O documento discute o projeto "Arte Promovendo Saúde & Saúde Fazendo Arte" da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Passo Fundo, que usa técnicas artísticas e atividades lúdicas para promover a saúde de usuários do SUS e a formação de estudantes de medicina. O projeto busca integrar ensino, serviço e comunidade e desmistificar o papel do médico por meio de atividades com crianças internadas em hospital. Análises mostram que o projeto beneficia tanto os usuários quant
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A arte como potencializador da produção acadêmica e da saúde
1.
2. Universidade Federal da
Fronteira Sul
Núcleo Extensionista
Rondon
Contribuir para a
formação do
universitário como
cidadão.
Interação entre a
Universidade e a
Sociedade.
Espaço de reflexão
acerca das diferentes
realidades.
Ensino, pesquisa e
extensão como parte do
direito humano à
educação.
Respeito a diversidade
e ao outro devem fazer
parte das ações da
universidade.
Jorge Luiz dos Santos de Souza; Diego José Baccin; Rafael Kremer.
A educação emocional e a
ética também devem estar
incluídas na formação do
universitário.
3. A CULTURA COMO POTENCIALIZADOR DA PRODUÇÃO
ACADÊMICA NO CAMPUS PASSO FUNDO: UMA ANÁLISE DO
PROJETO “ARTE PROMOVENDO SAÚDE E SAÚDE FAZENDO
ARTE”.
Autores: Bruna Cecchin, Carina Andressa Dick, Janaína Cossetin, Jorge Luiz
dos Santos de Souza, Michelli Almeida Fleck, Suelen Zanoni Bertuzzi,
Vanderleia Laodete Pulga
Edital Bolsa Cultura 318/2015
INTRODUÇÃO: O projeto “Arte
promovendo saúde & saúde fazendo
arte” é a primeira iniciativa do
curso de medicina na UFFS Campus
Passo Fundo de incentivo a cultura
onde são utilizadas técnicas de
palhaços, circenses, teatrais e
atividades lúdicas com o apoio do
grupo Ritornelo de Teatro.
OBJETIVO: Analisar a produção
acadêmica gerada a partir da
institucionalização do projeto nos
anos de 2014 até 2016/1.
METODOLOGIA: Busca no banco de
dados do próprio projeto que é
constituído pelos relatórios anuais
de todos os participantes.
RESULTADOS: Como resultado foi
encontrada uma produção de 10
trabalhos; 1 em 2014, 6 em 2015 e
3 em 2016 até o mês de julho. Os
trabalhos foram apresentados em
diversas modalidades como: pôster,
apresentações orais; apresentação
por meio audiovisual (vídeo),
publicações de resumos em
congressos e seminários (1 local, 2
regionais, 2 nacionais e 5
internacionais).
CONSIDERAÇÕES FINAIS: As
intervenções artístico-culturais
produzem grande potencial de
conhecimento acadêmico acerca de
discussões da interação entre a arte
e a saúde. Sua importância vai além
do interesse local e regional, pois a
nível nacional e até internacional,
existem discussões e iniciativas nos
espaços de divulgação científica
para o conhecimento gerado por
meio da arte e da cultura em suas
diversas formas e em diferentes
espaços.
CONCLUSÃO: Constata-se, com isto,
a arte como forte influência na
produção e divulgação de
conhecimento acadêmico e popular,
evidenciando seu caráter
educativo, científico e sua
relevância na formação de médicos
e profissionais da saúde.
4. CONSELHO LOCAL DE SAÚDE COMO PROTAGONISTA
DE PROBLEMATIZAÇÃO: SE ESSA RUA FOSSE MINHA?
Alessandra Suptitz Carneiro; Daniele Leão de Freitas; Gabrieli Escobar Ferron; Francine Feltrin de
Oliveira; Leila Juliana Antunes Rigo; Marindia Biffi
Universidade Federal da Fronteira Sul/Campus Passo Fundo
Residência Multiprofissional em Saúde – Ênfase Saúde da Família e Comunidade
INTRODUÇÃO
Os Conselhos de Saúde são definidos como órgãos colegiados de caráter deliberativo e permanente, com participação
paritária de usuários, profissionais da saúde, representantes do governo e prestadores de serviço, estando presentes
em todas as esferas de governo. Nesse sentido, o Conselho Local de Saúde (CLS) é uma ferramenta essencial para dar
voz aos problemas locais das comunidades e empoderar os usuários. Foi através desse espaço que residentes
multiprofissionais, preceptores e usuários adscritos no território de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF)
organizaram a ação “Se essa rua fosse minha?” a fim de, sensibilizar usuários quanto à problemática do lixo nas ruas
dos bairros que cercam a ESF.
