SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
SEMIOLOGIADOAP
ARELHO
RESPIRA
TÓRIO
Prof. Álvaro Santos
Pulmão:
LHC: T5 ou 6º EIC
LAM: T6 ou 8º EIC
LPV: T9 ou 10º EIC
Fonte: Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010. Editora
Elsevier.
Linha Hemi Clavicular
Linha Axilar Média
Linha Para Vertebral
INSPEÇÃO
•
ESTÁTICA:
Analisar: Retrações, Abaulamentos (pulsátil X não pulsátil),
Cicatrizes e Circulação Colateral.
Tipos de tórax
Manual teórico de semioteca médica- GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ- Centro
de Ciências Biológicas e da Saúde Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa
Experimental. Laboratório de Habilidades Médicas
DINÂMICA:
Tipo Respiratório: Torácico X Abdominal
Ritmo Respiratório: Cantani, Kusmaull, Biot e Cheyne- Stokes
Expansibilidade
Sinais de Esforço Respiratório
PALPAÇÃO
•
•
•
•
Expansibilidade: Rualt x Médio x Làsegue
Frêmito Tóracovocal
Pneumonia
Derrame Pleural, Pneumotórax e Atelectasia
Linfonodos
Linfonodo de Irish: Axilar esquerdo  Neoplasia do TGI.
Linfonodo de Virchow (Sinal de Troisier): Supraclavicular
esquerdo  Neoplasia do TGI.
Elasticidade: Ântero-posterior e Látero-lateral
Rualt Médio
Làsegue
Fonte: Semiologia Médica - José
Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010.
Editora Elsevier.
PERCUSSÃO
Som Claro Pulmonar =
Atimpânico
Macicez:
- Consolidação
- Derrame Pleural
- Atelectasia
Timpanismo:
- Pneumotórax
Hipersonoridade
Pulmonar:
- Enfisema
Sinal deSignorelli
Fonte: Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010. Editora Elsevier.
Ressonância deSkoda
Fonte: Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º
Edição. 2010. Editora Elsevier.
AUSCULTA
•
Murmúrio Vesicular:
Reduzido/Abolido: Pneumonia, Pneumotórax, Derrame Pleural e Atelectasia
•
Sons Descontínuos:
•
Sons Contínuos:
Sibilos: Predomínio na expiração (Asma)
Roncos
Estridor: Ruído inspiratório (obstrução de laringe/traqueia)
Atrito Pleural: Aumento na inspiração (pleurite)
•
Ausculta da Voz (Ressonância Vocal):
Broncofonia
Egofonia: Parte superior de derrame pleural
Pecterilóquia (Fônica X Afônica): Consolidação
Cornagem: Dificuldade respiratória
Estertores Crepitantes (finos) Agudo Menor duração Final da inspiração Não se modifica com a tosse
Estertores Bolhosos (grossos) Grave Maior duração Início da inspiração e toda a expiração Se modifica com a tosse
Fonte: Exame Clínico- Celmo
Celeno Porto - 8a edição
QUESTÃO 1 (Residência Médica 2012 – Escola de Saúde Publica
de Porto Alegre – RS) Homem, 60 anos, tabagista de longa data,
procura atendimento médico devido à tosse crônica, principalmente
matinal, sonolência diurna, dispneia que piora com exercícios. Está
sem febre e sem leucocitose. No RX, observam-se cúpulas
diafragmáticas abaixo do 7º arco costal anterior, indicativo de
hiperinsuflação. Qual o diagnóstico mais provável?
A)
B)
C)
D)
E)
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Insuficiência cardíaca congestiva
Broncopneumonia
Bronquiectasia
Tuberculose
QUESTÃO 1 (Residência Médica 2012 – Escola de Saúde Publica
de Porto Alegre – RS) Homem, 60 anos, tabagista de longa data,
procura atendimento médico devido à tosse crônica, principalmente
matinal, sonolência diurna, dispneia que piora com exercícios. Está
sem febre e sem leucocitose. No RX, observam-se cúpulas
diafragmáticas abaixo do 7º arco costal anterior, indicativo de
hiperinsuflação. Qual o diagnóstico mais provável?
A)
B)
C)
D)
E)
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Insuficiência cardíaca congestiva
Broncopneumonia
Bronquiectasia
Tuberculose
Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica
(DPOC)
•
•
Dispneia progressiva (grandes esforços  repouso)
Tosse matinal/Sonolência diurna
•
•
•
•
Tórax em tonel (diâmetro AP ≥LL)
Hiperinsuflação pulmonar
Posição do tripé
Sinais de esforço respiratório
•
Baqueteamento/Hipocratismo digital
The Netter Collection of Medical Ilustrations 2nd edition, respiratory system
The Netter Collection of Medical Ilustrations 2nd edition,
respiratory system
Revista Galileu- 19 de
maio de 2020
Baqueteamento digital como manifestação inicial de
neoplasia pulmonar, Alex Gonçalves Macedo; Escola
Paulista de Medicina, Unifesp;
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
(Bronquite obstrutiva crônica; enfisema)-
MSD MANUAL Versão para profissionais
1) Retificação das hemicúpulas diafragmáticas
2) Hiperinsuflação
3) Hipertransparência
4) Aumento dos EIC
5) Redução do diâmetro cardíaco
6) Aumento do espaço aéreo retroesternal
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC)
INSPEÇÃO Expansibilidade diminuída
Tórax em tonel
PALPAÇÃO Expansibilidade diminuída
FTV diminuído
PERCUSSÃO Hipersonoridade*
AUSCULTA MV diminuído
Fase expiratória prolongada
ATENÇÃO! Não confundir com som timpânico. Na
hipersonoridade, a percussão está mais clara e mais
intensa, indicando aumento de ar no interior dos alvéolos
pulmonares.
QUESTÃO 2 (SMS CTI 2006) Um paciente de 44 anos, tabagista de
longa data, chega à emergência com dispneia moderada e relato de
dor súbita do tipo pleurítica à direita, associada ao esforço. Ao exame
físico, foi evidenciado MV e FTV ausentes no hemitórax direito, com
hipersonoridade local. Este quadro clínico é compatível com:
A)
B)
C)
D)
Atelectasia
Pneumotórax
Derrame pleural
Consolidação pulmonar
QUESTÃO 2 (SMS CTI 2006) Um paciente de 44 anos, tabagista de
longa data, chega à emergência com dispneia moderada e relato de
dor súbita do tipo pleurítica à direita, associada ao esforço. Ao exame
físico, foi evidenciado MV e FTV ausentes no hemitórax direito, com
hipersonoridade local. Este quadro clínico é compatível com:
A)
B)
C)
D)
Atelectasia
Pneumotórax
