Poluição dos solos biologia 12o ano

Ano Letivo 2016/2017
Biologia 12ºano
Biologia 12
Trabalho realizado por:
Marta Faria nº20;
Paulo Carvalho nº22;
Silvia Silva nº25.
Data de entrega : 05.05.2017
Poluição dos solos

2
Índice
Introdução..................................................................................................................................... 3
Glossário........................................................................................................................................ 3
Poluição......................................................................................................................................... 4
Poluição dos solos..................................................................................................................... 4
Consequências da Poluição....................................................................................................... 8
Resíduos ........................................................................................................................................ 9
Tratamento de resíduos............................................................................................................ 9
Curiosidades................................................................................................................................ 14
Notícia ......................................................................................................................................... 15
Conclusão.................................................................................................................................... 16
Webgrafia e Bibliografia.............................................................................................................. 17

3
Introdução
Neste trabalho falaremos da poluição em geral e da poluição dos solos em particu-
lar. Apresentaremos as várias origens desta poluição e as consequências da mesma.
Por fim, iremos abordar algumas formas de tratamento de resíduos sólidos urbanos
que têm como objetivo diminuir a poluição dos solos.
Glossário
 Poluição: introdução pelo homem, direta ou indiretamente, de substâncias ou
energia no ambiente, provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, cau-
sando assim danos à saúde humana, aos seres vivos e aos ecossistemas.
 Solo: conjunto de materiais minerais, orgânicos, água e ar, não-consolidados,
normalmente localizado à superfície da terra, com atividade biológica e capaci-
dade para suportar a vida das plantas.
 Recurso: tudo o que possa ser obtido do ambiente em benefício das necessida-
des do ser humano.
 Contaminação: é o resultado da descarga de determinados elementos num
ecossistema em concentração superior à normal para esse local.
 Poluentes: substâncias que causam a poluição.
 Resíduo: qualquer substância ou objeto de que o ser humano pretende desfa-
zer-se por não lhe reconhecer utilidade. A produção de resíduos é causadora de
poluição e tem vindo a aumentar com o desenvolvimento socioeconómico e
tecnológico das sociedades.
 Putrefação: Processo de decomposição que sofrem os corpos, quando os mes-
mos já não se encontram vivos; decomposição que sofrem os corpos orgânicos,
depois de mortos.

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Poluição
A poluição é a degradação da qualidade ambiental que direta ou indiretamente
prejudica a saúde, segurança e o bem-estar da população.
Assim, podemos identificar diversos tipos de poluições:
 Poluição sonora;
 Poluição visual;
 Poluição da água;
 Poluição atmosférica;
 Poluição do solo;
 Poluição nuclear.
Poluição dos solos
Um solo diz-se poluído quando determinadas substâncias nesse solo produzem al-
terações nas suas condições químicas, físicas ou biológicas que afetam o normal de-
senvolvimento das espécies vegetais que nele se encontram ou dos animais que as
consomem. Por outras palavras, a poluição do solo é entendida como qualquer altera-
ção que descaracterize o solo da sua estrutura natural. Ocorre pela introdução de
substâncias ou produtos poluentes em estado sólido, líquido e gasoso, podendo com-
prometer a saúde humana, animal e vegetal.
A contaminação do solo tem-se tornado uma das maiores preocupações ambien-
tais, uma vez que a contaminação interfere no ambiente global da área afetada (solo,
águas superficiais e subterrâneas, ar, fauna e vegetação), podendo mesmo estar na
origem de problemas de saúde pública.
A poluição do solo pode ter várias origens:
 Urbana;
 Agrícola;
 Industrial;
 Hospitalar;
 Extração mineira.
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Fig. 1: Lixeira

