as vicissitudes biológicas e psicossociais das etapas anteriores. A partir destas reflexões, concluímos que realizar Prevenção Primária em Saúde Mental do adolescente pressupõe: planejamento familiar (“Gravidez desejada”) assistência pré-natal integral assistência ao parto e puerpério promoção da amamentação promoção do alojamento conjunto (facilitação do estabelecimento do vínculo mãe-pai- filho) acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral da criança orientação aos pais e todas as outras normas de atenção à criança e à família. É importante enfatizar que a adolescência caracteriza-se: pelo amadurecimento do aparelho reprodutivo e suas implicações mudança do corpo e transformação da imagem corporal 9
  • 11. modificações do sentir a sexualidade direcionada para os genitais. modificação da percepção e do pensamento, passando do concreto para o abstrato. variações do humor modificações das relações sociais (afastamento progressivo da família) reformulação e estabelecimento dos valores éticos, morais e estéticos estruturação das bases da identidade adulta. Por tudo isso, a Prevenção Primária em Saúde Mental implica também em: desenvolver atividades direcionadas ao adolescente, aos pais, profissionais que trabalham com os adolescentes e á comunidade com objetivo de: informar e proporcionar o reconhecimento das características próprias desta etapa evolutiva. grupos de pais e profissionais para discutir características próprias de seu desenvolvimento e dificuldades associadas e emergentes. grupos de adolescentes para discutir características próprias do seu desenvolvimento e dificuldades associadas e emergentes. DETECÇÃO DE FATORES DE RISCO Fatores de risco são condições que dispõem o adolescente a desenvolver um distúrbio mental Fatores de Risco Psicossocial: 1. Individuais: deficiência física, mental e sensorial dificuldade escolar situação de abondono maus tratos perda de familiar próximo 2. Familiares pais separados desagregação familiar adoção situação sócio-econômica précaria 3. Institucional: autoritarismo maus tratos 4. Comunitário desemprego condições précarias de trabalho migração violência social Para Detectar os Fatores de Risco num Adolescente, utiliza-se: entrevista observação na sala de espera 10
  • 12. Conduta ao Detectar um Adolescente com Risco de desenvolver um Distúrbio Mental: acompanhamento ambulatorial acompanhamento individual e/ou grupal referir a um programa de orientação PREVENÇÃO SECUNDÁRIA EM SAÚDE MENTAL É o conjunto de ações que conduzem a um tratamento precoses com finalidade de recuperar a saúde e/ou evitar o agravamento. Ao identificar pacientes com: distúrbios emocionais problemas escolares distúrbios psico-motores distúrbios de conduta distúrbios psicossomáticos Referir ao atendimento especializado em saúde mental. 1. Retardo Mental Inferioridade geral no desenvolvimento intelecual e desempenho educacional e social marcamente inferior ao que se espera para idade cronológica. A etiologia pode ser genética. Os fatores não genéticos podem ser múltiplos, podendo existir causas pré-natais, perinatais e pós-natais que provoquem alterações cerebrais orgânicas e/ou funcionais. Assim, temos: Retardo Mental associado a moléstias ou condições devidas a infecções e infestações. Pré-natais: Rubéola, Toxoplasmose, Cisticercose, etc. Pós-natais: Vírus, Bactérias, etc. Retardo Mental associado a moléstias ou intoxicações: Toxemias da gravidez, “Kernicterus”, Pós-imunizações Retardo Mental por trauma ou agentes físicos: Trauma pré-natal, trauma mecânico do parto, anóxia de parto, contusões, hemorragias, etc. Retardo Mental por desordem de metabolismo: Desnutrição, erros inatos do metabolismo. Retardo Mental associado a moléstias ou condições devidas a malformações: Neurofibromatoses, Angiomatoses, Esclerose Tuberosa, etc. Retardo Mental por defeitos cerebrais congênitos ou anomalias cromossômicas: Panencefalia, Anomalias Cerebrais Múltiplas, Craniostenose, Hidrocefalia, Macro e Microcefalia, Síndrome de Down, Trissomias, etc. Retardo Mental por manifestações reativas estruturais: Escleroses Difusas e Leucodistrofias. Retardo Mental de causa presumivelmente psicogênica e com reações funcionais. Retardo Mental cultural-familiar, psicogênica por privação ambiental, associado a distúrbio de natureza psicótica e outras manifestações funcionais. O diagnóstico é um problema complexo, que requer: exame clínico, exame neurológico, exame psiquiátrico, estudo psicológico, avaliação radiológica e laboratorial, estudo social, exame ortopédico, ortofônico (em determinados casos), e outros. 11
