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Capital do Estado de Victoria – Austrália.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.035 – Melbourne (Vic) – quinta-feira, 26 de abril de 2016
Bloco 1 – Almanaque
Bloco 2 – IrVidigal de Andrade Vieira – Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer.
Bloco 3 – IrJuarez de Fausto Prestupa – A Maçonaria e a celebração dos Solstícios e Equinócios
Bloco 4 - IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Efeitos benéficos do trabalho
Bloco 5 - IrFrancisco Carlos Lajús – Pela Ordem
Bloco 6 - IrHélio Barros Couto – Pedra Bruta
Bloco 7 - Destaques JB: Hoje com versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado (Barreiras – BA)
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 2/22
O Brasil tem histórias incríveis, que a maioria dos brasileiros cada vez conhece menos.
Nossas bandeiras são muito mais do que simples panos coloridos. Têm significados e contam
histórias que nos ajudam a entender o que somos e porque somos. Um povo sem memória não
tem raízes e torna-se presa fácil dos demagogos e embusteiros.
Bandeiras que Contam Histórias ganhou formato bem maior e tornou-se muito mais
abrangente.
Em 182 páginas a duas cores e 32 em policromia, desfilam, com suas histórias:
• as bandeiras históricas que tremularam no Brasil e em Portugal (até 1822);
• os símbolos das Forças Armadas e as e as insígnias de aviões e carros de combate;
• as bandeiras e brasões de todos os estados brasileiros, em novíssimas ilustrações;
• as bandeiras de todos os países lusófonos.
Para completar, há ainda:
• uma seção sobre a Bandeira Nacional, suas proporções e o modo correto de apresentá-la.
• uma seção sobre a Heráldica, a ciência dos brasões, para ajudar a compreender melhor de onde
vieram os fundamentos norteiam a criação das bandeiras desde a Idade Média.
São centenas de ilustrações cuja preparação exigiu anos de pesquisa e trabalho intenso de
ilustração, incluindo os brasões de cada um dos estados brasileiros, redesenhados com nitidez e
correção.
Mas valeu todo este trabalho, porque descobrimos coisas incríveis. Por exemplo, você sabia...
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 119º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 247 dias para terminar este ano bissexto
Dia Nacional da Caatinga, dia da Educação, dia do Cartão Postal,
Dia da Sogra e dia Mundial do Sorriso
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 3/22
… que a Bandeira do Brasil foi a primeira a homenagear a mulher?
… que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão?
… que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário?
… que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha?
… que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável
pela consolidação territorial do Brasil?
Veja em www.artedaleitura.com
Comandante João Ribeiro de Barros
Nascimento: 04.04.1900 em Jaú – SP
Morte: 20.07.1947 em Jaú – SP
1927 - Primeiro aviador das Américas a
Realizar um voo transatlântico - Brevet nº 88
 1253 - Nichiren Daishonin recitou pela primeira vez o Namu-myoho-rengue-kyo.
 1788 - Maryland torna-se o sétimo estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição
americana.
 1902 - Fundação do Manchester United em Inglaterra
 1927 - Travessia pioneira do oceano Atlântico Sul feita com o hidroavião Jahu, pilotado pelo
Comandante brasileiro João Ribeiro de Barros.
 1928 - Fundação, no Rio de Janeiro, da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira.
 1945 - Benito Mussolini e a sua amante, Clara Petacci, são mortos por partigiani em Dongo, uma
localidade do norte de Itália.
 1947 - Uma expedição de seis homens parte do porto de Callao no Peru, na balsa Kon Tiki com destino
a Polinésia percorrendo quase 7000km em 101 dias de viagem.
 1949 - Entrega da Taça Olímpica ao Fluminense Football Club do Brasil
 1965 - Tropas dos Estados Unidos desembarcam na República Dominicana para "evitar o
estabelecimento de uma ditadura comunista" e evacuar os americanos.
 1967 - Muhammad Ali recusa-se a lutar na Guerra do Vietnã. Ele foi punido com a cassação do título
mundial de boxe.
 1969
 Charles de Gaulle renuncia à presidência da França.
 Consistório presidido pelo Papa Paulo VI, criou 35 cardeais, dentre os quais os brasileiros Eugênio
Sales e Vicente Scherer.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 4/22
 1970 - Um marcapasso alimentado por energia nuclear é implantado, pela primeira vez, em um
paciente, na França.
 1992 - A guerra civil no Afeganistão chega ao fim, com a entrega do governo comunista a Sibgatulah
Muyadedi.
 1995 - Aproximadamente 2 mil pessoas morrem em um terremoto em Neftegorsk (ilha russa).
 2001 - Aos 60 anos, Dennis Tito torna-se o primeiro turista espacial ao partir na nave russa Soyuz TM-
32.
 2015 - Em Baltimore, nos Estados Unidos, a morte de um jovem negro provoca violentos protestos.
1891 Instalada a primeira Assembleia Legislativa do Estado sob o regime republicano. Teve poderes
constituintes e coube a ela votar a primeira constituição republicana de Santa Catarina.
1728 Para restaurar o prestígio da Inquisição, o Papa Clemente XII condena a Maçonaria na bula “In
Eminenti”
1840 Fundada a Grande Loja de Illinois dos Maçons Antigos Livres e Aceitos.
1875 O Príncipe de Gales, mais tarde Edward VII, é instalado Grão-Mestre da Grande Loja Unida
da Inglaterra.
1990 Fundada a Loja “Luz do Vale” nr. 43 (GOSC) em Rio do Sul.
1996 Firmado o “Pacto Maçônico do Sul de Minas”, com a participação ativa das potências regulares
GO do Brasil-MG, GLMMG e GOMG, sob o lema “Maçonaria Sulmineira Forte e Unida”.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 5/22
O Ir Vidigal de Andrade Vieira é
Psicólogo em Carangola – MG e
Membro Correspondente da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas
De Juiz de Fora – MG
vvidigal@ig.com.br
Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer
“No texto, a seguir, retirado da internet ‘A Vida e a Viagem de Trem’ (sem referência do
autor), encontramos uma significativa reflexão, como um contraponto, sobre o modelo de
sociedade imediatista, consumista e hedonista, onde a busca desenfreada, e a qualquer custo, pelo
prazer se tornou um paradigma a ser exacerbadamente copiado pela grande maioria das pessoas:
‘A nossa Vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns
acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns
desembarques. Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas
pessoas, que julgamos estarão sempre nessa viagem conosco, como os nossos pais. Infelizmente
isto não é verdade, pois em alguma estação elas descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho,
amizade e companhia insubstituível. Isso, porém, não nos impedirá que durante o percurso,
pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegarão nossos irmãos, amigos,
filhos e amores inesquecíveis. Muitas pessoas embarcarão neste trem apenas a passeio; outras
encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontas a ajudar
quem necessite. Vários dos viajantes, quando desembarcam, deixam saudades eternas; outros
tantos, quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe. Curioso é constatar que
alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos
nossos, e portanto somos obrigados a fazer este trajeto separados deles, o que não nos impede, é
claro, que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu
lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento. Não importa, é assim que funciona esta
viagem: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas; porém, jamais, retornos. Então,
façamos esta viagem da melhor maneira possível, buscando nos relacionar bem com os outros
passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em
algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender porque, com certeza, nós também
fraquejaremos, e com certeza haverá alguém que nos acudirá com o seu carinho e a sua atenção. O
grande mistério, afinal, é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos
companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se
quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que
2 – Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer
Vidigal de Andrade Vieira
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 6/22
fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste,
com certeza. Mas, me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e,
com grande emoção, os verei chegar para um reencontro. Estarão provavelmente com uma
bagagem que não possuíam quando embarcaram, e o que me deixará mais feliz será ter a certeza
que de alguma forma eu fui um grande colaborador para que elas tenham crescido e se tornado
pessoas valiosas para a Vida de outras pessoas que, na sua maioria, são desconhecidas para mim.
Sendo assim, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e
que quando chegar o momento de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas
recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.’ No entanto, em qualquer tempo, e em todas
as culturas, sempre estarão presentes formas de resistência contra o modelo dominante – status
quo – , que pertencerá a uma minoria, mas que impregnará diversas gerações de ‘indivíduos
alternativos’. Seguem algumas citações desta contracultura hedonista: ‘Quando você andar através
de uma tempestade, mantenha a sua cabeça erguida, e não tenha medo do escuro, pois no final da
tempestade existe é um céu dourado, e a música de prata doce de uma cotovia. Caminhe através
do vento, ande através da chuva, mesmo que os seu sonhos sejam lançados e soprados, caminhe,
caminhe sempre com esperança em seu coração, e você nunca vai andar sozinho, você nunca
andará sozinho. Você nunca andará sozinho.’ (Regine Velasquez); ‘A idade de ser feliz, ou Você
merece ser feliz: Existe somente uma idade para a gente ser feliz. Somente uma época na vida de
cada pessoa em que se pode sonhar e fazer planos, e ter energia bastante para realizá-los, a
despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encontrar com a Vida
e viver apaixonadamente com o entusiasmo dos amantes e a coragem dos aventureiros. Fase
dourada em que se pode criar e recriar a Vida à imagem e semelhança dos nossos desejos; e sorrir
e cantar, e brincar e dançar, e vestir-se com todas as cores, e experimentar todos os sabores, e
desfrutar de tudo com toda a intensidade, sem preconceito nem pudor. Tempo em que cada
limitação humana é só mais um convite ao crescimento, um desafio a lutar com toda energia e a
buscar algo novo, de novo e de novo e quantas vezes for preciso. Essa idade tão especial e tão
única se chama presente... E tem apenas a duração do instante que passa e que se vai, e que se
você deixar passar, poderá nunca mais voltar...’ (Mário Quintana); ‘A Pedra: O distraído, nela
tropeçou; O bruto, a usou como projétil; O empreendedor, usando-a, construiu; O campônio,
cansado da lida, dela fez assento; Para os meninos, foi brinquedo; Drummond, a poetizou; Com
ela, Davi matou Golias; Por fim, o artista concebeu a mais bela escultura. Em todos os casos, a
diferença não era a Pedra, mas o Homem.’ (Antônio Pereira); ‘Quando você perceber que para
produzir precisa obter autorização de quem nada produz; Quando comprovar que o dinheiro flui
para quem negocia, não com bens, mas com favores; Quando perceber que muitos ficam ricos
pelo suborno e por influência, mas que pelo trabalho e as leis não nos protegem deles, mas, ao
contrário, são eles que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é
recompensada e a honestidade se converte em auto sacrifício. Então poderá afirmar, sem tremor
de errar, que sua sociedade está condenada.’ (Ayn Rand, filósofa russa, em 1920); ‘O poema: O
relógio da vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os
ponteiros irão parar, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva,
ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a
qualquer momento.' (...)”
 * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência
e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 7/22
Juarez de Fausto Prestupa
Membro da Loja Maçônica de Pesquisas Quatuor Coronati “Pedro Campos de Miranda”
Belo Horizonte - MG
A MAÇONARIA E A CELEBRAÇÃO
DOS SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS
Nossa Ordem, como detentora de milenares tradições de natureza espiritual tem como uma de
suas práticas mais antigas e tradicionais a celebração dos Solstícios e Equinócios. Estas
celebrações remontam a outras também antigas tradições esotéricas e iniciáticas que foram
ensinadas aos humanos por seres de natureza superior.
Nos Solstícios e Equinócios toda a natureza, na forma de animais, vegetais e também minerais,
celebra as mudanças de estação, o magnífico e necessário ciclo da vida. É uma verdadeira festa e
os humanos mais antigos, orientados e sensíveis a este ambiente festivo, resolveram também
participar dele.
A origem desta tradição se perde nas brumas de um passado longínquo. A celebração dos
solstícios e equinócios pode ser encontrada junto a povos e culturas como os celtas e os egípcios e
ainda outros povos. Se nos permitirmos pesquisar o assunto na Internet encontraremos que a
celebração da passagem das estações é uma tradição pagã.
É importante salientar que conforme o cristianismo de Saulo de Tarso, tudo o que não seja o seu
próprio cristianismo é chamado de pagão. Só isso, nada mais. Ou seja, uma prática pagã não é
necessariamente algo demoníaco, perverso ou contrário à ordem e ao desenvolvimento.
Mas, talvez o maçom se pergunte o que temos nós maçons a ver com tradições ou celebrações
pagãs comuns à bruxaria e ao esoterismo medieval? Bem, existe um importantíssimo elo entre o
mundo maçônico e os cultos ancestrais: o Rei Salomão. Devemos lembrar que Salomão viveu na
Mesopotâmia, o berço tanto da civilização quanto da cultura terrena e mais ainda dos principais
conceitos relativos à espiritualidade universal.
Historicamente Salomão se uniu à riquíssima e poderosa Rainha de Sabá (conhecida pelos etíopes
como Makeda e na tradição islâmica como Balkis) e juntos chegaram a ter um filho Menelik I,
que foi o primeiro rei ou imperador da Etiópia. Os arqueólogos apontam evidências de que a
Rainha de Sabá rendia culto às tradições primitivas da Mesopotâmia, principalmente à Sóthis (a
3 –A Maçonaria e a celebração dos Solstícios e Equinócios
Juarez de Fausto Prestupa
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 8/22
estrela Sírius para os egípcios) e à deusa egípcia Sopdet (deificação de Sóthis – uma referência ao
brilho de Sirius).
Na arte, Sopdet é descrita como uma mulher com uma estrela de cinco pontas sobre a cabeça.
Sopdet é a consorte de Sah , a constelação de Órion, e o planeta Vênus era por vezes considerado
seu filho. A figura humana notável de Orion foi eventualmente identificada como uma forma de
Hórus , o deus do céu para os egípcios.
Na antiguidade as civilizações estavam totalmente alinhadas com os ciclos da vida representados
pelas estações do ano e os solstícios e equinócios. A vida daquelas civilizações dependia 100% do
movimento da Terra em torno do Sol, tanto no plano da agropecuária quanto social e
principalmente espiritualmente.
A Rainha de Sabá e seu povo perpetuando as mais antigas tradições mesopotâmicas certamente
também celebravam os Solstícios e Equinócios.
Sob o antigo palácio de Menelik I, em Axum, em maio de 2008, o arqueólogo alemão Helmut
Ziegert encontrou os restos da casa da Rainha de Sabá e junto a eles encontrou também evidências
que indicam forte probabilidade de que por um longo tempo lá tenha ficado a tão procurada Arca
da Aliança de Moisés, com os Dez Mandamentos.
Fica então evidente a possível troca de práticas entre ela e Salomão em um verdadeiro
ecumenismo espiritual e religioso, sem preconceitos, tabus ou dogmas limitantes.
Fica também evidente que muito provavelmente a relação entre Salomão e a Rainha de Sabá não
foi coisa passageira, trivial ou superficial como se pode supor. Para que um rei hebreu tirasse a
Arca da Aliança de dentro do Tabernáculo e levasse para um templo ou palácio de outra cultura e
religião, seria necessário haver uma razão muito importante.
Se nossa Maçonaria tem sua origem em Salomão, se Salomão se envolveu não somente com a
Rainha de Sabá, mas também com sua religião e espiritualidade, fica claro e evidente a
justificativa da presença até os dias atuais da celebração dos Solstícios e Equinócios em nossa
liturgia. Se atentarmos para a nossa atual Celebração Litúrgica dos Solstícios perceberemos
evidentemente elementos tidos como pagãos não tocados pelo cristianismo de Saulo de Tarso.
O exemplo disso são as libações aos Sete Planetas e a tudo aquilo que eles representam na Criação
e na vida de todos nós. A própria comida também sempre esteve presente nas passagens das
estações, pois a Deusa Natureza está em festa, assim como todos os demais seres que Nela
habitam. A humanidade tem papel determinante nesta celebração. Nestas ocasiões festivas eram
servidas comidas da época, abundantes pela colheita recente, bem como as bebidas tradicionais e
muita música e dança.
A Deusa primitiva sempre foi sinônimo de alegria, paz, harmonia, saúde, descontração e prazer.
Na chamada Idade das Trevas, de uma forma preconceituosa e despótica Ela foi amaldiçoada e
retratada como bruxa demoníaca, conceito que a humanidade traz até os presentes dias.
A antiga tradição original informa, Poderosos e Amados Irmãos, que na ocasião dos Solstícios e
Equinócios a “distância” entre os mundos físico e espiritual é reduzida e assim está facilitada a
transição ou o acesso entre elas. Ou seja, no exato momento em que nosso Logos Solar cruza
a Eclíptica ou atinge seus pontos máximos e que marcam os Solstícios e Equinócios temos a
oportunidade de tanto receber quanto enviar mensagens de natureza espiritual evolutiva.
É interessante observar que nossos rituais são abertos e fechados citando-se exatamente a
movimentação solar. Além disso, as Colunas Zodiacais aludem aos Doze Signos Astrológicos por
onde o Sol passa ao longo de seu ciclo anual.
Nossa Ordem, meus Irmãos, é uma Ordem Solar. Nossa Ordem, que tradicionalmente atua na
sociedade visando “tornar feliz a humanidade”, evidentemente não poderia deixar de se
“alimentar” das mais elevadas energias e consciências espirituais que nos vêm dos planos
superiores exatamente nos Solstícios e Equinócios.
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 9/22
Mais ainda, se nosso mister é “tornar feliz”, é exatamente na Deusa Natureza que encontraremos
nossa fonte para recarregar as forças. É na natureza, Poderosos Irmãos, que podemos encontrar
Deus em sua forma Manifesta. É onde Ele está próximo e “tangível”.
Se abnegarmos a divindade da Natureza estaremos nos condenando à orfandade de Pai e de Mãe e
somente a desesperança, a insegurança, a incerteza e a falta de rumo serão nossas
realidades. Lembremo-nos do exemplo do Antigo Egito, onde seu deus maior, Osíris, era
reconhecido e reverenciado, mas não estava presente.
A regência espiritual do Antigo era da deusa Ísis a quem seus súditos recorriam. Da mesma forma,
nosso G∴A∴D∴U∴ é inacessível para nós. Porém podemos encontrá-Lo na Natureza, Sua
manifestação e Obra Maior.
Lembremo-nos que muitos autores maçônicos estabelecem uma relação direta entre nossa Ordem,
a Maçonaria, com a deusa egípcia Ísis, a viúva de Osíris. Abençoadas as Sagradas Oficinas que
celebram nossos Banquetes Solsticiais Maçônicos e reverenciam as manifestações e origem das
Sete Leis Universais.
Esse é o Solstício de Inverno, a noite mais longa do Ano. A partir desse dia, a luz do Sol passa a
iluminar e aquecer cada vez mais a Terra, e a escuridão e o frio do inverno ameaçam ir embora. É
quando a Deusa dá à luz seu novo filho, o Deus renovado e forte, ainda bebê, a “criança
prometida”. Ou seja, é quando “nasce” anualmente o Cristo Solar.
