O documento discute a experiência do Instituto Federal do Amapá (IFAP) no combate à evasão e retenção de estudantes. Apresenta dados sobre os indicadores de evasão, retenção e conclusão no período de 2011 a 2014, identificando as taxas por curso. Também descreve a metodologia utilizada para a elaboração do Plano Estratégico de Permanência e Êxito dos Estudantes do IFAP, incluindo diagnóstico, objetivos, estratégias e monitoramento.
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
Permanência e êxito na educação profissional e tecnológica: A experiência do IFAP no combate à evasão e retenção
1. PERMANÊNCIA E ÊXITO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA:
A EXPERIÊNCIA DO IFAP NO COMBATE À EVASÃO E RETENÇÃO
Pedro Clei Sanches Macedo
Mestre/ Educação Agrícola
Pró-Reitor de Ensino/IFAP
2. “Art. 208. O dever do Estado com a
educação será efetivado mediante a
garantia de igualdade de condições
para o acesso e permanência na
educação básica obrigatória e
gratuita dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta
gratuita para todos os que a ela não
tiveram acesso na idade própria.”
O Desafio da Universalização
Fonte: Censo Escolar 2015 - INEP
Evolução da taxa de frequência à escola por idade - Brasil - 1997-2014
3. Evasão no Brasil
Fonte: Censo Escolar 2015 - INEP
População de 4 a 17 anos que não frequenta escola - Brasil - 2014
4. Ensino Médio no Brasil – Número de Matrículas
• O ensino médio conta com
8,1 milhões de alunos.
• 76,4% dos alunos estudam
no turno diurno
• 1,9 milhões (23,6%) de
alunos estudam no
período noturno
5. Ensino Médio no Brasil – Evolução das Matrículas
• A rede privada, que possui cerca de 1
milhão de alunos (13,0%), cresceu
8,1% em sete anos.
• Com 6,8 milhões de alunos, a rede
estadual tem uma participação de
84,4% no total de matrículas e
concentra 97,1% dos alunos da rede
pública
• 68,2% das escolas de ensino médio
são estaduais e 29,1% privadas. A
União e os municípios participam
com 1,7% e 1,0%, respectivamente
Ensino Regular - Evolução do número de matrículas no ensino
médio Brasil - 2010 - 2015
6. Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional
• São 3,4 milhões de alunos
frequentando a educação de jovens
e adultos. Em 2007 esse número era
de 4,9 milhões, uma redução de
mais de 1,5 milhão de alunos.
• A oferta de EJA vinculada à
formação profissional teve
aumento de 4,8% em 2015
Fonte: MEC/INEP
Notas: 1) Educação de jovens e adultos: inclui matrículas de EJA presencial e semipresencial.
2) Inclui as matrículas de Curso técnico integrado ao médio, Cursos FIC Integrado
(médio/fundamental) e do Projovem (Urbano)
Número de matrícula de EJA por etapa de ensino - Brasil - 2007 - 2015
7. Educação Profissional – Alguns Indicadores
Distribuição da matrícula na educação profissional -
Brasil - 2007-2015
Distribuição da matrícula na educação profissional por
dependência administrativa - Brasil - 2015
*inclui curso técnico concomitante e subsequente, integrado ao ensino médio regular, normal/magistério, à EJA de níveis fundamental e médio,
Projovem Urbano e FIC fundamental, médio e concomitante
O País conta com 1,9 milhão de alunos matriculados
na educação profissional*.
O PNE estabelece a meta de triplicar a oferta de
educação profissional com 50% da expansão no
segmento público. A rede pública apresentou
expansão de 7,5% no último ano.
8. Educação Superior no Brasil – Número de Matrículas
Fonte 1: Centro da Educação Superior, 2014
Em 2014, 32.878 cursos de
graduação foram ofertados
em 2.368 instituições de
educação superior no Brasil.