  • 13. Ações 1. Referir para tratamento médico, psicopedagógico, fisioterápico, psicoterápico e auxiliar (correção dos defeitos físicos). 2. Assessorar os pais, ajudando-os a enfrentar a problemática, superando sentimento de culpa e honestidade para com o adolescente. Detectar atitudes de superproteção e abandono, torná-las conscientes e trabalhar com os pais estas situações. 3. Orientar os pais quanto às possibilidades reais do filho. É importante enfatizar que, se as potencialidades intectuais estão diminuídas, existem outras alternativas, como atividades em agricultura, oficios domésticos, artesanatos e outros. 4. Orientar os pais na busca de sustenção econômica par o filho (pensão, seguro, saúde etc.) 5. Encaminhar o adolescente para os recursos da comunidade, que possam oferecer Prograrmas de Ensino e Trabalho de acordo com as suas possibilidades intelectuais. 6. Referir o adolescente para programas de Treinamento ocupacional, Oficinas pedagógicas e lazer (recreação, parques, natação, escotismo e colônias de férias). 2. Dificuldade Escolar Dificuldade Escolar Transitória Ações 1. Ouvir o adolescente. 2. Identificar oproblema. 3. Verificar se trata-se de manifestação de dificuldades específicas do desenvolvimento. 4. Ajudar o adolescente a tornar-se consciente do que está ocorrendo com ele. Dificuldade escolar que Perdura Ações 1. Ouvir oadolescente. 2. Identificar o problema. 3. Invesitgar fobia escolar, angústia, sentimento depressivos, dimorfobias, etc. 4. Pesquisar a existência de problemas familiares. 5. Buscar, em conjunto com a família do adolescente, soluções para os conflitos emergentes. 6. Se existirem indicadores de distúrbios psicológicos, referir para técnico de saúde mental. 7. Se existirem indicadores de retardo mental, seguir as instruções em Retardo Mental 3. Distúrbios de Conduta Padrões repetitivos e persistentes de conduta agressiva e/ou não agressiva que violam os direitos dos demais ou as regras sociais correspondentes ao grupo de origem e que podem manifestar-se por: 1. Furto isoladamente ou em grupo, com ou sem enfrentamento da vítimas. 2. Violência física contra os bens e contras as pessoas, vandalismo, violação, arrombamentos de casa, assaltos, etc. 3. Violação de uma série de regras importantes em casa, na escola, no trabalho (vadiagem, fuga, abuso de drogas, ausências repetidas do colégio). 4. Atuação sexual precoce, consumo de álcool, drogas, rendimento escolar baixo, pouca tolerância à frustração, irritabilidade fácil e/ou intensa. 12
  • 14. Ações 1. Investigar problemas familiares. 2. Tentar trabalhar em conjunto com a família e o adolescente os problemas emergentes. 3. Tentar introduzir o adolescente em grupo da comunidade de estrutura organizada e claramente definida, onde o jovem possa encontrar modelos de identificação positivos que lhe permitam dar continuidade ao desenvolvimento. 4. Referir ao técnico de saúde mental, quando necessário e, nestes casos, incluir a família do adolescente. 4. Depressão Na adolescência, a depressão, como entidade clínica, se manifesta sob a forma de equivalentes. São Equivalentes Depressivos: Distúrbios de conduta (desobediência, raiva, fuga, nervosismo, fastio, fadiga, autodestrutividade, tendências masoquistas, predisposição a acidentes), delinquência, fobia escolar, tedências neuróticas, queixas psicossomáticas. Nervosismo, hipocondria, concentração defeituosa, toxicomania, conduta sexual. Anorexia nervosa, etc. A angústia é um afeto de base raramente ignorada pelo adolescente. É classicamente definida como sinal de perigo iminente, um sentimento de desorganização, até mesmo da desrealização. O indivíduo se sente esmagado, em estado de desespero, Alguns sinais físicos se associam a esta sensação: mal-estar, tremores. Os tremores centrados no corpo representam, em muitos casos, o primeiro ponto de referência utilizado pelo adolescente para tentar prestar conta desta angústia. Os tremores hipocondríacos são aqueles centrados no corpo e na saúde física e psíquica com preocupação exagerada das mínimas funções fisiológicas. Assim, as cefaléias, queixas abdominais (obesidade, magreza, estatura) e com os caracteres sexuais (pilosidade, seios, órgãos sexuais) podem ser a expressão destes temores. Ações 1. Escutar o adolescente. 