OBJETIVO
O presente resumo objetiva relatar a vivência quanto à organização da ação “Se essa rua fosse minha?”.
METODOLOGIA
Metodologicamente, trata-se de um relato de experiência, de natureza descritiva/qualitativa.
RESULTADOS
A partir do levantamento da problemática do lixo pelos próprios
moradores, houve um reconhecimento do território onde foram realizados
registros fotográficos de vários focos de lixo, que posteriormente, foram
fixados em murais contendo o nome da rua onde o foco de lixo foi
encontrado.
Após apresentação e aprovação dos murais em reunião do CLS,
pensaram-se em diversos momentos e espaços em que os murais pudessem
estar à mostra, de forma itinerante em locais estratégicos dos bairros. Até o
presente momento, os murais foram apresentados em espaços de convívio
religioso da comunidade. Estes espaços mostraram-se estratégicos por
abranger um grande número de usuários, aproveitando ambientes de lazer e
cultura para instigar a reflexão do compromisso social que cada cidadão
exerce no território. Durante a atividade, percebeu-se que diversos usuários
reconheceram as ruas onde moram como foco de depósito de lixo, momento
este que causou estranheza e preocupação diante do pensamento de fazer
parte do descaso que acomete as ruas do território.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ação proposta mostrou-se válida e efetiva, visto que é necessário
sensibilizar a comunidade de que, para o sucesso da integralidade nas
questões de saúde é necessário que ambiente e seres humanos estejam
convivendo em harmonia, e, por conseguinte, que haja engajamento dos
diversos segmentos sociais atuantes no território diante dos condicionantes
de qualidade de vida da população.
5. Referências Bibliográficas
1.SILVA M.L., RACCIONI T. M. Relato de experiência: oficinas de teatro como recurso terapêutico ocupacional em
um serviço residencial terapêutico. Rev. Terapia Ocupacional Universidade São Paulo. 2015 maio-ago;26(2):267-
73.
2.AZEVEDO D.M., MIRANDA F.A.N. Oficinas terapêuticas como instrumento de reabilitação psicossocial:
percepção dos familiares, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v15n2/v15n2a17>. Acesso em: 01de
Jun. 2016
INTRODUÇÃO
Para fomentar o processo de constituição de novas práticas terapêuticas de cuidado multiprofissional, é
necessário construir espaços de socialização, expressão e produção artística, pois estes promovem trocas
afetivas e de materiais, produção e ressignificação do cotidiano, assim as oficinas terapêuticas de teatro são
espaços que visam à inserção do usuário em um meio social, através de atividades de expressão corporal
que promovam a manifestação de sentimentos e vivências, com a ajuda de profissionais de diferentes áreas.
OBJETIVOS
Reconhecer, através da prática de exercícios psicofísicos o corpo em vida, buscando potencializar as
capacidades expressivas, sensíveis e artístico-criativas.
METODOLOGIA
Esse projeto foi implementado em parceria com o Núcleo Municipal de Educação e Saúde Coletiva
(NUMESC) e a Prefeitura Municipal de Marau/RS. As oficinas acontecem semanalmente, nas Estratégias
de Saúde da Família (ESF), dos bairros São José Operário e Santa Rita, e é composta por equipe
multiprofissional. O público-alvo é a comunidade em geral, exceto crianças menores de 8 anos.
RESULTADOS
As práticas exigiram do usuário domínio nas atividades, trabalhando a autoestima e autoconfiança,
aprendendo a lidar com a ansiedade e com a convivência em grupo, além de permitir e facilitar a
experimentação de novas formas de expressão diferente das cotidianas. Esta, mostrou que pode ser um
cuidado complementar à outros tratamentos, uma vez que os pacientes necessitam de alternativas
diferenciadas para resolução de seu problema.