• 2,1% das instituições de educação
superior (IES) oferecem mais de 100
cursos de graduação;
• Entre 2003 e 2014, a matrícula na
educação superior aumentou 96,5%;
• Em relação a 2013, o
crescimento foi de 7,1%, o
maior índice desde 2008.
Gráfico 2. Número de matrículas na educação superior
(Graduação e Sequencial) - Brasil – 2003-2014
9. Quase 88,7 % das matrículas da rede federal estão em universidades e 11,2% nos Institutos Federais. A
rede federal continua crescendo e já tem uma participação superior a 60% da rede pública.
Gráfico 3. Distribuição do número de matrículas em cursos de graduação da rede pública, e categoria administrativa –
Brasil – 2003-2014
• Entre 2013-2014, a matrícula na rede pública aumentou 1,5%. A rede federal cresceu 3,7% no
mesmo período;
• Com um aumento de 102,2% no número de matrículas entre 2003 e 2014, a rede federal é a
que mais cresceu entre as IES públicas.
10. Educação Superior no Brasil – Por Estado da UF
A maior parte dos cursos de graduação presenciais está localizada na Região Sudeste
(45,4%). Quase 2/3 estão em municípios de interior.
Gráfico 4. Número de cursos de graduação, por categoria administrativa e Unidade da Federação - Brasil – 2014
11. Por que combater Evasão na Rede EPT ?
• Termo de Acordo de Metas e Compromissos assinados pelos Institutos
Federais e o MEC
OBJETIVO:
• 90% de eficácia da instituição até 2016, com meta intermediária de no
mínimo 75% no ano de 2013, medida semestralmente;
• Alcance de meta mínima de 80% de eficácia no ano de 2016, com meta
intermediária de no mínimo 70% no ano de 2013, medida semestralmente.
• TCU – Acórdão 506/2013 –
• OBJETIVO:
• Construção de Plano voltado ao tratamento da Evasão na Rede Federal;
• TCU – Acórdão 506/2013 – Auditoria Operacional Rede Federal.
• PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO– PNE – 2014 – 2024 – Lei 13.005/2014
12. Por que combater Evasão no IFAP?
• Um grave problema enfrentado pelas unidades de Ensino;
• Minimizar fatores que causam a evasão escolar.
• Auxiliar para que os nossos estudantes tenham êxito em seus
estudos;
• Elevar a escolaridade da população.
• Propiciar o acesso à educação gratuita de qualidade para a população
que mais necessita dela mobilidade social e melhor qualidade de
vida.
13. Encaminhamentos da Rede Federal
• 2013 – Debate sobre Evasão Escolar na Rede Federal;
• 2015 – Nota Informativa 138/2015/DPE/SETEC/MEC
– Orientação aos Institutos Federais para elaboração dos Planos
Estratégicos de Permanência e Êxito dos Estudantes que
contemplem o diagnósticos de evasão e retenção e
implementação de políticas e ações administrativas e pedagógicas
de modo a ampliar as possibilidades de permanência e êxito dos
estudantes no processo educativo, respeitadas as especificidades
de cada região e território do país.
2015 – 2016 – Elaboração Planos pelos IFs;
14. Construção do PEIPE - IFAP
• 2015 – Comissão de Elaboração – Representação dos Campi:
- Docente
- Discente
- Registro Acadêmico
- Equipe Multiprofissional: Assistente Social, Psicóloga, profisisonal de saúde, Pedagogas e TAES;
- NAPNE
- Pesquisa e Extensão
Direção de Ensino;
Pró-Reitoria de Ensino;
• 2016 – Aprovação no CONSUP – RESOLUÇÃO
Nº036/2016/CONSUP/IFAP, DE 15 DE JULHO DE 2016.
15. Categorização das causas da evasão e da retenção
(MEC, 2014) Documento Orientador para superação da evasão e Retenção na
Rede Federal de Educação Profissisonal e Tecnológica.