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Poluição urbana
Nas áreas urbanas, o lixo lançado sobre a superfície, sem o devido tratamento, é
uma das principais causas dessa poluição. A presença humana, lançando detritos e
substâncias químicas, como os derivados do petróleo, constitui-se num dos problemas
ambientais que necessitam de atenção das autoridades
públicas e da sociedade.
A poluição urbana do solo é proveniente dos resí-
duos gerados pelas atividades económicas que são típi-
cas das cidades, como a indústria, o comércio e os ser-
viços, além dos resíduos provenientes do grande nú-
mero de residências presentes em áreas relativamente
restritas.
Poluição agrícola
A agricultura foi uma das grandes causadoras da desertificação de uma grande par-
te do mundo, devido à multiplicidade de práticas agressivas para o meio.
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Fig. 2: Contentor de lixo apinhado
Fig. 3: Uso de pesticidas

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Nos vários tipos de agricultura, destaca-se a agropecuária intensiva, onde se obser-
va uma taxa bastante baixa no tratamento de efluentes e a agricultura intensiva tam-
bém contribui muito para a poluição, pois a utilização de pesticidas e adubos que con-
tribui para uma maior na toxicidade das plantas, os animais que se alimentam desta
vegetação contaminada vai prosseguindo sempre na cadeia alimentar e vai continuan-
do o ciclo de contaminação. Com as chuvas, os produtos químicos usados na composi-
ção dos pesticidas infiltram no solo contaminando os lençóis freáticos e acabam por
escorrer para os rios continuando a contaminação.
A utilização de técnicas retrógradas na agricultura também provoca a degrada-
ção/poluição do solo através:
 Desflorestação (retirar vegetação de um dado lugar – enfraquece o solo e fica
exposto à erosão);
 Queimadas (o terreno fica exposto ao sol e ao vento ocasionando, deste mo-
do, a perda de nutrientes e a erosão do solo, o que também pode levar à de-
sertificação).
Poluição industrial
Esta atividade lança todos os dias grandes quantidades de resíduos para o solo, le-
vando desta forma a que os lixiviados produzidos, e não recolhidos para um tratamen-
to, contaminem mais facilmente os solos e posteriormente a água. Estes resíduos, não
só os resíduos industriais, mas também os resíduos urbanos têm, por vezes, como des-
tino as lixeiras, provocando uma acumulação de bolsas de metano, produzido pela
degradação anaeróbia de frações orgânicas, criando riscos para explosões, isto é, sen-
do o metano um gás tóxico e com um elevado grau de incandescência, provoca explo-
sões através do calor e das dioxinas.
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Fig. 4: Resíduos lançados para o solo

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Poluição Hospitalar
De entre todos os tipos de lixo produzidos
pelo homem, poucos são mais perigosos do que
o hospitalar. O que faz desse tipo de dejeto tão
perigoso é o facto de que, muitas vezes, ele não
é lançado fora ou tratado da maneira correta, e
acaba por se misturar com o lixo comum das
nossas casas em aterros sanitários, ou vai parar a
lugares de reciclagem, onde causam problemas
especialmente à saúde das pessoas que trabalham com esse lixo.
Extração mineira
Ao longo de muitas décadas a extração mineral (pedreiras, lavras e mineradoras),
têm-se firmado como uma atividade
que, além de gerar empregos e ser
fonte extra de renda para pequenos
proprietários rurais, sobretudo nas
localidades onde não há desenvolvi-
mento ou perspectivas de melhoria
social, também é uma atividade que
causa enormes impactos ambientais, muitos
destes irreversíveis.
A exploração mineira, o tratamento do minério e a sua utilização causam grandes
impactos ambientais, tais como:
 Alteração da paisagem;
 Ruido;
 Poluição do ar;
 Poluição do solo;
 Poluição das águas;
 Poluição radioativa;
 Poeiras, etc.
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Fig. 5: Resíduos hospitalares
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Fig. 6: Exploração mineira na Amazónia

