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2023 Tratamento:
Oxigenioterapia → manter SpO2 > 92%
Hidratação
Lavagem nasal
Salina hipertônica
Suporte ventilatório S/N
Etiologia
Mais frequente → vírus sincicial respiratório (VSR);
Outros → rinovírus, parainfluenza, metapneumovírus, adenovírus,
influenza, coronavírus e enterovírus;
Adenovírus → maior gravidade, maior risco de bronquiolite obliterante.
Quadro
Crianças, em geral,
cursam com formas
clínicas mais leves ou
assintomáticas, mas o
espectro clínico é vasto
Manejo
Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica
• Síndrome de Kawasaki – like acometendo pacientes mais velhos
(escolares e adolescentes)!
• Condição imunomediada
• Rápida progressão, mas evolução tardia (2-4 semanas após
infecção aguda).
Critérios
diagnósticos
Quadro:
Pródromo gripal (“resfriado que desce”)
→ tosse/taquipneia; sibilância/expiração
prolongada/ desconforto respiratório
Conceito
Profilaxia
Pavilizumabe:
IG < 29 semanas (até 1 ano)
Doença pulmonar crônica ou cardiopatia
congênita com repercussão (até os 2 anos
de idade)
SBP → também indica no caso de IG < 32
semanas (até completarem 6 meses de
idade)
1º episódio de 1º
episódio de
sibilância em <12
meses
SIMP
• Síndrome gripal: comprometimento das VAS (rinorreia, faringite,
etc.) associado a um sinal sistêmico (como febre)
• Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): síndrome gripal
associado à dispneia ou ↑ FR ou SatO2 < 95% (em ar ambiente) ou
piora de comorbidades ou hipotensão ou IRpA sem definição
etiológica durante sazonalidade. Crianças → desidratação e
inapetência também entram no diagnóstico
• Manifestações gastrintestinais → mais comuns nas crianças do
que nos adultos!
• Grupos de risco para infecção mais grave: < 1 ano, pneumopatas,
cardiopatas, DM, DRC, imunossuprimidos.
Casos leves (domicílio) → IVAS ou PNM sem sinais de gravidade ou
pacientes apenas com sintomas digestivos
• Sintomáticos, avaliar possibilidade de infecção bacteriana
secundária.
Casos moderados (enfermaria) → Critérios de PNM grave
• Sintomáticos
• Antibioticoterapia → até afastar infecção bacteriana secundária
• Solicitar obrigatoriamente o RX de tórax (TC de baixa dose, se
dúvida diagnóstica ou comprometimento mais difuso)
• Laboratório → HMG, gasometria, coagulograma, função renal,
eletrólitos, perfil hepático, CPK, DHL, D-dímero e troponina
• Obrigatório → coletar swab
Casos graves (UTI) → SRAG, Sepse e Choque Séptico
• Obrigatório → coletar swab
• Sintomáticos
• Antibioticoterapia
• Oseltamivir 2x/dia, por 5 dias
• RX de tórax (TC de baixa dose)
• Laboratório
• Coletar swab
• Avaliar corticoides → atualização da SBP indica uso de
corticoterapia (em casos moderados a graves)
Uso de Remdesivir:
• > 28 dias ou > 3kg com PNM que necessita de oxigenioterapia;
• Crianças ≥ 40kg que possuem fatores de risco para COVID-19
grave.
Febre (> 38oC) por ≥ 3 dias + ≥ 2 sinais/sintomas + ↑Marcadores
inflamatórios
• Conjuntivite / Lesão cutânea / Inflamação mucocutânea
• Hipotensão/Choque
• Alterações cardíacas clínicas ou laboratoriais
• Coagulopatia/alterações do coagulograma
• Alterações gastrintestinais (vômitos e dor abdominal)
Evidência ou contato confirmado com COVID-19
Afastar outras etiologias como sepse bacteriana, síndrome de
ativação macrofágica ou síndrome do choque tóxico
Manejo
Imunoglobulina (IG) 2g/kg: → Sempre deve ser aplicada! Se mesmo
com o uso de IG, o paciente faz o quadro de SIM-P mais grave, pode
repetir a dose 1x.
Corticoide → Casos moderados ou graves; Em casos graves, podemos
fazer pulsoterapia;
AAS → se critérios para D. de Kawasaki e/ou plaquetose
Antibioticoterapia → se suspeita de sepse bacteriana
Enoxaparina → casos de trombose prévia, aneurismas de coronária
gigantes (associar enoxaparina ao AAS) e fração de ejeção < 35%
Azitromicina por 5 dias
↓ Transmissão, duração e gravidade da doença
Fase catarral
• 1-2 semanas
• Sintomas respiratórios de IVAS
Fase paroxística
• 2-8 semanas
• Acessos de tosse/tosses paroxísticas. Podem ser seguidos
de: guinchos; vômitos pós-tosse; congestão facial (hiperemia
facial); cianose; apneia
Fase de convalescença
• > 8 semanas
• Discreta melhora, mas tosse pode perdurar por vários dias
Quadro clínico
típico
Tratamento
Quimioprofilaxia /
controle dos
contactantes
Importante para evitar a cadeia de transmissão. Indicações:
• < 1 ano → independentemente de vacinação prévia
• Entre 1 e 7 anos: caso vacinação incompleta
• > 7 anos: caso contato íntimo e prolongado no período de 3
semanas antes ou após o início da fase paroxística ou
contato com pessoa que possui comunicante vulnerável (ex.:
RN, gestante em 3º trimestre de gestação ou
imunodeprimido).