O deus Mithra, da Pérsia, nasceu de uma virgem no Solstício de Inverno, teve 12 discípulos e
praticou milagres, e após a sua morte foi enterrado, e 3 dias depois ressuscitou, também era
referido como “A Verdade”, “A Luz”, entre muitos outros.
Curiosamente, o dia sagrado de adoração a Mithra era a um Domingo. Outro mito solar se refere a
Hórus: consta que Hórus nasceu no Solstício de Inverno da virgem Ísis-Méris. O seu nascimento
foi acompanhado por uma estrela a Leste, que por sua vez, foi seguida por 3 Reis em busca do
salvador recém-nascido.
Baco ou Dionísio da Grécia também nasce de uma virgem no Solstício de Inverno. Átis, deus da
Frígia/Roma também nasceu de uma virgem no Solstício de Inverno, foi crucificado, morreu e foi
enterrado, tendo ressuscitado no terceiro dia. Hércules nascido da virgem Alcmena, e seu
nascimento é comemorado no Solstício de Inverno no Hemisfério Norte. Na mitologia hindu
Krishna (um avatar, personificação ou encarnação de um deus, do Deus nasceu no Solstício de
Inverno de uma virgem, Devaki (“Divina”) e uma estrela avisou a sua chegada.
Em 274 o Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro (Solstício de Inverno no
hemisfério norte), como “Dies Natalis Invicti Solis” (O Dia do Nascimento do Sol
Inconquistável). O Sol passou a ser venerado. Buscava-se o seu calor que ficava no espaço muito
acima do frio do inverno na Terra.
O início do inverno passou a ser festejado como o dia do Deus Sol. A comemoração do Natal de
Jesus surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Jesus o Cristo
deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro (Solstício de Inverno no hemisfério norte),
substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador Jesus Cristo.
O nascimento de Cristo passou a ser comemorado no Solstício do Inverno em substituição às
festividades do Dia do Nascimento do Sol Inconquistável.
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Segundo a tradição esta celebração solsticial chama-se Yule. Foi a primeira festa sazonal
comemorada pelas tribos neolíticas do norte da Europa. É até hoje considerado o início da roda do
ano por muitas tradições, inclusive a chinesa.
Daí surge a simbologia do Natal. Certamente os Irmãos estranharão se falar de Natal em junho,
mas a simbologia do Natal ou de Yule ocorre no Solstício de Inverno, que no hemisfério norte
ocorrem em dezembro e aqui no hemisfério sul ocorrem agora em junho.
Conforme a Tradição, em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os
Sete Deuses Mitológicos rejuvenesçam nossos corações e nos deem forças para nos libertarmos
das coisas antigas e desgastadas. É uma excelente oportunidade “recarregarmos” nossas energias
pessoais com os sete arquétipos divinos e perfeitos, aferindo nossa conduta e vivência.
Um feliz e alegre renascimento a todos!
Autor: Juarez de Fausto Prestupa
Membro da Loja Maçônica de Pesquisas Quatuor Coronati “Pedro Campos de Miranda
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Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA)
VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO.
Podemos dizer que o TRABALHO é a atividade consciente e social do homem, visando a
transformar o meio em que vive segundo as suas próprias necessidades. O trabalho humano é
eminentemente criador. O homem cria, desenvolve, enriquece novos meios de trabalho na
tentativa incessante de progredir. Esse processo, porém, é lento; nos primeiros séculos da
existência humana foi quase imperceptível. O movimento do progresso humano é, contudo, um
movimento acelerado e arrítmico, desde que o homem dominou técnicas mais avançadas. É
necessário ressaltar que o TRABALHO, a LINGUAGEM e a ORGANIZAÇÃO SOCIAL, são
características essenciais do ser humano, sem as quais não poderia existir como tal, e, portanto,
interdependentes não se podendo dizer que tenham dado origem umas às outras.
Um dos grandes efeitos benéficos do trabalho é que, com ele, o ser humano satisfaz as
suas necessidades, tais como: Comer, beber, proteger-se contra as intempéries, garantir a
reprodução e preservação da espécie, dentre tantas outras. Por outro lado, costuma-se a dizer
que “O TRABALHO DIGNIFICA E E NOBRECE O HOMEM”. Analisando-se esta assertiva
podemos observar que um dos conceitos jurídicos emitidos sobre o TRABALHO estabelece que
ele é a “A OBRA MORAL DE UM INDIVÍDUO MORAL” em conseqüência, sendo o
indivíduo um trabalhador, estará edificando uma obra moral, e com isto, dignificando-se e
enobrecendo-se.
Ainda como EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO podemos citar que através da
sua evolução, desde as sociedades mais primitivas, o homem empregava todo o seu tempo de
trabalho na obtenção de alimentação e na luta pela sobrevivência imediata. Em tal estado de
primitivismo os homens não se fixavam em lugar algum: procuravam sempre sítios onde
pudessem fazer colheita de frutos silvestres, captura de pequenos animais inofensivos ou formas
ainda muito elementares de caça e pesca, após esgotá-los, saíam à procura de outros. Todavia, o
aparecimento dos instrumentos de caça e pesca, significou um grande avanço, tendo em vista ter
tornado mais fácil a obtenção de alimentos além de trazer a possibilidade de poupá-los para os
períodos de escassez.
4 – Efeitos benéficos do trabalho
José Anselmo Cícero de Sá
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 12/22
A maior amplitude do sistema social do trabalho trouxe como conseqüência a sua
complexa divisão social. A primeira divisão do trabalho foi entre os SEXOS. A medida que
progridem o trabalho e as suas técnicas, faz-se mais confusa esta divisão, e em função desta
confusão surgiram diversas Divisões do Trabalho, oriundas da própria origem do Direito do
Trabalho, que foi ligada a um FATO, (Revolução Industrial do Sec. XVIII) e uma
CONCEPÇÃO JURÍDICA DOMINANTE (Individualismo Liberal, fundado na soberania
do contrato ou autonomia de arbítrio Individual).
Dentre as inúmeras divisões do Trabalho, podemos destacar os trabalhos: Útil,
Administrativo, Assalariado, Braçal, Técnico, Noturno e Diurno, Coletivo, Individual,
Liberal, Científico, e tantos outros. Não foi por acaso que destacamos inicialmente o Trabalho
Útil. Isto ocorreu por entendemos que NÃO PODERÁ HAVER EFEITO BENÉFICO NO
TRABALHO SEM QUE HAJA UTILIDADE.
Isto posto, resta-nos mencionar que o TRABALHO MAÇÔNICO como um dos que
possui imensurável potencial de UTILIDADE, tendo em vista que quando da sua Iniciação o
Maçom somente se vinculará à Ordem Maçônica depois de passar a gozar de direitos e regalias
e assumir os deveres e as responsabilidades dos ônus; depois que procurar ser entendido e
entender; ensinar e aprender; falar e ouvir; ajudar e deixar ser ajudado; pedir tolerância e ser
tolerante; comungar com aqueles que chama de irmãos e ser realmente Irmão!
Um dos principais trabalhos do Maçom é não se descuidar, um só instante, de cultivar a
vinculação Espiritual, Moral e Intelectual que tenha conseguido estabelecer com os seus
Irmãos, por ser esta a maneira mais efetiva de contribuir para a concretização da Fraternidade
imprescindível no Trabalho Maçônico.
Podemos dizer que o Trabalho Maçônico atravessa todas as suas fases, desde as mais
rudes, como o trabalho na “Pedra Bruta”, até aquelas que carecem de estrita vigilância, em que
será necessário exercer grande domínio sobre as próprias ações, isto é, terá de trabalhar vigiando
os seus próprios atos – para que não se desvie pelo suave declive da inconsciência – e vá
encontrar-se na rotineira prática de permitir que os seus atos e seus pensamentos evoluam na
superfície da própria personalidade!
Por derradeiro, podemos afirmar que todo o esforço no sentido de vincular os Iniciados
na Ordem Maçônica e estabelecer a Fraternidade entre os Irmãos, constitui o Trabalho
Maçônico um Trabalho Útil, sendo este para nós, “O MAIOR EFEITO BENÉFICO DO
TRABALHO”.
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 13/22
O Irmão Francisco Carlos Lajús
é Venerável Mestre da Loja “Alferes Tiradentes” nr. 20
Florianópolis
É comum durante o andamento de uma sessão, um Ir.: pedir “pela ordem”, em geral,
dirigindo-se diretamente ao V.: M.:. Entretanto, este procedimento deve ter alguns pré-
requisitos, para que não se incorra em algum erro. Senão, vejamos.
Toda sessão, seja de A.:M.:, C.:M.: ou M.:M.:, segue uma seqüência de eventos, uma
ritualística, uma ordem, uma ornamentação e uma distribuição de funções que são
determinadas pela Constituição, Regulamento Geral e Manual de Cargos e Funções,
emitidos pela Grande Loja, Regimento Interno da Loja, pelo próprio Ritual do Grau, em
que se está trabalhando, e pelos Usos e Costumes adotados pela Loja.
Então, quando, e somente quando, alguma das regras estabelecidas para o desenvolvimento
da sessão for quebrada, seja por omissão ou esquecimento, é permitido a um Ir.:, que
perceba este fato, peça a palavra “pela ordem”, para que se volte aos procedimentos
normativos.
Vejamos alguns exemplos. Primeiro, considerando a parte estática da ritualística: não
fixação da Carta Constitutiva, ou posicionamento do Estandarte da Loja no Oriente; o
painel do Grau, ou a posição relativa entre o esquadro e o compasso sobre o Livro da Lei,
não condizem com o Grau que se está trabalhando. Segundo, considerando a parte dinâmica
da ritualística, no desenvolvimento dos trabalhos: omissão da circulação da Bolsa de
Propostas e Informações; não suspensão dos trabalhos para colocar a Loja em recreação.