2. Investigar se trata-se de manifestações de dificuldades específicasdo desenvolvimento. 3. Avaliar sua auto-estima, através de apoio, confiança e reconhecimento de suas capacidades reais. 4. Investigar a existência de conflitos familiares, dificuldades econômicas, alcoolismo e outros capazes de desencadear a depressão. 5. Integrar o adolescente em grupos de trabalhos junto com outros adolescentes, com supervisão de um técnico de saúde, que trabalha com os jovens as questões próprias do desenvolvimento. 6. Incluir a família do adolescente em grupos de trabalho. 7. Corrigir práticas relativas a dietas, esportes, lazer, higiene corporal, etc. 8. Assegurar o apoio ao adolescente, garantindo que a equipe de Saúde Mental estará sempre á sua disposição, quando ele necessitar ajuda. 9. Referir ao Psiquiatra e/ou Psicólogo aqueles casos de depressão que se prolonguem. 10. A equipe de Saúde deve estar atenta aos indicadoresde risco de suicídio (ver instruções anexas). 13
  • 15. 5. Risco de Suicídio Suicídio é a vontade ou desejo deliberado de se matar. A tentativa de suicídio caracteriza o “fracasso” de um suicídio, independentemente da causa deste fracasso. Equivalentes suicidas, conduta suicida ou conduta perigosa são comportamentos que, por sua natureza, colocam em risco a vida sujeito ou sua integridade física. Fatores de Risco: Familiares Conflitos dentro da família, separações, ausência do pai, alcoolismo, história de antecedentes de tentativas de suicídio. Sócio-culturais Mudança de residência, população imigrante, mudança de hábitos no contexto vital (escola, trabalho), rupturas com grupos de pares. Regiões onde existe maior desintegração das relações sociais. Individuais Fracasso escolar e interrupção dos estudos. Farmacodependência, a existência de um diagnóstico psiquiátrico (neurose, psicose, estado depressivo). Alto Risco Suicida 1. O adolescente que se encontre em situação de desespero por qualquer motivo (social, legal, econômico ou afetivo). 2. O adolescente doente físico, que se sente muito só e com grande tristeza. 3. O adolescente que apresenta sinais de perda de peso, lentidão de movimentos, marcado sentimento de culpa. 4. O adolescente que trata história de perda de familiar próximo, ingestão excessiva de bebida alcoólica ou outras drogas. 5. Evidência de psicose, com delírios de alucinações. Ações 1. Referir ao técnico de saúde mental, em quaisquer das situações acima. 2. Valorizar a seriedade das ameaças de suicídio. 3. Escutar o adolescente sem criticar ou fazer julgamentos, tentando estabelecer uma relação positiva. 4. Investigar pensamento ou tentativas de suicídio, caso não tenham sido mencionadas antes. 5. Alertar a família sobre a gravidade do acontecimento. 6. Integrar o adolescente em grupo de trabalho com outros adolescentes de forma a restabelecer sua confiança e esperança, reforçando suas idéias positivas. 6. Psicose É possível suspeitar de psicose naqueles casos em que o indivíduo apresente: Idéias delirantes (crenças falsas de grandeza, perseguição e outras), que considere reais, não existindo forma de convencê-lo do contrário, apesar dos argumentos lógicos que se lhe ofereça. Sentimentos inapropriados (o indivíduo ri de situações que normalmente são tristes). Incoerência (não se pode compreender o que ele diz). Grande agitação ou lentidão de movimentos. Alucinações auditivas ou visuais. 14
  • 16. Comportamento social estranho para o ambiente em que vive (veste-se de forma bizarra, faz gestos estravagantes, comporta-se de forma retraída ou agressiva ou se isola de seu de grupo companheiros). Transtornos do sono Desajuste no trabalho e na escola. Perda de contato com a realidade. Desorientação no tempo e no espaço Falta de consciência da própria doença (nega que exista qualquer problema e acusa os outros de serem perversos). Perda de interesse por suas metas e objetivos futuros. Ações 1. Estabelecer relação satisfatória com o adolescente e sua família. 2. Escutar atentamente, não interromper. 3. Oferecer ajuda e orientar quanto à alimentação, higiene corporal, sono e possíveis recaídas. 4. Referir ao técnico de saúde mental. 