CONCLUSÕES
As oficinas de teatro representaram um importante instrumento de cuidado, baseado em novas práticas
terapêuticas, diferente do modelo médico-centrado e medicalizado. Dentre este universo de manifestações,
envolvendo o corpo e a mente, o teatro, pode tornar-se o meio mais completo e transversal de lidar com os
próprios sentimentos e o fortalecimento da socialização.
O TEATRO COMO OFICINA
TERAPÊUTICA NAATENÇÃO BÁSICA
Gabriela Marodin, Andressa Maciel, Marina Pitágoras Lazzaretto,
Alessandra Suptitz Carneiro, Daniele Leão de Freitas, Gabrieli Escobar Ferron,
Vanderléia Pulga
6. VI SEPE - UFFS
A ARTE PRODUZINDO A SAÚDE DA POPULAÇÃO E DOS ESTUDANTES DE MEDICINA
Bruna de Oliveira ¹, Janaina Cossetin ¹, Diego J. Baccin 2, Vanderléia L. Pulga 2.
Discente do Curso de Medicina da UFFS – Campus Passo
1 Discente em Medicina na UFFS, Campus Passo Fundo. Bolsista de extensão pelo edital Nº210/2016
2 Docente do curso de Medicina da UFFS, campus Passo Fundo.
A integralidade é um dos princípios que regem o Sistema Único de Saúde que orienta
os processos de cuidado em saúde numa perspectiva humanizadora e produtora de
autonomia das pessoas. Assim, o projeto “Arte Promovendo Saúde & Saúde Fazendo
Arte” nasceu da vontade experienciar ferramentas para um cuidado integral a todos (as)
usuários do SUS e de refletir sobre a importância da arte na saúde no processo de
formação médica, no sentido de aproximar e criar vínculo entre os profissionais de
saúde, estudantes de medicina e a população que utiliza os serviços de saúde.
.
Ao longo do percurso acadêmico, são estudados os mecanismos funcionais do corpo
humano, como saber intervir quando os mecanismos estão com determinadas doenças
a fim de que se reestabeleça a harmonia dos órgãos funcionais. Sabe-se também, que
os processos de saúde e adoecimento das pessoas têm determinantes sociais,
econômicos e culturais, exigindo estratégias de promoção, proteção, recuperação e
reabilitação da saúde das populações e formas de comunicação que permitam
resolutividade frente às situações de saúde que se apresentam cotidianamente. Assim,
as ações de promoção de saúde que vem sendo desenvolvidas a partir das artes
cênicas e outras linguagens de expressão corporal estão promovendo interação com as
comunidades, em unidades básicas de saúde, ambientes hospitalares e outros locais
de cuidado. Além disso, estão promovendo espaços e relações solidárias, saudáveis e
de alegria nos próprios ambientes universitários.
Ao desenvolver essas ações de cuidado em saúde percebeu-se que não apenas os
usuários, mas também os acadêmicos são visivelmente beneficiados, pois potencializa o
tratamento das pessoas e contribui na arte de curar os próprios estudantes. Percebe-se
a melhora na expressão corporal, na desinibição, no desenvolvimento da empatia, na
capacidade de colocar-se no lugar do outro, em habilidades imprescindíveis para a
comunicação se tornar mais leve e estabelecer um vínculo com os usuários.
Os acadêmicos tornam-se mais humanizados, criando laços de reciprocidade e de
satisfação ao fazer outras pessoas felizes e com saúde. Além disso, a utilização das
artes cênicas articuladas à cultura e a saúde atua de forma terapêutica, já que o contato
com a arte permite ao acadêmico usá-la como suporte nos momentos de estresse e
conturbações, tornando esse momento além de relaxante e alegre, uma forma de
projetar suas angústias interiores para fazer o bem. Dessa forma, percebemos que
oferecer carinho é uma das formas mais fantásticas de cuidar. O amor não se esgota,
quanto mais se oferece mais se recebe e mais se multiplica. Quando nos sentimos
amados, nos sentimos cuidados, o corpo humano libera endorfinas promovendo bem
estar, confiança e motivação. A arte produzindo mais saúde e sentidos ao
viver.