Fatores
Individuais
De modo a categorizar as causas da evasão e da retenção para o plano estratégico de intervenção e
monitoramento, organizam-se os seguintes fatores ou categorias motivadores da evasão e da
retenção, adaptados às especificidades da contemporaneidade e das próprias instituições de ensino
da Rede Federal:
Fatores Internos às
Instituições
Fatores Externos às
Instituições
16. • Adaptação à vida acadêmica;
• Capacidade de aprendizagem e habilidade de estudo;
• Compatibilidade entre a vida acadêmica e as exigências
do mundo do trabalho;
• Descoberta de novos interesses
• Encanto ou motivação com o curso escolhido;
• Escolha precoce da profissão;
• Qualidade da formação escolar anterior;
• Informação a respeito do curso;
• Outras questões de ordem pessoal ou familiar;
• Participação e envolvimento em atividades acadêmicas;
• Personalidade;
• Questões de saúde do estudante ou de familiar; e
• Questões financeiras do estudante ou da família.
ASPECTOS
PECULIARES ÀS
CARACTERÍSTIC
AS DOS
ESTUDANTES
Fatores Individuais
17. • Atualização, estrutura e flexibilidade curricular;
• Cultura institucional de valorização da docência;
• Existência e abrangência dos programas institucionais
para o estudante (assistência estudantil, iniciação
científica, monitoria);
• Formação do professor;
• Gestão acadêmica do curso (horários, oferta de disciplinas
etc.);
• Gestão administrativa e financeira da unidade de ensino;
• Inclusão social e respeito à diversidade;
• Infraestrutura física, material, tecnológica e de pessoal
para o ensino;
• Motivação do professor;
• Processo de seleção e política de ocupação das vagas;
• Questões didático-pedagógicas; e
• Relação escola-família.
SÃO PROBLEMAS
RELACIONADOS À
INFRAESTRUTURA,
AO CURRÍCULO, A
GESTÃO
ADMINISTRATIVA E
DIDÁTICO-
PEDAGÓGICA DA
INSTITUIÇÃO
Fatores Internos
18. • avanços tecnológicos, econômicos e sociais;
• conjuntura econômica e social;
• oportunidade de trabalho para egressos do curso;
• políticas governamentais para a educação profissional e
tecnológica e para a educação superior;
• questões financeiras da instituição;
• reconhecimento social do curso; e
• valorização da profissão.
RELACIONAM-SE
ÀS DIFICULDADES
FINANCEIRAS DO
ESTUDANTE DE
PERMANECER NO
CURSO E ÀS
QUESTÕES
INERENTES À
FUTURA
PROFISSÃO.
Fatores Externos
19. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA
JUSTIFICATIVA BASE CONCEITUAL OBJETIVOS
DIAGNÓSTICO
QUANTITATIVO
QUALITATIVO
ESTRATÉGIAS DE
INTERVENÇÃO
ESTRATÉGIAS DE
AVALIAÇÃO DO PLANO
ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO
DOS INDICADORES E DAS AÇÕES DE
INTERVENÇÃO
20. OBJETIVOS DO PEIPE-IFAP
- Objetivo Geral
Promover a permanência e o êxito dos estudantes do Ifap, por meio de
estratégias de intervenção que visem combater os indicadores de evasão e
retenção apontados pela comunidade escolar.
Objetivos Específicos
• Identificar os indicadores quantitativos de retenção e evasão dos Campi do
Ifap por meio dos dados do Sistec;
• Caracterizar os principais indicadores causadores da evasão e retenção por
meio de um diagnóstico qualitativo a ser desenvolvido com os estudantes, os
docentes e os gestores dos Campi do Ifap;
• Propor um plano estratégico institucional de combate à evasão e à retenção
no Ifap;
• Monitorar, acompanhar e conter a evasão e a retenção escolar.
21. DIAGNÓSTICO QUANTITATIVO
Tabela 1 - Demonstrativo dos indicadores acadêmicos do IFAP.