Vamos a um contra-exemplo: suponhamos que, estando na ordem do dia a discussão de um
tema qualquer, e que a palavra já passou pelas Colunas do Sul e do Norte e se encontra, no
momento, no Oriente, um Ir.: do Ocidente pede ao V.: M.: “pela ordem”, para dar ou
solicitar esclarecimentos sobre o tema em questão. Primeiro erro: o pedido da palavra “pela
ordem” deve limitar-se exclusivamente sobre o andamento da sessão, sua ritualística e
ornamentação, e não sobre o tema em discussão. O correto seria “Peço-vos o retorno da
5 – Pela Ordem
Francisco Carlos Lajús
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 14/22
palavra para esclarecimento”. Segundo erro: estando no Ocidente, a palavra não deve ser
pedida diretamente ao V.:M.:. Em tal circunstância, a palavra deverá ser pedida ao Vig.: da
Coluna na qual se encontra o solicitante, e o Vig.: a fará ao V.:M.:, que poderá concedê-la
ou não. Em havendo o retorno da palavra, ela deverá seguir a ritualística de percorrer as
Colunas do Sul, do Norte e em seguida o Oriente. Vale aqui transcrever parte do que diz o
Ritual de Aprendiz, quando trata do Retorno da Palavra:
“Entretanto, em situações excepcionalíssimas onde se configure a necessidade
intransponível de ser dado esclarecimento em resposta a alguma afirmação ou negação
sobre fato relevante de interesse da Maçonaria em geral ou do Quadro da Loja, em
particular, mas sempre despido do espírito de retaliação ou criação de contenciosidade,
poderá qualquer Irmão, através do Vigilante de sua Coluna, ou diretamente ao Venerável,
se no Oriente, solicitar o retorno da palavra, justificando previamente o motivo que tem
para assim pedir.”
Para finalizar, lembramos apenas que vamos às sessões para desbastar nossas asperezas na
busca constante do aperfeiçoamento, e que o objetivo maior é tornar feliz a humanidade.
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 15/22
Hélio Barros Couto
CIM: 12.157
Membro da Loja Maçônica Montanheses Livres –
Juiz de Fora - MG
Pedra Bruta
A linguagem dos símbolos é o meio de expressão da Maçonaria, e isso possibilita que cada
maçom busque a verdade, trabalhando com capacidade pessoal no exercício dessa busca.
O símbolo, do ponto de vista da psicologia, é um objeto, uma ideia, uma imagem
consciente que tem em si o significado de outra inconsciente.
Em nossa busca da verdadeira realidade devemos nos lembrar sempre, que os símbolos
não são estáticos, estão sujeitos a um dinamismo vivo e podem ter significações diversas em
níveis diferentes de interpretação.
A Pedra Bruta é um símbolo maçônico. Digamos que é matéria prima em seu estado
primitivo, bruto como encontrado na natureza, sem tratamento ou beneficiamento. Ela simboliza o
profano preso às imperfeições, servo dos vícios, sem condições de compreender e equiparar-se aos
ideais da Sublime Ordem.
Nas nossas oficinas, o aprendiz, que é o profano recentemente iniciado, é simbolizado na
Pedra Bruta, onde deve trabalhar com dedicação e perseverança, em busca do auto
aperfeiçoamento, identificando através da meditação séria e persistente, as imperfeições do
espírito. Utilizando então a inteligência e a vontade, para com a sabedoria quebrar estas arestas do
espírito, estará assim fazendo o que chamamos de desbastar a pedra bruta.
Todos os aprendizes são chamados a se dedicarem à realização desse trabalho de
transformação da pedra bruta, trazendo à luz as virtudes que se manifestam pela tolerância,
espírito fraterno, sinceridade, humildade, disposição para a prática do bem e da equidade, além de
outras que nela sempre se encontram ocultas ou adormecidas e embaçadas pelo orgulho,
intolerância, vaidade e outros vícios e paixões da vida profana.
Falamos do trabalho a que é convocado o aprendiz. Paremos! E após um minuto de
reflexão, busquemos a resposta para a seguinte questão: todos nós, mestres e companheiros, já
completamos o trabalho de aprendiz, transformando a pedra bruta, tornando-a pronta a ocupar o
seu lugar no Grande Templo de Salomão, que é o Templo da Humanidade aperfeiçoada? –
Perfeição pela qual trabalha a Maçonaria por princípio, objetivo e doutrina?
A resposta a esta questão básica está na consciência de cada um de nós. Portanto é necessário que
tenhamos sempre claro em nossa consciência o compromisso assumido por ocasião da nossa
iniciação. Esse compromisso inclui: “Trabalhar com zelo, constância e regularidade ma Obra da
Maçonaria.”
6 – Pedra Bruta
Helio Barros Couto
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 16/22
A Maçonaria trabalha pelo aperfeiçoamento da humanidade. Dito assim implica e nos
mostra um universo muito abrangente, precisando encontrar o ponto de partida para esse trabalho,
e esse ponto de início é singular. Somente trabalhemos pelo aperfeiçoamento da humanidade
começando em cada um de nós o trabalho de auto aperfeiçoamento. É um trabalho fácil? Não, não
é fácil, exige esforço de reflexão e meditação, para em mergulho interior localizarmos os nossos
vícios e paixões, descobrirmos nossa escala de valores e verificarmos se está corretamente
hierarquizada, para a partir desta verificação, usando a força de vontade, orientada pela razão e
inteligência, e com a atuação do maço e do cinzel, trabalharmos na remoção das nossas próprias
imperfeições, deixando vir a luz e as virtudes que estão escondidas na pedra bruta, que somos nós.
Este é um trabalho não somente difícil, mas também doloroso, pois somos uma pedra viva
e sensível ao corte do cinzel acionado pela força do maço. Precisamos ser perseverantes, e
fazermos este esforço de aprimoramento, evitando que se cristalizem em nosso espírito o orgulho,
a intolerância, a vaidade e outros vícios que freiam o nosso progresso pessoal, pois desse
crescimento de cada um, depende o crescimento da Loja, da Ordem e da humanidade.
Devemos estar sempre consciente de que o nosso objetivo é a perfeição, e que ela é um atributo do
SADU, e sobre este aspecto somos sempre aprendizes. Se pretendermos viver plenamente a
Maçonaria, não podemos dele nos afastar, pois somente assim a Loja crescerá projetando a Ordem
na Sociedade profana, exercendo a sua influência seja através de atividades como Instituição, seja
pelo testemunho de vida de cada um de seus membros.
Bibliografia:
Ritual de Aprendiz Maçônico do Rito Brasileiro
Boletim do Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro
Internet
Elaborado por:
Hélio Barros Couto
CIM: 12.157
Membro da Loja Maçônica Montanheses Livres –
Or de Juiz de Fora - MG
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 17/22
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
07.04.1997 Expedicionário Nilson Vasco Gondin Florianópolis
12.04.1997 Lara Ribas Florianópolis
21.04.1979 Colunas do Imbé Imbituba
26.04.1979 Duque de Caxias Florianópolis
28.04.1990 Luz do Vale Rio do Sul
28.04.2008 Consensio Içara
Data Nome da Loja Oriente
02.04.2013 Sol do Oriente nr. 107 Balneário do Rincão
05.04.1983 Acácia Negra nr. 35 Mafra
08.04.2015 São Miguel da Terra Firme nr. 110 Biguaçú
09.04.1952 Fraternidade Tubaronense nr. 09 Tubarão
14.04.1956 Mozart nr. 08 Joinville
14.04.2014 Amadeus Mozart nr. 108 Joinville
15.04.2007 Acácia Riosulense nr. 95 Rio do Sul
18.04.1997 Padre Roma nr. 16 São José
21.04.1982 Inconfidência de Concórdia nr. 27 Concórdia
24.04.2001 Liberdade e Harmonia nr. 81 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de abril
7 – Destaques (Resenha Final)
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 18/22
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
02.04.1860 Regeneração Catarinense - 0138 Florianópolis
03.04.1998 Pedra da Fraternidade - 3149 Itapoá
04.04.1974 Hermann Blumenau - 1896 Blumenau
12.04.1973 Plácido O de Oliveira 2385 Rio do Sul
19.04.1996 Universo da Arte Real - 2947 Penha
23.04.2012 Ética e Justiça Florianópolis
24.04.1995 Estrela da Harmonia -2868 Criciúma
25.04.2003 Laelia Purpurata - 3496 Camboriú
28.04.2003 Harmonia e Fraternidade -3490 Florianópolis
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 19/22
Primeira sede da Loja Maçônica Luz de Brodowski (Brodowski – SP) em 01 de março de 1.900 que recebeu
do Grande Oriente do Brasil a Carta Constitutiva nº 697 tendo sido regularizada em 23 de julho de 1.900
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 20/22
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Pássaros: Azulão e Coleirinho:
https://www.youtube.com/watch?v=W5IpbTzwdhg
2 –Belterra, o sonho de Henry Ford na Amazônia:
https://www.youtube.com/watch?v=nUtYO_wCHkM
3 – As sete cores da saíra:
https://www.youtube.com/watch?v=Al3Ey3nHtb0
4 – Fernando de Noronha:
https://www.youtube.com/watch?v=wQPPJnN0fxA
5 – Tangará dançarino:
https://www.youtube.com/watch?v=zRkbwI8EM_w
6 – Helsinque:
https://www.youtube.com/watch?v=Alw23U3dC7E
7 – Filme do dia: Morte da Marinha Japonesa” – Documentário narrado e legendado
https://www.youtube.com/watch?v=RXmuHzRfd80
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 21/22
Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
CONVIDADO ENTRE IRMÃOS
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 08 de janeiro de 2016.
