1) O documento discute a inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema educacional brasileiro.
2) Ele aborda conceitos como integração, inclusão, adaptação curricular e formação de professores para ensinar em classes inclusivas.
3) Também fornece exemplos de adaptações que podem ser feitas em sala de aula para alunos com diferentes tipos de deficiência.
4. Integração
Inclusão
Leva crianças com deficiência
para o espaço escolar ...Mas
em espaço específico – classe
especial.
Todas as crianças têm direito à
escola de sua comunidade
A Escola e o caminho
da inclusão
5. INCLUSÃO
Garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade
Orientada por relações de:
• acolhimento à diversidade humana
• aceitação das diferenças individuais
• esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com
qualidade, em todas as dimensões da vida.
ideologia da
exclusão X
política da
inclusão
• atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais
preferencialmente em classes comuns das escolas
6. OS PRINCÍPIOS DA ESCOLAINCLUSIVA:
A Inclusão é um
direito.
A educaçãodeve
discriminar
positivamente.
O aluno e sua
singularidade tem
importância.
A
interdisciplinaridade
faz parte do
planejamento
Promove
educaçãoem
equipe.
8. Garantia do acesso aos conteúdos básicos:
• Altas habilidades, precocidade, superdotação;
• Condutas típicas de síndromes/quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos;
• Portadores de deficiências que apresentam
significativas diferenças físicas, sensoriais ou
intelectuais, decorrentes de fatores genéticos, inatos
ou ambientais, de caráter temporário ou permanente e
que, em interação dinâmica com fatores
socioambientais, resultam em necessidades muito
diferenciadas da maioria das pessoas.
• Os sistemas de ensino devem dar respostas às necessidades
educacionais de todos os alunos
NA LEGISLAÇÃO:
9. Resolução CNE – nº02/01
“Artigo 8 – As escolas da rede regular de ensino devem prever e
prover na organização de suas classes comuns:
III – flexibilização e adaptações curriculares
que considerem o
instrumental dos
significado prático e
conteúdos básicos,
metodologias e ensino e recursos didáticos diferenciados e
processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos
que apresentam necessidades educacionais especiais, em
consonância com o projeto pedagógico da escola, respeitada a
frequência obrigatória.”
12. Escola e Segregação
existem muitas formas
de segregar e discriminar
aceitação das diferenças
sem valorizá-las
aceitação das diferenças
sem compromisso
essas posições não significam inclusão escolar
14. Inclusão
O que favorece a construção
de uma escola inclusiva?
Formulação de respostas à diversidade em seu
conjunto
Valorização do aspecto processual – iniciar a
transformação
mesmo em condições não plenamente favoráveis
Entendimento da diversidade como oportunidade de
enriquecimento pessoal , social , do processo de ensino
e aprendizagem e não como um obstáculo
15. • ASPECTOS POSITIVOS:
• Solidariedade dos demais alunos;
• Boa integração social;
• Socialização rápida;
• O aluno com n.e. aprende a conviver em grupo;
• Empenho dos professores;
• Valorização de todos os envolvidos no processo;
• Os alunos com n.e. passam a ser mais respeitados e acolhidos pelos
alunos.
ANÁLISE DA INCLUSÃO NO BRASIL
16. • ASPECTOS NEGATIVOS:
• Carência de recursos técnico-pedagógicos
especializados;
• Espaço físico inadequado;
• Falta de preparo técnico do professor para ensinar na
diversidade;
• Carência de suporte técnico;
• Agressividade do aluno com necessidades especiais;
• Número alto de alunos em sala de aula;
• Dificuldade de comunicação com alunos surdos;
• Falta de participação dos pais.
ANÁLISE DA INCLUSÃO NO BRASIL
17. Como estamos nesse caminho...Inclusão
Educação para Todos
99% - crianças – 7 a 14 anos
Acesso
Permanência
95% - jovens – 15 a 17 anos
EF – evasão 9,1 (1995)
3,1 (2001)
EM – evasão 21,2 (1995)
8,9 (2001)
18. Progressão Continuada - respeito aos
diferentes estilos e ritmos de aprender.
Educação para Todos
Aprendizagem
Programas de Correção de Fluxo – inclusão
dos alunos na série mais
adequada à faixa etária.
Programa de Recuperação Paralela,
Intensiva, de Ciclo e Salas de Recurso -
atendimento de alunos com dificuldades
de aprendizagem no decorrer da
escolarização inclusive aos portadores de
necessidades educacionais especiais.
19. Educação de Jovens e Adultos – suprir a
escolaridade daqueles fora da faixa
etária do ensino regular.
Educação para Todos
Aprendizagem
Educação Indígena – respeito às diferentes
etnias e culturas para inclusão na
escolaridade básica
Educação e Cidadania - escolaridade regular
destinada a jovens em situação transitória
na FEBEM.
