1. GUIA DE ARGUMENTOS DE
VENDAS
Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde
Superintendência de Atenção Primária
Coordenação de Linhas de Cuidado e Programas Especiais
Gerência de Pneumologia Sanitária
v. 21/03/2015
1
2. Busca Ativa de Sintomáticos
Respiratórios
• A busca de sintomáticos respiratórios (SR) é ação fundamental
do programa de controle da tuberculose e portanto diante de
queixa de tosse por período igual ou maior que três semanas a
coleta de escarro para pesquisa de M.tuberculosis e a
radiografia de tórax devem ser realizadas sempre de início;
• Estudos tem mostrado que quando a busca de SR é realizada de
forma intensa e sistemática outras doenças respiratórias crônicas
causadoras de tosse são detectadas;
2
3. Doenças respiratórias crônicas
Asma / Rinite Alérgica / DPOC
• Estas são as patologias respiratórias crônicas mais frequentes em
nosso meio;
• O seu diagnóstico e classificação de gravidade necessitam ser
precisos pois a conduta terapêutica mais adequada será
determinada por estes fatores;
• Estas doenças podem estar superpostas;
• A Tuberculose pode se apresentar associada a uma doença
pulmonar crônica .
3
5. -Infecções virais e bacterianas
-Tuberculose
-Bronquiolites
-Insuficiência cardíaca
-Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)*
-Refluxo gastresofágico
-Bronquiectasias
-Apnéia obstrutiva do sono 5
Quando frente a
estas queixas
Dispnéia;
Sibilos;
Tosse;
Sensação de aperto no peito.
Características das queixas:
Recorrente;
Frequentemente no meio da noite ou início da manhã;
Muitas vezes desencadeados por estímulos específicos;
Aliviados por broncodliatadores , corticóides ou mesmo
espontaneamente.
1. Tem episódios recorrentes de chiado/sibilos no peito ou falta de ar?
2. Tem episódios de tosse persistente, principalmente à noite ou ao acordar?
3. Acorda com falta de ar à noite?
4. Tem tosse, chiado ou aperto no peito, após esforço físico, exposição à alérgenos (poeira
de casa, mofo ou animais), irritantes (cigarro, cheiros intensos), quando fica resfriado,
quando ocorrem mudanças no clima, ou alterações emocionais ou mesmo quando usa
algum remédio (AAS, β-bloqueadores orais ou em colírio)
5. Tem casos de asma ou de alergias entre os pais ou irmãos
6. Usa algum medicamento para estes sintomas? Consegue alguma melhora?
Pergunte
Exame físico
Como a asma é uma doença reversível, o exame físico pode ser normal.
Um achado comum é a presença de sibilância à ausculta pulmonar.
Caso uma resposta
seja positiva, pode
ser ASMA
Diagnósticos diferenciais
ou associados
6. A asma está frequentemente
associada a RINITE ALERGICA (RA)
Quando frente a
estas queixas
Início dos sintomas
Duração
Fatores desencadeantes ou irritantes
Historia familiar ou pessoal de atopia
Pergunte sobre
Exame físico
•Presença de pregas nas pálpebras inferiores e prega nasal transversa
•A rinoscopia anterior é exame fácil de realizar e pode evidenciar hipertrofia dos cornetos
nasais e palidez das mucosas (este exame pode ser realizado com a ajuda de um otoscópio)
Sintomas frequentes
Relacionados a mudança climática
Desencadeados por substancias específicas
Outras patologias
Desvio de septo
Hipertrofia de adenoide
Corpo estranho
Pólipos nasais
Fístula liquórica
Doenças granulomatosas
Diagnósticos Diferenciais
6
Espirros;
Coriza;
Prurido;
Obstrução nasal.
Outras rinites não alérgicas
Medicamentosa (descongestionantes nasais; anti-
hipertensivos; anti-inflamatórios)
Infecciosas(vírus; bactéria)
Hormonal
Ocupacional
Relacionada a refluxo gastroesofágico
Idiopática
Presença de 2 ou mais destes sintomas sugerem rinite
Presença destas características sugerem RA
7. Pesquise
sobre
História de tabagismo
Exposição a poeiras ocupacionais
Exposição a fumaça de lenha,
querosene, carvão ou outro
combustível
1. Você tem tosse pela manhã?
2. Você tem catarro pela manhã?
3. Você se cansa mais do que uma pessoa da sua idade?
4. Você tem chiado no peito à noite ou ao praticar exercício?
5. Você tem mais de 40 anos?
Pergunte
Exame físico
As alterações do exame físico são observadas nas formas mais avançadas da doença e
com predomínio do componente enfisematoso.