Derrame pleural
Consolidação pulmonar
Pneumotórax
•
•
•
Acúmulo de ar na cavidade pleural
Pode ser causado por traumatismo, ruptura de bolha subpleural,
tuberculose, neoplasias, DPOC etc.
Quadro clínico:
- Dor torácica súbita
- Dispneia súbita e progressiva
- Taquicardia
Serviço de Cirurgia Cardiotorácica
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, E.P.E. (2016)
A atelectasia é o colapso do tecido pulmonar com perda de volume. Os
pacientes podem ter dispneia ou insuficiência respiratória se a
atelectasia for extensa. Eles também podem desenvolver pneumonia.
A atelectasia costuma ser assintomática, mas hipoxemia e dor torácica
pleurítica podem estar presentes em certos casos.
ATELECTASIA LID
RX EM VIDRO FÔSCO
Pneumotórax
INSPEÇÃO Expansibilidade diminuída
Abaulamento dos EIC
PALPAÇÃO Expansibilidade diminuída
FTV diminuído
Enfisema subcutâneo
PERCUSSÃO Timpanismo
AUSCULTA MV diminuído ou abolido
Ressonância Vocal diminuída
Pneumotórax Hipertensivo
• Ocorre quando o ar penetra na cavidade pleural de forma contínua,
sem válvula de saída, ou seja, o fluxo é unidirecional. Como
consequência, há:
1)
2)
3)
4)
Colapso do pulmão ipsilateral
Desvio do mediastino para o lado contralateral
Turgência jugular
Hipotensão e/ou choque
1)Dispneia intensa
2)Taquicardia
3)Turgência da jugular
4)Desvio da traqueia
5) FTV abolido
6)Hipertimpanismo
7)MV abolido
Radiologia nota 10- Blog no blogspot.com
QUESTÃO 4 (Residência Médica 2017 - Revalida UFMT – MT)
Sobre a crise de asma brônquica, é INCORRETO afirmar que:
A)A ausência de sibilos, à ausculta pulmonar, afasta o diagnóstico
clínico de asma.
B) A presença de febre sugere infecção, mesmo na ausência de
achados radiológicos.
C)O murmúrio vesicular pode estar difusamente reduzido e o tempo
expiratório é maior que o inspiratório.
D) Utilização da musculatura acessória para respiração, batimentos da
asa do nariz, cianose das extremidades e posição ortopneica são
sinais de gravidade.
QUESTÃO 4 (Residência Médica 2017 - Revalida UFMT – MT)
Sobre a crise de asma brônquica, é INCORRETO afirmar que:
A)A ausência de sibilos, à ausculta pulmonar, afasta o
diagnóstico clínico de asma.
B)A presença de febre sugere infecção, mesmo na ausência de
achados radiológicos.
C) O murmúrio vesicular pode estar difusamente reduzido e o tempo
expiratório é maior que o inspiratório.
D)Utilização da musculatura acessória para respiração, batimentos da
asa do nariz, cianose das extremidades e posição ortopneica são
sinais de gravidade.
QUESTÃO 5 (Residência Médica 2013 – Fundação Universidade
Federal do Tocantins) Menino de 7 anos, portador de asma, sem
acompanhamento ambulatorial adequado. Há 2 dias iniciou quadro com
tosse produtiva sem febre que evoluiu nas últimas 12h com dispneia e dor
torácica. Ao exame físico na admissão apresenta sibilos difusos bilaterais,
estertores crepitantes em ambas as bases pulmonares, com redução do
MV principalmente à direita. Rx de tórax mostra consolidação em terço
médio do HTX D, com discreto desvio da traquéia para esse lado. Qual o
diagnóstico mais provável?
A) Pneumonia lobar.
B) Aspiração de corpo estranho.
C) Crise asmática com atelectasia.
D) Sequestro pulmonar.
E) Derrame pleural.
QUESTÃO 5 (Residência Médica 2013 – Fundação Universidade
Federal do Tocantins) Menino de 7 anos, portador de asma, sem
acompanhamento ambulatorial adequado. Há 2 dias iniciou quadro com
tosse produtiva sem febre que evoluiu nas últimas 12h com dispneia e dor
torácica. Ao exame físico na admissão apresenta sibilos difusos bilaterais,
estertores crepitantes em ambas as bases pulmonares, com redução do
MV principalmente à direita. Rx de tórax mostra consolidação em terço
médio do HTX D, com discreto desvio da traquéia para esse lado. Qual o
diagnóstico mais provável?
A) Pneumonia lobar.
B) Aspiração de corpo estranho.
C) Crise asmática com atelectasia.
D) Sequestro pulmonar.
E) Derrame pleural.
TOSSE: Anamnese e Exame Físico
ANAMNESE:
Início (aguda X crônica)/ Frequência / Intensidade
Presença ou não de expectoração (volume, cor,
odor, transparência e consistência)
-Escarro: seroso, mucóide, purulento e
hemoptoico
-Hemoptise: diferenciar de epistaxe e
hematêmese
Relação com decúbito
Período do dia de maior intensidade
Sinais e Sintomas Associados: Febre, secreção
nasal, taquipnéia, dispnéia, pirose, aumento de
linfonodos, perda ponderal etc
Exame Físico: Ectoscopia, cavidade oral, exame
do tórax/precórdio, exame do abdome, MMII
Fonte:Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan.
Fonte:Semiologia
Médica - Celmo
Celeno Porto - 7ª
Edição. 2013. Editora
Guanabara Koogan.
ASMA AGUDA
Inflamação das vias aéreas (indivíduos atópicos)
Desencadeantes: Infecção (pneumonia, infecção viral), exposição a
alérgenos, exercício físico, ar frio, estresse, fármacos.
Sibilos: Sons agudos e contínuos (predomínio na expiração).
Diagnóstico diferencial de sibilos: Neoplasia (sibilos localizados)
Asma Grave: “Tórax silencioso”, pulso paradoxal, incapaz de falar,
sonolento, FR > 30 irpm, FC > 120 bpm ou bradicardia relativa, sentado e
curvado para frente.
Sinais de Esforço Respiratório: Tiragem, batimento de asa de nariz,
retração de fúrcula, uso de musculatura acessória, cianose central.
Complicação: Atelectasia, redução de expansibilidade, macicez, redução
do MV.
Derrame Pleural X Atelectasia (Raio X)
QUESTÃO 6 (SMS Emergência 2018) Paciente, 73 anos de idade, com
história de tosse com secreção, dor torácica e febre há 1 semana. Ao
exame físico: regular estado geral, taquipneia, murmúrio vesicular
diminuído em 1/3 inferior de hemitórax direito e macicez à percussão. A
radiografia de tórax mostra opacidade em 1/3 inferior de hemitórax