Pneumonia comunitária na infância
• Quadro clínico: dor torácica, tosse, taquipneia, febre, retrações
torácicas (tiragens), estertores finos (crepitações), hipoxemia e
sintomas sistêmicos associados, dor abdominal;
• ↑ frequência respiratória na ausência de sibilância
• Pneumonia grave: desconforto respiratório grave/gemência; SatO2 <
90%/cianose central; convulsões; sonolência excessiva/letargia; INT.
• O diagnóstico de pneumonia é clínico!
• Principal etiologia de pneumonia na pediatria → vírus!
Principalmente em < 5 anos.
• Principal etiologia bacteriana → pneumococo. Principal vírus: VSR.
Pneumonia Atípica
Agentes etiológicos Mycoplasma pneumoniae
Chlamydophila pneumoniae
Faixa etária mais
acometida
> 5 anos
Particularidades
− Quadro mais arrastado
− Rash cutâneo
− Artralgia
− Pode ter sibilância e não
necessariamente cursa com
achados localizados, como
estertores
− Paciente clássico → ausência de
resposta aos antibióticos “típicos”
Achados radiológicos Infiltrado intersticial
Tratamento Macrolídeos
Tratamento ambulatorial
• Amoxicilina 50 mg/kg/dia, 7 dias →
tratamento de escolha;
• Macrolídeos na suspeita de Pneumonia
Atípica;
• Reavaliação após 48-72h;
• Falhou? RX de tórax. Se derrame →
Puncionar; sem derrame: avaliar ATB;
Tratamento hospitalar
• < 2 meses: Ampicilina/Penicilina +
Aminoglicosídeo OU Ampicilina/Penicilina +
Cefalosporina de 3ª geração (preferência por
cefotaxima).
• ≥ 2 meses: Ampicilina ou Penicilina Cristalina
(cobrir pneumococo);
• Suspeita de S. aureus: associar oxacilina
É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem a
expressa autorização do autor e das edições criadas pelo Eu Médico Residente ©. A violação dos direitos autorais
dessa obra caracteriza crime descrito na legislação em vigor, sem prejuízo das sanções civis cabíveis.

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  • 1. 2023 Tratamento: Oxigenioterapia → manter SpO2 > 92% Hidratação Lavagem nasal Salina hipertônica Suporte ventilatório S/N Etiologia Mais frequente → vírus sincicial respiratório (VSR); Outros → rinovírus, parainfluenza, metapneumovírus, adenovírus, influenza, coronavírus e enterovírus; Adenovírus → maior gravidade, maior risco de bronquiolite obliterante. Quadro Crianças, em geral, cursam com formas clínicas mais leves ou assintomáticas, mas o espectro clínico é vasto Manejo Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica • Síndrome de Kawasaki – like acometendo pacientes mais velhos (escolares e adolescentes)! • Condição imunomediada • Rápida progressão, mas evolução tardia (2-4 semanas após infecção aguda). Critérios diagnósticos Quadro: Pródromo gripal (“resfriado que desce”) → tosse/taquipneia; sibilância/expiração prolongada/ desconforto respiratório Conceito Profilaxia Pavilizumabe: IG < 29 semanas (até 1 ano) Doença pulmonar crônica ou cardiopatia congênita com repercussão (até os 2 anos de idade) SBP → também indica no caso de IG < 32 semanas (até completarem 6 meses de idade) 1º episódio de 1º episódio de sibilância em <12 meses SIMP • Síndrome gripal: comprometimento das VAS (rinorreia, faringite, etc.) associado a um sinal sistêmico (como febre) • Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): síndrome gripal associado à dispneia ou ↑ FR ou SatO2 < 95% (em ar ambiente) ou piora de comorbidades ou hipotensão ou IRpA sem definição etiológica durante sazonalidade. Crianças → desidratação e inapetência também entram no diagnóstico • Manifestações gastrintestinais → mais comuns nas crianças do que nos adultos! • Grupos de risco para infecção mais grave: < 1 ano, pneumopatas, cardiopatas, DM, DRC, imunossuprimidos. Casos leves (domicílio) → IVAS ou PNM sem sinais de gravidade ou pacientes apenas com sintomas digestivos • Sintomáticos, avaliar possibilidade de infecção bacteriana secundária. Casos moderados (enfermaria) → Critérios de PNM grave • Sintomáticos • Antibioticoterapia → até afastar infecção bacteriana secundária • Solicitar obrigatoriamente o RX de tórax (TC de baixa dose, se dúvida diagnóstica ou comprometimento mais difuso) • Laboratório → HMG, gasometria, coagulograma, função renal, eletrólitos, perfil