7. Farmacodependência Farmacodependência é um estado de dependência psíquica ou física ou ambas ao mesmo tempo, em relação a um produto, estabelecendo-se em um sujeito após o uso periódico ou contínuo deste produto. (O.M.S. - 1965). Toxicômico é todo aquele que, a partir de um produto de base, faz a escalada rumo a outro produto ou produtos, que utiliza cotidiana ou quase cotidianamente. População de Risco Pessoas oriundas de famílias dissociadas (separação, divórcios, ausência do pai, desentendimento etc.), com tendência à ingestão de medicamentos e alcoolismo. Pessoas com história de angústia e sofrimento que carregam desde a infância (doenças psicossomáticas, distúrbios de caráter, dificuldades escolares, tentativas de suicídio, etc.). A utilização regular de importante quantidade de drogas lícitas. Ações 1. Investigar se há abuso de drogas ou seja, a incapacidade de reduzir e abandonar a droga, a manutenção do consumo apesar de saber dos transtornos físicos e psíquicos que provoca, a deterioração da atividade física e psicológica, agressividade, distúrbios de conduta, dificuldades legais. 2. Se há dependência física, referir o adolescente para um Programa Especial de Tratamento de Farmacodependência. 3. Informar a família sobre o envolvimento do adolescente com drogas. Trabalhar com os pais as armas de que dispõem para o combate às drogas: amor, carinho, compreensão e diálogo. 4. Incorporar o adolescente a um grupo de jovens com supervisão de equipe especializada de forma que se faça um trabalho curativo e preventivo. 5. Estabelecer programas educativos, a partir do levantamento de necessidades da comunidade, que envolvam as famílias, escolas, organizações locais, permitindo o debate amplo num esforço especial no campo da prevenção. 15
  • 17. 8. Masturbação Com a puberdade, afloram intensamente os impulsos sexuais, acompanhados de um notório interesse pelos genitais; há uma tendência à masturbação, que é considerada um processo natural dentro do desenvolvimento evolutivo. É interpretada como descarga de tensão e modalidade de elaboração de identidade sexual. Masturbação Compulsiva Nesta circunstância, o adolescente pode praticar em excesso a masturbação para evitar fortes sentimentos depressivos ansiosos ou por sérios problemas que vem carregando há mais tempo e ligados ao processo de desenvolvimento de sua identidade sexual. Ações Referir ao técnico de saúde mental. 9. Homossexualismo Na fase inicial da adolescência os jovens de ambos os sexos podem passar por um período de aparente homossexualidade. Episódios de masturbação mútua ou diferentes modalidades de excitação sexual podem ser um meio de experimentar sua maturidade física e as sensações corporais a ela relacionadas. Estas atividades são experimentais e devem ser interpretadas como defesas temporárias contra os temores ou inseguranças relativas ao sexo oposto Ações 1. ajudar os adolescentes a tornarem-se conscientes das dificuldades do próprio desenvolvimento. 2. Orientar os pais com relação à etapa evolutiva em que se encontrem os filhos. 3. Integrar o adolescente em grupos de jovens para trabalhar as questões do seu próprio desenvolvimento. Considerar a existência de elementos homossesuais (Lebovici e Kreisler), quando: 1. Adolescentes se mostram atraídos por pessoas do mesmo sexo e não se interessam por aqueles do sexo oposto. Esta inquietação os leva à consulta. 2. Os adolescentes são levados à consulta pelos pais, que temem o escândalo do homossexualismo, esquecendo-se de outros domínios mais inquietantes do comportamento de seus filhos. Nestes casos, o homossexualismo pode organizar-se rigidamente e os conflitos com os pais reforçam a prática homossexual. 3. Como aspecto de desequilíbrio da personalidade, o homossexualismo pode assinalar o ingresso na psicose e luta contra a ansiedade neurótica. Pode-se inscrever no quadro das condutas psicóticas, acompanhadas de outras manifestações como prostituição e toxicomania. 4. A neurose obsessiva pode ter como tema o constante repúdio de desejos homossexuais O homossexualismo também pode ser temática freqüente dos delírios esquizofrênicos. O termo homossexual deve ser reservado para aqueles casos que se dedicam a práticas homoeróticas, com um gosto exclusivo e de forma repetitiva. Ações Referir ao técnico de saúde mental. 16
  • 19.