Somos ainda pedra inacabada;
Que a cada dia busca polimento;
Apraz-nos não ser pedra inanimada;
E estar em fase de burilamento.
Um dia serviremos à construção;
E edificaremos nosso edifício;
Com o nível e o prumo da mão;
E a alavanca do sacrifício.
JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 22/22
Somos convidados ao labor;
A auxiliar nosso construtor;
Na edificação do edifício social.
Onde a argamassa indispensável;
Que torna o edifício sustentável;
São a ética, a conduta e a moral.

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Hedonismo: a busca desenfreada pelo prazer

  • 1. Este informativo está sendo editado em Melbourne, Capital do Estado de Victoria – Austrália. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.035 – Melbourne (Vic) – quinta-feira, 26 de abril de 2016 Bloco 1 – Almanaque Bloco 2 – IrVidigal de Andrade Vieira – Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer. Bloco 3 – IrJuarez de Fausto Prestupa – A Maçonaria e a celebração dos Solstícios e Equinócios Bloco 4 - IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Efeitos benéficos do trabalho Bloco 5 - IrFrancisco Carlos Lajús – Pela Ordem Bloco 6 - IrHélio Barros Couto – Pedra Bruta Bloco 7 - Destaques JB: Hoje com versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado (Barreiras – BA)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 2/22 O Brasil tem histórias incríveis, que a maioria dos brasileiros cada vez conhece menos. Nossas bandeiras são muito mais do que simples panos coloridos. Têm significados e contam histórias que nos ajudam a entender o que somos e porque somos. Um povo sem memória não tem raízes e torna-se presa fácil dos demagogos e embusteiros. Bandeiras que Contam Histórias ganhou formato bem maior e tornou-se muito mais abrangente. Em 182 páginas a duas cores e 32 em policromia, desfilam, com suas histórias: • as bandeiras históricas que tremularam no Brasil e em Portugal (até 1822); • os símbolos das Forças Armadas e as e as insígnias de aviões e carros de combate; • as bandeiras e brasões de todos os estados brasileiros, em novíssimas ilustrações; • as bandeiras de todos os países lusófonos. Para completar, há ainda: • uma seção sobre a Bandeira Nacional, suas proporções e o modo correto de apresentá-la. • uma seção sobre a Heráldica, a ciência dos brasões, para ajudar a compreender melhor de onde vieram os fundamentos norteiam a criação das bandeiras desde a Idade Média. São centenas de ilustrações cuja preparação exigiu anos de pesquisa e trabalho intenso de ilustração, incluindo os brasões de cada um dos estados brasileiros, redesenhados com nitidez e correção. Mas valeu todo este trabalho, porque descobrimos coisas incríveis. Por exemplo, você sabia... 1 – ALMANAQUE Hoje é o 119º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 247 dias para terminar este ano bissexto Dia Nacional da Caatinga, dia da Educação, dia do Cartão Postal, Dia da Sogra e dia Mundial do Sorriso Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 3/22 … que a Bandeira do Brasil foi a primeira a homenagear a mulher? … que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão? … que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário? … que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha? … que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável pela consolidação territorial do Brasil? Veja em www.artedaleitura.com Comandante João Ribeiro de Barros Nascimento: 04.04.1900 em Jaú – SP Morte: 20.07.1947 em Jaú – SP 1927 - Primeiro aviador das Américas a Realizar um voo transatlântico - Brevet nº 88  1253 - Nichiren Daishonin recitou pela primeira vez o Namu-myoho-rengue-kyo.  1788 - Maryland torna-se o sétimo estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição americana.  1902 - Fundação do Manchester United em Inglaterra  1927 - Travessia pioneira do oceano Atlântico Sul feita com o hidroavião Jahu, pilotado pelo Comandante brasileiro João Ribeiro de Barros.  1928 - Fundação, no Rio de Janeiro, da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira.  1945 - Benito Mussolini e a sua amante, Clara Petacci, são mortos por partigiani em Dongo, uma localidade do norte de Itália.  1947 - Uma expedição de seis homens parte do porto de Callao no Peru, na balsa Kon Tiki com destino a Polinésia percorrendo quase 7000km em 101 dias de viagem.  1949 - Entrega da Taça Olímpica ao Fluminense Football Club do Brasil  1965 - Tropas dos Estados Unidos desembarcam na República Dominicana para "evitar o estabelecimento de uma ditadura comunista" e evacuar os americanos.  1967 - Muhammad Ali recusa-se a lutar na Guerra do Vietnã. Ele foi punido com a cassação do título mundial de boxe.  1969  Charles de Gaulle renuncia à presidência da França.  Consistório presidido pelo Papa Paulo VI, criou 35 cardeais, dentre os quais os brasileiros Eugênio Sales e Vicente Scherer. Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 4/22  1970 - Um marcapasso alimentado por energia nuclear é implantado, pela primeira vez, em um paciente, na França.  1992 - A guerra civil no Afeganistão chega ao fim, com a entrega do governo comunista a Sibgatulah Muyadedi.  1995 - Aproximadamente 2 mil pessoas morrem em um terremoto em Neftegorsk (ilha russa).  2001 - Aos 60 anos, Dennis Tito torna-se o primeiro turista espacial ao partir na nave russa Soyuz TM- 32.  2015 - Em Baltimore, nos Estados Unidos, a morte de um jovem negro provoca violentos protestos. 1891 Instalada a primeira Assembleia Legislativa do Estado sob o regime republicano. Teve poderes constituintes e coube a ela votar a primeira constituição republicana de Santa Catarina. 1728 Para restaurar o prestígio da Inquisição, o Papa Clemente XII condena a Maçonaria na bula “In Eminenti” 1840 Fundada a Grande Loja de Illinois dos Maçons Antigos Livres e Aceitos. 1875 O Príncipe de Gales, mais tarde Edward VII, é instalado Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra. 1990 Fundada a Loja “Luz do Vale” nr. 43 (GOSC) em Rio do Sul. 1996 Firmado o “Pacto Maçônico do Sul de Minas”, com a participação ativa das potências regulares GO do Brasil-MG, GLMMG e GOMG, sob o lema “Maçonaria Sulmineira Forte e Unida”. Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 5/22 O Ir Vidigal de Andrade Vieira é Psicólogo em Carangola – MG e Membro Correspondente da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas De Juiz de Fora – MG vvidigal@ig.com.br Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer “No texto, a seguir, retirado da internet ‘A Vida e a Viagem de Trem’ (sem referência do autor), encontramos uma significativa reflexão, como um contraponto, sobre o modelo de sociedade imediatista, consumista e hedonista, onde a busca desenfreada, e a qualquer custo, pelo prazer se tornou um paradigma a ser exacerbadamente copiado pela grande maioria das pessoas: ‘A nossa Vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques. Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos estarão sempre nessa viagem conosco, como os nossos pais. Infelizmente isto não é verdade, pois em alguma estação elas descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso, porém, não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegarão nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis. Muitas pessoas embarcarão neste trem apenas a passeio; outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontas a ajudar quem necessite. Vários dos viajantes, quando desembarcam, deixam saudades eternas; outros tantos, quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe. Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, e portanto somos obrigados a fazer este trajeto separados deles, o que não nos impede, é claro, que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento. Não importa, é assim que funciona esta viagem: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas; porém, jamais, retornos. Então, façamos esta viagem da melhor maneira possível, buscando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender porque, com certeza, nós também fraquejaremos, e com certeza haverá alguém que nos acudirá com o seu carinho e a sua atenção. O grande mistério, afinal, é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que 2 – Hedonismo. A busca incondicional pelo prazer Vidigal de Andrade Vieira