Inspeção: tórax hiperinsuflado, tempo expiratório prolongado, respiração com lábios
semicerrados, utilização de musculatura acessória do pescoço;
Ausculta:diminuição dos sons respiratórios, sibilos e raramente estertores crepitantes.
Caso três respostas
sejam positivas,
pode ser DPOC
-Infecções virais e bacterianas
-Tuberculose
-Bronquiolites
-Insuficiência cardíaca
-Asma
-Refluxo gastresofágico
-Bronquiectasias
Diagnóstico Diferencial
7
Características das queixas:
Dispneia diária e/ou que vem piorando ao longo do
tempo
Dispneia referida como “esforço para respirar e/ou
fraqueza”
Tosse crônica, produtiva ou não
8. O diagnóstico baseia-se na clínica, porém sempre que possível
recomenda-se que seja solicitada a espirometria para maior acurácia
diagnóstica, porém o pico de fluxo pode ser utilizado
Exames
complementares
na Asma
É a medida do fluxo expiratório máximo, obtida com o medidor de PFE e expressa em litros
por minuto. Pode ser utilizada para diagnóstico, avaliação da gravidade da crise e para o
acompanhamento do tratamento. Quando houver disponibilidade pode ser realizada nas
unidades de saúde, por profissional treinado, sendo alternativa para verificar o grau de
limitação ao fluxo aéreo.
O aumento do PFE em 20% nos adultos e em 30% nas crianças, 15 minutos após uso de
broncodilatador de ação rápida (salbutamol spray 2 a 4 jatos com espaçador), é sugestivo de
asma. Outro método que pode ser usado é o monitoramento da medida do PFE, antes do
uso de broncodilatador, pela manhã à tarde e à noite, durante uma semana para calcular da
variação do pico de fluxo .
Pico de Fluxo
Espiratorio
(PFE)
Espirometria
Estudo da função pulmonar após expiração forçada, cujos valores são comparados com a
média esperada para sexo, altura e peso.
O objetivo principal é comprovar a presença do processo obstrutivo (limitação ao fluxo
aéreo) e demonstrar sua reversibilidade.
Avalia-se principalmente o VEF1 (volume expiratório forçado no primeiro segundo) e a
relação CVF/VEF1 (capacidade vital forçada/VEF1).
Considera-se indicativo de asma os pacientes que apresentarem
VEF1/CVF < 0,7 ou 70% do previsto para adultos e < 0,9 ou 90% para crianças, na ausência
de outras doenças respiratórias tais como DPOC em adultos ou bronquiolite em crianças.
A reversibilidade é definida pelo aumento maior ou igual a 7% do valor previsto e 200 ml do
VEF1 obtido antes do BD (para o Global Initiative for Asthma – GINA, o valor aceito na
reversibilidade é de ≥ 12% e 200 ml) após a administração de broncodilatador de curta
duração, 200-400 mcg de salbutamol (2 a 4 jatos).
8
9. Exames
complementares
na DPOC
Espirometria
9
Para fins práticos, normalmente os pacientes apresentam relação VEF1/CVF
(volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada)
abaixo de 0,70, o que caracteriza obstrução.
Raio X de tórax: contribui pouco para o diagnóstico. Pode ser importante para o
diagnóstico diferencial de outras pneumopatias como as infecciosas e
bronquiectasia.
A diminuição do VEF1 reflete a intensidade da obstrução. A ausência de resposta
ao broncodilatador inalatório (400μg de salbutamol),15 minutos após a
espirometria simples, contribui para o diagnóstico diferencial com a asma em
favor da DPOC além da história de tabagismo e inicio dos sintomas na idade
adulta.
Pesquisa de M. tuberculosis e cultura de escarro: indicada para casos em que haja
falha no tratamento das exacerbações ou em pacientes hospitalizados. É útil para o
diagnóstico diferencial de tuberculose ou outras infecções.