7. ATIVIDADES LÚDICAS COMO FORMA DE DESMISTIFICAR O PAPEL DO MÉDICO: UMA
EXPERIÊNCIA DO PROJETO ARTE PROMOVENDO SAÚDE & SAÚDE FAZENDO ARTE UFFS/PF
Bruna de Oliveira¹, Janaina Cossetin¹, Lucas H. Lenhardt², Júlia G. Passos², Diego J. Baccin³, Vanderléia L. Pulga³.
Discente do Curso de Medicina da UFFS – Campus Passo
Introdução
O projeto “Arte Promovendo Saúde & Saúde Fazendo Arte” é uma iniciativa do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus Passo Fundo/RS, de incentivo na área da Cultura, o qual busca articular estudantes, técnicos, docentes, atores culturais voluntários,
trabalhadores da Saúde e lideranças das comunidades que desenvolvem ações lúdicas e de intervenção artístico-culturais nos territórios de inserção
da UFFS/Campus Passo Fundo por meio de projetos com usuários do SUS e seus familiares na área médica, buscando integração ensino-serviço-
comunidade
Objetivo
Demonstrar como realmente funciona o atendimento médico, desmistificando seu papel e, os procedimentos de saúde, por meio de atividades
lúdicas com crianças internadas no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP/PF).
Resultados e Conclusões
1 Discente em Medicina na UFFS, Campus Passo Fundo. Bolsista de extensão pelo edital Nº210/2016
2 Discente em Medicina na UFFS, Campus Passo Fundo. Aluno voluntário pelo edital Nº210/2016
3 Docente do curso de Medicina da UFFS, campus Passo Fundo.
As atividades possibilitam a apropriação da concepção, dos princípios, valores e experiências de educação popular em saúde e da Política
Nacional de Educação Popular em Saúde no cotidiano dos serviços de saúde e na formação médica. O público-alvo do projeto são os pacientes
internados na ala pediátrica do Hospital São Vicente de Paulo, no município de Passo Fundo/ RS, pois foi observado que a tentativa dos pais em
levar os filhos ao médico, geralmente, envolve uma missão árdua, de modo que as crianças costumam encarar a consulta com esse profissional
como um momento de pavor ou medo.
O urso, componente principal da atividade, tornou-se o objeto de interação entre o usuário e o profissional da área da saúde para relacionar
melhor e de forma mais positiva as crianças com um ambiente hostil e assustador que é o hospital, para a maioria delas. A adesão e participação
das crianças foi extremamente proveitosa, visto que foram observados o diálogo e a interação construtiva em que se desenvolveu a atividade. Para
as crianças que não podiam sair do leito, a visita ocorreu de forma adequada de modo que elas também recebessem o ursinho, explicando aos pais
o projeto e o objetivo com que se tinha por meio dele. O envolvimento dos estudantes se torna extremamente auspicioso quando estão despidos de
receio e conseguem, aos poucos, a confiança das crianças e essas, com mais leveza e com ar de divertimento, aproveitam esses momentos das
atividades para se alegrarem. É evidente, no final das práticas realizadas a sensação de alívio e comprometimento dos pais, profissionais e
estudantes, com o usuário e destes com seus ursos. As atividades participam na humanização dos estudantes de medicina e de práticas de educação
em saúde. Os resultados do projeto desenvolvido são amplos e revelam a eficiência na redução de ansiedade e receio das crianças, possibilitando
um prognóstico mais favorável e um processo de adoecimento menos fatigante e de solidão, além de ressignificar a imagem do médico, mitigando
o medo e favorecendo um melhor atendimento.
Fonte: Rádio Uirapuru
8. Bruna de Oliveira¹; Janaina Cossetin¹; Diego José Baccin²; Vanderléia Laodete Pulga².
1 Discente do Curso de Medicina da UFFS – Campus Passo Fundo. Bolsista de extensão pelo edital
Nº210/2016.
2 Docente do Curso de Medicina da UFFS – Campus Passo Fundo.
ARTE E CIÊNCIA, ASPECTOS HISTÓRICOS E
REFLEXIVOS
Introdução
Metodologia
Objetivo
Resultados
Conclusão
Nota-se que o cientificismo, por si só, busca
proporcionar emoção ao descobrimento de algo,
porém, é por meio da arte e de sua essência piegas
que se consolida o protagonismo subjetivo. Mais
recentemente há produções científicas que expressam
a relevância da arte e da cultura na produção de
saúde e de cuidado na perspectiva da integralidade da
saúde.