2011 2012 2013 2014
1. Taxa de Retenção 25,30 17,89 13,74 19,95
2. Taxa de Conclusão - 7,33 1,92 4,63
3. Taxa de Evasão 12,53 6,76 28,30 11,26
4. Taxa de Reprovação - - - -
5. Taxa de Matrícula Continuada
Regular 62,17 76,32 61,80 61,31
6. Taxa de Matrícula Continuada
Retida 25,30 9,60 7,98 22,80
7. Taxa de Efetividade Acadêmica - - 2,76 3,31
8. Taxa de Saída com Êxito - 52,02 6,35 29,14
9. Taxa de Permanência e Êxito 62,17 83,65 63,72 65,94
Instituição
Indicador
A análise levou em consideração os cursos técnicos de nível médio (da forma integrada, subsequente e
PROEJA/integrada) e cursos superiores de graduação e pós-graduação (lato sensu).
22. DIAGNÓSTICO QUANTITATIVO
2011 2012 2013 2014
1,3% 7,5% 38,0% 3,5%
- 0,0% 26,3% 7,9%
- - - -
- 17,2% 21,2% 24,1%
27,5% 0,0% 66,7% 0,0%
0,0% 15,0% 32,5% 10,6%
17,9% 0,0% 29,7% 11,9%
1,3% 6,3% 19,4% 7,4%
23,3% 7,1% 43,8% 11,3%
- - - -
- - - 0,0%
- - - 4,5%
13,81% 5,81% 31,17% 8,68%
TAXA DE EVASÃO
Integrada
Subsequente
Administração Integrada Técnico Gestão e Negócios
Comércio Integrada/PROEJA Técnico Gestão e Negócios
Secretaria Escolar Subsequente Técnico Desen. Educ. e Social
Integrada
Subsequente
Integrada
Subsequente
Integrada
Subsequente
Ciências Biológicas - Licenciatura -
CURSO
Meio Ambiente Ambiente e Saúde
FORMA TIPO EIXO TECNOLÓGICO
Técnico
Florestas Técnico Recursos Naturais
Secretariado Técnico Gestão e Negócios
Informática Técnico Informação e Comunicação
TOTAL DA UNIDADE EM CADA ANO ANALISADO
Tabela 2 - Taxa de Evasão do Campus Laranjal do Jari:
23. DIAGNÓSTICO QUALITATIVO
Primeira Etapa: Reuniões diagnósticas por segmento (gestores, professores e estudantes), com objetivo
de identificar as causas da evasão e/ou retenção no curso sob o ponto de vista de cada segmento
separadamente, conforme instrumentos em anexo:
a) Apêndice 1 – Diagnóstico com os Gestores
b) Apêndice 2 – Diagnóstico com os Professores (por colegiado)
c) Apêndice 3 – Diagnóstico com os Estudantes.
Segunda Etapa: Sistematização: Ao final, o resultado do trabalho de cada curso analisado, deverá ser
sistematizado para ser apresentado à comissão interna da instituição com o objetivo de identificar causas
prioritárias que ocasionam a evasão e a retenção no curso, a partir do seguinte instrumento:
a) Apêndice 4 – Sistematização do Diagnóstico Qualitativo de cada Campus.
Terceira Etapa – Estratégias de Intervenção - com o objetivo de propor as medidas para superação ou
mitigação do problema; e propor os responsáveis e os prazos para implementação das ações
24. • Capacidade de aprendizagem e habilidade de estudo; Qualidade de
formação escolar anterior; Questões de saúde e financeiras do
estudante ou da família; Adaptação ao Instituto; Questões didático-
pedagógicas; Relação escola-família.
Gestores
• Ausência de outras opções de cursos superiores na região; Dificuldade, de
alguns alunos, para adequar-se aos padrões de ensino do Instituto; Dificuldades
em Disciplinas; Dificuldades Financeiras; Falta de aulas práticas; Falta de
transporte escolar; Limitações do aluno em algumas áreas do conhecimento;
Transporte e alimentação.