direito. O provável diagnóstico é:
A) Pneumonia com derrame pleural.
B) Enfisema pulmonar.
C) Neoplasia pulmonar.
D) Tuberculose.
QUESTÃO 6 (SMS Emergência 2018) Paciente, 73 anos de idade, com
história de tosse com secreção, dor torácica e febre há 1 semana. Ao
exame físico: regular estado geral, taquipneia, murmúrio vesicular
diminuído em 1/3 inferior de hemitórax direito e macicez à percussão. A
radiografia de tórax mostra opacidade em 1/3 inferior de hemitórax
direito. O provável diagnóstico é:
A) Pneumonia com derrame pleural.
B) Enfisema pulmonar.
C) Neoplasia pulmonar.
D) Tuberculose.
Dor Torácica
ANAMNESE/ EXAME FÍSICO:
Decálogo da DOR
1)Início (quando começou e modo de início)
2)Duração
3)Intensidade (0-10)
4)Qualidade da dor (aperto, pontada, lancinante, pleurítica)
5)Irradiação (MSE, dorso, mandíbula, não irradia)
6)Fatores desencadeantes
7)Fatores de melhora ou piora (palpação, posição, respiração)
8)Evolução no dia/tempo (ritmo/periodicidade)
9)Sinais/sintomas associados (dispneia, emagrecimento,
lesões dermatológicas)
10)Relação com funções orgânicas
A. Questão 1
Unicamp 2018 – Homem, 27 anos, previamente hígido, procura o
pronto-socorro com queixa de dor torácica súbita há uma hora, em
pontada, que piora com a respiração, acompanhada de leve
dispneia.
Exame físico: afebril, normotenso e com perfusão periférica normal.
Tórax: inspeção estática = sem alterações. Inspeção dinâmica =
diminuição da expansibilidade à direita. Percussão = som timpânico
e murmúrio vesicular diminuído à direita. Qual é o diagnóstico?
A-Pneumonia.
B-Derrame pleural.
C-Embolia de pulmão.
D-Pneumotórax.
D
Semiologia
respiratória:
aspectos importantes
do exame físico
Inspeção estática
Na inspeção estática é necessário analisar a presença de
abaulamentos que, caso estejam presentes, é necessário classificá-
los como difusos ou localizados. Caso haja a presença de
abaulamento localizado, ainda é necessário classificá-lo como
pulsátil ou não pulsátil. Avalia-se também a presença de erupções
cutâneas, gânglios hipertrofiados e ginecomastia.
Além disso, é importante caracterizar o biotipo do paciente (brevilíneo,
normolíneo ou longilíneo), analisado através do ângulo de Charpy (Figura 01)
e o tipo de tórax, que pode ser um tórax atípico (Figura 02), no qual o
diâmetro látero-lateral é maior que o diâmetro anteroposterior, ou um tórax
típico de alguma alteração ou patologia.
Na classificação de tórax típico (Figura 02), destacam-se:
Tórax em tonel/barril: caracterizado pelo aumento do diâmetro
anteroposterior; comum em pacientes com DPOC.
Pectus excavatum (infundibuliforme): caracterizado pela presença
de uma retração da região inferior do esterno, o que pode causar um
prolapso mitral.
Pectus carinatum (cariniforme): caracterizado pela presença de uma
proeminência na região esternal. Pode ser congênito ou adquirido e,
quando adquirido, ocorre principalmente em decorrência de um
raquitismo.
Escoliótico: caracterizado por um desvio lateral da coluna vertebral.
Cifótico: caracterizado por um aumento da curvatura dorsal da coluna
vertebral.
Tórax com gibosidade: alteração decorrente dos desvios da coluna
vertebral do tórax escoliótico e cifótico.
Tórax plano ou chato: caracterizado por uma diminuição do diâmetro
anteroposterior – comum em pacientes longilíneos.
Inspeção dinâmica
Na inspeção dinâmica analisamos os movimentos
respiratórios do paciente. Esses movimentos são divididos em
cinco partes: frequência, amplitude, tipo ou padrão
respiratório, ritmo respiratório, tiragens.
A frequência respiratória é avaliada com o paciente sentado e
pode ser:
FR normal – 14 a 20irpm: paciente encontra-se eupneico;
FR aumentada > 20irpm: paciente encontra-se taquipneico;
FR diminuída < 20 irpm: paciente encontra-se bradipneico.
A amplitude é caracterizada pela capacidade de expansão do tórax do
paciente, e pode estar: preservada, aumentada ou diminuída. Sendo
que é necessário avaliar sempre se há simetria entre os hemitórax do
paciente.
O tipo ou padrão respiratório é caracterizado pela região que mais
se expande durante a respiração, e pode ser: torácico, abdominal,
misto (quando não há sobreposição entre essas regiões) e inverso
abdominal (patológico).
O ritmo respiratório é considerado rítmico quando existe uma
proporcionalidade entre a expiração e a inspiração. A modificação
dessa sincronia gera os ritmos patológicos, são eles:
Ritmo de Cheyne-Stokes caracterizado por um momento de apneia,
seguido de uma respiração com aumento de amplitude, até alcançar
um pico e, em seguida, há uma redução até um novo momento de
apneia.
Ritmo de Kusmaull caracterizado por quatro momentos: (1) há
inspirações de amplitude progressivamente maiores, intercaladas com
momentos de amplitudes rápidas e breves; (2) há uma apneia
inspiratória; (3) há uma expiração com amplitude progressivamente
maiores, intercaladas com momentos de amplitudes rápidas e breves;
(4) há uma apneia expiratória. É comum em patologias que cursam
com acidose metabólica.
Ritmo de Biot caracterizado por um momento de apneia, seguida de
movimentos respiratórios anárquicos e dessincronizados. É causado
pelas mesmas causas neurológicas que o ritmo de Cheyne-Stokes,
como trauma cranioencefálico, no entanto, aparece mais em lesões
mais severas.
Ritmo suspiroso caracterizado pela presença de movimentos
respiratórios de amplitude normais, intercalados com movimentos de
inspiração e expiração de grandes amplitudes – os considerados
suspiros. É característico de alterações de humor, como ansiedade.
As tiragens, quando presentes, são caracterizadas pela utilização de
musculatura acessória durante a respiração e/ou o batimento de asas
de nariz