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 6/22 fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste, com certeza. Mas, me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e, com grande emoção, os verei chegar para um reencontro. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram, e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui um grande colaborador para que elas tenham crescido e se tornado pessoas valiosas para a Vida de outras pessoas que, na sua maioria, são desconhecidas para mim. Sendo assim, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar o momento de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.’ No entanto, em qualquer tempo, e em todas as culturas, sempre estarão presentes formas de resistência contra o modelo dominante – status quo – , que pertencerá a uma minoria, mas que impregnará diversas gerações de ‘indivíduos alternativos’. Seguem algumas citações desta contracultura hedonista: ‘Quando você andar através de uma tempestade, mantenha a sua cabeça erguida, e não tenha medo do escuro, pois no final da tempestade existe é um céu dourado, e a música de prata doce de uma cotovia. Caminhe através do vento, ande através da chuva, mesmo que os seu sonhos sejam lançados e soprados, caminhe, caminhe sempre com esperança em seu coração, e você nunca vai andar sozinho, você nunca andará sozinho. Você nunca andará sozinho.’ (Regine Velasquez); ‘A idade de ser feliz, ou Você merece ser feliz: Existe somente uma idade para a gente ser feliz. Somente uma época na vida de cada pessoa em que se pode sonhar e fazer planos, e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encontrar com a Vida e viver apaixonadamente com o entusiasmo dos amantes e a coragem dos aventureiros. Fase dourada em que se pode criar e recriar a Vida à imagem e semelhança dos nossos desejos; e sorrir e cantar, e brincar e dançar, e vestir-se com todas as cores, e experimentar todos os sabores, e desfrutar de tudo com toda a intensidade, sem preconceito nem pudor. Tempo em que cada limitação humana é só mais um convite ao crescimento, um desafio a lutar com toda energia e a buscar algo novo, de novo e de novo e quantas vezes for preciso. Essa idade tão especial e tão única se chama presente... E tem apenas a duração do instante que passa e que se vai, e que se você deixar passar, poderá nunca mais voltar...’ (Mário Quintana); ‘A Pedra: O distraído, nela tropeçou; O bruto, a usou como projétil; O empreendedor, usando-a, construiu; O campônio, cansado da lida, dela fez assento; Para os meninos, foi brinquedo; Drummond, a poetizou; Com ela, Davi matou Golias; Por fim, o artista concebeu a mais bela escultura. Em todos os casos, a diferença não era a Pedra, mas o Homem.’ (Antônio Pereira); ‘Quando você perceber que para produzir precisa obter autorização de quem nada produz; Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia, não com bens, mas com favores; Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mas que pelo trabalho e as leis não nos protegem deles, mas, ao contrário, são eles que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto sacrifício. Então poderá afirmar, sem tremor de errar, que sua sociedade está condenada.’ (Ayn Rand, filósofa russa, em 1920); ‘O poema: O relógio da vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros irão parar, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento.' (...)”  * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 7/22 Juarez de Fausto Prestupa Membro da Loja Maçônica de Pesquisas Quatuor Coronati “Pedro Campos de Miranda” Belo Horizonte - MG A MAÇONARIA E A CELEBRAÇÃO DOS SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS Nossa Ordem, como detentora de milenares tradições de natureza espiritual tem como uma de suas práticas mais antigas e tradicionais a celebração dos Solstícios e Equinócios. Estas celebrações remontam a outras também antigas tradições esotéricas e iniciáticas que foram ensinadas aos humanos por seres de natureza superior. Nos Solstícios e Equinócios toda a natureza, na forma de animais, vegetais e também minerais, celebra as mudanças de estação, o magnífico e necessário ciclo da vida. É uma verdadeira festa e os humanos mais antigos, orientados e sensíveis a este ambiente festivo, resolveram também participar dele. A origem desta tradição se perde nas brumas de um passado longínquo. A celebração dos solstícios e equinócios pode ser encontrada junto a povos e culturas como os celtas e os egípcios e ainda outros povos. Se nos permitirmos pesquisar o assunto na Internet encontraremos que a celebração da passagem das estações é uma tradição pagã. É importante salientar que conforme o cristianismo de Saulo de Tarso, tudo o que não seja o seu próprio cristianismo é chamado de pagão. Só isso, nada mais. Ou seja, uma prática pagã não é necessariamente algo demoníaco, perverso ou contrário à ordem e ao desenvolvimento. Mas, talvez o maçom se pergunte o que temos nós maçons a ver com tradições ou celebrações pagãs comuns à bruxaria e ao esoterismo medieval? Bem, existe um importantíssimo elo entre o mundo maçônico e os cultos ancestrais: o Rei Salomão. Devemos lembrar que Salomão viveu na Mesopotâmia, o berço tanto da civilização quanto da cultura terrena e mais ainda dos principais conceitos relativos à espiritualidade universal. Historicamente Salomão se uniu à riquíssima e poderosa Rainha de Sabá (conhecida pelos etíopes como Makeda e na tradição islâmica como Balkis) e juntos chegaram a ter um filho Menelik I, que foi o primeiro rei ou imperador da Etiópia. Os arqueólogos apontam evidências de que a Rainha de Sabá rendia culto às tradições primitivas da Mesopotâmia, principalmente à Sóthis (a 3 –A Maçonaria e a celebração dos Solstícios e Equinócios Juarez de Fausto Prestupa
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 8/22 estrela Sírius para os egípcios) e à deusa egípcia Sopdet (deificação de Sóthis – uma referência ao brilho de Sirius). Na arte, Sopdet é descrita como uma mulher com uma estrela de cinco pontas sobre a cabeça. Sopdet é a consorte de Sah , a constelação de Órion, e o planeta Vênus era por vezes considerado seu filho. A figura humana notável de Orion foi eventualmente identificada como uma forma de Hórus , o deus do céu para os egípcios. Na antiguidade as civilizações estavam totalmente alinhadas com os ciclos da vida representados pelas estações do ano e os solstícios e equinócios. A vida daquelas civilizações dependia 100% do movimento da Terra em torno do Sol, tanto no plano da agropecuária quanto social e principalmente espiritualmente. A Rainha de Sabá e seu povo perpetuando as mais antigas tradições mesopotâmicas certamente também celebravam os Solstícios e Equinócios. Sob o antigo palácio de Menelik I, em Axum, em maio de 2008, o arqueólogo alemão Helmut Ziegert encontrou os restos da casa da Rainha de Sabá e junto a eles encontrou também evidências que indicam forte probabilidade de que por um longo tempo lá tenha ficado a tão procurada Arca da Aliança de Moisés, com os Dez Mandamentos. Fica então evidente a possível troca de práticas entre ela e Salomão em um verdadeiro ecumenismo espiritual e religioso, sem preconceitos, tabus ou dogmas limitantes. Fica também evidente que muito provavelmente a relação entre Salomão e a Rainha de Sabá não foi coisa passageira, trivial ou superficial como se pode supor. Para que um rei hebreu tirasse a Arca da Aliança de dentro do Tabernáculo e levasse para um templo ou palácio de outra cultura e religião, seria necessário haver uma razão muito importante. Se nossa Maçonaria tem sua origem em Salomão, se Salomão se envolveu não somente com a Rainha de Sabá, mas também com sua religião e espiritualidade, fica claro e evidente a justificativa da presença até os dias atuais da celebração dos Solstícios e Equinócios em nossa liturgia. Se atentarmos para a nossa atual Celebração Litúrgica dos Solstícios perceberemos evidentemente elementos tidos como pagãos não tocados pelo cristianismo de Saulo de Tarso. O exemplo disso são as libações aos Sete Planetas e a tudo aquilo que eles representam na Criação e na vida de todos nós. A própria comida também sempre esteve presente nas passagens das estações, pois a Deusa Natureza está em festa, assim como todos os demais seres que Nela habitam. A humanidade tem papel determinante nesta celebração. Nestas ocasiões festivas eram servidas comidas da época, abundantes pela colheita recente, bem como as bebidas tradicionais e muita música e dança. A Deusa primitiva sempre foi sinônimo de alegria, paz, harmonia, saúde, descontração e prazer. Na chamada Idade das Trevas, de uma forma preconceituosa e despótica Ela foi amaldiçoada e retratada como bruxa demoníaca, conceito que a humanidade traz até os presentes dias. A antiga tradição original informa, Poderosos e Amados Irmãos, que na ocasião dos Solstícios e Equinócios a “distância” entre os mundos físico e espiritual é reduzida e assim está facilitada a transição ou o acesso entre elas. Ou seja, no exato momento em que nosso Logos Solar cruza a Eclíptica ou atinge seus pontos máximos e que marcam os Solstícios e Equinócios temos a oportunidade de tanto receber quanto enviar mensagens de natureza espiritual evolutiva. É interessante observar que nossos rituais são abertos e fechados citando-se exatamente a movimentação solar. Além disso, as Colunas Zodiacais aludem aos Doze Signos Astrológicos por onde o Sol passa ao longo de seu ciclo anual. Nossa Ordem, meus Irmãos, é uma Ordem Solar. Nossa Ordem, que tradicionalmente atua na sociedade visando “tornar feliz a humanidade”, evidentemente não poderia deixar de se “alimentar” das mais elevadas energias e consciências espirituais que nos vêm dos planos superiores exatamente nos Solstícios e Equinócios.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 9/22 Mais ainda, se nosso mister é “tornar feliz”, é exatamente na Deusa Natureza que encontraremos nossa fonte para recarregar as forças. É na natureza, Poderosos Irmãos, que podemos encontrar Deus em sua forma Manifesta. É onde Ele está próximo e “tangível”. Se abnegarmos a divindade da Natureza estaremos nos condenando à orfandade de Pai e de Mãe e somente a desesperança, a insegurança, a incerteza e a falta de rumo serão nossas realidades. Lembremo-nos do exemplo do Antigo Egito, onde seu deus maior, Osíris, era reconhecido e reverenciado, mas não estava presente. A regência espiritual do Antigo era da deusa Ísis a quem seus súditos recorriam. Da mesma forma, nosso G∴A∴D∴U∴ é inacessível para nós. Porém podemos encontrá-Lo na Natureza, Sua manifestação e Obra Maior. Lembremo-nos que muitos autores maçônicos estabelecem uma relação direta entre nossa Ordem, a Maçonaria, com a deusa egípcia Ísis, a viúva de Osíris. Abençoadas as Sagradas Oficinas que celebram nossos Banquetes Solsticiais Maçônicos e reverenciam as manifestações e origem das Sete Leis Universais. Esse é o Solstício de Inverno, a noite mais longa do Ano. A partir desse dia, a luz do Sol passa a iluminar e aquecer cada vez mais a Terra, e a escuridão e o frio do inverno ameaçam ir embora. É quando a Deusa dá à luz seu novo filho, o Deus renovado e forte, ainda bebê, a “criança prometida”. Ou seja, é quando “nasce” anualmente o Cristo Solar. O deus Mithra, da Pérsia, nasceu de uma virgem no Solstício de Inverno, teve 12 discípulos e praticou milagres, e após a sua morte foi enterrado, e 3 dias depois ressuscitou, também era referido como “A Verdade”, “A Luz”, entre muitos outros. Curiosamente, o dia sagrado de adoração a Mithra era a um Domingo. Outro mito solar se refere a Hórus: consta que Hórus nasceu no Solstício de Inverno da virgem Ísis-Méris. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a Leste, que por sua vez, foi seguida por 3 Reis em busca do salvador recém-nascido. Baco ou Dionísio da Grécia também nasce de uma virgem no Solstício de Inverno. Átis, deus da Frígia/Roma também nasceu de uma virgem no Solstício de Inverno, foi crucificado, morreu e foi enterrado, tendo ressuscitado no terceiro dia. Hércules nascido da virgem Alcmena, e seu nascimento é comemorado no Solstício de Inverno no Hemisfério Norte. Na mitologia hindu Krishna (um avatar, personificação ou encarnação de um deus, do Deus nasceu no Solstício de Inverno de uma virgem, Devaki (“Divina”) e uma estrela avisou a sua chegada. Em 274 o Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro (Solstício de Inverno no hemisfério norte), como “Dies Natalis Invicti Solis” (O Dia do Nascimento do Sol Inconquistável). O Sol passou a ser venerado. Buscava-se o seu calor que ficava no espaço muito acima do frio do inverno na Terra. O início do inverno passou a ser festejado como o dia do Deus Sol. A comemoração do Natal de Jesus surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Jesus o Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro (Solstício de Inverno no hemisfério norte), substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador Jesus Cristo. O nascimento de Cristo passou a ser comemorado no Solstício do Inverno em substituição às festividades do Dia do Nascimento do Sol Inconquistável.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 10/22 Segundo a tradição esta celebração solsticial chama-se Yule. Foi a primeira festa sazonal comemorada pelas tribos neolíticas do norte da Europa. É até hoje considerado o início da roda do ano por muitas tradições, inclusive a chinesa. Daí surge a simbologia do Natal. Certamente os Irmãos estranharão se falar de Natal em junho, mas a simbologia do Natal ou de Yule ocorre no Solstício de Inverno, que no hemisfério norte ocorrem em dezembro e aqui no hemisfério sul ocorrem agora em junho. Conforme a Tradição, em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Sete Deuses Mitológicos rejuvenesçam nossos corações e nos deem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É uma excelente oportunidade “recarregarmos” nossas energias pessoais com os sete arquétipos divinos e perfeitos, aferindo nossa conduta e vivência. Um feliz e alegre renascimento a todos! Autor: Juarez de Fausto Prestupa Membro da Loja Maçônica de Pesquisas Quatuor Coronati “Pedro Campos de Miranda
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 11/22 Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA) VM da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ) Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva – EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO. Podemos dizer que o TRABALHO é a atividade consciente e social do homem, visando a transformar o meio em que vive segundo as suas próprias necessidades. O trabalho humano é eminentemente criador. O homem cria, desenvolve, enriquece novos meios de trabalho na tentativa incessante de progredir. Esse processo, porém, é lento; nos primeiros séculos da existência humana foi quase imperceptível. O movimento do progresso humano é, contudo, um movimento acelerado e arrítmico, desde que o homem dominou técnicas mais avançadas. É necessário ressaltar que o TRABALHO, a LINGUAGEM e a ORGANIZAÇÃO SOCIAL, são características essenciais do ser humano, sem as quais não poderia existir como tal, e, portanto, interdependentes não se podendo dizer que tenham dado origem umas às outras. Um dos grandes efeitos benéficos do trabalho é que, com ele, o ser humano satisfaz as suas necessidades, tais como: Comer, beber, proteger-se contra as intempéries, garantir a reprodução e preservação da espécie, dentre tantas outras. Por outro lado, costuma-se a dizer que “O TRABALHO DIGNIFICA E E NOBRECE O HOMEM”. Analisando-se esta assertiva podemos observar que um dos conceitos jurídicos emitidos sobre o TRABALHO estabelece que ele é a “A OBRA MORAL DE UM INDIVÍDUO MORAL” em conseqüência, sendo o indivíduo um trabalhador, estará edificando uma obra moral, e com isto, dignificando-se e enobrecendo-se. Ainda como EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO podemos citar que através da sua evolução, desde as sociedades mais primitivas, o homem empregava todo o seu tempo de trabalho na obtenção de alimentação e na luta pela sobrevivência imediata. Em tal estado de primitivismo os homens não se fixavam em lugar algum: procuravam sempre sítios onde pudessem fazer colheita de frutos silvestres, captura de pequenos animais inofensivos ou formas ainda muito elementares de caça e pesca, após esgotá-los, saíam à procura de outros. Todavia, o aparecimento dos instrumentos de caça e pesca, significou um grande avanço, tendo em vista ter tornado mais fácil a obtenção de alimentos além de trazer a possibilidade de poupá-los para os períodos de escassez. 4 – Efeitos benéficos do trabalho José Anselmo Cícero de Sá
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 12/22 A maior amplitude do sistema social do trabalho trouxe como conseqüência a sua complexa divisão social. A primeira divisão do trabalho foi entre os SEXOS. A medida que progridem o trabalho e as suas técnicas, faz-se mais confusa esta divisão, e em função desta confusão surgiram diversas Divisões do Trabalho, oriundas da própria origem do Direito do Trabalho, que foi ligada a um FATO, (Revolução Industrial do Sec. XVIII) e uma CONCEPÇÃO JURÍDICA DOMINANTE (Individualismo Liberal, fundado na soberania do contrato ou autonomia de arbítrio Individual). Dentre as inúmeras divisões do Trabalho, podemos destacar os trabalhos: Útil, Administrativo, Assalariado, Braçal, Técnico, Noturno e Diurno, Coletivo, Individual, Liberal, Científico, e tantos outros. Não foi por acaso que destacamos inicialmente o Trabalho Útil. Isto ocorreu por entendemos que NÃO PODERÁ HAVER EFEITO BENÉFICO NO TRABALHO SEM QUE HAJA UTILIDADE. Isto posto, resta-nos mencionar que o TRABALHO MAÇÔNICO como um dos que possui imensurável potencial de UTILIDADE, tendo em vista que quando da sua Iniciação o Maçom somente se vinculará à Ordem Maçônica depois de passar a gozar de direitos e regalias e assumir os deveres e as responsabilidades dos ônus; depois que procurar ser entendido e entender; ensinar e aprender; falar e ouvir; ajudar e deixar ser ajudado; pedir tolerância e ser tolerante; comungar com aqueles que chama de irmãos e ser realmente Irmão! Um dos principais trabalhos do Maçom é não se descuidar, um só instante, de cultivar a vinculação Espiritual, Moral e Intelectual que tenha conseguido estabelecer com os seus Irmãos, por ser esta a maneira mais efetiva de contribuir para a concretização da Fraternidade imprescindível no Trabalho Maçônico. Podemos dizer que o Trabalho Maçônico atravessa todas as suas fases, desde as mais rudes, como o trabalho na “Pedra Bruta”, até aquelas que carecem de estrita vigilância, em que será necessário exercer grande domínio sobre as próprias ações, isto é, terá de trabalhar vigiando os seus próprios atos – para que não se desvie pelo suave declive da inconsciência – e vá encontrar-se na rotineira prática de permitir que os seus atos e seus pensamentos evoluam na superfície da própria personalidade! Por derradeiro, podemos afirmar que todo o esforço no sentido de vincular os Iniciados na Ordem Maçônica e estabelecer a Fraternidade entre os Irmãos, constitui o Trabalho Maçônico um Trabalho Útil, sendo este para nós, “O MAIOR EFEITO BENÉFICO DO TRABALHO”.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 13/22 O Irmão Francisco Carlos Lajús é Venerável Mestre da Loja “Alferes Tiradentes” nr. 20 Florianópolis É comum durante o andamento de uma sessão, um Ir.: pedir “pela ordem”, em geral, dirigindo-se diretamente ao V.: M.:. Entretanto, este procedimento deve ter alguns pré- requisitos, para que não se incorra em algum erro. Senão, vejamos. Toda sessão, seja de A.:M.:, C.:M.: ou M.:M.:, segue uma seqüência de eventos, uma ritualística, uma ordem, uma ornamentação e uma distribuição de funções que são determinadas pela Constituição, Regulamento Geral e Manual de Cargos e Funções, emitidos pela Grande Loja, Regimento Interno da Loja, pelo próprio Ritual do Grau, em que se está trabalhando, e pelos Usos e Costumes adotados pela Loja. Então, quando, e somente quando, alguma das regras estabelecidas para o desenvolvimento da sessão for quebrada, seja por omissão ou esquecimento, é permitido a um Ir.:, que perceba este fato, peça a palavra “pela ordem”, para que se volte aos procedimentos normativos. Vejamos alguns exemplos. Primeiro, considerando a parte estática da ritualística: não fixação da Carta Constitutiva, ou posicionamento do Estandarte da Loja no Oriente; o painel do Grau, ou a posição relativa entre o esquadro e o compasso sobre o Livro da Lei, não condizem com o Grau que se está trabalhando. Segundo, considerando a parte dinâmica da ritualística, no desenvolvimento dos trabalhos: omissão da circulação da Bolsa de Propostas e Informações; não suspensão dos trabalhos para colocar a Loja em recreação. Vamos a um contra-exemplo: suponhamos que, estando na ordem do dia a discussão de um tema qualquer, e que a palavra já passou pelas Colunas do Sul e do Norte e se encontra, no momento, no Oriente, um Ir.: do Ocidente pede ao V.: M.: “pela ordem”, para dar ou solicitar esclarecimentos sobre o tema em questão. Primeiro erro: o pedido da palavra “pela ordem” deve limitar-se exclusivamente sobre o andamento da sessão, sua ritualística e ornamentação, e não sobre o tema em discussão. O correto seria “Peço-vos o retorno da 5 – Pela Ordem Francisco Carlos Lajús