Docentes
• Acesso ao Campus/ Transporte; Alimentação; Auxílios; Cansaço e falta de
professores (Muitas trocas de docentes); Custo elevado para se manter no
instituto, sendo que o auxílio não atende a todos os alunos; Dificuldades de
aprendizagem em algumas disciplinas; Dificuldades com transporte e
alimentação; Dificuldades financeiras da família; Dificuldades para adequar-se
às normas de ensino no Instituto; Dificuldades para conciliar o emprego com
os estudos; Duração do curso 4anos; Falta de uma Enfermaria; Estrutura do
Campus; Falta de aulas práticas; Falta de compromisso de alguns professores;
Falta de comunicação entre alunos; Falta de Laboratório; Falta de material
didático (Livros específicos); Falta de ônibus próprio para os alunos;
Financeiro; Incompatibilidade do curso; Interação professor/aluno. Lanche;
Nível alto de Ensino;; Reforço Escolar;
Discentes
Causas de Evasão
25. DIAGNÓSTICO QUALITATIVO
ALTERNATIVA QUANTIDADE
1
Avanços tecnológicos, econômicos e sociais (poucos ou
nenhum);
3
2 Situação econômica e social; 17
3 Oportunidade de trabalho para formados nos cursos; 13
4
Pouca ou falta de políticas governamentais para a
educação profissional e tecnológica e para a educação
superior;
4
5 Questões financeiras da instituição; 1
6 Reconhecimento do curso pela sociedade; 6
7 Desvalorização da profissão. 8
Tabela 03 - Fatores externos a instituição (Gestores)
26. ALTERNATIVA QUANT.
1 Acompanhar os casos de problemas de saúde dos estudantes. 10
2 Acompanhar os estudantes com problemas recorrentes de assiduidade ou pontualidade. 7
3 Acompanhar a assiduidade e pontualidade dos docentes. 12
4 Ampliar o acompanhamento, os atendimentos e as orientações psicopedagógicos e sociais aos estudantes 11
5 Aperfeiçoar os critérios de distribuição dos recursos da assistência estudantil perfis socioeconômicos 16
6 Aplicar o conceito de currículo integrado (pesquisa e extensão) aos cursos 18
7
Aproximar a instituição dos setores produtivos, através de parcerias de estágio e projetos de pesquisa aplicada e extensão
tecnológica
15
8 Atualizar e readequar o projeto pedagógico do curso tornando o conteúdo mais significativo para os estudantes 7
9
Capacitar a equipe pedagógica e os docentes para o trabalho com estudantes com deficiência física e com dificuldades
educacionais especiais
7
10 Dar atendimento domiciliar, quando comprovado 5
11 Desenvolver ações de inovação tecnológica, empreendedorismo, cooperativismo e associativismo 8
12 Elaborar e executar projetos de extensão com envolvimento da comunidade estudantil 12
13 Estruturar laboratórios para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão 18
14
Flexibilizar a realização de prática profissional ao longo do curso, considerando estágios, projetos de pesquisa, projetos de
extensão, projetos integradores, visitas técnicas, dentre outros
8
15
Implementar ou ampliar a concessão de benefícios da política de assistência estudantil que contemplem as especificidades dos
estudantes
11
16 Implementar programas de recepção, acolhimento, integração e orientação ao estudante ingressante 5
17 Incentivar a participação no programa de bolsas de assistência estudantil 10
18 Incentivar a realização de estágios curriculares e extracurriculares 11
19 Promover orientações pedagógicas aos docentes 7
20 Realizar a recuperação paralela efetiva 5
Tabela 04 - Ações institucionais que contribuem com a permanência e êxito dos estudantes (ESTUDANTES).
27. ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
Fatores de
Individuais
Ações de Intervenção Metas Período Recursos Necessários Responsável
Questões financeiras
do estudante ou da
família
- Ampliar recurso da
assistência
estudantil;
- Divulgar
informações sobre
programas de apoio
aos estudantes;
- Incentivar a
participação no
programa de bolsas
de assistência
estudantil e iniciação
cientifica
Beneficiar no mínimo
de 40% dos alunos
em situação de
vulnerabilidade
social com o
Programa de
Assistência Estudantil
e iniciação cientifica.