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptx

Exame físico do coração
Exame físico do coraçãoExame físico do coração
Exame físico do coraçãogisa_legal
 
Propedêutica torácica
Propedêutica torácicaPropedêutica torácica
Propedêutica torácicapauloalambert
 
Tuberculose, Bronquiectasia e Doença de Crohn (Trabalho de Radiologia)
Tuberculose, Bronquiectasia e Doença de Crohn (Trabalho de Radiologia)Tuberculose, Bronquiectasia e Doença de Crohn (Trabalho de Radiologia)
Tuberculose, Bronquiectasia e Doença de Crohn (Trabalho de Radiologia)Patrícia Oliver
 
Casos clinicos laec exame de imagem
Casos clinicos laec   exame de imagemCasos clinicos laec   exame de imagem
Casos clinicos laec exame de imagemLAEC UNIVAG
 
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaCaso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaAmanda Thomé
 
Monitorização Ventilatória
Monitorização VentilatóriaMonitorização Ventilatória
Monitorização Ventilatórialabap
 
7._Asma_brottttttttttttttttttttttyyynquica.pptx
7._Asma_brottttttttttttttttttttttyyynquica.pptx7._Asma_brottttttttttttttttttttttyyynquica.pptx
7._Asma_brottttttttttttttttttttttyyynquica.pptxLucasMarage1
 
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfAula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfGiza Carla Nitz
 
Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Ana Maria Matias
 
InsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca DescompensadaInsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca Descompensadagalegoo
 
Uti pneumo-katia (1)
Uti pneumo-katia (1)Uti pneumo-katia (1)
Uti pneumo-katia (1)KatariaPontes
 
avaliação respiratoria 1.pptx
avaliação respiratoria 1.pptxavaliação respiratoria 1.pptx
avaliação respiratoria 1.pptxjhonatadacosta1
 

Semelhante a Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptx (20)

Exame físico do coração
Exame físico do coraçãoExame físico do coração
Exame físico do coração
 
Propedêutica torácica
Propedêutica torácicaPropedêutica torácica
Propedêutica torácica
 
Tuberculose, Bronquiectasia e Doença de Crohn (Trabalho de Radiologia)
Tuberculose, Bronquiectasia e Doença de Crohn (Trabalho de Radiologia)Tuberculose, Bronquiectasia e Doença de Crohn (Trabalho de Radiologia)
Tuberculose, Bronquiectasia e Doença de Crohn (Trabalho de Radiologia)
 
Aula: DPOC
Aula: DPOCAula: DPOC
Aula: DPOC
 
Casos clinicos laec exame de imagem
Casos clinicos laec   exame de imagemCasos clinicos laec   exame de imagem
Casos clinicos laec exame de imagem
 
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaCaso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
Semiologia respiration final
Semiologia respiration finalSemiologia respiration final
Semiologia respiration final
 
Monitorização Ventilatória
Monitorização VentilatóriaMonitorização Ventilatória
Monitorização Ventilatória
 
7._Asma_brottttttttttttttttttttttyyynquica.pptx
7._Asma_brottttttttttttttttttttttyyynquica.pptx7._Asma_brottttttttttttttttttttttyyynquica.pptx
7._Asma_brottttttttttttttttttttttyyynquica.pptx
 
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfAula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512
 
InsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca DescompensadaInsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca Descompensada
 
DPOC Exacerbado
DPOC ExacerbadoDPOC Exacerbado
DPOC Exacerbado
 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTIAVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
 
Avaliação
AvaliaçãoAvaliação
Avaliação
 
Uti pneumo-katia (1)
Uti pneumo-katia (1)Uti pneumo-katia (1)
Uti pneumo-katia (1)
 
avaliação respiratoria 1.pptx
avaliação respiratoria 1.pptxavaliação respiratoria 1.pptx
avaliação respiratoria 1.pptx
 

Mais de lvaroCosta22

7aula-classesdemedicamentos-120405011055-phpapp02.pdf
7aula-classesdemedicamentos-120405011055-phpapp02.pdf7aula-classesdemedicamentos-120405011055-phpapp02.pdf
7aula-classesdemedicamentos-120405011055-phpapp02.pdflvaroCosta22
 
Aula 01 Semiologia.pptx
Aula 01 Semiologia.pptxAula 01 Semiologia.pptx
Aula 01 Semiologia.pptxlvaroCosta22
 
Vírus aula 10.pptx
Vírus aula 10.pptxVírus aula 10.pptx
Vírus aula 10.pptxlvaroCosta22
 
Trabalho e sociedade- Estudo remoto- 3 anos-2021.pptx
Trabalho e sociedade- Estudo remoto- 3 anos-2021.pptxTrabalho e sociedade- Estudo remoto- 3 anos-2021.pptx
Trabalho e sociedade- Estudo remoto- 3 anos-2021.pptxlvaroCosta22
 