Radiologia
E outros
DPOC é caracterizada por obstrução ao fluxo aéreo. A obstrução
geralmente é progressiva com o passar dos anos , não totalmente
reversível, e não muda o padrão durante muitos meses . É
predominantemente causada pelo tabagismo.
11. Classificação da Asma
Classificação
Sintomas b 2 de curta
duração p/
alívio
PFE ou VEF1
(% do previsto)
Variação PFE
ou VEF1
(% do previsto)
Diurno Noturno
Intermitente
< 1X /semana
Atividades normais
Exacerbações breves
< 2 X/ mês
< 1 X /
semana
> 80% < 20%
Persistente
Leve
> 1X / semana, mas
não todos os dias
Crises podem afetar o
sono
> 2X /mês e
< 1X/
semana
< 2 X /
semana
> 80%
20 a 30%
Persistente
Moderada
Diários
Crises podem afetar as
atividades
> 1 X /
semana
Diariamente 60-80% > 30%
Persistente
Grave
Contínuos, diários
Crises frequentes
Atividades limitadas
Frequentes Diariamente < 60% > 30%
11
A gravidade da asma é definida a partir de sintomas e de achados de função pulmonar.
12. 12
Intermitente
Sintomas
< 4 dias /semana
ou < 4 semanas
Leve
Sono normal
Atividades normais
Esporte, laser trabalho escola
Sintomas não incomodam
Persistente
Sintomas
>4 dias /semana
e > 4 semanas
Moderada - Grave
Sono comprometido
Atividades comprometidas
Esporte, laser trabalho escola
Sintomas incomodam
Classificação da Rinite Alérgica
Presença de sintomas oculares podem sugerir gravidade
13. Classificação da DPOC
baseada no VEF1 (espirometria)
13
Classificação da gravidade da DPOC segundo GOLD
Estágio 1 DPOC Leve
VEF1/ CVF < 0,7 e VEF1 > 80% do previsto / tosse
crônica e expectoração
Estágio 2 DPOC Moderada
VEF1/ CVF < 0,7 e VEF1 entre 80 e 50% do previsto
Estágio 3 DPOC Grave
VEF1/ CVF < 0,7 e VEF1 < 50% do previsto
Estágio 4 DPOC Muito Grave
VEF1/ CVF < 0,7 e VEF1 < 30% do previsto
VEF1 pós broncodilatador
14. Classificação da DPOC
Avaliação da Dispneia
14
Escala de dispneia MRC adaptada
Escala Características
1 Tenho falta de ar ao realizar exercício intenso
2 Tenho falta de ar ao apressar o passo ou subir escadas ou ladeiras
3
Tenho que parar algumas vezes mesmo quando caminho no meu
próprio passo ou ando mais devagar que a maioria das pessoas da
minha idade
4
Preciso parar muitas vezes devido a falta ar quando caminho cerca
de 100 metros ou em poucos minutos de caminhada no plano
5 Sinto tanta de ar que não saio de casa ou necessito de ajuda para me
vestir
16. • Controlar os sintomas
• Prevenir limitação crônica ao fluxo aéreo
• Permitir atividades normais (trabalho, escola e lazer)
• Manter a melhor função pulmonar possível
• Evitar crises, idas a serviços de emergências e hospitalizações
• Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador para alívio
• Minimizar efeitos adversos dos medicamentos
• Melhorar a qualidade de vida
• Reduzir o risco de morte
Educação em asma:
•Orientação sobre manuseio da crise
•Orientar sobre o uso dos inaladores
•Orientar em relação ao controle de ambiente.
•Recomenda-se a redução da exposição a fatores desencadeantes, incluindo
alérgenos/irritantes respiratórios (tabagismo) e medicamentos
(betabloqueadores, inibidores da ECA, AINH).