Anual
Agendamento de
reuniões para
negociação dos
recursos para anos
subsequentes.
Divulgação no site da
Instituição;
Folder
Panfleto
Cartaz
Cartilha
DIGER, DIREN E
DAES
Campus Macapá a) Ensino Técnico de Nível Médio: forma Integrada
28. ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
Campus Macapá a) Ensino Técnico de Nível Médio: forma Integrada
Questões de ordem
pessoal ou familiar
- Definir ações sistemáticas
de intervenção imediata
com articulação com a
família e, se necessário,
com a rede de proteção à
criança e ao adolescente
(Conselho Tutelar);
- Articular ações com as
redes externas de saúde e
assistência social para a
correta avaliação, emissão
de diagnóstico e
acompanhamento do
estudante;
- Dar atendimento
domiciliar, quando
comprovado.
Orientações aos docentes,
caso verifiquem situações
de ordem pessoal e
familiar.
Mostrar aos alunos
que existem
acompanhamentos
nas questões além
das didático
pedagógicas
Contínua
e
conforme
a
demanda
Sala de aula ou
auditório;
Reunião com pais e
docentes;
Folder;
Cartilha;
Equipamentos
multimídia;
Linha telefônica;
Veículos para visitas
domiciliares e visitas
institucionais;
Parcerias com a rede
apoio
socioassistencial.
DIGER; DIREN,
DEPEX, DAE E
DAES
29. ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
Campus Macapá a) Ensino Técnico de Nível Médio: forma Integrada
Fatores de Externos Estratégias de
Intervenção
Metas Período Recursos
Necessários
Responsável
Oportunidade de
trabalho para
formados nos
cursos
- Articular com
empresários da
região para
absorção dos
egressos no
mercado de
trabalho;
- Buscar parcerias
para aumentar a
absorção dos
futuros profissionais
no mercado de
trabalho;
Expandir as
parcerias com
empresas para
ampliar a oferta de
estágios e a
absorção do
egresso pelo
mercado de
trabalho.
Contínua
Recurso financeiro;
Sala de aula ou
auditório;
Reunião com os
atores envolvidos;
Folder; Cartilha;
Banner;
Equipamentos
multimídia;
Linha telefônica;
Veículos para visitas
institucionais;
Parcerias
instituições
DIGER; DIREN;
DEPEX; DAE;
DAES
30. Formação Inicial e Continuada
VERTICALIZAÇÃO DO
ENSINO
INDISSOCIABILIDADE
ENSINO,PESQUISAEEXTENSÃO
DESAFIO - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Art. 6º da Lei 11.892/2008: Os Institutos Federais têm por finalidades e características:
I - Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades [..]
Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Educação Superior
Integrada – Concomitante – Subsequente
Proeja
Cursos Superiores de Tecnologia, Licenciatura, Bacharelado e
Engenharia
Cursos de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu
Atualização – FICs – Proeja FIC – Desenvolvimento e
Aperfeiçoamento
31. AÇÕES PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO
• Processo seletivo
• Informação para o
aluno
Entrada
• Acompanhamento
• Ações conscientização
• Formação de equipe
• Recursos e materiais
Permanência • Estágio
• Inserção no mercado
de trabalho
• Curso de Excelência
Saída exitosa
32. AÇÕES PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO
AÇÕES PEDAGÓGICAS:
NIVELAMENTO
AÇÕES PEDAGÓGICAS:
APOIO PEDAGÓGICO
AÇÕES SOCIOECONÔMICAS
AÇÕES
SOCIOCULTURAIS
AÇÕES DE COMBATE
À EVASÃO
34. Assistência Estudantil
Garantir a permanência do aluno na instituição por meio
de alimentação, transporte, moradia, uniforme escolar;
Contribuir para a organização coletiva dos aluno a fim de
integrá-los às questões do IFAP. São elas:
Esporte, Cultura, Inclusão Digital, Apoio Didático-
Pedagógico, Acesso, participação e aprendizagem de
estudantes com necessidades especiais e
específicas.