Aula 01 Semiologia.pptx
Aula 01 Semiologia.pptxAula 01 Semiologia.pptx
Aula 01 Semiologia.pptxlvaroCosta22
 
Punção-venosa-apostila03.pptx
Punção-venosa-apostila03.pptxPunção-venosa-apostila03.pptx
Punção-venosa-apostila03.pptxlvaroCosta22
 
Aula calculo enfermagem 0603.pptx
Aula calculo enfermagem 0603.pptxAula calculo enfermagem 0603.pptx
Aula calculo enfermagem 0603.pptxlvaroCosta22
 
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptxlvaroCosta22
 
Vírus aula 10.pptx
Vírus aula 10.pptxVírus aula 10.pptx
Vírus aula 10.pptxlvaroCosta22
 
Parasitologia I.pptx
Parasitologia I.pptxParasitologia I.pptx
Parasitologia I.pptxlvaroCosta22
 
Microbiologia-Micologia Aula 2.pptx
Microbiologia-Micologia Aula 2.pptxMicrobiologia-Micologia Aula 2.pptx
Microbiologia-Micologia Aula 2.pptxlvaroCosta22
 
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxIntrodução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxlvaroCosta22
 
Aula 9 - Vírus.pptx
Aula 9 - Vírus.pptxAula 9 - Vírus.pptx
Aula 9 - Vírus.pptxlvaroCosta22
 
Aula Micologia.pptx
Aula Micologia.pptxAula Micologia.pptx
Aula Micologia.pptxlvaroCosta22
 
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxIntrodução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxlvaroCosta22
 
aulabacterias-140407085205-phpapp01.pptx
aulabacterias-140407085205-phpapp01.pptxaulabacterias-140407085205-phpapp01.pptx
aulabacterias-140407085205-phpapp01.pptxlvaroCosta22
 
AULA EJA - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA AFOGAMENTO.pptx
AULA EJA - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA AFOGAMENTO.pptxAULA EJA - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA AFOGAMENTO.pptx
AULA EJA - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA AFOGAMENTO.pptxlvaroCosta22
 
clara paula correto.pptx
clara paula correto.pptxclara paula correto.pptx
clara paula correto.pptxlvaroCosta22
 

Mais de lvaroCosta22 (20)

7aula-classesdemedicamentos-120405011055-phpapp02.pdf
7aula-classesdemedicamentos-120405011055-phpapp02.pdf7aula-classesdemedicamentos-120405011055-phpapp02.pdf
7aula-classesdemedicamentos-120405011055-phpapp02.pdf
 
Aula 01 Semiologia.pptx
Aula 01 Semiologia.pptxAula 01 Semiologia.pptx
Aula 01 Semiologia.pptx
 
Slide aula 01.pdf
Slide aula 01.pdfSlide aula 01.pdf
Slide aula 01.pdf
 
Vírus aula 10.pptx
Vírus aula 10.pptxVírus aula 10.pptx
Vírus aula 10.pptx
 
Trabalho e sociedade- Estudo remoto- 3 anos-2021.pptx
Trabalho e sociedade- Estudo remoto- 3 anos-2021.pptxTrabalho e sociedade- Estudo remoto- 3 anos-2021.pptx
Trabalho e sociedade- Estudo remoto- 3 anos-2021.pptx
 
Aula 01 Semiologia.pptx
Aula 01 Semiologia.pptxAula 01 Semiologia.pptx
Aula 01 Semiologia.pptx
 
Punção-venosa-apostila03.pptx
Punção-venosa-apostila03.pptxPunção-venosa-apostila03.pptx
Punção-venosa-apostila03.pptx
 
Aula calculo enfermagem 0603.pptx
Aula calculo enfermagem 0603.pptxAula calculo enfermagem 0603.pptx
Aula calculo enfermagem 0603.pptx
 
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
 
Vírus aula 10.pptx
Vírus aula 10.pptxVírus aula 10.pptx
Vírus aula 10.pptx
 
Parasitologia I.pptx
Parasitologia I.pptxParasitologia I.pptx
Parasitologia I.pptx
 
Microbiologia-Micologia Aula 2.pptx
Microbiologia-Micologia Aula 2.pptxMicrobiologia-Micologia Aula 2.pptx
Microbiologia-Micologia Aula 2.pptx
 
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxIntrodução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
 
Aula 9 - Vírus.pptx
Aula 9 - Vírus.pptxAula 9 - Vírus.pptx
Aula 9 - Vírus.pptx
 
Aula Micologia.pptx
Aula Micologia.pptxAula Micologia.pptx
Aula Micologia.pptx
 
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxIntrodução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
 
aulabacterias-140407085205-phpapp01.pptx
aulabacterias-140407085205-phpapp01.pptxaulabacterias-140407085205-phpapp01.pptx
aulabacterias-140407085205-phpapp01.pptx
 
AULA EJA - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA AFOGAMENTO.pptx
AULA EJA - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA AFOGAMENTO.pptxAULA EJA - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA AFOGAMENTO.pptx
AULA EJA - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA AFOGAMENTO.pptx
 
VIVIANE.pptx
VIVIANE.pptxVIVIANE.pptx
VIVIANE.pptx
 
clara paula correto.pptx
clara paula correto.pptxclara paula correto.pptx
clara paula correto.pptx
 