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A exploração mineral em si, já é uma atividade não sustentável, ou seja, o que foi
extraído nunca mais será reposto, e existem procedimentos que têm que ser utilizados
para minimizar o impacto ambiental da atividade, como cobertura vegetal, preserva-
ção de cursos de água e da paisagem, manutenção da flora e da fauna da região e con-
trolo sobre poluição sonora, etc.
Concluindo, não há como parar a exploração mineral uma vez que os seus produtos
são de grande importância para a sociedade. O grande desafio é explorá-los com res-
ponsabilidade e sustentabilidade, sem degradar o meio ambiente, ou pelo menos, mi-
nimizar estes impactos.
Consequências da Poluição
O solo leva vários séculos ou até milhões de anos para se formar sob a ação dos
agentes naturais, enquanto a sua destruição poderá ocorrer em apenas um ou poucos
anos, devido às atividades humanas.
A crescente modificação do solo por ação antrópica traz consequências muitas ve-
zes irreparáveis. Podemos citar as principais, e as mais comuns delas:
 A alteração de cadeias alimentares, com a adição de fertilizantes, inseticidas,
pesticidas, isto facilmente ocorre, uma vez que podem ser eliminados vários
tipos de animais com o uso destes produtos, levando até a extinção de níveis
tróficos da cadeia alimentar;
 Erosão, assoreamento e inviabilidade do solo, com a utilização de técnicas ar-
caicas de ocupação e manejo do solo, acarretando a erosão do mesmo, invia-
bilizando a sua utilização, além de contribuir para o assoreamento de rios,
córregos e lagos, próximos daquela região;
 Contaminação, em todos os aspectos ambientais, desde a contaminação de
níveis freáticos à bioacumulação de produtos tóxicos pela cadeia alimentar,
chegando ao homem.

9
Resíduos
Os resíduos sólidos (nomeadamente os resíduos sólidos urbanos-RSU-, comummen-
te designados por lixos) são os que têm mais
visibilidade, no entanto, o solo (e as águas
subterrâneas lá existentes) também pode ser
afetado por resíduos líquidos e por contami-
nantes radioativos.
Os resíduos sólidos são considerados peri-
gosos quando contêm substâncias tóxicas, can-
cerígenas, mutagénicas ou teratogénicas.
Alguns dos materiais e produtos domésticos que contêm estas substâncias são:
 Produtos de limpeza;
 Materiais de construção civil (tintas, diluentes…);
 Produtos de jardinagem (pesticidas);
 Produtos para automóvel (combustíveis, lubrificantes…);
 Produtos de uso geral (pilhas, colas, computadores e televisores).
Tratamento de resíduos
As soluções para os resíduos resultantes de atividades
humanas (e consequente poluição) são a prevenção e o tra-
tamento. Os resíduos podem afetar a atmosfera, a água e o
solo.
Os resíduos sólidos urbanos (RSU) - mistura de materiais
de proveniência doméstica, industrial, do comércio, ou dos
serviços, desde que tenham uma natureza e composição se-
melhante à dos resíduos domésticos - normalmente, desig-
nados “lixos”. Os RSU, bem como outros resíduos de elevada
perigosidade, devem ser sujeitos a tratamentos específicos, no sentido de minimizar os
efeitos da sua produção.
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Fig. 7: Resíduos sólidos
Fig. 8: Resíduos urbanos
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Reciclagem
A reciclagem consiste na recolha e no reprocessa-
mento de um recurso. Atualmente, a União Europeia
tem regras para a reciclagem de vários materiais, tais
como papel/cartão, vidro, plástico, madeira, aço e
alumínio, mas também de pilhas, óleos usados …
É lícito dizer que a reciclagem destes materiais co-
meça em casa, pois este processo está dependente da
separação domiciliária dos mesmos. Doutra forma,
tornar-se-ia demasiado dispendioso separá-los dos
restantes resíduos domésticos.
A reciclagem insere-se numa política ambiental mais alargada, que inclui também
os seguintes 2R:
Reduzir – reduzir ao mínimo o lixo produzido passa por diminuir o consumo de ma-
teriais descartáveis ou com embalagens excessivas e não biodegradáveis, bem como
desenvolver tecnologias para minimizar a quantidade de matérias-primas necessárias
para produzir um determinado produto.
Reutilizar – usar várias vezes um produto é uma forma eficiente de diminuir os re-
síduos. Para produzir qualquer objeto há sempre gasto de matéria-prima, água e con-
taminação ambiental, pelo que, quando reutilizamos, reduzimos os resíduos e conser-
vamos os recursos.
Principais vantagens:
 Poupança de materiais e de energia;
 Redução da poluição (atmosférica, da água e dos solos);
 Redução da quantidade de resíduos sólidos;
 Proteção dos ecossistemas.
Fig.9: Reciclagem
http://www.infojovem.org.br/wp-
con-
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Incineração
Esta técnica consiste na queima de resíduos que, de outra forma, poderiam poluir
os solos e as águas. No entanto, a incineração implica a emissão de gases e poeiras que
poderão provocar poluição atmosférica.
É outra das tecnologias utilizadas para tratamento dos resíduos sólidos, tanto ur-
banos como industriais, utilizada em especial nos países nórdicos. Para o tratamento
dos resíduos hospitalares perigosos para a saúde e certos resíduos industriais perigo-
sos é, porventura um dos métodos mais se-
guros.
A incineração tem vantagens na redu-
ção dos volumes a depositar em aterros,
que pode chegar a 90 %, na eliminação de
resíduos patogénicos e tóxicos e na produ-
ção de energia sob a forma de eletricidade
ou de vapor de água.
Fig.10: Vantagens da reciclagem
Fig.11: Inceneração
http://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/old/12950/64861.jpg