Ações
35. Nivelamento
• É uma proposta para aprimorar
conhecimentos, competências e
habilidades essenciais para o
desenvolvimento do aluno, que não
foram atendidos no estágio anterior,
principalmente nas áreas de linguagem
e matemática.
• Esta proposta é dada pelo MEC (2007)
em suas Políticas de atendimento aos
discentes com o objetivo de estimular a
permanência do estudante.
36. Nivelamento
Ensino Técnico de Nível
Médio
Com base nos conteúdos vistos
no ensino fundamental
• Matemática
• Português
Ensino Superior
Com base nos conteúdos
vistos no ensino médio
• Licenciaturas
• Tecnologias
• Bacharelados
Ofertar aulas de nivelamento com conteúdos básicos definidos pelo Grupo
de Trabalho
37. Apoio Pedagógico
• Aprimoramento Pedagógico: É uma proposta para aprimorar
os conteúdos estudados durante o processo de formação,
com o objetivo de superar as dificuldades do aluno.
• Sugestão de disciplinas para o ensino técnico de nível médio
Matemática
Português
Física
Química
Sugestão de disciplinas para o ensino
superior focar no 1º semestre/ano
Licenciaturas: ???
Tecnologias: ???
Bacharelados:???
38. Medidas Socioculturais
Apoiar a alunos em
projetos culturais
Clube de Ciências,
Física, Redação,
Artes, e outras
Eventos musicais
externos e internos
Teatro
Atividades
esportivas
Dança
Grupo de estudos
(atividade científica)
Olimpíadas de
História,
Matemática e
outras
Concurso de
redação
Exposições culturais
Campeonato de
xadrez
Oficinas práticas das
áreas técnicas
Ações socioculturais e educativas que despertam nos alunos noções de pertencimento.
42. Desafio de Tecnologia e Inovação
dos Institutos Federais
IFRO - 2016
Olímpiadas Nacionais
43. A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a Mostra Brasileira de Foguetes são organizadas
anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB)
1ª Mostra de Foguetes em Laranjal do Jari
44. Desafios da Educação Profissional Técnica
PNE
Meta 11: Triplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de nível
médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no
segmento público.
PEE/AP
• Meta 11 PEE: Triplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de
nível médio, assegurando a qualidade da oferta e a sustentabilidade
ambiental pelo menos 50% da expansão no segmento público.
45. Desafios da Educação Superior
PNE
Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a
taxa liquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade
da oferta e expansão para, pelo menos 40% das novas matrículas, no
segmento público.
Lei 11.892/09
• Art. 7º , VI ministrar em nível de educação superior:
• a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais
para os diferentes setores da economia;
• b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação
pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica,
sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação
profissional; (mínimo de 20% (vinte por cento) de suas vagas – Art. 8º)
• c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais
para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;
46. MUDANÇA NO CURRÍCULO
ENSINO MÉDIO
INTEGRADO EM TEMPO
INTEGRAL
4 ANOS
3 ANOS
• Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no
mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas,
de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por
cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.
Estratégia 6.9 adotar medidas para otimizar o tempo de
permanência dos alunos na escola, direcionando a
expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar,
combinado com atividades recreativas, esportivas e
culturais.
47. • Para Marília Sposito (2005), a juventude é uma fase da vida
em que se inicia a busca pela autonomia, marcada pela
construção da identidade, pessoal e coletiva, por uma atitude
de experimentação. E, têm-se a família e a escola com as
instituições responsáveis em garantir a incorporação das
lógicas sociais e culturais, contribuindo para a socialização.
48. Obrigado pela atenção!
Me. Pedro Macedo - Pró-Reitor de Ensino - PROEN
pedro.macedo@ifap.edu.br
proen@ifap.edu.br