CUIDADOS IMPORTANTES
- não fume ou deixe que fumem em casa ou perto
- mantenha a casa arejada
-evite mofo e umidade
-não varra nem espane. Limpe com pano úmido
-sofás, travesseiros e colchões devem ser forrados com material impermeável
-roupas e cobertores guardados ha muito tempo dever ser lavados ou expostos ao
sol
-evite animais e plantas dentro de casa
Objetivos do tratamento
da ASMA
Tratamento
não
medicamentoso
16
17. • Aliviar os sintomas
• Prevenir progressão da doença
• Melhorar a tolerância ao exercício
• Prevenir e tratar as exacerbações
• Melhorar a qualidade de vida
• Reduzir a mortalidade
•Cessação do tabagismo
Use desde abordagem mínima até uso de medicamentos
•Orientação em relação ao uso da medicação inalatória
•Reabilitação respiratória
Da orientação a vida ativa ao encaminhamento a setor de reabilitação
•Avaliação e orientação nutricional
•Apoio psicossocial
•Oxigenioterapia domiciliar prolongada
solicite oximetria e/ou gasometria arterial caso de DPOC Muito Grave
Objetivos do tratamento
da DPOC
Tratamento
não
medicamentoso
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19. A conduta inicial para o paciente sem tratamento adequado prévio considera a gravidade da
doença, definida a partir do perfil de sintomas atuais, histórico clinico e avaliação funcional.
ASMA –Tratamento
Inicial antes de tratamento adequado
Gravidade Alívio Manutenção Uso de corticoide oral
Intermitente
b2 Curta
duração
_______________ ____________________
Persistente Leve
b2 Curta
duração
C inalado em baixa dose
Uso precoce por curto
período na exacerbação (5
a 10 dias)
Persistente
Moderada
b2 Curta
duração
C inalado em dose moderada
a alta ou
C inalado em baixa dose +
LABA
Uso precoce por curto
período na exacerbação (5
a 10 dias)
Persistente Grave
b2 Curta
duração
C inalado dose alta ou C
inalado dose alta + LABA
Uso precoce por curto
período na exacerbação (5
a 10 dias) e pode ser
necessário uso contínuo
19
20. Na ausência de controle considerar:
- má adesão
- inadequação da técnica inalatória
- presença de fatores agravantes
- falta de percepção/atenção a sintomas
- diagnostico equivocado
Apos a avaliação do nível de controle deve-se utilizar a medicação baseada no nível da mesma.
Asma - Avaliação do controle após intervenção
CARACTERÍSTICA CONTROLADA PARCIALMENTE
CONTROLADA
NÃO CONTROLADA
Sintomas diurnos Nenhum a < 2/ semana > 2/ semana
3 ou mais achados
da parcialmente
controlada em uma
semana
Limitação das
atividades
Nenhum Qualquer
Sintomas noturnos
/ Despertar
Nenhum Qualquer
Uso de medicação
de alívio
< 2 x / semana > 2x / semana
Exacerbações Nenhuma > 1 x /ano > 1 x / semana
Função Pulmonar Normal < 80% previsto
20
O objetivo do tratamento medicamentoso é manter a asma controlada o maior tempo possível
com a maior segurança, menores efeitos colaterais e menor custo.
21. Asma –Tratamento
Após tratamento adequado
Estado de Controle Conduta
Controlado Manter o paciente na etapa
Parcialmente Controlado Considerar aumentar a etapa de controle
Não Controlado Aumentar a etapa até a obtenção do controle
Exacerbação (CRISE) Conduta adequada para exacerbação
21
ETAPA 1A ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 ETAPA 5
b2 Curta duração
se necessário
b2 Curta
duração se
necessário
b2 Curta duração se
necessário
b2 Curta duração se
necessário
b2 Curta duração
se necessário
Selecione uma
opção abaixo
Selecione uma opção
abaixo
Adicione 1 ou mais
em relação a etapa 3
Adicione 1 ou mais em
relação a etapa 4
Opção preferencial Corticoide inalado
em baixa dose
CI em baixa dose + LABA
Em < 6 anos , dose
moderada de CI
CI em dose moderada
a alta + LABA
Corticóide oral
Outras opções CI em dose moderada Teofilina Avaliação de
tratamento com
anti-IgE
CI em dose baixa +
teofilina
22. DPOC - Tratamento
Leve Moderada Grave Muito Grave
VEF1/CVF<0,7
30% < VEF1 <
50% do previsto
avaliar grau de
dispneia
VEF1/CVF<0,7
VEF1< 30% do previsto ou
VEF 1< 50% do previsto
mais insuficiência
respiratória crônica (IRC)
solicitar gasometria arterial
ou oximetria de pulso
VEF1/CVF<0,7
50% < VEF1< 80%
do previsto avaliar
grau de dispneia
VEF1/CVF<0,7
VEF1 > 80% do prev.
avaliar grau de
dispneia
Redução dos fatores de risco (tabaco), vacinação contra influenza e pneumococo
broncodilatador (bd.) de ação curta quando necessário (salbutamol e/ou ipratrópio)
Tratamento regular com um ou mais broncodilatador de longa
duração (formoterol e /ou tiotrópio); acrescente reabilitação.