Último

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 

Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptx

  • 2. Pulmão: LHC: T5 ou 6º EIC LAM: T6 ou 8º EIC LPV: T9 ou 10º EIC Fonte: Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010. Editora Elsevier. Linha Hemi Clavicular Linha Axilar Média Linha Para Vertebral
  • 3. INSPEÇÃO • ESTÁTICA: Analisar: Retrações, Abaulamentos (pulsátil X não pulsátil), Cicatrizes e Circulação Colateral. Tipos de tórax
  • 4. Manual teórico de semioteca médica- GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ- Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa Experimental. Laboratório de Habilidades Médicas DINÂMICA: Tipo Respiratório: Torácico X Abdominal Ritmo Respiratório: Cantani, Kusmaull, Biot e Cheyne- Stokes Expansibilidade Sinais de Esforço Respiratório
  • 5. PALPAÇÃO • • • • Expansibilidade: Rualt x Médio x Làsegue Frêmito Tóracovocal Pneumonia Derrame Pleural, Pneumotórax e Atelectasia Linfonodos Linfonodo de Irish: Axilar esquerdo  Neoplasia do TGI. Linfonodo de Virchow (Sinal de Troisier): Supraclavicular esquerdo  Neoplasia do TGI. Elasticidade: Ântero-posterior e Látero-lateral
  • 6. Rualt Médio Làsegue Fonte: Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010. Editora Elsevier.
  • 7. PERCUSSÃO Som Claro Pulmonar = Atimpânico Macicez: - Consolidação - Derrame Pleural - Atelectasia Timpanismo: - Pneumotórax Hipersonoridade Pulmonar: - Enfisema Sinal deSignorelli Fonte: Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010. Editora Elsevier. Ressonância deSkoda
  • 8. Fonte: Semiologia Médica - José Rodolfo Rocco. 1º Edição. 2010. Editora Elsevier.
  • 9. AUSCULTA • Murmúrio Vesicular: Reduzido/Abolido: Pneumonia, Pneumotórax, Derrame Pleural e Atelectasia • Sons Descontínuos: • Sons Contínuos: Sibilos: Predomínio na expiração (Asma) Roncos Estridor: Ruído inspiratório (obstrução de laringe/traqueia) Atrito Pleural: Aumento na inspiração (pleurite) • Ausculta da Voz (Ressonância Vocal): Broncofonia Egofonia: Parte superior de derrame pleural Pecterilóquia (Fônica X Afônica): Consolidação Cornagem: Dificuldade respiratória Estertores Crepitantes (finos) Agudo Menor duração Final da inspiração Não se modifica com a tosse Estertores Bolhosos (grossos) Grave Maior duração Início da inspiração e toda a expiração Se modifica com a tosse
  • 10. Fonte: Exame Clínico- Celmo Celeno Porto - 8a edição
  • 11. QUESTÃO 1 (Residência Médica 2012 – Escola de Saúde Publica de Porto Alegre – RS) Homem, 60 anos, tabagista de longa data, procura atendimento médico devido à tosse crônica, principalmente matinal, sonolência diurna, dispneia que piora com exercícios. Está sem febre e sem leucocitose. No RX, observam-se cúpulas diafragmáticas abaixo do 7º arco costal anterior, indicativo de hiperinsuflação. Qual o diagnóstico mais provável? A) B) C) D) E) Doença pulmonar obstrutiva crônica Insuficiência cardíaca congestiva Broncopneumonia Bronquiectasia Tuberculose
  • 12. QUESTÃO 1 (Residência Médica 2012 – Escola de Saúde Publica de Porto Alegre – RS) Homem, 60 anos, tabagista de longa data, procura atendimento médico devido à tosse crônica, principalmente matinal, sonolência diurna, dispneia que piora com exercícios. Está sem febre e sem leucocitose. No RX, observam-se cúpulas diafragmáticas abaixo do 7º arco costal anterior, indicativo de hiperinsuflação. Qual o diagnóstico mais provável? A) B) C) D) E) Doença pulmonar obstrutiva crônica Insuficiência cardíaca congestiva Broncopneumonia Bronquiectasia Tuberculose
  • 13. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) • • Dispneia progressiva (grandes esforços  repouso) Tosse matinal/Sonolência diurna • • • • Tórax em tonel (diâmetro AP ≥LL) Hiperinsuflação pulmonar Posição do tripé Sinais de esforço respiratório • Baqueteamento/Hipocratismo digital The Netter Collection of Medical Ilustrations 2nd edition, respiratory system The Netter Collection of Medical Ilustrations 2nd edition, respiratory system Revista Galileu- 19 de maio de 2020 Baqueteamento digital como manifestação inicial de neoplasia pulmonar, Alex Gonçalves Macedo; Escola Paulista de Medicina, Unifesp;
  • 14. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (Bronquite obstrutiva crônica; enfisema)- MSD MANUAL Versão para profissionais 1) Retificação das hemicúpulas diafragmáticas 2) Hiperinsuflação 3) Hipertransparência 4) Aumento dos EIC 5) Redução do diâmetro cardíaco 6) Aumento do espaço aéreo retroesternal
  • 15. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) INSPEÇÃO Expansibilidade diminuída Tórax em tonel PALPAÇÃO Expansibilidade diminuída FTV diminuído PERCUSSÃO Hipersonoridade* AUSCULTA MV diminuído Fase expiratória prolongada ATENÇÃO! Não confundir com som timpânico. Na hipersonoridade, a percussão está mais clara e mais intensa, indicando aumento de ar no interior dos alvéolos pulmonares.
  • 16. QUESTÃO 2 (SMS CTI 2006) Um paciente de 44 anos, tabagista de longa data, chega à emergência com dispneia moderada e relato de dor súbita do tipo pleurítica à direita, associada ao esforço. Ao exame físico, foi evidenciado MV e FTV ausentes no hemitórax direito, com hipersonoridade local. Este quadro clínico é compatível com: A) B) C) D) Atelectasia Pneumotórax Derrame pleural Consolidação pulmonar
  • 17. QUESTÃO 2 (SMS CTI 2006) Um paciente de 44 anos, tabagista de longa data, chega à emergência com dispneia moderada e relato de dor súbita do tipo pleurítica à direita, associada ao esforço. Ao exame físico, foi evidenciado MV e FTV ausentes no hemitórax direito, com hipersonoridade local. Este quadro clínico é compatível com: A) B) C) D) Atelectasia Pneumotórax Derrame pleural Consolidação pulmonar