hepático, CPK, DHL, D-dímero e troponina • Obrigatório → coletar swab Casos graves (UTI) → SRAG, Sepse e Choque Séptico • Obrigatório → coletar swab • Sintomáticos • Antibioticoterapia • Oseltamivir 2x/dia, por 5 dias • RX de tórax (TC de baixa dose) • Laboratório • Coletar swab • Avaliar corticoides → atualização da SBP indica uso de corticoterapia (em casos moderados a graves) Uso de Remdesivir: • > 28 dias ou > 3kg com PNM que necessita de oxigenioterapia; • Crianças ≥ 40kg que possuem fatores de risco para COVID-19 grave. Febre (> 38oC) por ≥ 3 dias + ≥ 2 sinais/sintomas + ↑Marcadores inflamatórios • Conjuntivite / Lesão cutânea / Inflamação mucocutânea • Hipotensão/Choque • Alterações cardíacas clínicas ou laboratoriais • Coagulopatia/alterações do coagulograma • Alterações gastrintestinais (vômitos e dor abdominal) Evidência ou contato confirmado com COVID-19 Afastar outras etiologias como sepse bacteriana, síndrome de ativação macrofágica ou síndrome do choque tóxico Manejo Imunoglobulina (IG) 2g/kg: → Sempre deve ser aplicada! Se mesmo com o uso de IG, o paciente faz o quadro de SIM-P mais grave, pode repetir a dose 1x. Corticoide → Casos moderados ou graves; Em casos graves, podemos fazer pulsoterapia; AAS → se critérios para D. de Kawasaki e/ou plaquetose Antibioticoterapia → se suspeita de sepse bacteriana Enoxaparina → casos de trombose prévia, aneurismas de coronária gigantes (associar enoxaparina ao AAS) e fração de ejeção < 35% Azitromicina por 5 dias ↓ Transmissão, duração e gravidade da doença Fase catarral • 1-2 semanas • Sintomas respiratórios de IVAS Fase paroxística • 2-8 semanas • Acessos de tosse/tosses paroxísticas. Podem ser seguidos de: guinchos; vômitos pós-tosse; congestão facial (hiperemia facial); cianose; apneia Fase de convalescença • > 8 semanas • Discreta melhora, mas tosse pode perdurar por vários dias Quadro clínico típico Tratamento Quimioprofilaxia / controle dos contactantes Importante para evitar a cadeia de transmissão. Indicações: • < 1 ano → independentemente de vacinação prévia • Entre 1 e 7 anos: caso vacinação incompleta • > 7 anos: caso contato íntimo e prolongado no período de 3 semanas antes ou após o início da fase paroxística ou contato com pessoa que possui comunicante vulnerável (ex.: RN, gestante em 3º trimestre de gestação ou imunodeprimido). Pneumonia comunitária na infância • Quadro clínico: dor torácica, tosse, taquipneia, febre, retrações torácicas (tiragens), estertores finos (crepitações), hipoxemia e sintomas sistêmicos associados, dor abdominal; • ↑ frequência respiratória na ausência de sibilância • Pneumonia grave: desconforto respiratório grave/gemência; SatO2 < 90%/cianose central; convulsões; sonolência excessiva/letargia; INT. • O diagnóstico de pneumonia é clínico! • Principal etiologia de pneumonia na pediatria → vírus! Principalmente em < 5 anos. • Principal etiologia bacteriana → pneumococo. Principal vírus: VSR. Pneumonia Atípica Agentes etiológicos Mycoplasma pneumoniae Chlamydophila pneumoniae Faixa etária mais acometida > 5 anos Particularidades − Quadro mais arrastado − Rash cutâneo − Artralgia − Pode ter sibilância e não necessariamente cursa com achados localizados, como estertores − Paciente clássico → ausência de resposta aos antibióticos “típicos” Achados radiológicos Infiltrado intersticial Tratamento Macrolídeos Tratamento ambulatorial • Amoxicilina 50 mg/kg/dia, 7 dias → tratamento de escolha; • Macrolídeos na suspeita de Pneumonia Atípica; • Reavaliação após 48-72h; • Falhou? RX de tórax. Se derrame → Puncionar; sem derrame: avaliar ATB; Tratamento hospitalar • < 2 meses: Ampicilina/Penicilina + Aminoglicosídeo OU Ampicilina/Penicilina + Cefalosporina de 3ª geração (preferência por cefotaxima). • ≥ 2 meses: Ampicilina ou Penicilina Cristalina (cobrir pneumococo); • Suspeita de S. aureus: associar oxacilina É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem a expressa autorização do autor e das edições criadas pelo Eu Médico Residente ©. A violação dos direitos autorais dessa obra caracteriza crime descrito na legislação em vigor, sem prejuízo das sanções civis cabíveis.