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 14/22 palavra para esclarecimento”. Segundo erro: estando no Ocidente, a palavra não deve ser pedida diretamente ao V.:M.:. Em tal circunstância, a palavra deverá ser pedida ao Vig.: da Coluna na qual se encontra o solicitante, e o Vig.: a fará ao V.:M.:, que poderá concedê-la ou não. Em havendo o retorno da palavra, ela deverá seguir a ritualística de percorrer as Colunas do Sul, do Norte e em seguida o Oriente. Vale aqui transcrever parte do que diz o Ritual de Aprendiz, quando trata do Retorno da Palavra: “Entretanto, em situações excepcionalíssimas onde se configure a necessidade intransponível de ser dado esclarecimento em resposta a alguma afirmação ou negação sobre fato relevante de interesse da Maçonaria em geral ou do Quadro da Loja, em particular, mas sempre despido do espírito de retaliação ou criação de contenciosidade, poderá qualquer Irmão, através do Vigilante de sua Coluna, ou diretamente ao Venerável, se no Oriente, solicitar o retorno da palavra, justificando previamente o motivo que tem para assim pedir.” Para finalizar, lembramos apenas que vamos às sessões para desbastar nossas asperezas na busca constante do aperfeiçoamento, e que o objetivo maior é tornar feliz a humanidade.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 15/22 Hélio Barros Couto CIM: 12.157 Membro da Loja Maçônica Montanheses Livres – Juiz de Fora - MG Pedra Bruta A linguagem dos símbolos é o meio de expressão da Maçonaria, e isso possibilita que cada maçom busque a verdade, trabalhando com capacidade pessoal no exercício dessa busca. O símbolo, do ponto de vista da psicologia, é um objeto, uma ideia, uma imagem consciente que tem em si o significado de outra inconsciente. Em nossa busca da verdadeira realidade devemos nos lembrar sempre, que os símbolos não são estáticos, estão sujeitos a um dinamismo vivo e podem ter significações diversas em níveis diferentes de interpretação. A Pedra Bruta é um símbolo maçônico. Digamos que é matéria prima em seu estado primitivo, bruto como encontrado na natureza, sem tratamento ou beneficiamento. Ela simboliza o profano preso às imperfeições, servo dos vícios, sem condições de compreender e equiparar-se aos ideais da Sublime Ordem. Nas nossas oficinas, o aprendiz, que é o profano recentemente iniciado, é simbolizado na Pedra Bruta, onde deve trabalhar com dedicação e perseverança, em busca do auto aperfeiçoamento, identificando através da meditação séria e persistente, as imperfeições do espírito. Utilizando então a inteligência e a vontade, para com a sabedoria quebrar estas arestas do espírito, estará assim fazendo o que chamamos de desbastar a pedra bruta. Todos os aprendizes são chamados a se dedicarem à realização desse trabalho de transformação da pedra bruta, trazendo à luz as virtudes que se manifestam pela tolerância, espírito fraterno, sinceridade, humildade, disposição para a prática do bem e da equidade, além de outras que nela sempre se encontram ocultas ou adormecidas e embaçadas pelo orgulho, intolerância, vaidade e outros vícios e paixões da vida profana. Falamos do trabalho a que é convocado o aprendiz. Paremos! E após um minuto de reflexão, busquemos a resposta para a seguinte questão: todos nós, mestres e companheiros, já completamos o trabalho de aprendiz, transformando a pedra bruta, tornando-a pronta a ocupar o seu lugar no Grande Templo de Salomão, que é o Templo da Humanidade aperfeiçoada? – Perfeição pela qual trabalha a Maçonaria por princípio, objetivo e doutrina? A resposta a esta questão básica está na consciência de cada um de nós. Portanto é necessário que tenhamos sempre claro em nossa consciência o compromisso assumido por ocasião da nossa iniciação. Esse compromisso inclui: “Trabalhar com zelo, constância e regularidade ma Obra da Maçonaria.” 6 – Pedra Bruta Helio Barros Couto
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 16/22 A Maçonaria trabalha pelo aperfeiçoamento da humanidade. Dito assim implica e nos mostra um universo muito abrangente, precisando encontrar o ponto de partida para esse trabalho, e esse ponto de início é singular. Somente trabalhemos pelo aperfeiçoamento da humanidade começando em cada um de nós o trabalho de auto aperfeiçoamento. É um trabalho fácil? Não, não é fácil, exige esforço de reflexão e meditação, para em mergulho interior localizarmos os nossos vícios e paixões, descobrirmos nossa escala de valores e verificarmos se está corretamente hierarquizada, para a partir desta verificação, usando a força de vontade, orientada pela razão e inteligência, e com a atuação do maço e do cinzel, trabalharmos na remoção das nossas próprias imperfeições, deixando vir a luz e as virtudes que estão escondidas na pedra bruta, que somos nós. Este é um trabalho não somente difícil, mas também doloroso, pois somos uma pedra viva e sensível ao corte do cinzel acionado pela força do maço. Precisamos ser perseverantes, e fazermos este esforço de aprimoramento, evitando que se cristalizem em nosso espírito o orgulho, a intolerância, a vaidade e outros vícios que freiam o nosso progresso pessoal, pois desse crescimento de cada um, depende o crescimento da Loja, da Ordem e da humanidade. Devemos estar sempre consciente de que o nosso objetivo é a perfeição, e que ela é um atributo do SADU, e sobre este aspecto somos sempre aprendizes. Se pretendermos viver plenamente a Maçonaria, não podemos dele nos afastar, pois somente assim a Loja crescerá projetando a Ordem na Sociedade profana, exercendo a sua influência seja através de atividades como Instituição, seja pelo testemunho de vida de cada um de seus membros. Bibliografia: Ritual de Aprendiz Maçônico do Rito Brasileiro Boletim do Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro Internet Elaborado por: Hélio Barros Couto CIM: 12.157 Membro da Loja Maçônica Montanheses Livres – Or de Juiz de Fora - MG
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 17/22 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 07.04.1997 Expedicionário Nilson Vasco Gondin Florianópolis 12.04.1997 Lara Ribas Florianópolis 21.04.1979 Colunas do Imbé Imbituba 26.04.1979 Duque de Caxias Florianópolis 28.04.1990 Luz do Vale Rio do Sul 28.04.2008 Consensio Içara Data Nome da Loja Oriente 02.04.2013 Sol do Oriente nr. 107 Balneário do Rincão 05.04.1983 Acácia Negra nr. 35 Mafra 08.04.2015 São Miguel da Terra Firme nr. 110 Biguaçú 09.04.1952 Fraternidade Tubaronense nr. 09 Tubarão 14.04.1956 Mozart nr. 08 Joinville 14.04.2014 Amadeus Mozart nr. 108 Joinville 15.04.2007 Acácia Riosulense nr. 95 Rio do Sul 18.04.1997 Padre Roma nr. 16 São José 21.04.1982 Inconfidência de Concórdia nr. 27 Concórdia 24.04.2001 Liberdade e Harmonia nr. 81 Florianópolis Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de abril 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 18/22 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 02.04.1860 Regeneração Catarinense - 0138 Florianópolis 03.04.1998 Pedra da Fraternidade - 3149 Itapoá 04.04.1974 Hermann Blumenau - 1896 Blumenau 12.04.1973 Plácido O de Oliveira 2385 Rio do Sul 19.04.1996 Universo da Arte Real - 2947 Penha 23.04.2012 Ética e Justiça Florianópolis 24.04.1995 Estrela da Harmonia -2868 Criciúma 25.04.2003 Laelia Purpurata - 3496 Camboriú 28.04.2003 Harmonia e Fraternidade -3490 Florianópolis
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 19/22 Primeira sede da Loja Maçônica Luz de Brodowski (Brodowski – SP) em 01 de março de 1.900 que recebeu do Grande Oriente do Brasil a Carta Constitutiva nº 697 tendo sido regularizada em 23 de julho de 1.900
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 20/22 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – Pássaros: Azulão e Coleirinho: https://www.youtube.com/watch?v=W5IpbTzwdhg 2 –Belterra, o sonho de Henry Ford na Amazônia: https://www.youtube.com/watch?v=nUtYO_wCHkM 3 – As sete cores da saíra: https://www.youtube.com/watch?v=Al3Ey3nHtb0 4 – Fernando de Noronha: https://www.youtube.com/watch?v=wQPPJnN0fxA 5 – Tangará dançarino: https://www.youtube.com/watch?v=zRkbwI8EM_w 6 – Helsinque: https://www.youtube.com/watch?v=Alw23U3dC7E 7 – Filme do dia: Morte da Marinha Japonesa” – Documentário narrado e legendado https://www.youtube.com/watch?v=RXmuHzRfd80
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 21/22 Ir Raimundo Augusto Corado MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737 Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182 Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras raimundoaugusto.corado@gmail.com CONVIDADO ENTRE IRMÃOS Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 08 de janeiro de 2016. Somos ainda pedra inacabada; Que a cada dia busca polimento; Apraz-nos não ser pedra inanimada; E estar em fase de burilamento. Um dia serviremos à construção; E edificaremos nosso edifício; Com o nível e o prumo da mão; E a alavanca do sacrifício.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.035 – Melbourne (Vic.) quinta-feira, 28 de abril de 2016 Pág. 22/22 Somos convidados ao labor; A auxiliar nosso construtor; Na edificação do edifício social. Onde a argamassa indispensável; Que torna o edifício sustentável; São a ética, a conduta e a moral.