Glicocorticoide inalado se houver
exacerbações frequentes (budesonida).
Oxigênio domiciliar
prolongado (ODP) se IRC.
22
25. Asma Aguda
Avaliação da gravidade
• FC ≥120 bpm,
• FR30≥ ipm,
• Incapacidade de falar,
• Fala monossilábica,
• Uso da musculatura acessória da
respiração,
• Sudorese, tórax silencioso,
• Cianose e alteração do sensório.
No exame clínico, a
aparência geral do paciente
fornece o indicador mais
rápido de gravidade: postura
em pé, com incapacidade de
assumir a posição supina
Sinais de gravidade
25
26. Asma aguda
Metas do tratamento
A. Manter adequada saturação de oxigênio
arterial através da suplementação de Oxigênio,
B. Aliviar a obstrução do fluxo aéreo através de
repetidas administrações de Broncodilatadores,
C. Reduzir a inflamação das vias aéreas e
prevenir futuras recidivas com administração de
Corticosteróides.
O oxigênio B β2 agonista C corticosteróide
26
28. Rápida avaliação da gravidade:
clínica, PFE, SaO2
Não consegue falar, exaustão, cianose,
rebaixamento de consciência
Cuidados intensivos
Até três doses de b2-agonista a cada 10 a 30 min
Oxigênio 3l/min se SaO2 95% ou não disponível
Avaliar resposta com 30 minutos
Boa
Sem sinais de
gravidade
PFE > 70%
Parcial
Redução dos sinais de
gravidade
PFE 50 a 70%
Ausente /pequena
Persistência dos sinais de
gravidade
PFE 35 a 50 %
Piora
Piora dos sinais de
gravidade
PFE < 35%
Alta
Manter b2 via inalatória, dois a cinco
jatos cada 4h por 48h.
Prednisona, ou equivalente, 1 a 2
mg/Kg, máx 60mg, via oral no PS e em
casa por 7 a 10 dias.
Manter no PS
b2 a cada 30 a 60min até 4h
Associar ipratópio.
Prednisona, ou equivalente,
60mg
Manter no PS
Manter b2 a cada 30 a 60min até 4h
Associar ipratópio e corticosteróide
prednisona ou equivalente 60 mg
Avaliar a resposta entre uma a quatro horas
Boa
Sem sinais de gravidade ou fatores de risco. PFE
>70% (aceitável >50%).
ALTA
Continuar b2-agonista e dose alta, orientar técnica de
uso dos dispositivos. Prednisona 40 a 60 mg por sete
a 10 dias. Referir ao especialista.
Parcial ou não resposta
Sinais de gravidade ou asma de risco.
PFE <70%.
INTERNAR
Dose dos medicamentos
Aerosol dosimetrado (AD) + espaçador de grande volume
b2-agonista – cinco jatos; ipratrópio – três jatos
Nebulizador de jato – soro fisiológico 3 a 5 ml, oxigênio 6L/min, máscara bem adaptada à face
b2-agonista – 2,5mg(10gotas); ipratrópio – 250g (20 gotas). Pacientes graves podem beneficiar-se com o dobro da
dose usual.
28
35. Broncodilatores: salbutamol/fenoterol 2 jatos por aerossol com
espaçador ou 8 - 10 gotas (2,5mg) em 2mL solução salina no
nebulizador a jato a cada 4 - 6 horas ;brometo de ipratrópio 2 a 3
jatos por aerossol com espaçador ou 20 - 40 gotas (250 - 500g) em
2mL solução salina no nebulizador a jato a cada 4 - 6 horas
Oxigênio: titular o fluxo para corrigir a hipoxemia do paciente com
o objetivo de atingir saturação entre 88-92%.