  • 18. Pneumotórax • • • Acúmulo de ar na cavidade pleural Pode ser causado por traumatismo, ruptura de bolha subpleural, tuberculose, neoplasias, DPOC etc. Quadro clínico: - Dor torácica súbita - Dispneia súbita e progressiva - Taquicardia Serviço de Cirurgia Cardiotorácica Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, E.P.E. (2016)
  • 19.
  • 20. A atelectasia é o colapso do tecido pulmonar com perda de volume. Os pacientes podem ter dispneia ou insuficiência respiratória se a atelectasia for extensa. Eles também podem desenvolver pneumonia. A atelectasia costuma ser assintomática, mas hipoxemia e dor torácica pleurítica podem estar presentes em certos casos. ATELECTASIA LID RX EM VIDRO FÔSCO
  • 21. Pneumotórax INSPEÇÃO Expansibilidade diminuída Abaulamento dos EIC PALPAÇÃO Expansibilidade diminuída FTV diminuído Enfisema subcutâneo PERCUSSÃO Timpanismo AUSCULTA MV diminuído ou abolido Ressonância Vocal diminuída
  • 22. Pneumotórax Hipertensivo • Ocorre quando o ar penetra na cavidade pleural de forma contínua, sem válvula de saída, ou seja, o fluxo é unidirecional. Como consequência, há: 1) 2) 3) 4) Colapso do pulmão ipsilateral Desvio do mediastino para o lado contralateral Turgência jugular Hipotensão e/ou choque
  • 23. 1)Dispneia intensa 2)Taquicardia 3)Turgência da jugular 4)Desvio da traqueia 5) FTV abolido 6)Hipertimpanismo 7)MV abolido Radiologia nota 10- Blog no blogspot.com
  • 24. QUESTÃO 4 (Residência Médica 2017 - Revalida UFMT – MT) Sobre a crise de asma brônquica, é INCORRETO afirmar que: A)A ausência de sibilos, à ausculta pulmonar, afasta o diagnóstico clínico de asma. B) A presença de febre sugere infecção, mesmo na ausência de achados radiológicos. C)O murmúrio vesicular pode estar difusamente reduzido e o tempo expiratório é maior que o inspiratório. D) Utilização da musculatura acessória para respiração, batimentos da asa do nariz, cianose das extremidades e posição ortopneica são sinais de gravidade.
  • 25. QUESTÃO 4 (Residência Médica 2017 - Revalida UFMT – MT) Sobre a crise de asma brônquica, é INCORRETO afirmar que: A)A ausência de sibilos, à ausculta pulmonar, afasta o diagnóstico clínico de asma. B)A presença de febre sugere infecção, mesmo na ausência de achados radiológicos. C) O murmúrio vesicular pode estar difusamente reduzido e o tempo expiratório é maior que o inspiratório. D)Utilização da musculatura acessória para respiração, batimentos da asa do nariz, cianose das extremidades e posição ortopneica são sinais de gravidade.
  • 26. QUESTÃO 5 (Residência Médica 2013 – Fundação Universidade Federal do Tocantins) Menino de 7 anos, portador de asma, sem acompanhamento ambulatorial adequado. Há 2 dias iniciou quadro com tosse produtiva sem febre que evoluiu nas últimas 12h com dispneia e dor torácica. Ao exame físico na admissão apresenta sibilos difusos bilaterais, estertores crepitantes em ambas as bases pulmonares, com redução do MV principalmente à direita. Rx de tórax mostra consolidação em terço médio do HTX D, com discreto desvio da traquéia para esse lado. Qual o diagnóstico mais provável? A) Pneumonia lobar. B) Aspiração de corpo estranho. C) Crise asmática com atelectasia. D) Sequestro pulmonar. E) Derrame pleural.
  • 27. QUESTÃO 5 (Residência Médica 2013 – Fundação Universidade Federal do Tocantins) Menino de 7 anos, portador de asma, sem acompanhamento ambulatorial adequado. Há 2 dias iniciou quadro com tosse produtiva sem febre que evoluiu nas últimas 12h com dispneia e dor torácica. Ao exame físico na admissão apresenta sibilos difusos bilaterais, estertores crepitantes em ambas as bases pulmonares, com redução do MV principalmente à direita. Rx de tórax mostra consolidação em terço médio do HTX D, com discreto desvio da traquéia para esse lado. Qual o diagnóstico mais provável? A) Pneumonia lobar. B) Aspiração de corpo estranho. C) Crise asmática com atelectasia. D) Sequestro pulmonar. E) Derrame pleural.
  • 28. TOSSE: Anamnese e Exame Físico ANAMNESE: Início (aguda X crônica)/ Frequência / Intensidade Presença ou não de expectoração (volume, cor, odor, transparência e consistência) -Escarro: seroso, mucóide, purulento e hemoptoico -Hemoptise: diferenciar de epistaxe e hematêmese Relação com decúbito Período do dia de maior intensidade Sinais e Sintomas Associados: Febre, secreção nasal, taquipnéia, dispnéia, pirose, aumento de linfonodos, perda ponderal etc Exame Físico: Ectoscopia, cavidade oral, exame do tórax/precórdio, exame do abdome, MMII
  • 29. Fonte:Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan.
  • 30. Fonte:Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan.
  • 31. ASMA AGUDA Inflamação das vias aéreas (indivíduos atópicos) Desencadeantes: Infecção (pneumonia, infecção viral), exposição a alérgenos, exercício físico, ar frio, estresse, fármacos. Sibilos: Sons agudos e contínuos (predomínio na expiração). Diagnóstico diferencial de sibilos: Neoplasia (sibilos localizados) Asma Grave: “Tórax silencioso”, pulso paradoxal, incapaz de falar, sonolento, FR > 30 irpm, FC > 120 bpm ou bradicardia relativa, sentado e curvado para frente. Sinais de Esforço Respiratório: Tiragem, batimento de asa de nariz, retração de fúrcula, uso de musculatura acessória, cianose central. Complicação: Atelectasia, redução de expansibilidade, macicez, redução do MV. Derrame Pleural X Atelectasia (Raio X)
  • 32.
  • 33. QUESTÃO 6 (SMS Emergência 2018) Paciente, 73 anos de idade, com história de tosse com secreção, dor torácica e febre há 1 semana. Ao exame físico: regular estado geral, taquipneia, murmúrio vesicular diminuído em 1/3 inferior de hemitórax direito e macicez à percussão. A radiografia de tórax mostra opacidade em 1/3 inferior de hemitórax direito. O provável diagnóstico é: A) Pneumonia com derrame pleural. B) Enfisema pulmonar. C) Neoplasia pulmonar. D) Tuberculose.