Ao longo da história das artes, podemos verificar diferentes interações
entre arte e ciência e, a partir disso, nota-se que a inspiração de vivenciar
tais acontecimentos torna o lado onírico mais progressivamente estimulado
e, não por isso, menos fidedigno tanto aos valores reflexivos dos humanos,
quanto ao valor racional. Nas artes plásticas, por exemplo, há essa relação
entre as duas áreas de forma antiga, seja com o conceito e a prática da
anatomia, seja pela própria clínica médica e o contato semiológico médico-
paciente.
Analisar a evolução histórica e a compatibilidade da arte e a
ciência, dentre elas, principalmente a medicina e o teatro.
Revisão da literatura nas seguintes bases de dados:
Scielo e Google Acadêmico. Foram pesquisados os
descritores: arte e medicina, arte e ciência, teatro e
ciência.
Observou-se que alguns períodos históricos possuem
maior verticalidade para a convergência dessas duas
áreas dos saberes, sendo o Renascimento o auge e,
quiçá, o mais influente. Alguns estilos próprios de arte
como o teatro Clown também favorecem uma
aproximação da medicina com a arte e proporcionam
formas terapêuticas diferenciadas a pacientes
hospitalizados, as quais geraram resultados tão
positivos que a técnica se espalhou para diversos
países, embora com denominações diferentes, porém,
seguindo o mesmo perfil e a essência que a
intervenção inicial ocorrida em 1986, em Nova
Iorque.
Referências Bibliográficas
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9. Introdução:
A educação permanente em saúde, consolidada como política desde 2009 torna-se um importante
terreno para promover a problematização dos modos de agir em saúde e do protagonismo dos
profissionais neste processo. Como forma de organização descentralizada, a política prevê a
constituição de espaços microrregionais de discussão, as denominadas Comissões de Integração de
Ensino e Serviço- CIES.
Objetivo
Promover encontro entre os gestores, trabalhadores, instituições de ensino e movimentos sociais,
com o intuito de problematizar o cotidiano de trabalho e refletir sobre as ações de educação
permanente em saúde que estão sendo desenvolvidas pelos municípios de abrangência da 6ª CRS/RS.
Metodologia:
A Cies se reúne mensalmente, nas quintas - feiras na sede da 6ª CRS/RS. Sob coordenação das
integrantes do Numesc do município Marau-RS e das residentes do Programa de Residência
Multiprofissional da Saúde da Família e Comunidade o encontro contou com a participação de
representantes de 6 municípios. A atividade consistiu em três momentos, onde no primeiro as pessoas
foram convidadas a ouvir, sentir e vivenciar a música Admirável Gado Novo, do cantor Zé Ramalho.
Em seguida, o grupo foi subdividido, onde cada participante recebeu um trecho da música, para que
juntos pudessem pensar o seu processo de trabalho e as ações de educação permanente que estão
desenvolvendo. Por último, os relatores de cada grupo apresentaram as questões que foram
levantadas para reflexão.
Discussão e resultados
Os envolvidos ocuparam o espaço para (re)lembrar e (re)significar os sentidos do processo de
trabalho. Alguns participantes reviveram com a música, as experiências de lutas e desejos durante as
suas trajetórias na área da saúde. Outros trouxeram para a roda sentimentos, angústias,
potencialidades e desafios para serem compartilhados e repensados coletivamente e
interdisciplinarmente. Por ter em seu eixo central a problematização do serviço, a residência
multiprofissional em saúde tem muito a contribuir nesses espaços que tornam vivo o processo
reflexivo do cotidiano de trabalho. Ocupar e vivenciar esses espaços nos campos possibilita aos
envolvidos a construção de novas possibilidades de resistência e de reconhecimento das potências
que envolvem as ações de educação permanente em saúde.
Palavras Chave: Residência Multiprofissional; Educação Permanente; Atenção Básica
EXPERIMENTANDO A EDUCAÇÃO
PERMANENTE: A RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL PROBLEMATIZANDO
O AGIR EM SAÚDE
Marina Pitagoras Lazaretto ; Gabriela Marodin;Viviane Kullmann; Daniele
Freitas; Sandra Mara Setti; Vanderléia Pulga