  • 20. INTRODUÇÃO O trabalho de “normalizar” assunto como sexualidade humana se mostrou impossível e sabido desde a proposta pelo grupo que trabalhou nessa área. Assim, a idéia foi que se fizesse uma exposição sintética e metodizada do assunto, considerando os níveis de atenção e os conteúdos pertinentes à adolescência. Daí resultaram os quadros que se seguem e que, sobretudo, colocamos para avaliação crítica e sugestões dos colegas. Ainda como introdução, considerou-se importante uma folha inicial contendo conceitos operacionais básicos sobre o assunto. 19
  • 21. CONCEITOS SEXUALIDADE Termo genérico que designa uma série de excitações e de atividades presentes desde a infância, que proporcionam um prazer irredutível à satisfação de uma necessidade fisiológica fundamental (respiração, fome, função de excreção, etc...) e que se encontram, a título de componentes, na forma da atividade e prazer que dependem do funcionamento do aparelho genital. GENITALIDADE (propriamente dita) Nível de desenvolvimento psicossexual caracterizada pela organização dos impulsos sob o primado das zonas genitais e que se instituiu a partir da puberdade e adolescência. LIBIDO do latim - vontade, desejo (Freud) - “Libido é uma expressão tirada da teoria da afetividade. Chamamos assim a energia, considerada como uma grandeza quantitativa - embora não seja mensurável - dos impulsos que referem a tudo o que podemos entender sob o nome de amor”. Na medida em que o impulso sexual se situa no limite psicossomático, a libido designa o seu aspecto psíquico; ela é a manifestação dinâmica na vida psíquica da pulsão sexual. 20
  • 22. I. ANATOMIA PREVENÇÃO PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA O corpo é sede do psiquismo (o ego é sobretudo um ego corporal). O corpo é condição necessária e suficiente para a existência social. Portanto, o corpo é determinante da identidade psicossocial. AÇÕES: Indivíduo e Comunidade promoção da consciência do corpo ligado à existência individual e sexuada. Comunidade - palestras, promoção de debates em conjunto com a comunidade organizada e instituições (tais como escolas, hospitais, creches, igrejas, etc.) Indivíduo - programas esportivos, artísticos e de lazer, com enfâse no uso do corpo e seu significado. O corpo que se transforma na adolescência é fruto do desenvolvimento do corpo da infância. AÇÕES: Planejamento familiar, assistência pré-natal integral, assistência ao parto e puerpério, promoção da amamentação, promoção do alojamento conjunto, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral da criança e do adolescente, orientação aos pais, todas as demais normas de atenção à criança, ao adolescente e à família. Desenvolver atividades de grupo direcionadas aos adolescentes, pais, profissionais e comunidade com objetivo de informar e debater as características do corpo em seus diferentes estágios do desenvolvimento, suas diferenças com relação aos genitais, aparelho reprodutor e caracteres sexuais secundários. O corpo (sexuado) tomado em sua dimensão de sofrer distúrbios de desenvolvimento, afecções, traumatismos, deficiências de qualquer ordem (física, sensorial ou manifestações de ordem genética). AÇÕES: Referir às ações de saúde dos programas relacionados ao crescimento e desenvolvimento e saúde mental. O corpo (sexuado) tomado como sede de ações de reabilitação e de tratamento de seqüelas. AÇÕES: Referir aos programas de saúde física e saúde mental (lembrando da dimensão de sexualidade e sexo que estejam envolvidos). II. FISIOLOGIA P R E V E N Ç Ã O PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA O corpo é um organismo complexo em permanente desenvolvimento e transformação, com funcionamento, necessidades de alimentação, nutrição, atividade, descanso e sexuais de diferentes ordens peculiares a cada etapa evolutiva. AÇÕES: referir às ações de anatomia. A eclosão da genitalidade e da função reprodutora na adolescência, como conseqüência do funcionamento do corpo nas etapas anteriores. AÇÕES: referir às ações de anatomia. A fisiologia do ato sexual e da reprodução tomada na dimensão de seus desvios, afecções de qualquer origem. AÇÕES: referir aos programas de crescimento e desenvolvimento e saúde mental. A fisiologia do ato sexual e da reprodução tomadas como sede de ações de reabilitação e tratamento de seqüelas. AÇÕES: referir aos programas de saúde física e mental. 21