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Vantagens
 Reduzido volume de cinzas que resta no final do processo;
 Reduz o volume do lixo;
 Destrói as características perigosas do lixo, por isso ela é indicada quando o lixo
possui alta perigosidade como é parte do lixo hospitalar e industrial;
 Destrói a matéria orgânica do lixo e esteriliza-o;
 A energia calorífica proveniente do processo de incineração pode ser transfor-
mada em vapor ou em eletricidade.
Desvantagens
 Poluição atmosférica;
 Emissão de substâncias tóxicas (como dioxinas);
 Custos elevados.
Fig. 12: Esquema de uma inceneração

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Aterro sanitário
Grande parte dos resíduos sólidos tem como principais destinos as lixeiras. As lixei-
ras apresentam inúmeros inconvenientes,
entre os quais se contam a lixiviação de
substâncias perigosas, com consequente
poluição de águas subterrâneas, os maus
odores e a proliferação de animais indese-
jáveis, tais como roedores e insetos.
Num aterro sanitário, os resíduos são
diariamente depositados em camadas
finas, compactados e cobertos com uma camada de argila ou de plástico.
Fig.13: Aterro Sanitário
Fig. 14: Esquema de um ateero sanitário
http://www.sigamais.com/arquivo/noticia/thumb600x0/dsc
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Idealmente, um aterro sanitário fica localizado num local geologicamente indi-
cado, sendo, no início forrado com argila e plástico, antes de serem depositados resí-
duos. O fundo é constituído por um forro de camadas sobrepostas de argila, areia e
plástico, que, para além de impermeabilizar o aterro, recolhe o lixiviado, isto é, a água
da chuva que foi contaminada ao infiltrar-se através dos resíduos. O lixiviado é bom-
beado para tanques de armazenamento e enviado para uma estação de tratamento.
Uma vez cheio, o aterro sanitário é coberto com argila, areia, gravilha e terra, de forma
a evitar infiltrações.
Principais vantagens:
 Construção rápida;
 Baixos custos de manutenção;
 Grande capacidade.
Principais desvantagens:
 Requer grandes áreas de implantação;
 Possibilidade de contaminação de águas subterrâneas.
Curiosidades
 Os cemitérios são obrigados por lei a ter sistemas para tratar o solo, pois a pu-
trefação dos corpos produz um líquido, cuja principal componente é a cadaveri-
na, pertencente ao grupo funcional da amina, que contém odor repugnante; o
necrochorume, é o principal responsável pela poluição dos lençóis freáticos;
 Cada europeu que viva até 70 anos de idade vai produzir cerca de 25 toneladas
de detritos;
 Se um milhão de pessoas usarem o verso do papel para escrever, cada mês será
preservada uma área de floresta equivalente a 18 campos de futebol;
 A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para
manter um aparelho televisivo ligado durante três horas.