  • 34. QUESTÃO 6 (SMS Emergência 2018) Paciente, 73 anos de idade, com história de tosse com secreção, dor torácica e febre há 1 semana. Ao exame físico: regular estado geral, taquipneia, murmúrio vesicular diminuído em 1/3 inferior de hemitórax direito e macicez à percussão. A radiografia de tórax mostra opacidade em 1/3 inferior de hemitórax direito. O provável diagnóstico é: A) Pneumonia com derrame pleural. B) Enfisema pulmonar. C) Neoplasia pulmonar. D) Tuberculose.
  • 35. Dor Torácica ANAMNESE/ EXAME FÍSICO: Decálogo da DOR 1)Início (quando começou e modo de início) 2)Duração 3)Intensidade (0-10) 4)Qualidade da dor (aperto, pontada, lancinante, pleurítica) 5)Irradiação (MSE, dorso, mandíbula, não irradia) 6)Fatores desencadeantes 7)Fatores de melhora ou piora (palpação, posição, respiração) 8)Evolução no dia/tempo (ritmo/periodicidade) 9)Sinais/sintomas associados (dispneia, emagrecimento, lesões dermatológicas) 10)Relação com funções orgânicas
  • 36. A. Questão 1 Unicamp 2018 – Homem, 27 anos, previamente hígido, procura o pronto-socorro com queixa de dor torácica súbita há uma hora, em pontada, que piora com a respiração, acompanhada de leve dispneia. Exame físico: afebril, normotenso e com perfusão periférica normal. Tórax: inspeção estática = sem alterações. Inspeção dinâmica = diminuição da expansibilidade à direita. Percussão = som timpânico e murmúrio vesicular diminuído à direita. Qual é o diagnóstico? A-Pneumonia. B-Derrame pleural. C-Embolia de pulmão. D-Pneumotórax. D
  • 38. Inspeção estática Na inspeção estática é necessário analisar a presença de abaulamentos que, caso estejam presentes, é necessário classificá- los como difusos ou localizados. Caso haja a presença de abaulamento localizado, ainda é necessário classificá-lo como pulsátil ou não pulsátil. Avalia-se também a presença de erupções cutâneas, gânglios hipertrofiados e ginecomastia.
  • 39. Além disso, é importante caracterizar o biotipo do paciente (brevilíneo, normolíneo ou longilíneo), analisado através do ângulo de Charpy (Figura 01) e o tipo de tórax, que pode ser um tórax atípico (Figura 02), no qual o diâmetro látero-lateral é maior que o diâmetro anteroposterior, ou um tórax típico de alguma alteração ou patologia.
  • 40. Na classificação de tórax típico (Figura 02), destacam-se: Tórax em tonel/barril: caracterizado pelo aumento do diâmetro anteroposterior; comum em pacientes com DPOC. Pectus excavatum (infundibuliforme): caracterizado pela presença de uma retração da região inferior do esterno, o que pode causar um prolapso mitral. Pectus carinatum (cariniforme): caracterizado pela presença de uma proeminência na região esternal. Pode ser congênito ou adquirido e, quando adquirido, ocorre principalmente em decorrência de um raquitismo.
  • 41. Escoliótico: caracterizado por um desvio lateral da coluna vertebral. Cifótico: caracterizado por um aumento da curvatura dorsal da coluna vertebral. Tórax com gibosidade: alteração decorrente dos desvios da coluna vertebral do tórax escoliótico e cifótico. Tórax plano ou chato: caracterizado por uma diminuição do diâmetro anteroposterior – comum em pacientes longilíneos.
  • 42.
  • 43. Inspeção dinâmica Na inspeção dinâmica analisamos os movimentos respiratórios do paciente. Esses movimentos são divididos em cinco partes: frequência, amplitude, tipo ou padrão respiratório, ritmo respiratório, tiragens. A frequência respiratória é avaliada com o paciente sentado e pode ser: FR normal – 14 a 20irpm: paciente encontra-se eupneico; FR aumentada > 20irpm: paciente encontra-se taquipneico; FR diminuída < 20 irpm: paciente encontra-se bradipneico.
  • 44. A amplitude é caracterizada pela capacidade de expansão do tórax do paciente, e pode estar: preservada, aumentada ou diminuída. Sendo que é necessário avaliar sempre se há simetria entre os hemitórax do paciente. O tipo ou padrão respiratório é caracterizado pela região que mais se expande durante a respiração, e pode ser: torácico, abdominal, misto (quando não há sobreposição entre essas regiões) e inverso abdominal (patológico).
  • 45. O ritmo respiratório é considerado rítmico quando existe uma proporcionalidade entre a expiração e a inspiração. A modificação dessa sincronia gera os ritmos patológicos, são eles: Ritmo de Cheyne-Stokes caracterizado por um momento de apneia, seguido de uma respiração com aumento de amplitude, até alcançar um pico e, em seguida, há uma redução até um novo momento de apneia.
  • 46. Ritmo de Kusmaull caracterizado por quatro momentos: (1) há inspirações de amplitude progressivamente maiores, intercaladas com momentos de amplitudes rápidas e breves; (2) há uma apneia inspiratória; (3) há uma expiração com amplitude progressivamente maiores, intercaladas com momentos de amplitudes rápidas e breves; (4) há uma apneia expiratória. É comum em patologias que cursam com acidose metabólica.
  • 47. Ritmo de Biot caracterizado por um momento de apneia, seguida de movimentos respiratórios anárquicos e dessincronizados. É causado pelas mesmas causas neurológicas que o ritmo de Cheyne-Stokes, como trauma cranioencefálico, no entanto, aparece mais em lesões mais severas.
  • 48. Ritmo suspiroso caracterizado pela presença de movimentos respiratórios de amplitude normais, intercalados com movimentos de inspiração e expiração de grandes amplitudes – os considerados suspiros. É característico de alterações de humor, como ansiedade.
  • 49. As tiragens, quando presentes, são caracterizadas pela utilização de musculatura acessória durante a respiração e/ou o batimento de asas de nariz