20. Educação para Todos
Atendimento a alunos com necessidades educacionais
especiais...hoje
Professores 1.422
Classes especiais 1.186
Salas de recursos 236
Alunos 17.000
22. Atendimento a todos os alunos da comunidade
(convivência e relação entre diferentes)
Projeto Pedagógico
Otimização de espaços e recursos
(atendimento às expectativas da comunidade e
às necessidades específicas dos alunos)
Proposta abrangendo todos os aspectos do currículo
(cognitivo - afetivo - social)
23. Currículo
Deve estar voltado para uma prática inclusiva
Currículos amplos, equilibrados, flexíveis e
abertos
Currículo comum: Referencial para educação de
toda criança,
seja qual for sua condição social, cultural ou pessoal
24. Educação Inclusiva e o
Professor
Formação inicial
Importante
Fornecem instrumentos e recursos
para o trabalho com a diversidade
Formação continuada
25. O QUE
ENSINAR
• objetivos
• conteúdos
COMO
ENSINAR
• metodologia
• atividades
COMO
ORGANIZAR
• espaços
• tempos
• agrupamentos
O QUE O PROFESSORE DEVE LEVAR
EM CONTA?
26. Adaptar ou flexibilizar?
No cotidiano escolar, as atividades são
planejadas com base no contexto da sala
de aula
Na adaptação curricular,é necessário transformar
apenas os objetivos das sequências didáticas.
Na inclusão, a escola deve flexibilizar os meios
para realizar certas atividades, lançando mão de
mais recursos sonoros, visuais ou táteis.
27. ADAPTAÇÕES PARAALUNOS COM
DEFICIÊNCIAINTELECTUAL.
Cada um destes alunos é único. Por isso, é preciso
conhecer os pontos fracos e fortes dessa criança para
fazê-la avançar pelos meios mais adequados.
É comum que estes estudantes tenham dificuldades
com conteúdos abstratos.
Contextualizar as atividades e os conteúdos com
situações do cotidiano podem ajudá-la a aprender.
Outra sugestão é flexibilizar o tempo de realização da
atividade conforme o ritmo da criança e repetindo as
etapas sempre que for preciso. Isso não quer dizer que
daremos a eles “todo o tempo do mundo”, pois, assim
como os demais, esses alunos precisam ser
desafiados a fazer as atividades em um tempo cada
vez mais curto.
Fonte: Revista Nova Escola - Passo a passo da adaptação na sala de aula
28. Fonte: Revista Nova Escola - Passo a passo da adaptação na sala de aula
ADAPTAÇÕES PARAALUNOS COM
DEFICIÊNCIAFÍSICA.
Se o seu aluno possui deficiência física nos
membros superiores, ofereça a ele pranchetas
com apoios para que tenha firmeza ao escrever.
Os lápis e canetas também devem estar envoltos
em espuma, para que não escorreguem.
Se houver limitação nos membros inferiores,
este não é um motivo para excluir o aluno das
aulas de Educação Física. Eles podem participar
jogando com as mãos e você pode adaptar
joguemalgumas modalidades para que todos
nas mesmas condições.
29. Fonte: Revista Nova Escola - Passo a passo da adaptação na sala de aula
ADAPTAÇÕES PARAALUNOS COM
DEFICIÊNCIAVISUAL.
Em parceria com o AEE, ofereça registros
escritos em braile ao aluno cego.
Deixe que ele grave as aulas e, se tiver uma máquina
braile, respeite o tempo de escrita desta criança (que pode
ser maior que o dos colegas).
Providencie, ainda, estímulos
e olfativos, para que a
táteis,
criança
perceber texturas, formas e
auditivos
consiga
aromas.
30. ADAPTAÇÕES PARAALUNOS COM
DEFICIÊNCIAAUDITIVA.
Ter um intérprete de Libras na escola é um direito.
Mas, se a sua escola ainda não contar com a ajuda
deste profissional, não desista.
Abuse dos estímulos visuais e táteis, ofereça bons
registros escritos e em imagens e ajude o seu aluno
no dia a dia.
Proponha que ele sente nas carteiras da frente e
procure falar olhando para o aluno, caso ele seja
capaz de fazer a leitura orofacial.
Fonte: Revista Nova Escola - Passo a passo da adaptação na sala de aula
31. GESTÃO ESCOLAR
afirmar e ampliar o compromisso político com a educação inclusiva por
meio de estratégias de comunicação e de atividades comunitárias
• fomentar atitudes pró-ativas das famílias, alunos, professores e da
comunidade escolar em geral;
• superar os obstáculos da ignorância, do medo e do preconceito;
• divulgar os serviços e recursos educacionais existentes;
• difundir experiências bem sucedidas de educação inclusiva;
•estimular o trabalho voluntário no apoio à inclusão escolar
32. Atividade Avaliativa
1. Em quais situações os alunos são considerados
com “Necessidades Educacionais Especiais” ?
2. Dentre os aspectos POSITIVOS da Inclusão no
Brasil, quais podem ser encontrados na
instituição em que atua? Como eles poderiam
ser potencializados?
3. Dentre os aspectos NEGATIVOS da Inclusão no
Brasil, quais podem ser encontrados na
instituição em que atua? Como eles poderiam
ser superados?
4. Escolha um tipo de deficiência (Auditiva, Visual,
Física ou Intelectutal) e aponte o que deveria
ser adaptado em sala de aula para que estes
alunos sejam incluídos? Cite exemplos.