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Notícia
A poluição dos solos na China equivale a uma superfície duas vezes superior à de
França, admitiu, esta quinta-feira, o governo chinês, ao publicar os resultados de um
inquérito até aqui mantido em segredo.
Num total de 6,3 milhões de quilómetros quadrados analisados - cerca de dois terços da
superfície da China -, 16,1% foram considerados poluídos, o que equivale a mais de um
milhão de quilómetros quadrados, de acordo com o ministério de Proteção Ambiental.
"A situação dos solos no plano nacional não é positiva", admitiu o ministério na sua pági-
na na internet, apontando como principais responsáveis por esta degradação a indústria
mineira e a agricultura.
Mais de 80% dos poluentes encontrados nos solos não são de origem biológica, de acordo
com este inquérito realizado ao longo de oito anos, entre 2005 e 2013.
Este estudo, cuja existência já era há muito conhecida, suscitou vários rumores porque as
autoridades recusaram no ano passado divulgar os resultados, argumentando tratar-se de
um segredo de Estado.
A degradação do ambiente é alvo de uma atenção crescente da população chinesa, cada
vez menos disposta a aceitar que o ambiente seja sacrificado em nome do crescimento.
A grande maioria dos cursos de água na China estão, em média, gravemente poluídos e os
escândalos sobre a contaminação dos lençóis freáticos são frequentes, tal como as con-
trovérsias relativas à degradação da qualidade do ar, que atinge regiões inteiras da se-
gunda maior economia do mundo.
Nos últimos anos, a organização ecologista Greenpeace tem alertado para os efeitos das
cinzas de carvão no país.
Primeira consumidora mundial de carvão (com uma tendência para aumentar), a China
produz centenas de milhões de toneladas de cinzas de carvão por ano.
Só em 2013 o ministério de Proteção Ambiental chinês reconheceu a existência de "aldei-
as do cancro", vários anos depois de informações sobre um número de casos, mais eleva-
do do que a média em algumas regiões particularmente poluídas no país.
17 de Abril de 2014 “Jornal de Notícias”

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Conclusão
A contaminação do solo ocorre quando há uma substância estranha à sua composi-
ção, podendo ter as mais diversas causas e consequências para aqueles que dependem
do solo, seja para subsistência, para agronegócio ou simplesmente para habitar. Trata-
se apenas de um inconveniente, mas um problema que pode ser letal, caso haja uma
intoxicação de uma população por um resíduo tóxico ou radioativo, por exemplo.
Devido ao motivo citado anteriormente, o descarte impróprio de resíduos de qual-
quer natureza sem fiscalização, é ilegal, logo, quem o pratica deve sofrer as penas pre-
vistas pelas leis ambientais, pois até mesmo a matéria orgânica mais simples carece de
ser depositada num local que trate o seu produto.
Em síntese, a poluição do solo é um dos problemas ambientais em relação ao qual
não se pode atrasar a resolução. É urgentíssimo, pois pode provocar danos irreparáveis
à saúde pública e ao meio ambiente e, embora haja tratamento para recuperação do
solo contaminado, é indiscutível, que a prevenção é o caminho mais aconselhável a fim
de evitar consequências ainda mais graves.
“Nós seres humanos fazemos parte da natureza. O problema do lixo não acaba
quando o colocamos para fora de nossa casa. É aí que ele começa.”

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Webgrafia e Bibliografia
https://www.todamateria.com.br/poluicao-do-solo/
http://www.jn.pt/mundo/interior/china-admite-poluicao-dos-solos-numa-superficie-
duas-vezes-superior-a-de-franca-3817791.html
http://www.todabiologia.com/ecologia/poluicao_dos_solos.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/meio-ambiente/poluicao-do-solo
http://www.ebah.pt/content/ABAAAAP3cAC/poluicao-dos-solos
MATIAS, Osório; MARTINS, Pedro.Biologia 12.Porto:Areal (Figuras 10, 12 e 14)

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