Corticosteroides sistêmicos: Uma dose de 30-40 mg de
prednisolona em dose única ao dia por 10-14 dias é recomendada.
Antibióticos: amoxicilina/azitromicina/levofloxacin* por 10 a 14
dias. 35
DPOC - Tratemento da Exacerbação
37. 1. Procurar possíveis causas
2. Aumentar a etapa de
tratamento /avaliar curso
de corticoide oral (5 a 10 dias)
3. Reavaliar no máximo em
15 dias 37
Diagnóstico
de ASMA
Avaliar a gravidade
Leve Moderada Grave
1. Tratar conforme protocolo
2. Reavaliar no máximo em 30 dias
Controlada Parcialmente controlada Não Controlada
1. Manter o
tratamento
2. Reavaliar entre 3 e
6 meses
1. Procurar possíveis causas
2. Considerar mudar a etapa
de tratamento
3. Reavaliar no máximo em 30
dias
38. 1. Avaliar necessidade de
ODP
2. Acompanhamento
compartilhado
3. Reavaliações médicas
frequentes 38
Diagnóstico
de DPOC
Avaliar a gravidade
Leve
GOLD A
Moderada
GOLD B
Grave
GOLD C
1. Tratar conforme protocolo
2. Reavaliar em no máximo 90 dias
Sem exacerbações Com exacerbações
Acompanhamento
compartilhado
1. Manter o
tratamento
2. Reavaliar entre
3 e 6 meses
1. Tratar exacerbação
2. Reavaliar classificação
3. Considerar mudar a etapa de
tratamento
4. Reavaliar no máximo em 30 dias
Muito Grave
GOLD D
1. Tratar conforme protocolo
2. Avaliação da atenção
secundária / terciária
40. Protocolo
1. Diagnóstico clínico
2. Iniciar tratamento
3. Avaliar função pulmonar
4. Revisão periódica e
avaliação do controle
Protocolo
1. Avaliar gravidade e
necessidade O2
2. β2 por via inalatória
3. Corticoide por via oral
4. Na alta encaminhar
para a atenção primária
sempre com medicação
Linha de Cuidado Asma
40
Atenção Primária
Clínica da Família
Asma Leve
Asma Moderada
Asma Grave
Atenção Terciária
Hospital Universitário
Asma Grave
Espirometria
Teste cutâneo
Atenção Secundária
Centro Municipal de
Saúde / Policlínica
Municipal
Asma Moderada
Asma Grave
UPA /CER
Crise de
Asma
Espirometria completa
Teste cutâneo
Endoscopia digestiva
Polissonografia
Asma não controlada
Dúvida diagnóstica
Comorbidade
Asma não controlada
Dúvida diagnóstica
Comorbidade
NASF
Psicólogo
Fisioterapeuta
Pediatra
Telefone com guia de
referencia /contra
referencia ou SISREG
Contra-referência
Acompanhamento
compartilhado
41. Linha de Cuidado DPOC
41
Atenção
Primária
• Leve
• Moderada
• Grave
• Muito Grave
Atenção
Terciária
• Grave
• Muito Grave
Atenção
Secundária
• Moderada
• Grave
• Muito Grave
•Exacerbações
frequentes ou
•Necessidade de
testes diagnósticos
Acompanhamento
compartilhado
UPA /CER
•Testes diagnósticos
•Exacerbação frequente
•Necessidade de
orientação
42. Referências bibliográficas
42
Doenças respiratórias crônicas / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2010.
160 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 25)
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf)
IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma - J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S
474
(http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/COM_ASMA/SBPT_DIRETRIZES_MANEJO_AS
MA_SBPT_2012.pdf)
II Consenso Brasileiro de DPOC - - J Bras Pneumol. 2004;30(Supl 5):S 1- 40
(http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/Suple_124_40_DPOC_COMPLETO_FINALimp
resso.pdf)
III Consenso Brasileiro sobre Rinites 2012 - Rev.bras. alerg. Imunopatol. – Vol.29, Nº1
(http://www.aborlccf.org.br/imageBank/CONSENSO_SOBRE_RINITE_-SP-2013-04.PDF)
http://www.goldcopd.org/other-resources-gold-teaching-slide-set.html