  • 23. III. ESQUEMA CORPORAL PREVENÇÃO PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA Esquema corporal tomado como a representação mental do corpo, seu significado e funções correlatos, inclusive a sua dimensão social, de historicidade e de idéias éticos e estéticos. AÇÕES: referir às ações de anatomia e fisiologia comunitárias e individuais integradas aos acontecimentos psicológicos. O esquema corporal é uma representação mental, dinâmica, de desenvolvimento contínuo, sendo portanto cada etapa dependente da anterior. AÇÕES: referir às ações de anatomia e fisiologia com atenção especial aos aspectos psicológicos. O esquema corporal é passível de sofrer perturbações em qualquer etapa do desenvolvimento na vida de uma pessoa, sendo a adolescência, com o despertar da genitalidade, um momento particularmente especial, e de vulnerabilidade. AÇÕES: distinguir entre o esquema corporal adequado ao nível de desenvolvimento geral do indivíduo ou seu comprometimento. referir às ações de saúde dos programas de saúde mental (psiquiatria, psicologia, psicoterapias, etc.) O esquema corporal tomado como campo de ações de reabilitação e tratamento de seqüelas. AÇÕES: referir aos programas de saúde física e mental, lembrando da integração psicossomática. 22
  • 24. IV. IDENTIDADE PSICOSSEXUAL P R E V E N Ç Ã O PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA A identidade psicossexual do adolescente é tudo que o caracteriza como ser sexuado e se manifesta através das emoções, pensamento e conduta. AÇÕES: enfatizar os aspectos psicológicos e de sexualidade vigentes e emergentes no nível individual e coletivo, desta etapa evolutiva. Ênfase poderá ser efetivado em todo contato com adolescentes em nível individual ou coletivo, por exemplo em entrevistas, atividades escolares e de grupo, atividades de lazer, esportivas, culturais e artísticas, assim como no meio familiar. A identidade psicossexual é dinâmica, de desenvolvimento contínuo e que na adolescência ocorre em torno da genialidade. AÇÕES: referir às ações da prevenção primordial. A identidade psicossexual pode sofrer perturbações em qualquer etapa do desenvolvimento na vida de uma pessoa, sendo a adolescência, com o despertar da genialidade, um momento peculiar de vunerabilidade. AÇÕES: distinguir entre o adequado desenvolvimento psicossexual e perturbações ou detenção do processo. referir às ações dos programas de saúde mental (psiquiatria, psicologia, psicoterapias, etc) A identidade sexual tomada como campo de ações de reabilitação e tratamento de seqüelas. AÇÕES: referir aos programas de saúde física e mental, com ênfase no desenvolvimento psicossexual. V. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA SEXUALIDADE PREVENÇÃO PRIMORDIAL PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA Os aspectos psicossociais da sexualidade incluem os papéis sexuais e todo comportamento do ser humano tomado como produto da elaboração de sua sexualidade transformada. AÇÕES: enfatizar os aspectos psicossociais ligados à sexualidade vigente e emergente no nível individual e coletivo, desta etapa evolutiva. referir às ações de identidade psicossexual em prevenção primordial. Os aspectos psicossociais dos papéis sexuais e da conduta dos adolescentes são dinâmicos e de grande variação de formas. AÇÕES: referir às ações de prevenção primordial. Os aspectos psicossociais tomados como os papéis sexuais e o comportamento em geral dos adolescentes podem sofrer perturbações sendo a adolescência uma etapa evolutiva de grande vulnerabilidade. AÇÕES: distinguir entre o desenvolvimento de papéis e da pauta de comportamento e a perturbação e detenção do processo. referir às ações de saúde dos programas de saúde mental. Os aspectos psicossociais tomados enquanto conduta como campo de ações de reabilitação e tratamento de seqüelas. AÇÕES: referir aos programas de saúde física e mental com ênfase na integração sexualidade/aspectos psicossociais. 23
  • 25. VI. ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS DA SEXUALIDADE considerar a perspectiva da sexualidade em toda a manifestação humana, em nível individual e coletivo - familiar e comunitário. Ação Desenvolver atividades de trabalho, lazer, artísticas, esportivas, culturais com o objetivo de integrar sexualidade-conduta-vida social. 24
  • 26. EQUIPE DE ELABORAÇÃO Coordenação: Fábio Antonio Adamo - SP Luizemir Wolney C. Lago - SP Maria Geradina Ramos Viçosa - RS Marília de Freitas Maakaroun - MG Nilva Ferreira Pereira - SP Solun Donas - OPAS Tereza Cristina de Moura Peixoto - DF Revisão Julio Marcos Brunacci - COMIN/MS Maria Thereza Gonçalves de Freitas - COMIN/MS 25